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MEDICINA - CADERNO 2-113-114

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TE
 Ú
N
IC
A
AULA 18 Diálogos entre textos: intertextualidade 113
c A imagem fala sobre seu contexto de produção na 
atualidade, utilizando-se do simbolismo de Tiraden-
tes, e procura ampliar a presença de negros como 
sujeitos sociais nas lutas coloniais e antiescravistas. 
d Tiradentes consolidou-se como um mártir nacional 
no quadro de Pedro Américo, daí a necessidade do 
pintor de retratar seu corpo esquartejado. A obra 
de João Teófilo mostra que os mártires, embora ne-
gros, são um tema do passado.
3 Enem Na busca constante pela sua evolução, o ser huma-
no vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de 
criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do 
século XIX, os artistas criaram obras em que predominam 
o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo 
um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, 
da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas 
misturaram o passado ao presente, retratando os perso-
nagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas 
e histórias cheias de vigor.
RAZOUK, J. J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003.
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, 
charges, grafismo e até de ilustrações de livros para 
compor obras em que se misturam personagens de 
diferentes épocas, como na seguinte imagem:
a Romero Brito “Gisele e Tom”
b Andy Warhol. “Michael Jackson”
c Funny Filez “Monabean”
d Andy Warhol “Marilyn Monroe”
e Pablo Picasso. “Retrato de Jacqueline Roque com 
as mãos cruzadas”.
4 Leia os textos a seguir:
texto I
Hino Nacional Brasileiro
Joaquim Osório Duque Estrada.
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Ó Pátria amada [...]
texto II
Canção do exílio
Gonçalves Dias.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Assinale a afirmativa correta:
a Há interdiscursividade e intertextualidade.
b Há intertextualidade, mas não há interdiscursividade.
c Não há intertextualidade nem interdiscursividade.
d Ambos os discursos são disfóricos.
e Ambos os textos são críticos.
Int. de texto • Livro único • Frente única • Capítulo 6
I. Leia as páginas 139 e 140.
II. Faça os exercícios de 5 a 8 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios complementares de 9 a 11.
Guia de estudos
MED_2021_L2_INT_FU.INDD / 16-12-2020 (19:10) / EXT.DIAGRAMACAO.02 / PROVA FINAL MED_2021_L2_INT_FU.INDD / 16-12-2020 (19:10) / EXT.DIAGRAMACAO.02 / PROVA FINAL
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Gabarito114
Frente única
Aula 10
1. C
2. A
3. Soma: 01 + 02 = 03
4. A
5. A
Aula 11
1. E
2. A
3. C
4. A
Aula 12
1. D
2. B
3. B
4. E
Aula 13
1. B
2. E
3. Soma: 01 + 08 + 16 = 25
4. 
a) No primeiro período do texto, Juca Kfouri 
usa o verbo “roubar” para referir-se a 
uma mudança gráfica decorrente da 
Reforma (“[...] devolver o acento que a 
reforma ortográfica roubou do verbo “pa-
rar”). Como esse verbo tem conotação 
negativa para o sujeito da oração, que no 
caso é “a reforma ortográfica”, é possível 
afirmar que o articulista é contrário a essa 
mudança gráfica, o que se confirma no 
segundo parágrafo, quando afirma que é 
ruim ler e escrever “São Paulo para para 
ver Corinthians jogar”.
b) Pode-se evitar a justaposição de “para 
para”, substituindo a preposição “para” 
pela locução prepositiva de finalidade 
“a fim de” (“São Paulo para a fim de 
ver o Corinthians jogar”) ou alterando a 
ordem dos termos da frase (“Para ver o 
Corinthians jogar, São Paulo para”).
5. B
6. A
Aula 14
1. C
2. 
a) Há o emprego de termos contraditórios 
no trecho “[...] um grupo de cientistas 
construiu uma traquitana simples, porém 
sofisticada [...]”. 
b) O autor do artigo de divulgação cien-
tífica emprega linguagem informal e 
coloquial na construção do texto, o que 
diferencia o excerto de um artigo espe-
cializado. Ao usar a primeira pessoa do 
plural, como em “nosso andar” e “nosso 
pé”, ao mesmo tempo que se apropria 
de expressões tipicamente orais, como 
“quilômetro por quilo de feijão ingeri-
do” e “tendão de Aquiles”, o enunciador 
traduz conceitos de uma ciência espe-
cializada de maneira mais abrangente e 
por meio de uma linguagem menos téc-
nica, mais dialogal e oralizada.
3. As formas verbais presentes no soneto 
(és, vives, tivesses...) estão conjugadas 
na segunda pessoa do singular (tu). A 
partir dela, pode-se perceber a intenção 
inicial do autor em referir-se diretamente 
ao interlocutor.
Associando o soneto com o trecho da 
conferência de Bilac, pode-se presumir 
que, ao dirigir-se ao leitor, o poeta se 
dirige, metonimicamente, a todos nós, 
seres humanos, que “compreendemos 
e contemos em nós dois princípios an-
tagônicos”.
4. O pronome substitui o pronome indefini-
do “todos”: o enunciador fala com uma 
pessoa, mas quer dizer que é uma
responsabilidade de todos.
Aula 15
1. C
2. B
3. O provérbio que melhor se aproxima 
de “O trágico não vem a conta-gotas” 
é “Desgraça pouca é bobagem”, pois 
ambos trazem a ideia quantitativa de 
“trágico” e “desgraça”, respectivamente 
observada em “conta-gotas” e “pouca”, 
ou seja, trazem a ideia de que o “trágico” 
e a “desgraça” não acontecem paulati-
namente, mas de uma só vez e com 
grande intensidade.
4. A
5. E
6. 
a) Provérbios apresentam, entre outras ca-
racterísticas, estrutura sintática de causa 
e consequência, bem como orientação 
exortativa. Tais características são obser-
vadas na oração “Quem acumula muita 
informação perde o condão de adivi-
nhar: divinare”. Através dela, Manoel de 
Barros aponta para o ceticismo que 
resulta no cerceamento da incerteza, 
da dúvida e da adivinhação, ao mesmo 
tempo que sugere ao leitor que aban-
done um comportamento tipicamente 
rígido e científico para que conheça a 
beleza da incerteza e os caminhos da 
experimentação.
b) Ao empregar o verbo “adivinhar” (cuja raiz 
latina se remete à divindade), Manoel de 
Barros cria o neologismo “divinam” para 
conferir ao sabiá um caráter que está aci-
ma do conhecimento científico. O autor 
considera a natureza do sabiá impossível 
de ser descrita por ferramentas formais e 
humanas, ao passo que tal natureza é tão 
sublime que pode ser comparada a uma 
característica divina.
Aula 16
1. D
2. D
3. D
4. E
5. 
a) Podem ser relacionadas: “escamas e tri-
pas de peixe”, “ímpeto de anta bravia”, 
“rugindo”, “esfocinhando”.
b) A comparação entre a escrava e o ani-
mal. Nesse sentido, há uma depreciação 
do ser humano em razão da sua condi-
ção. Constantemente, as personagens 
sofrem zoomorfização, isto é, a anima-
lização do comportamento humano, 
respeitando os preceitos da literatura 
naturalista.
Aula 17
1. A
2. B
3. C
4. A
5. A
Aula 18
1. E
2. C
3. C
4. A
Gabarito
MED_2021_L2_INT_GAB.INDD / 16-12-2020 (19:33) / EXT.DIAGRAMACAO.02 / PROVA FINAL
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