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Apostila de questões História de Pernambuco

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Olá, amigo concurseiro! 
O projetopmpe X , criado pelo policial militar Lucas Pereira de Lima, tem a missão de 
conduzir, orientar e direcionar você que deseja ingressar na polícia militar de 
Pernambuco. Criamos essa apostila com o intuito de te auxiliar na preparação para a 
conquista da sua farda. 
O projetopmpe X , prepara você para o concurso público da polícia militar de 
Pernambuco, com uma nova pegada, macetes e dicas de quem já passou pelo mesmo 
caminho que você está passando. Com uma equipe competente e especializada em 
fazer você obter os melhores resultados. 
Como nossa intenção é ajudar nos seus estudos, o E-book de questões que você 
acaba de adquirir está de acordo com o último edital publicado em junho de 2018. 
Nesse material você poderá aprender e praticar mais de 90 questões da História de 
Pernambuco para gabaritar no concurso da polícia militar de Pernambuco. 
Boa sorte e sucesso nos estudos! #TAMOJUNTO 
Atenciosamente, 
projetopmpe X . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOSSO PROJETO É 
REALIZAR SONHOS! 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
01. História de Pernambuco …………………………………………………………... 03 
02. Gabarito …………………………………………………....……………….………. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
01- Quais foram as características predominantes 
da economia colonial brasileira? 
 
a) Propriedade latifundiária, trabalho escravo e 
produção monocultural. 
b) Propriedade diversificada, exportação de 
matérias-primas e trabalho servil. 
c) Monopólio comercial, latifúndio e trabalho 
escravo de índios e negros. 
d) Pequenas vilas mercantis, monocultura de 
exportação e trabalho servil. 
e) Propriedade minifundiária, colônias agrícolas e 
trabalho escravo. 
 
02- A respeito da independência do Brasil, pode-se 
afirmar que: 
 
a) Consubstanciou os ideais propostos na 
confederação do Equador. 
b) Instituiu a Monarquia como forma de governo, a 
partir de amplo apoio popular. 
c) Propôs, a partir das ideias liberais das elites 
políticas, a extinção do tráfico de escravos, 
contrariando os interesses da Inglaterra. 
d) Provocou, a partir da constituição de 1824, 
profundas transformações nas estruturas 
econômicas e sociais do país. 
e) Implicou a adoção da forma monárquica de 
governo e preservou os interesses básicos dos 
proprietários de terras e de escravos. 
 
03- Ainda sobre a independência do Brasil, vale 
afirmar que: 
 
a) As camadas senhoriais, defensoras do 
Liberalismo Político, pretendiam não apenas a 
emancipação política, mas a alteração das 
estruturas econômicas. 
b) O liberalismo defendido pela aristocracia rural 
apoiava a emancipação dos escravos. 
c) A independência brasileira se caracterizou por 
ter sido um processo revolucionário com 
participação popular. 
d) A independência brasileira foi um arranjo político 
que preservou a monarquia como forma de 
governo e também os privilégios da classe 
proprietária. 
e) A independência brasileira resultou do receio de 
D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu espírito 
brasiliense. 
 
 
04- A colonização do Brasil se fez sob forte 
impulso da economia Europeia, então em ritmo 
acelerado de expansão. sob esse prisma, a 
economia açucareira: 
 
a) Permitiu o início da ocupação efetiva do Brasil e 
gerou lucros para a metrópole, que passou a 
colocar o produto brasileiro em larga escala nos 
mercados Europeus. 
b) Veio retardar o desenvolvimento da economia 
portuguesa interessada exclusivamente no 
comércio das feitorias asiáticas. 
c) Foi um momento inicial da exploração colonial, 
logo abandonado pela mineração aurífera 
descoberta no sertão centro-sul do Brasil. 
d) Nunca rendeu a Portugal o que a metrópole 
desejava, por ter sido o litoral brasileiro invadido 
por holandeses durante grande parte do período 
colonial. 
e) Iniciou-se no Sul criando uma sociedade 
baseada em duas classes. 
 
05- A crise da lavoura canavieira no Brasil em 
meados do século XVII pode ser explicada: 
 
a) Pela descoberta de metais preciosos no interior. 
b) Pelo declínio do consumo de açúcar de cana da 
Europa, graças ao advento do açúcar de 
beterraba. 
c) Pela implantação de uma área concorrente na 
Antilhas, após a expulsão dos holandeses. 
d) Pelas dívidas excessivas dos senhores de 
engenhos. 
e) Pela decadência da Metrópole, inteiramente 
dependente do capital inglês. 
 
06- O perÌodo da nossa histÛria conhecido como 
PrÈcolonizador pode ser caracterizado pelos 
seguintes pontos: 
 
I. A descoberta de metais preciosos, 
3 
 
particularmente, prata e diamantes na região 
amazônica. 
II. A montagem de estabelecimentos 
provisórios, conhecidos como feitorias, onde 
eram feitas trocas comerciais entre os 
navegantes portugueses e os povos indígenas 
do Brasil. 
III. A criação das cidades de Recife no litoral da 
América Portuguesa. 
IV. A utilização da mão de obra indÌgena para a 
exploração de madeira, particularmente, do 
pau-brasil. 
 
Dentre as afirmativas anteriores estão corretas 
apenas: 
a) I e II 
b) II e III 
c) II e IV 
d) III e IV 
e) I e IV 
 
07- Com relação ao tipo de organização social 
predominante entre os grupos indígenas que 
habitavam o litoral do atual estado de Pernambuco 
no momento dos primeiros contatos com os 
europeus, assinale a alternativa CORRETA. 
a) As tribos tupi do litoral de Pernambuco 
pré-colonial possuíam uma população de algumas 
centenas de indivíduos, divididos em pequenas 
aldeias espalhadas pelos quilômetros da costa 
entre o Rio São Francisco e o Canal de Santa 
Cruz. 
b) A maioria dos grupos indígenas que habitavam 
a atual costa de Pernambuco no período da 
conquista era de língua Tupi, organizava-se em 
aldeias de milhares de indivíduos, cujos laços 
sociais principais eram firmados em linhagens e 
parentescos, e onde a divisão de trabalho 
baseava-se, principalmente, em quesitos de 
gênero e idade. 
c) Os grupos tupi que ocupavam o território do 
atual estado de Pernambuco no momento da 
conquista se organizavam em tribos de caçadores 
nômades que cultuavam divindades representando 
espíritos da natureza, como Tupã. 
d) Todos os grupos indígenas que ocupavam o 
atualestado de Pernambuco no momento da 
conquista praticavam rituais antropofágicos, 
associados com o culto às divindades bélicas. 
e) Os grupos indígenas tapuia que ocupavam todo 
o litoral do atual estado de Pernambuco durante o 
processo de conquista tinham suas estruturas 
sociais baseadas em linhagens e parentescos, 
divisão de trabalho por gênero e idade, praticavam 
a agricultura sazonal e possuíam uma cultura na 
qual os principais valores sociais giravam em torno 
da guerra. 
08- “... não se pode ignorar o NE na hora de se 
discutir a antiguidade do homem na América e as 
vias de dispersão por ele percorridas, não 
importando se foi há 20, 30 ou 40 mil anos... É 
conhecida de todos a longa sequência 
estratigráfica lograda no Sítio do Boqueirão da 
Pedra Furada, que pode significar a permanência 
do homem pré-histórico nesse sítio, a partir de 48 
mil anos. Mas a Pedra Furada não é um caso 
único .” 
(MARTIM, G. Pré-História do Nordeste: pesquisas 
e pesquisadores. Clio Arqueológica, Recife: UFPE, 
n° 12, p. 7-15. ano 1997. p.11. Adaptado. 
Em Pernambuco, por exemplo, localizado no 
município de Buíque, o sítio de Alcobaça possui 
um dos maiores e mais representativos painéis de 
figura rupestre do estado, que, por seu tamanho e 
complexidade, é de grande relevância para o 
entendimento da pré-história local e nacional. Em 
relação ao estudo do período pré-colonial sobre o 
atual estado de Pernambuco, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
 
