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10 dicas para manter um relacionamento a distância
saudável
Encontrar maneiras de tornar a relação positiva para ambos é uma atitude
essencial
Marcar datas para visitar o parceiro é necessário 
Imagem: Lisa-S | ShutterStock
Encontrar segurança e propósito em uma relação é o que todos os casais costumam buscar para manter
o companheirismo que compartilham um com o outro. No entanto, esse sentimento deve ser cuidado e
nutrido a fim de que as duas pessoas se sintam satisfeitas e contentes no relacionamento. O amor entre
as pessoas é somente um dos pilares capazes de sustentar a troca afetiva. 
Como manter um relacionamento a distancia ?
Quando o assunto é distância, é comum que exista uma resistência para pensar em como a relação
pode funcionar. Seja por trabalho, estudos, logística familiar ou outros motivos, muitos relacionamentos
podem iniciar desse modo ou precisar lidar com a separação geográfica em algum momento. Nesse
sentido, certas atitudes podem auxiliar a aliviar a angústia entre os casais. 
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“Um casal que está a distância passa por desafios e por questões que o outro não está ao lado
acompanhando no dia a dia. Então, a gente precisa traduzir, explicar e deixar que o outro também
participe dessa vida, mesmo a distância”, explica a psicóloga e terapeuta de casal, Naiara Vitoy. 
Confira, abaixo, as 10 principais dicas para manter um relacionamento a distância saudável.
1. Falar abertamente sobre os sentimentos
Uma comunicação bem-estruturada, assertiva e generosa é peça-chave para a manutenção de
qualquer relação. Quando a outra pessoa está a distância, pensar em formas de falar com objetividade e
descrição sobre as emoções torna-se ainda mais fundamental e evita que sejam criados cenários
divergentes da realidade dos sentimentos. 
A especialista considera que falar sobre si mesmo, de modo que explique a perspectiva de determinada
situação, em vez de projetar julgamentos sobre as ações da outra pessoa, ajuda os dois envolvidos na
relação. “Permite que esse espaço também aconteça para que a outra pessoa fale dos próprios
sentimentos, de como está se sentindo e das suas necessidades. Então, é sentimento e necessidade:
como eu me sinto e do que eu preciso”, afirma.
Entender a satisfação individual
Outro ponto é conversar sobre a satisfação do outro dentro desse modelo de relacionamento, ainda que
provisório. “É interessante perceber, na individualidade, o quanto cada um realmente aceita esse
relacionamento a distância; uma conversa muito franca sobre isso vai poder eliminar futuras
frustrações”, recomenda a terapeuta. 
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Conversar por videochamada ajuda a aproximar o casal 
(Imagem: antoniodiaz | ShutterStock)
2. Compartilhar momentos da rotina naturalmente
Para deixar a distância mais leve, é importante se fazer presente de modo natural na vida do outro.
Como não há a possibilidade de se encontrar fisicamente com mais frequência, pensar em pequenos
detalhes que façam a outra pessoa se sentir lembrada é importante. Isso auxilia a diminuir o peso do
afastamento e os pensamentos desgastantes envolvendo ciúmes e inseguranças.
“Uma boa dica para lidar com essa insegurança e ciúmes é poder incluir essa comunicação, trazer o
parceiro ou a parceira na minha rotina. Quando eu lembrar dele, mandar uma foto, de forma natural”,
aconselha a terapeuta. “De forma rígida não é o melhor caminho, mas sim de maneira espontânea”, diz. 
Na prática, o casal pode compartilhar fotos do dia a dia, enviar mensagens de lembranças sutis, como
uma música, uma comida, que fez a outra pessoa enxergar o parceiro ou a parceira, mesmo a distância.
Além disso, pensar em uma rotina de comunicação que faça sentido para os dois (por exemplo, uma
ligação pela manhã com frequência), faz bem.
Monotonia faz parte de uma relação saudável
Por outro lado, é saudável compreender que, em uma relação afetiva, não é preciso construir uma
corrida para manter a paixão acesa o tempo inteiro. “É uma crença muito forte, construída socialmente e
que, para muitos casais, principalmente casais jovens, isso ainda está presente, a ideia de que a paixão
tem que existir o tempo todo, e não é o que acontece uma relação saudável, em que são preservados a
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individualidade, o momento sozinho, o momento com interesses, com amigos, sem precisar estar junto o
tempo todo”, diz.
No relacionamento a distância, a especialista percebe que há uma cobrança de que as pessoas
envolvidas precisam estar bem sempre. Contudo, ela ressalta que, mesmo junto, o casal vai passar por
dilemas, conflitos e períodos de distanciamento.
“Para poder manter essa conexão, esse casal tem que ter uma ponte um do outro; eles não têm essa
ponte física, mas podem manter uma ponte emocional mantendo o contato, não o tempo todo, porém
informando sobre o que cada um está vivendo, trazendo novidades, deixando que o outro participe da
sua vida”, contextualiza. 
3. Definir datas para se encontrar
Ter um prazo definido do próximo reencontro pessoalmente é um grande aliado para reforçar o interesse
em estar na relação e aliviar o estresse de incerteza no dia a dia. “Quando um casal não sabe quando
vai se ver, se daqui uma semana ou dois meses, isso gera uma insegurança e até uma sensação, assim,
de tanto faz, como se isso não fosse uma prioridade; então, determine uma data no calendário para
vocês conseguirem se encontrar, mesmo que demore um ano, mas você vai saber que, naquela data,
vocês vão conseguir se reencontrar”, indica a terapeuta. 
