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Hernia diafragmatica

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Hérnia diafragmática congênita
Cap. 18 do livro de Cir. pediátrica
Conduta: NUNCA ventilar com máscara, intubar sempre. Com pressão positiva.
É uma doença que ainda tem significativa mortalidade e deficiência a longo
prazo.
São defeitos diafragmáticos que resultam em solução de continuidade
entre o tórax e abdômen, possibilitando a herniação do conteúdo abdominal
para o tórax.
A maioria dos pacientes são homens.
Pode ocorrer associação com anomalias cardiovasculares,
geniturinárias, musculoesqueléticas e do SNC. O que torna ainda pior o
prognóstico dessas crianças.
Quando localizadas na região posterolateral do diafragma, são
chamadas de hérnias de Bochdaleck, que correspondem a 90% dos casos, dos
quais a maioria (80%) se dá à esquerda. São bilaterais em cerca de 1% dos
casos. Quando o defeito está em posição anterior no diafragma, são
chamadas de hérnias de Morgagni.
Principais alterações: hipoplasia pulmonar e hipertensão arterial
pulmonar, que são também as maiores responsáveis pela morbimortalidade.
Diagnóstico:
- Pré natal: achado ultrassonográfico de polidrâmnio, desvio mediastinal
e presença de estômago e alças intestinais no tórax.
- Pós natal: radiografia de tórax
Clínica:
- Insuficiência respiratória
- Abdome escavado
- Ruídos pulmonares diminuídos
- Hipoxemia, hipercapnia e cianose → decorrentes do shunt circulatório
direita- esquerda
Conduta:
- Estabilização inicial do ponto de vista ventilatório e hemodinâmico
● Intubação traqueal, ventilação mecânica e uso de drogas
vasoativas.
● Para evitar distensão gástrica e intestinal, recomenda- se a
passagem de sonda gástrica.
- A correção cirúrgica da hérnia diafragmática não é uma emergência.
Recomenda- se aguardar estabilidade do quadro clínico antes de
indicar a abordagem cirúrgica. Através da laparotomia subcostal
ipsilateral ao defeito, o saco herniário é ressecado e o defeito do
diafragma é fechado com sutura primária das bordas do músculo.
- Nas últimas décadas, tem sido realizado um procedimento de oclusão
traqueal fetal endoscópica intra útero (FETO), em que um balão é
inserido por via percutânea na traqueia fetal entre 24 e 28 semanas de
gestação, e removido com 34 semanas.

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