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Introdução à Micologia e aos Fungos

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Prof. Dr. Rafael Salgado
UNIDADE II
Microbiologia e 
Micologia Básica
 São conhecidas mais de 100 mil espécies de fungos; no entanto, apenas, cerca de 200 são 
consideradas patogênicas aos seres humanos e aos animais. Na ultima década, a incidência 
de infecções fúngicas importantes tem aumentado. Essas infecções estão ocorrendo em 
unidades de cuidados da saúde e em indivíduos imunocomprometidos.
Fungos
 Os fungos decompõem a matéria vegetal morta. 
Os seres humanos utilizam os fungos para o 
consumo (cogumelos), e na produção de 
alimentos (pão e ácido cítrico) e fármacos
(álcool e penicilina). 
Fonte: https://pixabay.com/images/id-1720886/
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/uma-maca-podre-coberta-de-mofo-e-
bolor-comida-estragada-fungo-e-mofo-destruiu-uma-maca-madura-durante-uma-
violacao-de-armazenamento-
closeup_12721685.htm#page=1&query=ma%C3%A7a%20fungo&position=14
 Os fungos são organismos eucariontes, portanto 
apresentam uma organização típica destes 
organismos, compreendida, essencialmente, 
pela sua organização celular, presença de 
núcleo e de membrana nuclear envolvendo-o.
 Fungos foram, durante muito tempo, 
classificados como integrantes do reino Plantae. 
Hoje, estão classificados separadamente no 
chamado reino Fungi. 
Micologia Geral
Núcleo
DNA
Citoplasma
Ribossomos
Complexo 
de Golgi
Membrana
plasmática
Mitocôndria
Parede 
celular
 São organismos heterotróficos, ou seja, não são capazes de 
produzir o seu próprio alimento e se alimentam da matéria 
orgânica; são encontrados em grande proporção no solo 
colaborando nos ciclos dos elementos.
Fonte: Adaptado de: 
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/produ
caovegetal/everloncidrigobelo3646/micorriza.pdf
 O estudo dos fungos é chamado de micologia, a partir da descrição das estruturas que 
permitem a sua identificação, assim como os seus ciclos de vida e as suas necessidades 
nutricionais. 
 Fungos filamentosos
e leveduras.
Micologia Geral
Fungos Bactérias
Tipo de célula Eucarionte Procarionte
Membrana 
celular
Esteróis presentes
Esteróis 
ausentes
Parede celular
Glicanos, mananas e 
quitinas
Peptideoglicano
Esporos Esporos reprodutivos Endósporos
Metabolismo
Heterótrofo
Aeróbio
Anaeróbio facultativo
Heterótrofo
Autótrofo
Aeróbio
Anaeróbio
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017, p. 321.
 O talo (corpo) de um fungo filamentoso consiste em longos filamentos de células conectadas, 
esses filamentos são chamadas de hifas. As hifas podem crescer até proporções imensas.
 Na maioria dos bolores, as hifas contêm paredes cruzadas, chamadas de septos, que 
dividem as hifas em unidades semelhantes às células uninucleadas distintas. Essas hifas 
são chamadas de hifas septadas. Em algumas poucas classes de fungos, as hifas não 
contêm septos, e apresentam células longas e contínuas com muitos núcleos, denominadas 
hifas cenocíticas.
Fungos filamentosos
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 321.
 A porção de uma hifa que 
obtém nutrientes é chamada de 
hifa vegetativa; a porção 
envolvida com a reprodução é a 
hifa reprodutiva ou aérea, assim 
chamada porque se projeta 
acima da superfície do meio no 
qual o fungo está crescendo.
Fungos filamentosos
Fonte: Adaptado de: TORTORA, 
G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017, p. 322.
 Micélio.
Hifa aérea
Hifa aérea Hifa vegetativa
 São fungos unicelulares, não filamentosos, geralmente, esféricos ou ovais. Da mesma forma 
que os fungos filamentosos, as leveduras são amplamente distribuídas na natureza. As 
leveduras de brotamento, dividem-se de forma desigual.
Leveduras
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 323.
 No brotamento, a célula parental forma uma 
protuberância (broto) em sua superfície externa. 
À medida em que o broto se alonga, o núcleo da 
célula parental divide-se, e um dos núcleos migra 
para o broto. 
 O material da 
parede celular é, 
então, sintetizado 
entre o broto e a 
célula parenteral.
Célula 
parental 
Cicatriz do broto
Broto
 Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 
células-filhas por brotamento. Algumas leveduras 
produzem brotos que não se separam uns dos 
outros; esses brotos formam uma pequena cadeia 
de células, denominada pseudo-hifa. 
