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Olá, amigo concurseiro! O projetopmpe X , criado pelo policial militar Lucas Pereira de Lima, tem a missão de conduzir, orientar e direcionar você que deseja ingressar na polícia militar de Pernambuco. Criamos essa apostila com o intuito de te auxiliar na preparação para a conquista da sua farda. O projetopmpe X , prepara você para o concurso público da polícia militar de Pernambuco, com uma nova pegada, macetes e dicas de quem já passou pelo mesmo caminho que você está passando. Com uma equipe competente e especializada em fazer você obter os melhores resultados. Como nossa intenção é ajudar nos seus estudos, o E-book de questões que você acaba de adquirir está de acordo com o último edital publicado em junho de 2018. Nesse material você poderá aprender e praticar mais de 90 questões da História de Pernambuco para gabaritar no concurso da polícia militar de Pernambuco. Boa sorte e sucesso nos estudos! #TAMOJUNTO Atenciosamente, projetopmpe X . NOSSO PROJETO É REALIZAR SONHOS! 1 SUMÁRIO 01. História de Pernambuco …………………………………………………………... 03 02. Gabarito …………………………………………………....……………….………. 30 2 01- Quais foram as características predominantes da economia colonial brasileira? a) Propriedade latifundiária, trabalho escravo e produção monocultural. b) Propriedade diversificada, exportação de matérias-primas e trabalho servil. c) Monopólio comercial, latifúndio e trabalho escravo de índios e negros. d) Pequenas vilas mercantis, monocultura de exportação e trabalho servil. e) Propriedade minifundiária, colônias agrícolas e trabalho escravo. 02- A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que: a) Consubstanciou os ideais propostos na confederação do Equador. b) Instituiu a Monarquia como forma de governo, a partir de amplo apoio popular. c) Propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra. d) Provocou, a partir da constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do país. e) Implicou a adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 03- Ainda sobre a independência do Brasil, vale afirmar que: a) As camadas senhoriais, defensoras do Liberalismo Político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas. b) O liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos. c) A independência brasileira se caracterizou por ter sido um processo revolucionário com participação popular. d) A independência brasileira foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária. e) A independência brasileira resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu espírito brasiliense. 04- A colonização do Brasil se fez sob forte impulso da economia Europeia, então em ritmo acelerado de expansão. sob esse prisma, a economia açucareira: a) Permitiu o início da ocupação efetiva do Brasil e gerou lucros para a metrópole, que passou a colocar o produto brasileiro em larga escala nos mercados Europeus. b) Veio retardar o desenvolvimento da economia portuguesa interessada exclusivamente no comércio das feitorias asiáticas. c) Foi um momento inicial da exploração colonial, logo abandonado pela mineração aurífera descoberta no sertão centro-sul do Brasil. d) Nunca rendeu a Portugal o que a metrópole desejava, por ter sido o litoral brasileiro invadido por holandeses durante grande parte do período colonial. e) Iniciou-se no Sul criando uma sociedade baseada em duas classes. 05- A crise da lavoura canavieira no Brasil em meados do século XVII pode ser explicada: a) Pela descoberta de metais preciosos no interior. b) Pelo declínio do consumo de açúcar de cana da Europa, graças ao advento do açúcar de beterraba. c) Pela implantação de uma área concorrente na Antilhas, após a expulsão dos holandeses. d) Pelas dívidas excessivas dos senhores de engenhos. e) Pela decadência da Metrópole, inteiramente dependente do capital inglês. 06- O perÌodo da nossa histÛria conhecido como PrÈcolonizador pode ser caracterizado pelos seguintes pontos: I. A descoberta de metais preciosos, 3 particularmente, prata e diamantes na região amazônica. II. A montagem de estabelecimentos provisórios, conhecidos como feitorias, onde eram feitas trocas comerciais entre os navegantes portugueses e os povos indígenas do Brasil. III. A criação das cidades de Recife no litoral da América Portuguesa. IV. A utilização da mão de obra indÌgena para a exploração de madeira, particularmente, do pau-brasil. Dentre as afirmativas anteriores estão corretas apenas: a) I e II b) II e III c) II e IV d) III e IV e) I e IV 07- Com relação ao tipo de organização social predominante entre os grupos indígenas que habitavam o litoral do atual estado de Pernambuco no momento dos primeiros contatos com os europeus, assinale a alternativa CORRETA. a) As tribos tupi do litoral de Pernambuco pré-colonial possuíam uma população de algumas centenas de indivíduos, divididos em pequenas aldeias espalhadas pelos quilômetros da costa entre o Rio São Francisco e o Canal de Santa Cruz. b) A maioria dos grupos indígenas que habitavam a atual costa de Pernambuco no período da conquista era de língua Tupi, organizava-se em aldeias de milhares de indivíduos, cujos laços sociais principais eram firmados em linhagens e parentescos, e onde a divisão de trabalho baseava-se, principalmente, em quesitos de gênero e idade. c) Os grupos tupi que ocupavam o território do atual estado de Pernambuco no momento da conquista se organizavam em tribos de caçadores nômades que cultuavam divindades representando espíritos da natureza, como Tupã. d) Todos os grupos indígenas que ocupavam o atualestado de Pernambuco no momento da conquista praticavam rituais antropofágicos, associados com o culto às divindades bélicas. e) Os grupos indígenas tapuia que ocupavam todo o litoral do atual estado de Pernambuco durante o processo de conquista tinham suas estruturas sociais baseadas em linhagens e parentescos, divisão de trabalho por gênero e idade, praticavam a agricultura sazonal e possuíam uma cultura na qual os principais valores sociais giravam em torno da guerra. 