4. Fazer-se presente 
Mostrar que se importa com o outro para além de mensagens rotineiras é uma ação que evidencia os
motivos pelos quais valem a pena manter a outra pessoa na sua vida. A profissional explica que
pequenas surpresas (como enviar presentes, comidas favoritas por aplicativos, fazer algo inesperado,
como um e-mail carinhoso, pesquisar locais na cidade em que a outra pessoa está e de que ela possa
gostar e indicar para uma visita) são atitudes que demonstram o carinho pelo bem-estar do outro. 
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Marcar encontros diferentes estimula a paixão 
(Imagem: Studio Romantic | ShutterStock)
5. Explorar a criatividade sexual
O relacionamento a distância vai exigir muita adaptabilidade dos dois. Por esse motivo, é preciso ter
criatividade e inovação, o que pode estimular novas descobertas entre o casal. Enviar fotos, vídeos,
realizar videochamadas e fazer uma programação futura que aguce essa parte do relacionamento,
como uma viagem, por exemplo, são táticas para a troca sexual entre parceiros e conservação do
desejo, ressalta a especialista. 
6. Evitar dependências
Seja das telas que mantêm conectada a relação ou um desenvolvimento de dependência emocional, o
casal precisa ficar atento para não se perder da própria vida. É necessário que a rotina dos dois esteja
aliada aos propósitos individuais e se encontrem como casal, mas sem tirar o tempo do outro e depositar
carências constantemente.
“Um casal a distância em que um está muito inseguro, quer explicação o tempo todo, quer saber da vida
do outro o tempo todo desgasta bastante para os dois lados, é ruim para os dois. Não só essa
dependência do celular, mas refletindo uma dependência do relacionamento amoroso”, explica Naiara.
Sendo assim, buscar sessões de terapia individuais ou de casal pode contribuir para entender esse
vínculo dependente e ansioso. 
Casais a distância aproveitam ainda mais os momentos juntos
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Encontrar lados positivos que fortaleçam o interesse de estar junto à pessoa amada, ao mesmo tempo
em que atinge conquistas pessoais, é uma boa maneira de pensar a relação e aproveitar inteiramente a
presença física da outra pessoa, quando ocorrer.
“Muitos casais que não estão a distância têm essa facilidade de se encontrar a qualquer hora, e a
distância vai fazer com que esse casal crie um espaço propício e único: isso também pode ser muito
positivo”, analisa a terapeuta. 
7. Honrar a relação
Não alimentar situações que possam desencadear brigas, conflitos e intrigas desnecessárias é
imprescindível para uma relação madura. Repensarno que deve ser ou não comentado, qual o grau de
importância de determinado acontecimento, para que não intensifique negativamente detalhes que
exponham esse relacionamento à fragilidade, torna-se necessário. 
A psicóloga e especialista Naiara Vitoy percebe essa cautela como uma forma de proteger esse
relacionamento, partindo do pressuposto de que as duas pessoas honrem a relação a qual
compartilham. “Não é sobre esconder informações, mentir, trair parceiros; esse cuidado com a
informação é no sentido de proteger, de evitar desgastes desnecessários. Mas, se for algo importante,
como o interesse por outra pessoa, é importante ter conversas maduras sobre isso”, afirma. 
Ter os planos alinhados, por exemplo, morar junto, contribui para a longevidade do casal 
(Imagem: fiskez | ShutterStock)
8. Alinhar objetivos futuros 
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É natural que um casal converse sobre expectativas de uma vida futura, se há o interesse de construir
uma família, de viajar o mundo, de trocar de carreira. Logo, é essencial se inteirar de como cada um vê
assuntos importantes, como gestão financeira. Em contrapartida, o medo de falar sobre o futuro pode
atingir diversas relações. O receio de tornar a relação “pesada” pode afastar conversas maduras.
“Sobre o medo de falar sobre o futuro, isso pode ser um sinal de algo importante, muito significativo e
muito sincero, que é, por exemplo: ‘eu repensei sobre esse relacionamento, eu não sei se eu quero estar
com essa pessoa, se eu me vejo com essa pessoa no futuro’. Isso é importante, a outra pessoa tem o
direito de saber que você está repensando o relacionamento, que você não está mais tão conectado”,
considera a psicóloga.
Encontrar um meio-termo dos objetivos pessoais entre os dois e as esperanças para um futuro enquanto
casal é a melhor maneira de equilibrar um relacionamento duradouro ou saber a hora de cada pessoa
seguir o próprio caminho.
9. Realizar uma autoanálise 
Cuidar-se também é cuidar do outro. A auto-observação, que pode ser feita através da terapia, é muito
importante para entender-se com mais profundidade. A profissional endossa que colocar no papel como
o indivíduo se sente primeiro, para depois poder traduzir essa mensagem ao parceiro, é uma forma de
não poluir esse relacionamento com emoções, desgaste e inseguranças. “Talvez seja muito mais do
mundo privado do que do relacionamento conjugal”, analisa.
A psicóloga explica que o medo de falar sobre o futuro pode estar relacionado com alguma questão
pessoal. “Não é só sobre o relacionamento, é sobre a minha vida. Posso estar com uma depressão, eu
posso estar muito ansiosa com meu trabalho, então pode ser muito mais sobre um aspecto individual”,
finaliza Naiara Vitoy. 
10. Manter o tripé: respeito, confiança e admiração 
Por fim, a fim de que todas as dicas sejam possíveis de colocar em prática, ter a ciência de que o
sentimento e o cuidado são recíprocos dentro da relação e por si mesmo é o que todo casal, a distância
ou não, precisa ter em mente. 
“Deixar a outra pessoa segura é uma responsabilidade e tanto, não é? Essa segurança é muito mais
individual. Você sentir-se seguro é o que cada um pode fazer por si, mas, em relação ao outro, é o
pacote básico: respeito, confiança, a admiração. É manter esse tripé de pé, mesmo a distância”, finaliza
a terapeuta de casal Naiara Vitoy.

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