a) O sítio “Furna do Estrago”, localizado no 
município do Brejo da Madre de Deus, é de grande 
importância para o entendimento dos grupos que 
habitavam o atual agreste nordestino, uma vez que 
permite se entender um pouco mais sobre os 
rituais funerários da época. 
b) O material arqueológico, encontrado nos sítios 
que remontam ao período pré-colonial do estado, é 
fundamental para se entender o povoamento da 
região, bem como parte das características 
socioculturais daqueles que os utilizaram. 
c) As figuras rupestres, encontradas em vários 
sítios de Pernambuco, são de grande relevância 
para a compreensão das populações que 
habitaram as terras pertencentes hoje a esse 
4 
 
estado. 
d) Embora a região da Zona da Mata também 
possua vestígios da presença dos Homo Sapiens 
Sapiens, o Agreste e o Sertão pernambucano, 
durante o longo período pré-colonial, são os locais 
onde pode ser encontrado o maior número de 
sítios arqueológicos do Estado. 
e) Embora “Alcobaça” possua grande 
representatividade entre os arqueólogos, o estado 
de Pernambuco, como um todo, tem pouca 
importância para o entendimento do período 
pré-colonial. Isso se deve, dentre outras coisas, ao 
pequeno número de sítios encontrados em seu 
território. 
 
09- Analise as proposições abaixo sobre a 
população indígena no Brasil colonial e, em 
seguida, assinale a alternativa que apresenta a 
resposta correta. 
 
I. Os grupos indígenas encontrados no litoral 
pelo português eram principalmente tribos do 
tronco tupi. 
II. O povo Tupi encontrado pelos portugueses 
praticava a agricultura, dentre os roçados 
estavam o da mandioca, o do milho e o do 
tabaco. 
III. A unidade linguística e cultural dos povos 
indígenas contribuíram para a formação de 
duradoras confederações regionais que 
impediram o inimigo de conquistar várias áreas 
do litoral. 
IV. A prática da antropofagia foi iniciada com a 
chegada dos portugueses como uma forma de 
amedrontrar os invasores. 
a).Somente I e III estão corretas. 
b) Somente II e III estão corretas. 
c) Somente I e II estão corretas. 
d) Somente II e IV estão corretas. 
e) Somente III e IV estão corretas. 
 
10- No contexto colonial, a escravidão indígena foi 
limitada por diversos fatores. Sobre o tema, analise 
as afirmativas abaixo e marque a opção correta. 
 
I. Entre os fatores limitadores da escravidão 
indígena, não está presente qualquer posição 
da Coroa Portuguesa. 
II. Os índios que de fato reagiram à escravidão 
foram aqueles que habitavam as regiões mais 
distanciadas do litoral. 
III. Um dos fatores que desencadearam a 
expulsão dos jesuítas da América Portuguesa 
no século XVIII foi a sua resistência ao uso da 
mão-de-obra indígena pelos colonos. 
 
a) Somente I é correta. 
b) Somente II é correta. 
c) Somente III é correta. 
d) Somente I e II são corretas. 
e) Somente II e III são corretas. 
 
11- Segundo o historiador Pedro Puntoni, no livro 
' A Guerra dos Bárbaros’ , “Sem dúvida alguma, a 
compreensão dos povos ditos tapuias como uma 
unidade histórica e cultural, em oposição não só ao 
mundo cristão europeu mas aos povos tupis, 
habitantes do litoral, foi um dos elementos mais 
importantes na caracterização coeva da unicidade 
dos conflitos ocorridos no Nordeste, ao longo das 
décadas finais dos Seiscentos e início dos 
Setecentos, no contexto específico do processo de 
expansão da pecuária e, portanto, da fronteira. De 
fato, a extensa documentação colonial refere-se ao 
conjunto de confrontos e sublevações dos grupos 
tapuias do sertão nordestino como uma „Guerra 
dos Bárbaros‟, unificando, dessa maneira, 
situações e contextos peculiares. Por isso, tal 
como no episódio da chamada Confederação dos 
Tamoios, inventada pela intuição de Gonçalves de 
Magalhães, a Guerra dos Bárbaros foi igualmente 
tomada pela historiografia como uma confederação 
das tribos hostis ao império português, um genuíno 
movimento organizado de resistência ao 
colonizador. (...) Câmara Cascudo, que conhecia 
bem a documentação colonial do Rio Grande, 
criticou em sua História aqueles que, „lembrando a 
dos tamoios‟, chamavam a Guerra dos Bárbaros, 
„romanticamente‟, de confederação dos cariris 
„Não houve plano comum nem unidade de chefia .” 
(PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros - Povos 
Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste do 
Brasil, 1650-1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p. 
77;79). 
5 
 
A partir do texto acima, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) O autor defende que a existência de uma 
confederação dos cariris, ou mesmo, de uma 
Guerra dos Bárbaros generalizada são criações 
dos historiadores que mal interpretaram a 
documentação colonial. 
b) O autor associaa Guerra dos Bárbaros à 
Confederação dos Tamoios, defendendo que 
ambas foram movimentos sociais indígenas contra 
a colonização. 
c) O autor defende a existência de um confronto 
entre as forças da colonização e as populações 
indígenas sertanejas, organizadas em uma frente 
comum. 
d) O texto defende que nunca existiu um levante 
indígena sertanejo contra a colonização, tendo 
sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção 
da historiografia. 
e) Segundo o autor, por não haver unidade na 
resistência indígena contra a colonização, essa 
resistência não teria existido. 
 
12- A Guerra dos Bárbaros, também cunhada 
como Guerra da Confederação dos Cariris, foi: 
 
a) o primeiro conflito pela autonomia política do 
Ceará e pela separação de Pernambuco e ocorreu 
no século XVIII. 
b) uma revolta regional do período regencial cujo 
conflito ocorreu no Ceará. 
c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o 
governo da Capitania do Ceará que os havia 
contratado. 
d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à 
ocorrida na região das Missões no século XVIII. 
e) grande foco de resistência indígena no Nordeste 
brasileiro durante o período colonial e perdurou por 
quase cinquenta anos. 
13- A “guerra dos bárbaros” representou uma 
ruptura na história da América Portuguesa, pois 
prefaciou um ciclo de hostilidades que dizimou 
uma diversidade de povos indígenas que 
habitavam o sertão. Sobre isso, analise as 
alternativas e assinale a resposta correta. 
a) A “guerra dos bárbaros” patrocinada pela Coroa 
para forçar os descendentes indígenas só chegou 
ao fim após a implementação do Diretório 
Pombalino em 1758. 
b) A “guerra dos bárbaros” atingiu as populações 
indígenas não aldeadas. Não se verifica a 
extensão da guerra para os aldeamentos 
comandados por Jesuítas. 
c) O único intuito dos paulistas ao se envolverem 
na guerra como bugreiros, era o de garantir que os 
índios prezados no conflito, tomassem seus 
escravos. 
d) Para os colonos, desejosos em obter terras, os 
índios representavam um entrave à expansão das 
fazendas de gado, por isso, deveriam ser 
exterminados. 
e) Por parte dos indígenas confederados, os 
processos de resistência e sobrevivência se deram 
de maneira violenta. Não se observa na história da 
guerra dos bárbaros, resistências pacíficas. 
 