 Candida albicans adere-se às células epiteliais 
humanas na forma de levedura, mas requer 
pseudo-hifas para invadir os tecidos profundos.
Leveduras
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 597.
(a) Candida albicans
Clamidoconídios
Pseudo-hifas
Blastoconídios
 As leveduras de fissão, dividem-se produzindo duas novas células iguais. Durante a fissão, 
a célula parental alonga-se, o seu núcleo divide-se e duas células-filhas são produzidas.
 As leveduras são capazes de realizar crescimento anaeróbio facultativo, o que permite que 
esses fungos sobrevivam em vários ambientes. Se houver acesso ao oxigênio, as leveduras 
respiram aerobiamente para metabolizar carboidratos, formando dióxido de carbono e água; 
na ausência de oxigênio, elas fermentam os carboidratos, e produzem etanol e dióxido de 
carbono. Essa fermentação é usada na fabricação de cerveja e vinho, e nos processos 
de panificação.
Leveduras
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-
premium/ilustracao-3d-de-divisao-celular-
transparente-de-fissao-
binaria_8973872.htm#page=1&query=fiss%
C3%A3o%20bin%C3%A1ria&position=0
 Alguns fungos, particularmente 
as espécies patogênicas, exibem 
dimorfismo – duas formas de 
crescimento. Esses fungos podem 
crescer tanto na forma de fungos 
filamentosos quanto na forma de 
levedura. A forma de fungo 
filamentoso produz hifas aéreas e 
vegetativas; a forma de levedura 
se reproduz por brotamento.
Fungos dimórficos
 O dimorfismo em fungos patogênicos é dependente da 
temperatura: a 37 ºC, o fungo apresenta forma de levedura, e 
a 25 ºC, forma de bolor. Variação: concentração de CO2.
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. 
L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 323.
Crescimento leveduriforme Crescimento filamentoso
 Os fungos, normalmente, crescem melhor em ambientes com pH próximo a 5, que é muito 
ácido para o crescimento da maioria das bactérias comuns.
 Quase todos os fungos filamentosos são aeróbios. 
 A maioria das leveduras é anaeróbia facultativa.
 A maioria dos fungos é mais resistente à pressão osmótica do que as bactérias; muitos, por 
conseguinte, podem crescer em concentrações relativamente altas de sal ou açúcar.
 Os fungos podem crescer em substâncias com baixo grau de umidade, geralmente, tão baixo 
que impede o crescimento de bactérias.
 Os fungos requerem menos nitrogênio para um crescimento equivalente ao das bactérias.
Adaptações nutricionais
 Os fungos são, frequentemente, capazes de metabolizar 
carboidratos complexos, como a lignina (componente 
da madeira).
 Essas características permitem que os fungos se 
desenvolvam em substratos improváveis, como paredes 
de banheiro, couro de sapatos e jornais velhos.
 Um líquen é a combinação de uma alga verde (ou cianobactéria) com um fungo. Os líquens 
fazem parte do reino Fungi e são classificados de acordo com o seu parceiro fúngico. Os 
dois organismos existem em uma relação mutualística.
Líquens
 Os líquens podem ser agrupados em três categorias 
morfológicas. Os líquens crustosos crescem 
incrustados no substrato, os líquens foliosos são 
mais parecidos com folhas, e os líquens fruticosos
possuem projeções semelhantes a dedos.
 A hifa fúngica cresce 
ao redor das células 
da alga, e contribui 
para a fixação e na 
formação de uma 
camadaprotetora.
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 332.
Os fungos constituem o reino Fungi, no qual se enquadram espécies, como: os cogumelos, os 
bolores, as orelhas-de-pau e as leveduras. Assinale a alternativa que descreva os 
fungos corretamente: 
a) São seres procariontes.
b) Os bolores são unicelulares.
c) As leveduras são pluricelulares.
d) São organismos autótrofos. 
e) As hifas cenocíticas não apresentam septos.
Interatividade
Os fungos constituem o reino Fungi, no qual se enquadram espécies, como: os cogumelos, os 
bolores, as orelhas-de-pau e as leveduras. Assinale a alternativa que descreva os 
fungos corretamente: 
a) São seres procariontes.
b) Os bolores são unicelulares.
c) As leveduras são pluricelulares.
d) São organismos autótrofos. 
e) As hifas cenocíticas não apresentam septos.
Resposta
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 321.
