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MEDICINA - CADERNO 2-269-270

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TE
 1
AULAS 19 e 20 Fundamentos da Climatologia 269
Aquecimento
vertical
Resfriamento
vertical
Fonte: elaborado com base em Hail-producing thunderstorm. Encyclopedia Britannica, 2012. Disponível em: www.britannica.com/science/hailstone/media/251833/19390. Acesso em: 26 out. 2018.
Fig. 2 Esquema representando a formação de nuvens e tempestades convectivas.
 y Frontais: decorrem do encontro de massas de ar com características diferentes (uma quente e outra fria), o que pro-
move a condensação do vapor de água e, consequentemente, a precipitação.
Fig. 3 Esquema representando a formação de chuvas frontais, com o ar quente (menos denso) sendo “empurrado” e levantado pela frente fria (mais densa).
Frente fria
Avanço do ar frio
Frente fria
Elevação do ar quente
Recuo do ar quente
Chuva/tempestade
 y Orográficas: ocorrem devido às barreiras físicas formadas pelo relevo terrestre, que conduzem a umidade do ar para 
áreas mais altas da atmosfera, onde a temperatura é mais baixa, e ocorre a condensação do vapor de água. Por isso, 
também são conhecidas como “chuvas de relevo”.
Condensação de vapor d’água
Precipitação
Ascensão do ar
úmido
Descida do ar seco
Fig. 4 Esquema representando a formação de chuvas orográficas. Com o levantamento forçado pelo relevo, as nuvens se resfriam rapidamente, levando ao processo 
de condensação e precipitação em apenas um lado da barreira geográfica. A repetição desse evento pode levar ao não desenvolvimento de vegetação no trecho de 
descida após a barreira geográfica devido à ausência de umidade e a predominância do ar seco.
Umidade do ar
A umidade do ar diz respeito à quantidade de moléculas de vapor de água presentes em determinado volume de ar. 
Contudo, há um limite para a quantidade de vapor de água que a atmosfera pode comportar; chamamos esse limite de 
ponto de saturação. Quando ele é atingido, ocorrem a condensação e a precipitação da água sobre a superfície terrestre.
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GeoGrafia AULAS 19 e 20 Fundamentos da Climatologia270
Pressão atmosférica
A pressão atmosférica é a força (o peso) que a coluna de 
ar exerce em determinado ponto ou determinada área. Ela 
varia em decorrência da altitude e da temperatura. A pressão 
é maior em altitudes mais baixas do que em altitudes mais 
elevadas. Isso é explicado pelo fato de a coluna de ar sobre 
as áreas mais baixas ser maior que aquela que exerce pres-
são nas áreas mais altas. Considerando apenas esse fator, ao 
nível do mar, a pressão é maior que no alto das montanhas.
Estação A
(nível do mar)
1008 mb*
*A unidade mb (milibar) é utilizada para medir a pressão atmosférica.
Estação B
(24 °C)
915 mb
Estação C
(20 °C)
840 mb
1000 m
Nível
do mar
1800 m
Fonte: LUTGENS, Frederick K; TARBUCK, Edward J. apud NWS. Air pressure and Wind. NOAA, 
[s.d.]. Disponível em: www.weather.gov/media/zhu/ZHU_Training_Page/winds/pressure_winds/
pressure_winds.pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
Fig. 5 Exemplo de como a altitude influencia na definição da pressão atmosférica 
sobre um determinado ponto na superfície terrestre.
Vento
O vento é o ar em movimento. Seu deslocamento se 
dá de áreas de alta pressão para aquelas de baixa pres-
são. Sua variação de intensidade está relacionada com as 
diferenças de pressão atmosférica.
Fatores climáticos
Latitude
A latitude está associada à quantidade de radiação 
solar que determinada área do planeta recebe. Regiões 
próximas à Linha do Equador recebem mais energia que 
aquelas próximas aos polos, pois quanto maior a latitude, 
mais inclinados chegam os raios do Sol, e, portanto, a ener-
gia recebida é distribuída por uma área maior e com menor 
intensidade. Ao longo do ano, o ângulo de incidência dos 
raios solares varia, provocando a alternância das estações.
Maritimidade e continentalidade
Maritimidade e continentalidade são nomes decor-
rentes da localização de determinada área em relação ao 
mar. Áreas mais próximas ao mar estão sob influência da 
maritimidade; já aquelas mais distantes estão sob ação 
da continentalidade. 
Tal influência pode se dar de várias maneiras, por exem-
plo, pelo fornecimento da umidade vinda do oceano ou pelo 
armazenamento de calor nas águas do mar, o que faz com 
que o litoral apresente menor amplitude térmica. Ou seja, a 
proximidade de grandes corpos de água atenua a amplitude 
térmica em razão do calor específico da água. Durante o dia, 
os raios solares aquecem a água de forma mais lenta que 
o continente; à noite, o continente perde rapidamente essa 
energia e esfria-se, enquanto a água libera mais lentamente 
o calor que armazenou. Esse fenômeno tem implicações 
diretas nas diferenças de temperatura entre os hemisférios 
Norte e Sul e na circulação do ar durante o dia e a noite.
Ar aquecido
Ar aquecido
Brisa marítima fria
Continente aquecido Continente mais frioMar mais frioDia Noite Mar aquecido
Brisa
continental fria
Ar aquecido
Ar aquecido
Brisa marítima fria
Continente aquecido Continente mais frioMar mais frioDia Noite Mar aquecido
Brisa
continental fria
Fig. 6 As brisas terrestres e marítimas decorrem da diferença de velocidade do 
aquecimento e resfriamento do oceano e do continente. 
Altitude
A altitude é outro fator que influencia a absorção de 
energia solar. A quantidade de gases presente na atmosfera 
não é distribuída de forma homogênea; quanto mais alto 
um local, menos denso é o ar sobre ele, tendo, portanto, 
menores quantidades de CO2 e vapor de água. Com pouca 
concentração desses “gases estufa”, o aquecimento dos 
locais mais altos é menor do que nas regiões mais baixas. 
Em média, a temperatura diminui 6 oC a cada 1 000 metros 
de altitude.
3 000 m
2 500 m
2 000 m
1 500 m
1 000 m
8-15 °C
10-18 °C
12-20 °C
14-22 °C
16-24 °C
19-26 °C
21-29 °C
500 m
Fonte: RANDRIANJATOVO, R. N.; RAKOTONDRAOMPIANA, S.; RAKOTONIAINA, S. Estimation of 
land surface temperature over reunion island using the thermal infrared channels of Landsat-8. 
Madagascar: IOGA – University of Antananarivo, 2014. p. 4.
Fig. 7 Variação média da temperatura de acordo com a altitude.
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