MEDICINA - CADERNO 1-413-414

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AULAS 4 a 6 Evolução: especiação e seus desdobramentos 413
O mecanismo de especiação
Especiação é a formação de novas espécies. Há dois tipos de especiação: 
 y Simpátrica: sem isolamento geográfico.
 y Alopátrica: com isolamento geográfico. 
– Ocorrem mutações, seleção natural e isolamento reprodutivo, o que identifica a formação de novas espécies. 
Alopátrica
com isolamento
geográfico
(em ambientes diferentes)
sem isolamento
geográfico
(no mesmo ambiente)
Simpátrica
Estudada em Genética
Tipos de especiação
Fig. 20 Especiações simpátrica e alopátrica.
– O isolamento geográfico pode levar à formação 
de novas raças ou de novas subespécies. Raças 
diferentes são grupos dentro da mesma espé-
cie; possuem diferenças, mas não estão isoladas 
reprodutivamente.
Barreira física
 Regressão da barreira física
Isolamento geográfico
Geração de novas raças e subespécies.
Diferenças entre os grupos tornam-se maiores.
Mutações e seleção natural
Mais mutações acontecem
Isolamento reprodutivo:
há duas espécies distintas
População inicial
Fig. 21 Processos envolvidos na especiação alopátrica.
Irradiação adaptativa
Um ancestral pode ocupar diferentes ambientes; com 
o tempo, podem ser geradas espécies distintas, adaptadas 
às condições de cada ambiente. 
Correr
(veado)
Cavar
(toupeira)
Nadar
(foca)
Agarrar
(preguiça)
Voar
(morcego)
Pular
(canguru)
• Ancestral comum
• Ambientes diferentes
• Espécies com semelhanças internas
Espécie A
Espécie D
Espécie B
Espécie C
Barreira física
B
ar
re
ira
 fí
si
ca
Ancestral comum
Exemplo:
Ancestral primitivo
Fig. 22 Irradiação adaptativa dos mamíferos.
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BIoloGIA AULAS 4 a 6 Evolução: especiação e seus desdobramentos414
Convergência adaptativa
Diferentes ancestrais podem viver em um mesmo ambien-
te, submetidos a pressões seletivas similares. Com o tempo, 
formam-se espécies que apresentam semelhanças externas.
Exemplo:
• Ancestrais diferentes
• Mesmo ambiente
• Espécies com semelhanças externas
Ancestral I Ancestral II
Ambiente comum
Ambiente comum
Pressões seletivas
Com semelhanças externas
Com semelhanças externas
Espécie
x
Espécie
y
Ancestral I Ancestral II
Morcego
(voar)
Borboleta
(voar)
Fig. 23 Convergência adaptativa: espécies que evoluem em um ambiente comum.
Homologia e analogia
 y Homologia: é a semelhança interna entre duas estru-
turas de mesma origem embrionária.
 y Analogia: é a semelhança externa entre duas estrutu-
ras que apresentam a mesma função.
Homologia Analogia
Semelhanças internas
(resultantes de irradiação)
Mesma origem embrionária
Semelhanças externas
(resultantes de convergência)
Mesma função
Nadadeira
de foca
Asa de 
morcego
Asa de 
borboleta
Fig. 24 Comparação entre homologia e analogia.
Interações ambientais
Predadores e presas apresentam adaptações re-
sultantes de um processo evolutivo no qual um atua 
como agente de seleção natural do outro; é um caso de 
coevolução. 
 y Coloração de advertência: quando um animal apre-
senta coloração que chama a atenção de predadores; 
além disso, apresenta alguma defesa química (veneno, 
gosto ou odor desagradável). Com essas característi-
cas, o animal é evitado pelos predadores.
To
m
fri
ed
el
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ik
ip
ed
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Fig. 25 O cangambá tem coloração que é facilmente identificável por predadores. 
Também pode eliminar secreções com odor desagradável. Com essas caracterís-
ticas, o cangambá é evitado por predadores.
 y Mimetismo: uma espécie mimética torna-se, ao longo da 
evolução, semelhante a outra espécie que é dotada de 
defesas químicas; ambas são evitadas por predadores.
 y Camuflagem: animal semelhante ao seu ambiente físi-
co, o que o torna menos visível a presas ou predadores.
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M
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Fig. 26 A cobra-cipó é um predador verde em meio a uma vegetação verde, 
ficando menos visível para suas presas. A lebre branca fica menos visível aos 
predadores em um ambiente coberto de neve.
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