 Os fungos filamentosos podem reproduzir-se assexuadamente pela fragmentação de suas 
hifas. Além disso, tanto a reprodução sexuada quanto a assexuada em fungos ocorrem pela 
formação de esporos. Inclusive, os fungos, normalmente, podem ser identificados pelo tipo 
de esporo.
Ciclo de vida
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 321.
 Os esporos de fungos são completamente diferentes dos 
endósporos de bactérias, processo não reprodutivo. Entretanto, 
após um fungo filamentoso formar um esporo, o mesmo se 
separa da célula parental e germina, originando um fungo 
filamentoso; ou seja, apresenta crescimento a partir do esporo.
 Os esporos assexuados são formados pelas hifas de um organismo. Quando esses esporos 
germinam, tornam-se organismos geneticamente idênticos ao parental.
 Os esporos sexuados resultam da fusão de núcleos de duas linhagens opostas de 
cruzamento de uma mesma espécie de fungo, sendo produzidos com menor frequência do 
que os esporos assexuados. Os organismos que crescem a partir de esporos sexuados 
apresentarão características genéticas de ambas linhagens parentais.
Ciclo de vida
 Os esporos assexuados são gerados por mitose e 
pela posterior divisão celular; não há a fusão de 
núcleos de células. Dois tipos de esporos 
assexuados são produzidos pelos fungos. Um tipo 
é o conidiósporo, ou conídio, um esporo unicelular 
ou multicelular que não é envolvido por uma bolsa.
 Os conídios são produzidos em cadeias na 
extremidade do conidióforo. Esses esporos são 
produzidos por Penicillium e Aspergillus.
Ciclo de vida
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; 
FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017, p. 324.
Conídio
Conidióforo
 Os conídios formados 
pela fragmentação de 
uma hifa septada em 
células únicas, levemente 
espessas, são chamadas 
de artroconídios. Uma 
espécie que produz 
esses esporos é o 
Coccidioides immitis.
Ciclo de vida
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 324.
 O blastoconídio é formado a partir de um broto originado 
de uma célula parental. Esses esporos são encontrados 
em algumas leveduras.
Artroconídio
Pseudo-hifa
Blastoconídio
 Um clamidoconídio é um 
esporo de paredes 
espessas, formado pelo 
seu arredondamento e 
alargamento no interior de 
um segmento de hifa.
Ciclo de vida
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 324.
 O outro tipo de esporo assexuado é o esporangiósporo, 
formado no interior de um esporângio, ou bolsa, na 
extremidade de uma hifa aérea, chamada de esporangióforo. 
Clamidoconídio
Esporangióforo
Esporangiósporos
Um esporo sexuado fúngico resulta da reprodução sexuada, que consiste em três etapas:
 Plasmogamia: um núcleo haploide de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma de uma 
célula receptora (-);
 Cariogamia: os núcleos (+) e (-) fundem-se formando um núcleo zigótico diploide;
 Meiose: o núcleo diploide origina um núcleo haploide, esporos sexuados, dos quais alguns 
podem ser recombinantes genéticos.
Ciclo de vida
Reprodução sexuada
Plasmogamia
(fusão do citoplasma)
Cariogamia
(fusão de núcleos)
Meiose
(esporos)
Germinação
Reprodução assexuada
 Os zigomicetos ou fungos de 
conjugação, são fungos 
filamentosos saprofíticos que 
apresentam hifas cenocíticas. 
Um exemplo é o Rhizopus 
stolonifer, o conhecido mofo 
preto do pão. Esporos 
sexuados: zigósporos.
Fungos de importância médica
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 325.
1
Esporangiósporo 
Os esporos germinam, 
produzindo hifas.
3
4
Crescimento do micélio vegetativo.
Esporângio
Esporangióforo
Uma hifa aérea 
produz um 
esporângio.
O esporângio rompe-se para 
a liberação dos esporos.
2
Reprodução 
assexuada
Reprodução 
sexuada
5
Os gametas formam-se na 
extremidade de uma hifa.
Formação do zigósporo.
6
7
8
9
11 Os esporos germinam, produzindo hifas.
Os esporos são liberados 
do esporângio.
10
O zigoto produz 
um esporângio.
Cariogamia 
e meiose.
Zigosporângio contendo 
um zigósporo
Esporangiósporo
 Os ascomicetos incluem 
fungos com hifas septadas 
e algumas leveduras. Seus 
esporos assexuados, 
normalmente, são 
conídios. Um ascósporo
forma-se com os núcleos 
de duas células. Estrutura 
em forma de saco, 
chamado de asco.