14- Na manhã de 13 de janeiro de 1825, na porta 
da igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei 
Caneca foi despojado de suas ordens e executado. 
Consideram-se atividades revolucionárias do Frei: 
 
a) Jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal 
praieira, responsável pela agitação intelectual da 
Revolução de 1848 em Pernambuco. 
b) Frei Caneca participou da Revolução de 1817 
cujo ideário repulblicano era semelhante ao da 
Revolução de 1824. 
c) Frei dirigiu durante o Primeiro Reinado, um 
período revolucionário intitulado “sentinela da 
liberdade na guarita de Pernambuco”. 
d)Frei Caneca insurge-se contra a Constituição 
Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte 
em 1823. 
e) N.d.a 
 
15- A chamada Revolução Praieira, que eclodiu 
durante o Segundo Reinado em novembro de 1848 
em Pernambuco, ficou caracterizada 
historicamente como um movimento. 
a) Absolutista e separatista. 
b) Republicano e escravocrata. 
c) Absolutista e escravocrata. 
6 
 
d) Liberal e Federalista. 
e) N.d.a 
16- A Revolução Praieira ocorrida na Província de 
Pernambuco, entre os anos de 1.848 e 1.850, foi 
uma revolta de caráter: 
a) Popular armada contra o objetivo de explorar os 
recursos minerais e a mão de obra da região, além 
de ampliar o mercado consumidor para seus 
produtos industrializados. 
b) Republicana com descontentamento político com o 
governo imperial brasileiro, com busca por parte dos 
liberais por maior autonomia para as províncias. 
c) Popular e insatisfação com o elevado preço 
cobrado pelos produtos essenciais e alimentos, além 
disso, reclamavam da carência de determinados 
alimentos. 
d) Liberal e federalista, onde os senadores 
conservadores vetaram a indicação para uma cadeira 
do Senado de um liberal e da insatisfação com a falta 
de autonomia política das províncias e concentração 
de poder nas mãos da monarquia. 
e) N.d.a 
 
17- Qual a afirmação CERTA em relação à 
Revolução Praieira, ocorrida na província de 
Pernambuco (1842-1849)? 
a) Foi um movimento antilusitano que procurava a 
derrubada da Regência através do Partido da Ordem. 
b) Defendia primordialmente o comércio a nível 
nacional para desenvolver a economia de trocas da 
província. 
c) Pretendia a expropriação dos senhores da terra 
para a proclamação de uma república independente. 
d) Foi um movimento popular que visava a reformas 
sociais, principalmente a nacionalização do comércio 
e a desapropriação dos engenhos. 
e) Tinha um cunho nitidamente republicano como os 
demais movimentos de oposição à ordem imperial. 
18- A Revolução Praieira de 1842-1849 foi também 
inspirada por acontecimentos que estavam ocorrendo 
em solo europeu contra as forças conservadoras do 
Antigo Regime. Qual era essa inspiração? 
 
a) Guerras Napoleônicas 
b) Primavera dos Povos 
c) Comuna de Paris 
d) Revolução Francesa 
e) Revolução Industrial Inglesa. 
 
19- “E eu piso onde quiser, você está girando 
melhor, garota Na areia onde o mar chegou, a 
ciranda acabou de começar, e ela é! E é praieira!!! 
Segura bem forte a mão E é praieira !!! Vou 
lembrando a revolução, vou lembrando a 
Revolução Mas há fronteiras nos jardins da razão” 
O trecho acima da música Praieira, de Chico 
Science, remete brevemente à Revolução Praieira 
de 1842-1849, ocorrida em Pernambuco. Essa 
revolução de caráter liberal tinha uma série de 
reivindicações, exceto: 
 
a) a liberdade de imprensa. 
b) a instituição do voto universal. 
c) o fim do monopólio comercial dos portugueses. 
d) o fim da propriedade privada dos meios de 
produção. 
e) a extinção do poder moderador. 
 
20- Deflagrada em Pernambuco no ano a que o 
texto se refere, a Revolução Praieira se insere no 
contexto revolucionário do século XIX e ao mesmo 
tempo representa uma das últimas manifestações 
de rebeldia ao governo imperial. O núcleourbano 
que aderiu ao movimento, sob a liderança de 
Borges da Fonseca, pretendia a: 
 
a) antecipação da maioridade de D. Pedro, a 
extinção do voto censitário e a descentralização 
do poder político. 
b) adoção do sistema federalista, a introdução do 
ensino primário gratuito e a coletivização da 
propriedade privada. 
c) restauração do Conselho de Estado, a limitação 
do poder do rei e a instituição do parlamentarismo. 
d) abolição da escravatura, a autonomia das 
províncias e a criação do Partido Republicano 
Regional. 
e) extinção do Poder Moderador, a proclamação 
da república e a instituição do sufrágio universal. 
 
21- “Eis que uma revolução, proclamando um 
governo absolutamente independente da sujeição 
à corte do Rio de Janeiro, rebentou em 
Pernambuco, em março de 1817. É um assunto 
para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se 
7 
 
nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o 
deixaríamos fora do quadro que nos propusemos 
tratar.” F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 
1854. O texto trata da Revolução pernambucana 
de 1817. Com relação a esse acontecimento é 
possível afirmar que os insurgentes: 
a) pretendiam a separação de Pernambuco do 
restante do reino, impondo a expulsão dos 
portugueses desse território. 
b) contaram com a ativa participação de homens 
negros, pondo em risco a manutenção da 
escravidão na região. 
c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, 
decretando o fim dos privilégios da Companhia do 
Grão-Pará e Maranhão. 
d) propuseram a independência e a república, 
congregando proprietários, comerciantes e 
pessoas das camadas populares. 
e) implantaram um governo de terror, ameaçando 
o direito dos pequenos proprietários à livre 
exploração da terra. 
 
22- Leia os itens a respeito da Revolução 
Pernambucana de 1817: 
 
I – Possui forte sentimento antilusitano, 
resultante do aumento dos impostos e dos 
grandes privilégios concedidos aos 
comerciantes portugueses; 
II – Teve participação apenas de sacerdotes e 
militares, não contando com o apoio de outros 
segmentos da população; 
III – Foi uma revolta sangrenta que durou mais 
de dois meses e deixou profundas marcas no 
Nordeste, com os combates armados 
passando do Recife para o sertão, 
estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e 
Rio Grande do Norte; 
IV – A Revolta foi sufocada apenas dois anos 
depois por tropas aliadas, reunindo forças 
armadas portuguesas, francesas e inglesas; 
V – Propunha a República, com a igualdade de 
direitos e a tolerância religiosa, mas não previa 
a abolição da escravidão. 
É correto apenas o afirmado em: 
a) I, II e III. 
b) I, III e V. 
c) I, IV e V. 
d) II, III, IV. 
e) II, III, V. 
 
23- “Após derrotarem as tropas defensoras de 
Portugal, os revoltosos formaram um governo 
provisório composto por cinco membros. Além 
disso, estabeleceram a formação de um grupo de 
emissários que difundiriam o movimento em 
outras capitanias do Brasil e em algumas nações 
europeias.” (Disponível em: Revolução 
Pernambucana – Brasil Escola) Esse fenômeno 
histórico, conhecido como Revolução 
Pernambucana, chegou através do governo 
provisório inclusive a: 
 
a) Abolir a escravidão 
b) Proclamar uma República 
c) Instaurar uma nova monarquia 
d) Expulsar os portugueses do Brasil 
e) Conseguir o reconhecimento internacional 
como órgão de poder no Brasil. 
 
24- Podemos afirmar que tanto na Revolução 
Pernambucana de 1817, quanto na Confederação 
do Equador de 1824, 
 
a) o descontentamento com as barreiras 
econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão 
dos movimentos. 
b) os proprietários rurais e os comerciantes 
monopolistas estavam entre as principais 
lideranças dos movimentos. 
c) a proposta de uma república era acompanhada 
de um forte sentimento antilusitano. 
d) a abolição imediata da escravidão constituía-se 
numa de suas principais bandeiras. 
e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano 
de Recife, não se espalhando pelo interior. 
 
 
25- Leia os itens a respeito da Revolução 
Pernambucana de 1817. 
I. Possuiu forte sentimento anti-lusitano, 
resultante do aumento dos impostos e dos 
grandes privilégios concedidos aos 
comerciantes portugueses. 
II. Teve a participação apenas de sacerdotes e 
militares, não contando com o apoio de outros 
8 
 
segmentos da população. 
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais 
de dois meses e deixou profundas marcas no 
Nordeste, com os combates armados 
passando de Recife para o sertão, 
estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e 
Rio Grande do Norte. 
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos 
depois por tropas aliadas, reunindo forças 
armadas portuguesas, francesas e inglesas. 
V. Propunha a República, com a igualdade de 
direitos e a tolerância religiosa, mas não previa 
a abolição da escravidão. 
É correto apenas o afirmado em: 
a) I, II e III. 
b) I, III e V. 
c) I, IV e V. 
d) II, III e IV. 
e) II, III e V. 
 
