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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)
Função adaptativa: preparação para desafios e ameaças/ desempenhar bem uma tarefa (fator egossintônico)
Patológica: sofrimento e comprometimento funcional significativo (dimensional)
Diferenciação dos outros t. de ansiedade: investigar o foco das preocupações (conteúdo cognitivo do medo) 
Preocupações excessivas e difíceis de controlar relacionadas às diversas demandas do dia-a-dia 
Subdiagnóstico: preocupações excessivas, ansiedade e dificuldades de lidar com incertezas são comuns à maioria dos indivíduos e é a intensidade, prejuízo e duração que influenciará no diagnóstico. 
TAG como transtorno de ansiedade básico
Critérios diagnósticos
DSM-I e DSM-II (incluído com as outras ansiedades): Neurose de Angústia
Diferenciação do pânico através de estudos com ADTs (não eficientes para quadros crônicos como no TAG)
DSM-III: entidade nosológica independente
DSM-IV e DSM-5 (sem diferenças significativas)
Critério diagnóstico dsm-5
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional). 
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação. 
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses). Apenas um item é exigido para crianças. 
1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele. 
2. Fatigabilidade. 
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente. 
4. Irritabilidade. 
5. Tensão muscular. 
6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto). 
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
epidemiologia
Difícil de definir a prevalência decorrente das alterações nosológicas 
Ocorrem mais em mulheres e costumam iniciar no início da vida adulta: apesar de não estar associado à vivência de eventos estressores predisponentes, acredita-se que o aumento de responsabilidades e desafios na adolescência podem contribuir para o início do transtorno
93,1% desenvolvem comorbidade dentro de um ano (episódio depressivo maior é o de maior frequência)
Relatam menor satisfação com a vida em família, atividades diárias e com o bem-estar em geral, quando comparados a controles não ansiosos
diagnóstico
Crônico e flutuante
Na adolescência os sintomas podem ser vistos como adaptativos, pois seriam indicativos de responsabilidade e dedicação
Geralmente os primeiros atendimentos são feitos por profissionais não-psicólogos/psiquiatras pois as primeiras queixas são somáticas
Orientação para o futuro
Temas de preocupações semelhantes aos de pessoas não ansiosas. Entretanto, relatam preocupação com pequenos problemas do cotidiano. A diferença é mais quantitativa que qualitativa 
Dificuldades de se concentrar pois está preocupado com outros fatores (como se não vivenciassem o momento)
Teorias biológicas
Diferenças individuais genéticas, neurofisiológicas e de temperamento vão gerar uma vulnerabilidade cognitiva que predispõem o indivíduo a aumentar ou reduzir a inclinação de resposta ansiosa a uma ameaça ou adversidade da vida (CLARK; BECK, 2010)
Vulnerabilidade biológica: excitação crônica, estruturas neuroanatiômicas assocociadas (lócus coeruleus, c. pré-frontal) e anormalidades de 5-HT, GABA e corticotrofina. Interagem com a vulnerabilidade cognitiva
É herdado uma predisposição geral à ansiedade e à depressão, ao invés de uma característica genética específica. Seja qual for o papel que a biologia possa ter, o processo interno do cliente, suas experiências e os meios de lidar com o estado de ansiedade têm um papel mais importante em manter e preciptar o transtorno 
Modelo cognitivo-comportamental
Intolerância à Incerteza: maior preditor de preocupações. Predisposição a interpretar situações ambíguas ou incertas como negativas. Acreditam que ela impede de viver confortavelmente e devem ser evitadas. 
Preocupações: diferenciam-se das obsessões por serem egossintônicas e da ruminação depressiva por estarem voltados para o futuro. Tipo I: eventos externos e internos não cognitivos, desenvolvidas primeiro; tipo II: avaliação negativa sobre a própria preocupação, decorre da avaliação negativa. 
Crenças Sobre a Preocupação: ajudam a manter o quadro. “preocuoando-me ajudo a evitar surpresas desagradáveis”. Tais crenças são reforçadas negativamente pela não ocorrência do evento temido. 
Modelo cognitivo-comportamental
Orientação Disfuncional para o Problema: o processo de resolução de problemas pode ser dividido em 2 componentes:
Orientação para o problema: crenças e avaliações envolvidas na solução do mesmo. Percepção de si como agente da solução. (este componente é disfuncional em pessoas com TAG)
Habilidades Envolvidas na Solução de Problemas: definir o problema e as metas desejadas; gerar alternativas; escolher e implementar uma solução.
Evitação Cognitiva: estratégias utilizadas para se afastar de estímulos cognitivos e emocionais aversivos. Preocupando-se, o indivíduo inibe um estado de excitação fisiológica, reforçando esse processo. Como não há uma exposição prolongada a um único tema de preocupação, não ocorre habituação e os sintomas permanecem. Podem estar menos em contato com suas experiências afetivas. Podem estar evitando: medos profundos, traumas passados e problemas de relacionamento
Avaliação psicológica
Complicações: alterações diagnósticas; preocupação como fenômeno humano universal e subjetividade dimensional
Entrevista clínica: investigação sobre as preocupações. “E se...”. Atento à frequência, excesso e à falta de controle das preocupações dos pacientes e se as mesmas estão relacionadas com atividades ou fatos rotineiros
Questionários: inventário Beck de ansiedade; questionário de preocupação do estado de Pensilvânia; escala de intolerância à incerteza
Tratamento cognitivo-comportamental
A TCC foi eficaz para medidas de ansiedade em todos os estudos encontrados: eficaz na redução dos sintomas clínicos e na recuperação neuroendócrina 
O foco do tratamento clínico é a preocupação crônica, grave e associada à ansiedade, deve-se ter como foco principal os esquemas mal-adaptativos relacionados a ameaça geral, vulnerabilidade pessoal, intolerância à incertezas e metacognição da preocupação
Psicoeducação sobre o modelo cognitivo e sobre o TAG	
Solução de problemas (aplicadas para problemas reais e com solução): definir o problema e formular objetivos da resolução, gerar soluções, analisar os prós e contras, escolher uma, implementa-la e avaliar sua efetividade
Análise do cursto-benefício: de manterem determinado comportamento ou cognição
Treino de relaxamento muscular(ansiedade somática intensa): progressivo de Jacobson e relaxamento aplicado (interação de sistemas)
Modelos: prevenção da preocupação (Borkovec); intolerância à incerteza (Ladouceur) e crenças errôneas sobre a preocupação (Wells e King) 
Tratamento farmacológico
ISRSs (tramento de longo prazo): escitalopram, paroxetina, sertralina e fluvoxamina (forte evidência de eficácia)
IRSNs: duloxetina e venlafaxina (mais eficazes que placebo)
Os benzodiazepínicos são eficazes, porém, no tratamento de longo prazo tem-se preferência por fármacos que atuem em 5-HT,pois, atuam também na prevenção de recaída.
Recomenda-se farmacoterapia por 12 meses (prevenção de recaída): balancear o risco devido efeitos colaterais 
Farmacoterapia parece ser eficaz na redução dos sintomas de ansiedade, mas não tem impacto sobre as preocupações
Farmacoterapia (sintomas somáticos) + psicoterapia (preocupações): muito efetiva

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