Fungos de importância médica
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 327.
1
3
4
2
Uma hifa 
produzem 
conidióforos.
Os conidióforos 
são liberados de 
um conidióforo.
O conídio germina, 
produzindo uma hifa.
Crescimento do micélio vegetativo.
Reprodução 
assexuada
Reprodução 
sexuada
Conídios
5
6
7
89
Conidióforo
Ascósporo
Plasmogamia.
Cariogamia.
Asco
Meiose seguida 
de mitose.
O asco abre-se para a 
liberação dos ascósporos.
O ascósporo germina, 
produzindo uma hifa.
 Os basidiomicetos ou fungos 
em clava, também possuem 
hifas septadas. Os 
basidiósporos são formados 
externamente em um 
pedestal, chamado de 
basídio. Este filo inclui fungos 
que produzem cogumelos.
Fungos de importância médica
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 327.
1
3
2
Reprodução 
assexuada
Reprodução 
sexuada
5
6
789
4 Plasmogamia.
Desenvolvimento de uma 
estrutura de frutificação 
(“cogumelo”).
Crescimento do 
micélio vegetativo.
Um fragmento de hifa 
desprende-se do micélio 
vegetativo.
O fragmento 
cresce, produzindo 
um novo micélio.
Os basidiósporos 
germinam, 
produzindo hifas.
Os basidiósporos 
são liberados. Basidiósporos 
maduros.
Basidiósporos 
são formados 
por meiose.
Basidium
 Os microsporídios são 
eucariotos incomuns, 
não possuem mitocôndrias 
e microtúbulos, e são 
parasitos intracelulares 
obrigatórios. Reprodução 
sexuada, provavelmente, 
acontece no interior 
da célula.
Fungos de importância médica
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017, p. 325.
1
3
2
45
6
Reprodução 
assexuada
Os esporos são 
ingeridos ou inalados.
O esporo injeta um 
tubo polar na célula 
hospedeira.
Célula 
hospedeira
Novos esporos 
são liberados.Esporos 
maduros Vacúolo
O citoplasma 
fragmenta-se ao redor 
dos núcleos formando 
os esporos.
O citoplasma cresce, e 
o núcleo se reproduz.
O citoplasma 
e o núcleo 
penetram 
na célula 
hospedeira.
 Os fungos apresentados, até agora, são telemorfos, isto é, eles produzem esporos 
sexuados e assexuados.
 Alguns ascomicetos perderam a capacidade de se reproduzir sexuadamente. Essesfungos assexuados são chamados de anamorfos. Historicamente, os fungos cujo ciclo 
sexuado ainda não havia sido observado, eram colocados em uma “categoria de espera” 
denominada Deuteromycota. O principal efeito dos deuteromicetos em humanos 
é a dermatomicose.
Fungos de importância médica
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 596.
(a) Tinha (Tinea barbae). (b) Pé de atleta (Tinea pedis).
Os fungos filamentosos apresentam diferentes tipos de reprodução baseados na formação de 
esporos. Assinale a alternativa correta:
a) Os esporos sexuados geram organismos idênticos às células parentais.
b) Os esporos assexuados geram organismos com características de ambas 
linhagens parentais.
c) O esporangiósporo é um tipo de esporo assexuado.
d) A plasmogamia é o processo de fusão do citoplasma em esporos assexuados.
e) A cariogamia gera um núcleo haploide.
Interatividade
Os fungos filamentosos apresentam diferentes tipos de reprodução baseados na formação de 
esporos. Assinale a alternativa correta:
c) O esporangiósporo é um tipo de esporo assexuado.
Resposta
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 324.
Esporangiósporos
Esporangióforo
 Qualquer infecção fúngica é chamada de micose. As micoses, geralmente, são infecções 
crônicas (de longa duração), uma vez que os fungos apresentam um crescimento lento. As 
micoses são classificadas em cinco grupos, de acordo com o grau de envolvimento tecidual e 
o modo de entrada do hospedeiro: sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial e oportunista.
 Micoses sistêmicas são infecções fúngicas profundas no interior do corpo. Não se restringem 
a nenhuma região particular, mas podem afetar vários tecidos e órgãos. Normalmente, são 
causadas por fungos que vivem no solo. Os esporos são transmissíveis por inalação; essas 
infecções, em geral, iniciam nos pulmões e, em seguida, disseminam-se a outros tecidos.
Doenças fúngicas
 Micoses subcutâneas são infecções fúngicas localizadas 
abaixo da pele causadas por fungos saprofíticos que 
vivem no solo e na vegetação. A infecção ocorre por 
implantação direta dos esporos ou de fragmentos de 
micélio em uma perfuração na pele.