26- A Confederação do Equador, irrompida em 
Pernam buco, tinha como um de seus objetivos: 
a) implantar no Brasil um regime republicano 
fede rativo . 
b) eliminar a influência inglesa na economia 
brasileira. 
c) unir o Brasil às demais nações da América 
confor me os planos de Bolívar. 
d) exigir uma política de incentivos fiscais para a 
economia do Nordeste. 
e) afastar do Brasil os políticos não identificados 
com a Monarquia. 
 
27- a ata do Pacto Social que fazem entre si os 
homens, quando se juntam e associam para viver 
em reunião ou sociedade. 
(Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. 
Citado por Adriana Lopez e Carlos Guilherme 
Mota in História do Brasil: uma interpretação) 
As palavras do Frei Caneca foram proferidas a 
propósito de crítica ao modelo autocrático-imperial 
de Pedro I. 
Assinale a alternativa que apresente a revolução 
republicana e separatista que eclodiu no nordeste, 
ocorrida contra o governo de Pedro I: 
a) Revolução Pernambucana de 1817; 
b) Sabinada; 
c) Cabanagem; 
d) Balaiada; 
e) Confederação do Equador. 
 
28- Sobre a Confederação do Equador, é correto 
afirmar: 
a) A proposta de pôr fim ao tráfico negreiroe a 
adesão das massas populares acabaram 
afastando do levante a elite agrária. 
b) O Jornal Liberdade na Guarita, de Pernambuco, 
dirigido por Cipriano Barata, combateu as idéias 
dos revolucionários inibindo a propagação do 
movimento. 
c) Os revolucionários lutavam pela implantação de 
uma monarquia constitucionalista. 
d) Todos os líderes da rebelião foram condenados 
à prisão perpétua. 
e) As províncias que se juntaram a Pernambuco 
foram Paraíba, Bahia e Alagoas. 
 
29- A Confederação do Equador, proclamada em 
2 de julho de 1824, por Manuel de Carvalho, 
a) contou com a adesão dos estados da atual 
região Norte do Brasil. 
b) adotava provisoriamente a Constituição dos 
Estados Unidos da América. 
c) mostrava-se sintonizada com o poder central, 
representado por D. Pedro. 
d) defendia a instituição de uma monarquia 
constitucional. 
e) buscava a organização de um governo 
representativo e republicano. 
 
30- Sobre a Confederação do Equador, analise as 
afirmações seguintes. 
1. Foi um movimento de repúdio à política 
autoritária de D. Pedro I. Esse movimento, iniciado 
em Pernambuco, agregou algumas províncias 
nordestinas, em torno da ideia da construção de 
uma república confederada. 
2. O movimento foi fortemente reprimido pelas 
forças imperiais, e chegou a enviar o Brigadeiro 
Francisco de Lima e Silva, pai do duque de 
Caxias, ao Piauí. 
9 
 
3. O projeto revolucionário de formação de uma 
república confederada recebeu apoio imediato das 
províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do 
Norte, Alagoas e Piauí. 
4. A idéia de libertação dos escravos, propagada 
por alguns líderes, a exemplo de Frei Caneca, 
dividiu o movimento, afastando os grandes 
proprietários de terras. 
Estão corretas apenas: 
a) 3 e 4 
b) 1 e 2 
c) 1 e 3 
d) 1 e 4 
e) 2 e 3 
31- A crise da lavoura canavieira no Brasil em 
meados do século XVII pode ser explicada: 
 
a) Pela descoberta de metais preciosos no interior. 
b) Pelo declínio do consumo de açúçar de cana na 
Europa, graças ao advento do açúcar de 
beterraba. 
c) Pela implantação de uma área concorrente na 
Antilhas, após expulsão dos holandeses. 
d) Pelas dívidas excessivas dos senhores de 
engenhos. 
e) Pela decadência da Metrópole. 
32- A Guerra dos Mascates (Pernambuco, 
1710-12) exprime: 
 
a) Um movimento coordenado em busca da 
independência. 
b) Um sentimento de animosidade contra os 
holandeses invasores. 
c) A insatisfação com a política do marquês de 
Pombal. 
d) O interesse da burguesia agrária em alcançar 
os cargos dos Conselhos Municipais. 
e) O declínio das lavouras canavieiras. 
 
33- Olinda e Recife viveram momentos históricos 
diferentes desde os tempos da colonização 
portuguesa. Chegaram, inclusive, a ter conflitos 
que assinalavam divergências de interesse. Um 
deles, a Guerra dos Mascates, que: 
a) mostrou a decadência econômica de Olinda que 
sofria com suas dívidas financeiras em 
crescimento. 
b) afirmou a importância política do Recife, com 
seu rico porto, independente até das ordens vindas 
de Portugal. 
c) consagrou o poderio da aristocracia oIindense, 
com amplo domínio da produção do açúcar na 
colônia. 
d) consolidou o governo de Castro e Caldas, aliado 
dos recifenses e líder político no conflito. 
e) Criou condições para recuperação de Olinda, 
dificultando as atividades comerciais do Recife. 
 
34- Considere as afirmações a seguir em relação à 
Guerra dos Mascates ocorrida na capitania de 
Pernambuco, entre 1710 e 1711: 
 
I. A Guerra dos Mascates foi um conflito entre 
os comerciantes de Recife e os proprietários de 
terras de Olinda, no contexto em que, a 
primeira florescia e a segunda mostrava claros 
sinais de decadência. 
II. A vitória dos comerciantes de Recife 
possibilitou a emancipação de sua vila e o fim 
da sujeição política, administrativa e jurídica a 
Olinda. 
III. O discurso dos olindenses derrotados era 
aquele que os afirmava como nobres homens 
da terra, destituídos de suas prerrogativas por 
estrangeiros e seus descendentes 
aventureiros. 
Está correto o que se afirma em: 
a) III apenas. 
b) II e III apenas. 
c) I apenas. 
d) I, II e III. 
e) N.d.a 
 
35- Sobre a assim chamada Guerra dos Mascates, 
pode-se afirmar corretamente que: 
a) significou a retomada de Recife pelos 
portugueses, após um período de dominação 
holandesa. 
b) Os produtores de cana-de-açúcar de Recife, 
endividados, revoltaram-se contra os comerciantes 
de Olinda. 
c) resultou de conflitos entre comerciantes de 
Recife e senhores de engenho de Olinda a 
respeito do controle político-administrativo da 
10 
 
região. 
d) foi uma típica revolta anti-colonialista, pois os 
"mascates" eram os comerciantes portugueses que 
dominavam a economia local, com o apoio dos 
senhores de engenho 
e) N.d.a 
 
36- Contextualizando historicamente a Guerra dos 
Mascates a que a poesia se refere, é correto 
afirmar que ela 
a) teve conotação nativista, mas não antilusitana, 
uma vez que foi um movimento resultante da luta 
entre os grandes proprietários de terras de Olinda 
e o governo, pelo comércio interno do açúcar no 
Recife. 
b) resultou da insatisfação das camadas mais 
pobres da população da vila de Olinda contra o 
controle da produção e comercialização dos 
produtos de exportação impostos pelos 
comerciantes de Recife. 
c) refletiu a lógica do sistema colonial: de um lado, 
os colonos latifundiários de Olinda endividados e 
empobrecidos; de outro, os comerciantes 
metropolitanos de Recife, credores e enriquecidos. 
d) significou o marco inicial da formação do 
nativismo na colônia: de um lado, criou um forte 
sentimento antilusitano que se enraizou em Olinda; 
de outro intensificou a luta contra os comerciantes 
lusos de Recife. 
e) foi um dos mais importantes movimentos de 
resistência colonial: de um lado, a recusa dos 
proprietários rurais de Olinda em obedecer a 
metrópole; de outro, a luta dos comerciantes de 
Recife pelo monopólio do açúcar. 
 
37- A Guerra dos Mascates, no princípio do século 
XVIII, analisada segundo uma perspectiva 
econômica, pode ser interpretada como um: 
a) episódio na luta para a consolidação dos 
holandeses no domínioda exploração dos 
engenhos. 
b) conflito entre colonos produtores de açúcar e 
comerciantes reinóis favorecidos pelo monopólio 
comercial. 
c) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à 
penetração das terras situadas no Norte. 
d) momento de disputa entre portugueses e 
brasileiros para o domínio do comércio das drogas 
do sertão. 
e) choque ocorrido entre duas frentes 
expansionistas em conflito no interior do Nordeste: 
a dos bandeirantes e a dos baianos. 
 
38- A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em 
Pernambuco em 1710, deveu-se: 
a) ao surgimento de um sentimento nativista 
brasileiro, em oposição aos colonizadores 
portugueses. 
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de 
Olinda, menosprezados pelos portugueses. 
c) ao choque entre comerciantes portugueses do 
Recife e a aristocracia rural de Olinda pelo controle 
da mão-de-obra escrava. 
d) ao choque entre comerciantes portugueses do 
Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas 
relações comerciais eram, respectivamente, de 
credores e devedores. 
e) a uma disputa interna entre grupos de 
comerciantes, que eram chamados 
depreciativamente de mascates. 
 
39- A eclosão da Insurreição Pernambucana no 
século XVII fez parte de uma série de eventos que 
se desenrolou após: 
a) a morte de Dom Sebastião. 
b) a ascensão de Felipe II ao trono espanhol. 
c) a morte de Maurício de Nassau em Recife. 
d) o fim da União Ibérica. 
e) o início da Revolução Francesa. 
 
40- Entre as principais razões para a Insurreição 
Pernambucana estava: 
a) a intensificação da cobrança dos empréstimos 
que os senhores de engenho haviam contraído 
com os banqueiros holandeses. 
b) a morte de Domingos Fernandes Calabar. 
c) as reformas agrárias promovidas pelos 
holandeses, o que provocou o fim dos grandes 
latifúndios e da produção de açúcar. 
d) a invasão da região da Guanabara pelos 
franceses huguenotes. 
e) a expulsão da Companhia das Índias Ocidentais 
das Antilhas. 
 
41- O desfecho da Insurreição Pernambucana, 
11 
 
pode-se dizer, foi decidido nas Batalhas dos 
Guararapes. Sobre esse conflito, é INCORRETO 
dizer que: 
a) leva esse nome porque ocorreu nos Montes 
Guararapes. 
b) não causou nenhum dano à estrutura militar 
holandesa. 
c) desenrolou-se entre os anos de 1648 e 1649. 
d) Antônio Dias Cardoso foi um dos principais 
líderes dos insurretos. 
e) foi retratado no século XIX pelo pintor Pedro 
Américo. 
 
42- É correto dizer que o tráfico negreiro 
transatlântico contou, em grande parte, com a 
participação decisiva: 
a) dos nativos africanos que, voluntariamente, 
ofereciam-se ao processo de escravidão. 
b) dos poderosos reinos africanos, que já 
praticavam a escravidão há séculos. 
c) dos poderosos reinos pré-colombianos, que já 
haviam dado início à escravização de africanos 
antes mesmo do descobrimento da América. 
d) dos chineses, que também tinham interesse no 
uso da mão de obra escrava negra em suas 
plantações de soja. 
e) dos japoneses, que também tinham interesse no 
uso da mão de obra escrava negra em suas 
plantações de arroz. 
 
43- Em 1888, o Brasil aboliu a escravidão em todo 
o território nacional. Foi um dos últimos países a 
libertar os escravos. Sobre a libertação dos 
escravos, analise as proposições abaixo. 
I. A abolição de quase 800 mil escravos foi 
fundamental para a modernização da economia 
brasileira, embora a modernização tenha 
demandado algum tempo para começar. 
II. Os escravos tiveram grandes dificuldades 
para se incorporarem ao mercado de trabalho 
livre. Muitos deles continuaram com seus 
antigos senhores. 
III. Do ponto de vista jurídico, os escravos 
libertos passaram a ser considerados cidadãos 
com todos os direitos concedidos pela 
constituição. 
IV. A escravidão institucionalizada foi rompida, 
porém muitas das relações da época do 
escravismo se mantiveram. O preconceito 
contra o trabalho, sobretudo o manual, foi um 
dos vestígios mais marcantes do tempo da 
escravidão. 
 
Está CORRETO o que se afirma em: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
44- O Ato Institucional Número 5 (AI-5), um dos 
mais terríveis instrumentos normativos lançados 
pelo Regime Militar, foi extinto no governo de: 
a) João Batista de Figueiredo. 
b) Humberto de Alencar Castelo Branco. 
c) Emílio Garrastazu Médici. 
d) Ernesto Geisel. 
e) José Sarney. 
 
45- Segundo a historiadora Graça Ataíde, no seu 
livro A construção da Verdade Autoritária, a 
“...vigilância e o controle sobre a imprensa em 
Pernambuco garantiam ao Estado a propaganda e 
o doutrinamento político... utilizando-se da 
persuasão e do doutrinamento diário, a Folha da 
Manhã, veiculava, por meio de suas mensagens, 
valores que compunham a ideologia 
estadonovista”. (ALMEIDA, M. das G. A. A., A 
construção da Verdade Autoritária. São Paulo: 
Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 181.) 
Em relação aos valores e à ideologia defendidos 
pelo Estado Novo, do qual Agamenon Magalhães, 
em nível estadual, era um de seus maiores 
representantes, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, 
Anticomunismo. 
b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, 
Descentralização Política. 
c) Anticomunismo, Educação Libertária, 
Xenofilismo, Nacionalismo. 
d) Estado Mínimo, Educação Libertária, 
Xenofilismo, Antissemitismo. 
12 
 
e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, 
Antissemitismo. 
 
46- . Durante os três séculos, nos quais vigorou a 
escravidão no Brasil, a resistência de escravos 
tanto de origem africana quanto de origem 
indígena foi constante e tomou as mais diversas 
formas. No século XIX, quando a escravidão 
brasileira viveu seu apogeu com o maior afluxo de 
escravos africanos, o crescimento das cidades fez 
multiplicar nelas não apenas o número de 
escravos mas também as formas de resistência, 
que se diversificavam cada vez mais. E, se as 
fugas sempre foram as mais famosas e 
emblemáticas dessas formas de resistência, nunca 
foram as únicas. Sobre elas, diz o historiador 
Marcus Carvalho: 
 
“Nunca faltaram fugas de escravos no Recife. 
Alguns se aproveitavamdos cortes que o 
Capibaribe fazia entre os bairros para se evadirem 
dentro da própria cidade em busca de dias 
melhores. Existem ainda casos mostrando o outro 
lado da história: fugas do Recife para o interior, ou 
até para fora da Província, buscando a distância 
do senhor ou a proximidade de parentes, amores, 
amigos e pessoas da mesma etnia ou nação.” 
(CARVALHO, M. J. M. Liberdade: Rotinas e 
Rupturas do Escravismo no Recife, 1822-1850. 
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. P. 176) 
 
Tendo em vista esse cenário, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
 
a) O quilombo do Catucá, situado nas margens do 
Recife, na primeira metade do século XIX, 
caracterizou-se por ser um espaço de resistência 
contra a escravidão, que cresceu beneficiando-se 
dos muitos conflitos internos das próprias elites 
escravistas, principalmente nas chamadas 
insurreições liberais. 
b) O quilombo do Catucá, situado nas margens do 
Recife, na primeira metade do século XIX, cresceu 
associado a esse centro urbano, beneficiado das 
fugas de escravos do Recife e canaviais da região, 
chegando também a se expandir sobre toda a 
região antes dominada por seu predecessor, o 
quilombo de Palmares. 
c) Com o crescimento da escravidão urbana no 
Recife do século XIX, começaram a se 
desenvolver novas formas de fugas, como as 
chamadas „fugas de portas a dentro‟, quando um 
escravo urbano fugia de seu dono, mas 
permanecia na mesma cidade, agora servindo a 
um novo senhor com o qual havia estabelecido um 
processo de negociação. 
d) Construções culturais, como a capoeira, o 
maracatu, e mesmo o culto a determinados santos 
católicos, como São Benedito e Nossa Senhora do 
Rosário, foram importantes formas de resistência 
cotidiana, elaboradas por escravos e exescravos 
nas margens da sociedade escravista e mesmo em 
suas instituições mais importantes, como a Igreja 
Católica. 
e) O trabalho escravo nos canaviais também 
gerava resistência, fosse na forma de revoltas e 
assassinatos de feitores, fosse na forma de 
sabotagens da produção. 
 