 Os fungos que infectam apenas a epiderme, o cabelo e as unhas são chamados de 
dermatófitos, e as suas infecções são denominadas dermatomicoses ou micoses cutâneas. 
A infecção é transmissível entre os seres humanos, por contato direto.
 Os fungos que causam as micoses superficiais estão localizados ao longo dos fios de cabelo 
e nas células epidérmicas superficiais. Essas infecções são prevalentes em climas tropicais.
 Em geral, um patógeno oportunista é inofensivo em seu hábitat normal, porém, pode se 
tornar patogênico em um hospedeiro que se encontra debilitado. 
Doenças fúngicas
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 596.
(a) Tinha (Tinea barbae). (b) Pé de atleta (Tinea pedis).
 A histoplasmose é caracterizada por 
lesões pulmonares, porém, os patógenos 
podem disseminar-se no sangue e na 
linfa. Os sintomas são mal definidos e 
subclínicos, como uma infecção 
respiratória leve. Em alguns casos, se 
torna uma doença grave e generalizada. 
 Restrição geográfica: acúmulo de fezes 
de aves e morcegos.
Micoses sistêmicas
 Histoplasma capsulatum.
 Fungo dimórfico (nos tecidos, forma 
leveduriforme; no solo, micélio filamentoso). 
No corpo, é encontrada intracelularmente em 
macrófagos, onde sobrevive e se multiplica.
Fonte: Adaptado de: TORTORA, 
G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. 
L. Microbiologia. 12. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017, p. 698.
Macroconídios
Microconídios
 Outra doença pulmonar fúngica, bastante restrita geograficamente, é a coccidioidomicose. 
O agente causador é o Coccidioides immitis, um fungo dimórfico. Em tecidos, o organismo 
forma um corpo de paredes espessas preenchido por endósporos, chamado de esférula. No 
solo, forma filamentos que se reproduzem pela formação de artroconídios.
Micoses sistêmicas
 A maioria da infecções não é 
aparente, e quase todos os pacientes 
se recuperam em poucas semanas. 
Os sintomas incluem dor torácica e, 
talvez, febre, tosse e perda de peso.
Fonte: Adaptado de: 
TORTORA, G. J.; FUNKE, 
B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 12. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 
2017, p. 699.
Um artroconídio 
(cerca de 5 µm de 
comprimento) germina 
em uma hifa tubular.
1
Hifa tubular
A hifa inicia a sua 
segmentação em 
artroconídio.
2
Os artroconídio 
separam-se da hifa
Alguns artroconídios 
espalham-se pelo ar
Um artroconídio 
veiculado pelo ar 
é inalado.
3
Alguns artroconídios 
retornam para o solo
Os endósporos 
liberados 
disseminam-se 
nos tecidos –
cada um se 
desenvolvendo 
em uma nova 
esférula
O artroconídio inalado aumenta de tamanho 
e se desenvolve em uma esférula.
4
Esférula no tecido 
(cerca de 30 µm 
de diâmetro)
Endósporos 
desenvolvem-se 
dentro da esférula.
5
6
A esférula 
libera os 
endósporos.
Seres 
humanos
Solo
 A paracoccidioidomicose, doença causada pela infecção por Paracoccidioides brasiliensis, 
é uma micose de início pulmonar rápido, porém, pode provocar manifestações na pele, 
mucosas e gânglios. É uma doença que se estabeleceu de forma predominante na América 
Latina, sobretudo, no Brasil.
 O mecanismo de transmissão e penetração no organismo se dá através das vias 
respiratórias. Apresenta uma variedade infecciosa e outra patológica, a partir de infecção 
primária ou reativação; os propágulos infectantes chegam à via aérea inferior, com a possível 
disseminação do fungo por via linfática e hematogênica para outros órgãos.
Micoses sistêmicas
 O paciente pode apresentar 
diferentes quadros de sinais e 
sintomas, como lesões cutâneas 
granulosas, ulcerativas e fibrose 
na língua, linfadenopatia e 
ulceração nasal.
Fonte: https://www.chegg.com/flashcards/dimorphic-
ca314ba0-d308-4e22-a80f-3c4f3fdc8738/deck
 A blastomicose é a doença causada pelo Blastomyces dermatidis cujo reservatório é o solo, 
e a madeira em decomposição é o agente de uma infecção crônica, granulomatosa 
purulenta. Acomete o homem, principalmente os trabalhadores de áreas rurais e animais 
domésticos (cães).