47- A chamada Guerra dos Mascates, episódio 
ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi 
um conflito entre diferentes elites 
político-econômicas, localizadas em Olinda e 
Recife, resultando na ascensão da elite mercantil 
de Recife. Sobre isso, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim 
ao conflito, reafirmando o status de Recife 
enquanto vila, o que conferiu à elite dessa 
povoação os meios para consolidar seu poder 
político na capitania, mediante cargos na câmara 
municipal da nova vila. 
b) Os mercadores do Recife foram politicamente 
apoiados, em sua revolta contra o poderio dos 
senhores olindenses, por diversos grupos sociais 
livres de Recife e Olinda, assim como por um 
pequeno número de escravos. 
c) A Guerra dos Mascates foi um conflito político 
entre senhores de engenho e mercadores de 
grande porte em Pernambuco do início do século 
XVIII que se estendeu por outras províncias do 
atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do 
Norte. 
d) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por 
liberdade, proclamaram a República em 1711, 
proclamação, entretanto, revogada pelas 
autoridades coloniais. 
13 
 
e) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim 
ao conflito, elevando o Recife à categoria de vila, 
mas dando à elite olindense a primazia sobre os 
cargos da nova câmara municipal do Recife. 
 
48- “...não se pode ignorar o NE na hora de se 
discutir a antiguidade do homem na América e as 
vias de dispersão por ele percorridas, não 
importando se foi há 20, 30 ou 40 mil anos... É 
conhecida de todos a longa sequência 
estratigráfica lograda no Sítio do Boqueirão da 
Pedra Furada, que pode significar a permanência 
do homem pré-histórico nesse sítio, a partir de 48 
mil anos. Mas a Pedra furada não é um caso 
único.” (MARTIM, G. Pré-História do Nordeste: 
pesquisas e pesquisadores. Clio Arqueológica, 
Recife: UFPE, n° 12, p. 7-15. ano 1997. p.11. 
Adaptado.) 
 
Em Pernambuco, por exemplo, localizado no 
município de Buíque, o sítio de “Alcobaça” possui 
um dos maiores e mais representativos painéis de 
figura rupestre do estado, que, por seu tamanho e 
complexidade, é de grande relevância para o 
entendimento da pré-história local e nacional. Em 
relação ao estudo do período pré-colonial sobre o 
atual estado de Pernambuco, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
 
a) O sítio “Furna do Estrago”, localizado no 
município do Brejo da Madre de Deus, é de grande 
importância para o entendimento dos grupos que 
habitaram o atual agreste nordestino, uma vez que 
permite se entender um pouco mais sobre os 
rituais funerários da época. 
b) O material arqueológico, encontrado nos sítios 
que remontam ao período pré-colonial do estado, é 
fundamental para se entender o povoamento da 
região, bem como parte das características 
socioculturais daqueles que os utilizaram. 
c) As figuras rupestres, encontradas em vários 
sítios de Pernambuco, são de grande relevância 
para a compreensão das populações que 
habitaram as terras pertencentes hoje a esse 
estado. 
d) Embora a região da Zona da Mata também 
possua vestígios da presença dos Homo Sapiens 
Sapiens, o Agreste e o Sertão pernambucano, 
durante o longo período pré-colonial, são os locais 
onde pode ser encontrado o maior número de 
sítios arqueológicos do Estado. 
e) Embora “Alcobaça” possua grande 
representatividade entre os arqueólogos, o estado 
de Pernambuco, como um todo, tem pouca 
importância para o entendimento do período 
pré-colonial. Isso se deve, dentre outras coisas, ao 
pequeno número de sítios encontrados em seu 
território. 
 
49- Com relação ao tipo de organização social 
predominante entre os grupos indígenas que 
habitavam o litoral do atual estado de Pernambuco 
no momento dos primeiros contatos com os 
europeus, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) As tribos tupi do litoral de Pernambuco 
pré-colonial possuíam uma população de algumas 
centenas de indivíduos, divididos em pequenas 
aldeias espalhadas pelos quilômetros da costa 
entre o Rio São Francisco e o Canal de SantaCruz. 
b) A maioria dos grupos indígenas que habitava a 
atual costa de Pernambuco no período da 
conquista era de língua Tupi, organizava-se em 
aldeias de milhares de indivíduos, cujos laços 
sociais principais eram firmados em linhagens e 
parentescos, e onde a divisão de trabalho 
baseava-se, principalmente, em quesitos de 
gênero e idade. 
c) Os grupos tupi que ocupavam o território do 
atual estado de Pernambuco no momento da 
conquista se organizavam em tribos de caçadores 
nômades que cultuavam divindades representando 
espíritos da natureza, como Tupã. 
d) Todos os grupos indígenas que ocupavam o 
atual estado de Pernambuco no momento da 
conquista praticavam rituais antropofágicos, 
associados com o culto às divindades bélicas. 
e) Os grupos indígenas tapuia que ocupavam todo 
o litoral do atual estado de Pernambuco durante o 
processo de conquista tinham suas estruturas 
sociais baseadas em linhagens e parentescos, 
divisão de trabalho por gênero e idade, praticavam 
a agricultura sazonal e possuíam uma cultura na 
qual os principais valores sociais giravam em torno 
da guerra. 
 
50- As primeiras décadas do século XIX foram 
14 
 
marcadas pelo chamado ciclo das insurreições 
liberais em Pernambuco, com a Insurreição de 
1817, a Confederação do Equador e a Revolução 
Praieira. Essas insurreições se constituíram em 
movimentos federalistas e, com exceção da 
Insurreição Pernambucana, se contrapunham ao 
projeto de independência implantado em 1822 por 
José Bonifácio e D. Pedro I, a partir do Rio de 
Janeiro. No que concerne especificamente à 
Confederação do Equador, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) Diferindo da Revolução Praieira, que defendia a 
bandeira da abolição, os principais líderes da 
Confederação do Equador eram antiabolicionistas. 
b) Os líderes da Confederação do Equador, liberais 
e republicanos, contestavam o poder centralizado 
e autoritário de D. Pedro I e propunham a abolição 
da escravidão assim como a República 
Federalista. 
c) Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis 
pelas ideias basilares da Confederação do 
Equador, era um veterano de outras insurreições 
liberais, como a Praieira. 
d) Apesar da derrota das forças da Confederação 
do Equador para as forças do Império, a Província 
de Pernambuco que, a partir dessa revolta, 
consolidaria uma imagem de província rebelde, 
conseguiu assegurar um novo território, a comarca 
do São Francisco, agregada a partir da Bahia. 
e) A Confederação do Equador foi um movimento 
republicano e federalista, proposto por integrantes 
da elite pernambucana, entre os quais se 
destacavam intelectuais, militares e políticos 
liberais, que se espalhou pelas províncias da 
Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará. 
 
51- “O desembarque de Sirinhaém”, em 1855, em 
Pernambuco, teria sido apenas mais um dos vários 
episódios de contrabando de escravos, caso não 
tivesse dado errado. Tudo começou quando o 
comandante do palhabote (espécie de embarcação 
também utilizada para o tráfico atlântico de 
escravos), invés de ancorar no engenho de João 
Manoel de Barros Wanderley, acabou parando nas 
terras do seu vizinho. Este, por sua vez, 
prontamente denunciou o caso às autoridades. A 
notícia acabou ganhando grande destaque na 
imprensa, por ter sido o último negreiro apreendido 
na costa brasileira com cativos africanos a bordo. 
(CARVALHO, M.J.M de. O desembarque nas 
praias: o funcionamento do tráfico de escravos 
depois de 1831. Revista de História, São Paulo, n° 
167, julho/dezembro de 2012. pp. 223-260). 
 