 A infecção ocorre após a inalação de conídios e/ou por inoculação traumática, podendo 
causar lesões nos pulmões, pele, mucosas, ossos, articulações e sistema geniturinário. 
Micoses sistêmicas
Fonte: https://pin.it/4ifT9PKFonte: ORTEGA-LOAYZA, A. G.; NGUYEN, T. (2013). 
Cutaneous blastomycosis: a clue to a systemic
disease. Anais Brasileiros de Dermatologia, 88(2), 287-289.
 Micoses subcutâneas, normalmente, são causadas por 
fungos que habitam o solo, em especial aqueles ricos em 
vegetação em decomposição, e podem penetrar na pele 
por pequenas aberturas, como ferimentos, que permitem a 
sua entrada no tecido subcutâneo. As micoses subcutâneas 
são mais graves do que as micoses cutâneas. 
 A doença mais comum desse tipo é a esporotricose, 
causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenkii. 
A infecção, frequentemente, forma uma pequena 
úlcera nas mãos. 
Micoses subcutâneas
Fonte: http://cmqv.org/esporotricose-humana-sintomas-
causas-prevencao-diagnostico-e-tratamento/
Fonte: Adaptado de: http://cmqv.org/esporotricose-humana-sintomas-causas-
prevencao-diagnostico-e-tratamento/
 A lobomicose causada pelo fungo conhecido como Lacazea loboi; evidências sugerem que a 
infecção ocorra pela inoculação transcutânea das estruturas fúngicas as quais podem 
ocorrer por transmissão entre humanos, ou entre humanos e animais.
 Clinicamente identifica-se um período de incubação, variável com o aparecimento 
subsequente de uma ou várias pápulas com pequenos nódulos de tonalidade variável. As 
lesões se multiplicam podendoformar placas extensas multilobadas por continuidade ou 
autoinoculação. As lesões polimórficas ganham características infiltrativas, queloidiformes, 
gomosas, ulceradas e verrucosas.
 Leveduras globosas.
Micoses subcutâneas
Fonte: TALHARI, C.; RABELO, R.; NOGUEIRA, L.; 
SANTOS, M. In: CHRUSCIAK-TALHARI, A.; TALHARI, 
S. Lobomicose. An. Bras. Dermatol. 2010;85(2):239-40.
 A rinosporidiose é uma infecção micótica da camada submucosa, crônica de evolução lenta 
e granulomatosa, causada pelo agente Rinosporidium seeberi. Normalmente, são 
encontrados em locais de águas estagnadas, poços e açudes, sendo os banhos de imersão 
as principais vias de transmissão da doença; a disseminação dos esporos através do vento 
e da poeira também são consideradas.
Micoses subcutâneas
 A manifestação clínica é caracterizada pela formação 
de pólipos vegetantes localizados, principalmente, 
nas mucosas nasal e conjuntival. Os pacientes 
possuem a impressão da presença de corpo 
estranho na região acometida por lesões.
Fonte: CROSARA, P. F. T. B.; BECKER, C. G.; FREITAS, V. A.; NUNES, F. B.; BECKER, H. M. G.; 
GUIMARÃES, R. E. S. Nasal Rhinosporidiosis: Differential Diagnosis of Fungal Sinusitis and Inverted
Papilloma. Int. Arch. Otorhinolaryngol. 2009;13(1):93-95.
O termo “micose” refere-se a qualquer infecção fúngica. Assinale a alternativa correta:
a) Fungos saprofíticos não estão relacionados à ocorrência de infecções.
b) As micoses sistêmicas, geralmente, são causadas por fungos filamentosos.
c) A esporotricose é uma micose subcutânea causada por uma levedura.
d) As infecções costumam ser crônicas, já que os fungos apresentam um crescimento lento.
e) O contato com a Paracoccidioides brasiliensis determina um quadro patológico.
Interatividade
O termo “micose” refere-se a qualquer infecção fúngica. Assinale a alternativa correta:
a) Fungos saprofíticos não estão relacionados à ocorrência de infecções.
b) As micoses sistêmicas, geralmente, são causadas por fungos filamentosos.
c) A esporotricose é uma micose subcutânea causada por uma levedura.
d) As infecções costumam ser crônicas, já que os fungos apresentam um crescimento lento.
e) O contato com a Paracoccidioides brasiliensis determina um quadro patológico.
Resposta
 Dentre os fungos causadores de dermatomicoses destacam-se Microsporum canis e 
Microsporum gypseum. O M. canis é reconhecidamente um dermatófito zoofílico associado 
clinicamente a epidermofitíases e onicomicoses. Outras complicações, razoavelmente 
comuns, são as infecções do couro cabeludo, caracterizada por grades placas de alopecia, 
as quais aparecem fluorescentes sob a ação da lâmpada de Wood. 
 O M. gypseum é também classificado como um dermatófito, no entanto, é geofílico, 
infectando o homem através do contato com o solo contaminado ou por animais que tenham 
sido contaminados pelo mesmo.
Micoses cutâneas
Fonte: 
https://classconnection.s3.amazonaws.com/95/flashcards/12360
95/jpg/microsporum_gypseum_(lacto-phenol)1339986492296.jpg
Fonte: http://www.asm.org/division/c/photo/mcanis1.JPG
 O Trichophyton mentagrophytes está descrito entre os principais causadores de 
dermatofitose; e é considerado um agente zoofilíco e antropofílico, causando 
epidermofitíases, onicomicoses, lesões de couro cabeludo e interdigitoplantares.
Micoses cutâneas
 Ao microscópico observa-se número elevado de 
microconídios arredondados e agrupados (cacho), e, 
eventualmente, macroconídios em forma de charuto 
ligados às hifas hialinas e septadas; é comum 
observar hifas em espiral e em raquete.
Fonte: http://www.tgw1916.net/images/m_Trichophyton_mentagrophytes.jpg
 O Epidermophyton floccossum é o agente etiológico mais relevante deste grupo e o agente 
exclusivo de infecções cutâneas denominadas de pele grossa. É reconhecidamente um 
dermatófito antropofílico.
 Raramente atinge as regiões interdigitoplantares e as unhas, e não é reportado em infecções 
de couro cabeludo. Microscopicamente apresenta inúmeros microconídios e macroconídios
de aspecto claviforme, arredondados na extremidade distal e agrupados em um único ponto 
de inserção na hifa, de parede fina, com 2 a 5 septos.
Micoses cutâneas
Fonte: https://www.chegg.com/flashcards/subcutaneous-and-superficial-visual-ident-67ac6193-
dd84-43b0-aa52-9b9ac326827c/deck
 A pitiríase versicolor é causada pela Malassezia furfur, uma levedura lipofílica, integrante da 
microbiota normal da pele, especialmente das áreas mais ricas em ácidos graxos como o 
couro cabeludo. A infecção é favorecida por fatores exógenos como a temperatura e a 
umidade elevadas, e por fatores endógenos, como: pele gordurosa e sudorese elevada.
 Clinicamente observam-se lesões maculosas e descamativas de coloração variável que se 
distribuem com maior frequência nos braços, no tronco e na região da cintura escapular. 
Micoses superficiais
Fonte: OLIVEIRA, J. R. de; MAZOCCO, V. T.; STEINER, D. 
(2002). Pitiríase Versicolor. Anais Brasileiros de 
Dermatologia, 77(5), 611-618.
Fonte: https://pt.iliveok.com/health/malassezia-furfur-
um-agente-causador-de-seborreia_99682i16099.html
 Tínea nigra: Exophiala werneckii é um fungo dermáceo, causador de uma micose crônica 
relacionada a climas tropicais e subtropicais, mais frequente em mulheres. Infecção estética, 
superficial, benigna, não contagiosa, típica de localidades que apresentem altas 
temperaturas (25 a 30 ºC).
 Clinicamente apresenta-se como uma mancha acastanhada ou marrom escura, 
arredondada, não descamativa e com bordas delimitadas. Não há resposta inflamatória. O 
paciente, portanto, não refere dor, edema ou outro sinal típico desse processo.
Micoses superficiais
Fonte: GIRALDI, S.; MARINONI, L. P.; BERTOGNA, J.; ABBAGE, K. T.; OLIVEIRA, V. C. de. (2003). Tinea nigra: relato de 
seis casos no Estado do Paraná. Anais Brasileiros de Dermatologia, 78(5), 593-600.
 Piedra branca: Trichosporon inkin (pelo pubiano) e Trichosporon ovoides (em cabelo). A 
infecção por esses agentes não compromete a pele vizinha e é, predominantemente, 
assintomática, benigna e de pouco contágio.
 A infecção ocorre com bastante frequência em países de climas tropicais e temperados 
atingindo, principalmente, adultos jovens, em especial: pelos axilares, pubianos, perianal e 
da face. Clinicamente é caracterizada por pequenas nodosidades aderidas, de coloração 
branco-amarelada, aspecto fusiforme e consistência mucilaginosa. 