Em relação ao tráfico de escravos em 
Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) O desembarque de cativos africanos nos portos 
naturais das diversas praias que ficavam na 
Província de Pernambuco, mas distante o 
suficiente para dificultar a vistoria das autoridades 
imperiais, foi uma estratégia desenvolvida pelos 
atores que participavam do contrabando de 
africanos, para continuar fornecendo cativos para a 
capitania. 
b) Embora conhecida como “Lei para Inglês ver”, a 
Lei de 1831 contribuiu bastante para frear o ímpeto 
dos traficantes. Exemplo disso é que, em finais da 
década de 1830 e durante a década de 1840, o 
número de escravos que ingressaram na província 
de Pernambuco diminuiu de forma vertiginosa. 
c) Embora a lei antitráfico tenha entrado em vigor 
desde 1831, as autoridades imperiais nada fizeram 
para deter o comércio ilegal nos portos das 
capitais provinciais. Exemplo disso foi o porto do 
Recife, que não teve seu cotidiano alterado, no 
que tange ao comércio atlântico de escravos. 
d) Embora muito alarmado pela imprensa 
provincial e nacional, o “Desembarque de 
Sirinhaém" pode ser considerado uma exceção, 
pois a forte fiscalização da coroa impedia que fatos 
como este fossem corriqueiros. 
e) Por ser, à época do “Desembarque de 
Sirinhaém”, uma província com forte tendência 
abolicionista, Pernambuco quase não recebia mais 
escravos. Além disso, os políticos e as elites 
latifundiárias estavam mais interessados em 
fomentar a vinda de mão de obra livre do exterior, 
principalmente a dos chineses. 
 
52- “Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa 
liderança camponesa toda. O que foi encontrado 
de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru 
e Campina Grande, inclusive mutilados para 
ninguém conhecer quem era […] pouca gente 
sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima 
gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma parte, 
15 
 
uns que resistiram porque eram fortes, como 
Joaquim Camilo, que eu te falei, mas Zé Eduardo e 
Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto... 
Manoelzinho sumiu, ninguém sabe onde foi que 
acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira, 
trabalhava aqui nesse Litoral Norte todo; Igarassu, 
Goiana, Paulista.” 
 
O personagem que relata a história acima era 
médico, membro do Partido Comunista e das Ligas 
Camponesas e concedeu entrevista no ano de 
2011 à equipe de Pesquisadores da Universidade 
Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto 
Marcas da Memória. Em relação aos movimentos 
sociais e à repressão durante a Ditadura 
Civil-Militar em Pernambuco, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) Além dos camponeses,que estavam integrados 
em algumas associações classistas, trabalhadores 
urbanos, profissionais liberais e até membros da 
igreja católica também participaram da resistência 
contra as tropas governamentais. 
b) Por mais que haja depoimentos versando sobre 
a violência empregada pelo governo, quase nada 
foi provado contra os militares. A falta de um 
número maior de provas acaba ratificando a 
versão de que, em Pernambuco, o regime civil 
militar foi moderado. 
c) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar 
ficou restrita ao meio rural, não sendo possível se 
verificarem focos de resistência nas zonas 
urbanas. Dentre as suas principais causas, 
destaca-se a pouca influência que o Partido 
Comunista possuía no Recife e em sua região 
metropolitana, bem como a falta de organização da 
sociedade para ações de resistência, fossem elas 
individuais ou coletivas. 
d) Ao contrário do que aconteceu no restante do 
país, em Pernambuco, não houve qualquer 
ingerência do regime civil militar no sistema 
educacional recém-modificado pelo então 
governador Miguel Arraes. Pelo contrário, 
percebendo a importância das transformações 
realizadas por Arraes e Paulo Freire, os militares 
deram continuidade ao trabalho, percebendo as 
estratégias do Movimento de Cultura Popular como 
benéficas para o senso crítico dos cidadãos. 
e) Um dos personagens mais destacados das 
Ligas Camponesas foi Francisco Julião, 
personagem fulcral para a repressão dos militares 
contra os camponeses, uma vez que ele acabou 
traindo seus companheiros em troca da sua 
liberdade e permanência no Brasil, após 1964. 
 
53- “Curiosamente, a modalidade inicial que o 
sentimento nativista assume nas crônicas do 
primeiro século de colonização (1532-1630) não 
consiste, como ocorrerá adiante, na afirmação da 
originalidade da nova terra, mas ao contrário no 
orgulho pela lusitanidade que já caracterizaria a 
vida cotidiana nos principais núcleos de 
povoamento.” (MELLO, Evaldo Cabral. “Uma Nova 
Lusitânia. In: MOTA, Carlos Guilherme. Viagem 
Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). 
Em relação ao primeiro século de colonização, 
assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) A expansão territorial da capitania de 
Pernambuco se deveu mais ao seu primeiro 
donatário, Duarte Coelho, que a seus filhos e 
cunhado, Jerônimo de Albuquerque. Estes se 
detiveram a consolidar a região habitada. 
b) A conquista da porção interiorana da capitania 
de Pernambuco, principalmente a região 
designada por sertões, foi facilitada pela docilidade 
dos grupos indígenas que ali habitavam. 
c) Em Igarassu, ainda na primeira metade do 
século XVI, os colonos portugueses enfrentaram a 
resistência dos nativos, que cercaram essa vila por 
muitos dias, tendo que contar com o apoio dos que 
habitavam em Itamaracá para romper o cerco 
indígena. 
d) Os franceses foram grandes aliados dos 
portugueses na defesa do norte do Brasil e da 
Guiana Francesa. Em Pernambuco, por exemplo, 
as tropas dessas duas nações repeliram os caetés. 
e) Como a sociedade era extremamente patriarcal, 
o comando da capitania de Pernambuco, quando 
da ausência de Duarte Coelho, ficava sob a 
responsabilidade do seu cunhado, uma vez que D. 
Beatriz de Albuquerque, sua esposa, era 
considerada inapta à tarefa. 
 
54- “O ponto alto sobre as tensões entre a 
açucarocracia de Olinda e a Coroa se dá quando 
esta resolve em 1709 criar uma nova 
municipalidade vizinha à olindense: a Câmara 
16 
 
Municipal do Recife. Desde a segunda metade do 
século XVII, havia uma clara oposição entre os 
comerciantes reinóis do Recife e os senhores de 
engenho de Olinda, estes representantes da 
nobreza das terras...” 
(https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/75 
78/1/arquivo6576_1.pdf) O texto acima faz 
referência à “Guerra dos Mascates”, conflito, que 
colocou, em lados opostos, os senhores de 
engenho e os comerciantes reinóis. Em relação a 
esse episódio, é CORRETO afirmar que: 
 
a) A criação de uma nova municipalidade em 
atendimento às demandas dos comerciantes 
reinóis gerou grande insatisfação à açucarocracia 
olindense, que queria reservar a si não apenas 
honrarias e privilégios especiais como também o 
controle político da capitania. 
b) Mesmo tendo saído derrotados na “Guerra dos 
Mascates”, os senhores de engenho de Olinda não 
se abateram, pois não perderam o controle sobre a 
recém criada Câmara do Recife. 
c) Com seu fim, as elites comerciais de Recife e as 
latifundiárias de Olinda restabeleceram os laços 
graças à ativa influência da administração lusa, a 
quem não interessava financeiramente a desunião 
de comerciantes e produtores de açúcar. 
d) Influenciados pelas ideias revolucionárias que 
circulavam pela Europa, os senhores de engenho 
de Olinda defenderam os interesses da capitania, 
reafirmando o sentimento de identidade nacional 
do Brasil. 
e) Considerado pela historiografia como um 
movimento liberal, buscava conservar a maior 
autonomia da Câmara de Olinda em relação à 
administração lusitana, algo que os 
pernambucanos conservavam desde o período 
duartino. 
 