Micoses superficiais
Fonte: MARQUES, S. A.; RICHINI-PEREIRA, V. B.; CAMARGO, R. M. P. de. (2012). White piedra and pediculosis
capitis in the same patient. Anais Brasileiros de Dermatologia, 87(5), 786-787.
 A criptococose é causada pelo fungo Cryptococcus neoformans. Ele forma células esféricas, 
que se assemelham às leveduras, reproduzem-se por brotamento e produzem cápsulas 
polissacarídicas extremamente espessas. Esses organismos se encontram em áreas 
contaminadas por fezes de pássaros (pombos). A doença é transmitida pela inalação de 
fezes secas contaminadas.
 Os fungos isolados se multiplicam em indivíduos que apresentam o sistema imune 
comprometido e se disseminam para o sistema nervoso central (SNC) e causam meningite, 
que possui uma alta taxa de mortalidade.
Infecções oportunistas
Fonte: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 627.
Cápsula
 A microbiota bacteriana das membranas mucosas do trato urogenital e da boca, 
normalmente, suprime o crescimento de fungos, como a Candida albicans. Como pseudo-
hifas, são resistentes à fagocitose e aos antibacterianos, podendo crescer excessivamente.
 Mudanças no pH normal nas mucosas também podem gerar um efeito similar. Esse 
crescimento excessivo gera a infecção chamada de candidíase. 
Infecções oportunistas 
Fonte: Adaptado de: 
TORTORA, G. J.; 
FUNKE, B. R.; CASE, 
C. L. Microbiologia. 12. 
ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017, p. 597.
 Recém-nascidos apresentam uma 
camada esbranquiçadana cavidade 
oral, chamada de candidíase oral; 
também é causa comum de vaginites.
(a) Candida albicans. (b) Candidíase oral 
ou sapinho.
Clamidoconídios
Pseudo-hifas
Blastoconídios
 O Pneumocystis jirovecii é, muitas vezes, encontrado nos pulmões de pessoas saudáveis. 
Adultos imunocompetentes apresentam poucos ou nenhum sintoma, mas lactentes recém-
infectados, ocasionalmente, apresentam sintomas de uma infecção pulmonar. Pessoas com 
a imunidade comprometida são as mais suscetíveis à pneumonia. Essa população pode 
atuar, também, como reservatório do organismo.
Infecções oportunistas
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; 
FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 700.
 São encontradas no revestimento de 
alvéolos, onde formam um cisto de paredes 
espessas, em que os corpos esféricos 
intracísticos se dividem sucessivamente.
Cisto maduro
O cisto maduro contém 
8 corpos intracísticos.
O cisto rompe-
se, liberando 
os corpos.
1
2
3
4
5
Trofozoíto
Os trofozoítos
dividem-se.
Os corpos 
desenvolvem-se 
em trofozoítos.
Cada trofozoíto
desenvolve-se em um 
cisto maduro.
Corpos 
intracísticos
 A aspergilose é transmissível pelo ar através de conídios de Aspergillus fumigatus, que são 
amplamente disseminados em vegetações em decomposição e causam doenças 
respiratórias. Ocorre, frequentemente, no adubo, nos condutos de ar e no pó do ar. 
Essencialmente pulmonar, mas pode ser invasiva.
Infecções oportunistas
 A mucormicose (Rhizopus e Mucor) ocorre, 
principalmente, em pacientes que apresentam 
diabetes e leucemia. Lesões necróticas aparecem 
na mucosa nasal, a invasão vascular por hifas 
provoca a necrose progressiva de tecido.
Fonte: https://www.chaetomiumqueen.com/aspergillus-fumigatus-group/
É um exemplo de infecção fúngica oportunista:
a) Pitiríase versicolor.
b) Candidíase.
c) Piedra branca.
d) Tínea nigra.
e) Dermatomicoses.
Interatividade
É um exemplo de infecção fúngica oportunista:
a) Pitiríase versicolor.
b) Candidíase.
c) Piedra branca.
d) Tínea nigra.
e) Dermatomicoses.
Resposta
Fonte: Adaptado de: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 597.
(a) Candida albicans. (b) Candidíase oral 
ou sapinho.
Clamidoconídios
Pseudo-hifas
Blastoconídios
 BUTEL, J. S.; MORSE, S. A.; BROOKS, G. F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e 
Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (Minha Biblioteca).
 LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia. Porto Alegre: AMGH, 2016 (Minha 
Biblioteca).
 TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. Porto Alegre: ArtMed, 2017 
(Minha Biblioteca).
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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