55- “Embora não tivessem sido as únicas formas 
de resistência coletiva sob a escravidão, a revolta 
e a formação de quilombos foram das mais 
importantes. Apesar de muitos quilombos terem se 
formado aos poucos, através da adesão de 
fugitivos individuais ou agrupados, outros tantos 
resultaram de fugas coletivas iniciadas em 
revoltas. Tal parece ter sido, por exemplo, o caso 
de Palmares.” (REIS, João José. Quilombos e 
revoltas escravas no Brasil.) Certamente o 
quilombo do Palmares foi e ainda é considerado 
um marco da resistência escrava em Pernambuco, 
por todo significado e simbologia que existe em 
relação a ele. Todavia, ele não foi a única forma de 
resistência que os escravos africanos 
desenvolveram em solo pernambucano. Sobre 
esse assunto, é CORRETO afirmar que: 
 
a) As atividades atribuídas a alguns escravos 
acabavam por facilitar uma possível fuga. Um 
escravo que trabalhava vendendo mercadorias 
precisava de maior mobilidade e flexibilidade em 
relação ao horário, possuindo maiores chances de 
se distanciar, antes que o dono soubesse o que, 
de fato, haviaacontecido. 
b) O quilombo do Catucá, que se localizava nas 
proximidades das cidades do Recife e Olinda, foi 
um dos maiores problemas para as autoridades 
provinciais durante quase toda a segunda metade 
do século XIX. 
c) Apesar de a capoeira ser vista hoje como uma 
luta, ela não era praticada pelos escravos como 
forma de resistência. Nessa época, estava muito 
mais ligada ao lado lúdico e de diversão. 
d) O processo de catequese pelos quais passavam 
os escravos africanos permitiu que a religião 
africana praticamente desaparecesse do Brasil, no 
período imperial. Poucos eram os escravos que 
resistiam e continuavam a homenagear os orixás. 
e) Ao contrário do medo existente entre os 
habitantes da Bahia e do Rio de Janeiro, a 
população de Pernambuco não estava 
assombrada por um grande levante de escravos, 
aos moldes do que ocorreu no Haiti. Isso se 
justificava pela enorme repressão exercida contra 
os escravos rebeldes na capitania de Pernambuco. 
 
56- “Ciente da importância política de Pernambuco, 
Vargas apontou como interventor no estado 
precisamente o maior desafeto do governador 
deposto, Agamenon, figura de sua maior 
confiança, empossado no dia 2 de dezembro de 
1937...”. (SOUZA NETO, José Maria. Sonhos de 
Nabucodonosor: um ensaio sobre Estado Novo e 
propaganda em Pernambuco). Sobre o período da 
Interventoria de Agamenon Magalhães em 
Pernambuco, é CORRETO afirmar que 
17 
 
 
a) Seguindo o que ocorria nacionalmente, a 
interventoria de Agamenon fazia do primeiro de 
maio uma das datas mais comemoradas, instando 
trabalhadores e donos de fábricas a marcharem 
juntos, como forma de demonstrar o sentimento 
cooperativista. 
b) O Recife já em finais da década de 30 havia 
praticamente erradicado a pobreza; era agora a 
“Veneza americana”, onde seus habitantes podiam 
usufruir das comodidades e facilidades de uma 
cidade moderna. 
c) Durante o período que Magalhães esteve à 
frente do governo estadual, uma verdadeira 
expulsão da pobreza teve lugar nas áreas centrais 
da cidade. Os moradores dos famosos mocambos 
foram remetidos para casas doadas pelo Estado. A 
mentalidade é que tanto ricos como pobres 
deveriam ser beneficiados igualmente pelo 
governo. 
d) Apesar da censura que existia nos meios de 
comunicação nacional, em Pernambuco, os jornais 
praticamente não sofreram com tais medidas. 
Existia uma verdadeira admiração pela 
administração de Agamenon, o que resultava em 
poucas críticas ao seu governo. 
e) Nesse período, houve um esforço por parte do 
governo para introduzir a cultura popular como 
traço característico do povo de Pernambuco. Para 
isso, foram criadas exposições artísticas, em que 
se apresentavam a arte popular, bem como a Liga 
Carnavalesca, visando incluir as camadas médias 
e as elites no “brinquedo” do povo. 
 
57- No dia 1 de abril de 1964, o Brasil começava a 
vivenciar uma história que se estenderia até 1985, 
período esse denominado de ditadura, ditatorial ou 
ainda anos de “chumbo”; desse modo, 
desenvolver-se-ia, assim, uma história de lutas de 
confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se 
davam no intuito de sobrepor o poder que o Estado 
exercia sobre a população através de um governo 
opressor, evidenciando os constantes combates 
urbanos, que se davam na forma explícita de 
repressão. 
(http://www.sul2013.historiaoral.org.br/resources/an 
ais/2/1267925985_ARQUIVO_Artigocompletoasere 
nviadoaoXEncontroNacionaldeHistoriaOral.pdf). 
Em relação a esse tema, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) Dom Hélder Câmara, à frente da Arquidiocese 
de Recife e Olinda, adotou uma postura imparcial 
em relação ao regime civil-militar instaurado em 
1964. Ele fazia parte de setores da Igreja Católica 
que buscavam se aproximar do regime, já que este 
defendia os ideais cristãos. 
b) Durante muito tempo relacionada aos militares, 
a morte obscura do padre Henrique foi investigada 
pela Comissão da Verdade e por alguns 
historiadores. Foi concluído, entretanto, que os 
militares não tiveram envolvimento nesse episódio, 
contrariando, assim, a historiografia marxista. 
c) Politicamente alheia às transformações e 
perturbações políticas que aconteciam, as 
camadas populares, assim como ocorreu no 
episódio da proclamação da república, assistiram 
atônita à ruptura democrática. 
d) Francisco Julião (1965-1969), considerado por 
muitos como um dos mais radicais líderes de 
esquerda no período pré 1964, no Brasil, dirigente 
das Ligas Camponesas e deputado socialista, foi 
exilado para o México em 1965. 
e) Após as investigações iniciadas pela inteligência 
das forças armadas, vários ex-integrantes das ligas 
camponesas foram presos sob a acusação de 
serem guerrilheiros. De fato, documentos da época 
comprovam a ida de vários deles para Cuba, onde 
receberam treinamento militar. 
 
58- Segundo a historiadora Isabel Guillen ao se 
caminhar “...pelas ruas do Recife lembramos que a 
cidade foi palco de mais de trezentos anos de 
escravidão de populações africanas e seus 
descendentes... [Mas], parece que a história da 
escravidão e da cultura negra, herança da 
diáspora, permanece invisibilizada na cidade. 
Qualquer pessoa que transita pela cidade, seja um 
jovem estudante ou turista, encontrará parcas 
referências à história da escravidão e da cultura 
negra na região metropolitana do Recife: o busto 
de Zumbi na praça do Carmo, a estátua de Solano 
Lopes no Pátio de São Pedro; Dona Santa na 
praça defronte à rua Vidal de Negreiros, a Igreja de 
Nossa Senhora do Rosários dos Homens Pretos, 
alguns baobás plantados em praças na cidade... E 
pouco nada mais do que isso.” 
(http://www.encontro2018.historiaoral.org.br/resour 
18 
 
ces/anais/8/1524268689_ARQUIVO_Lugaresdeme 
moriadaculturanegraguillen.pdf) Em relação às 
manifestações culturais afrodescendentes do 
Recife, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) As práticas religiosas que foram elaboradas e 
(re)elaboradas pelos africanos escravizados e 
libertos e pelos seus descendentes ficaram 
conhecidas pela designação de religiões 
afro-brasileiras. Em Pernambuco, de uma maneira 
geral, essas práticas receberam o nome de xangô. 
b) O maracatu, segundo os historiadores, surgiu na 
capitania de Pernambuco, ainda

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