08- “... não se pode ignorar o NE na hora de se discutir a antiguidade do homem na América e as vias de dispersão por ele percorridas, não importando se foi há 20, 30 ou 40 mil anos... É conhecida de todos a longa sequência estratigráfica lograda no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, que pode significar a permanência do homem pré-histórico nesse sítio, a partir de 48 mil anos. Mas a Pedra Furada não é um caso único .” (MARTIM, G. Pré-História do Nordeste: pesquisas e pesquisadores. Clio Arqueológica, Recife: UFPE, n° 12, p. 7-15. ano 1997. p.11. Adaptado. Em Pernambuco, por exemplo, localizado no município de Buíque, o sítio de Alcobaça possui um dos maiores e mais representativos painéis de figura rupestre do estado, que, por seu tamanho e complexidade, é de grande relevância para o entendimento da pré-história local e nacional. Em relação ao estudo do período pré-colonial sobre o atual estado de Pernambuco, assinale a alternativa INCORRETA. a) O sítio “Furna do Estrago”, localizado no município do Brejo da Madre de Deus, é de grande importância para o entendimento dos grupos que habitavam o atual agreste nordestino, uma vez que permite se entender um pouco mais sobre os rituais funerários da época. b) O material arqueológico, encontrado nos sítios que remontam ao período pré-colonial do estado, é fundamental para se entender o povoamento da região, bem como parte das características socioculturais daqueles que os utilizaram. c) As figuras rupestres, encontradas em vários sítios de Pernambuco, são de grande relevância para a compreensão das populações que habitaram as terras pertencentes hoje a esse 4 estado. d) Embora a região da Zona da Mata também possua vestígios da presença dos Homo Sapiens Sapiens, o Agreste e o Sertão pernambucano, durante o longo período pré-colonial, são os locais onde pode ser encontrado o maior número de sítios arqueológicos do Estado. e) Embora “Alcobaça” possua grande representatividade entre os arqueólogos, o estado de Pernambuco, como um todo, tem pouca importância para o entendimento do período pré-colonial. Isso se deve, dentre outras coisas, ao pequeno número de sítios encontrados em seu território. 09- Analise as proposições abaixo sobre a população indígena no Brasil colonial e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta. I. Os grupos indígenas encontrados no litoral pelo português eram principalmente tribos do tronco tupi. II. O povo Tupi encontrado pelos portugueses praticava a agricultura, dentre os roçados estavam o da mandioca, o do milho e o do tabaco. III. A unidade linguística e cultural dos povos indígenas contribuíram para a formação de duradoras confederações regionais que impediram o inimigo de conquistar várias áreas do litoral. IV. A prática da antropofagia foi iniciada com a chegada dos portugueses como uma forma de amedrontrar os invasores. a).Somente I e III estão corretas. b) Somente II e III estão corretas. c) Somente I e II estão corretas. d) Somente II e IV estão corretas. e) Somente III e IV estão corretas. 10- No contexto colonial, a escravidão indígena foi limitada por diversos fatores. Sobre o tema, analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta. I. Entre os fatores limitadores da escravidão indígena, não está presente qualquer posição da Coroa Portuguesa. II. Os índios que de fato reagiram à escravidão foram aqueles que habitavam as regiões mais distanciadas do litoral. III. Um dos fatores que desencadearam a expulsão dos jesuítas da América Portuguesa no século XVIII foi a sua resistência ao uso da mão-de-obra indígena pelos colonos. a) Somente I é correta. b) Somente II é correta. c) Somente III é correta. d) Somente I e II são corretas. e) Somente II e III são corretas. 11- Segundo o historiador Pedro Puntoni, no livro ' A Guerra dos Bárbaros’ , “Sem dúvida alguma, a compreensão dos povos ditos tapuias como uma unidade histórica e cultural, em oposição não só ao mundo cristão europeu mas aos povos tupis, habitantes do litoral, foi um dos elementos mais importantes na caracterização coeva da unicidade dos conflitos ocorridos no Nordeste, ao longo das décadas finais dos Seiscentos e início dos Setecentos, no contexto específico do processo de expansão da pecuária e, portanto, da fronteira. De fato, a extensa documentação colonial refere-se ao conjunto de confrontos e sublevações dos grupos tapuias do sertão nordestino como uma „Guerra dos Bárbaros‟, unificando, dessa maneira, situações e contextos peculiares. Por isso, tal como no episódio da chamada Confederação dos Tamoios, inventada pela intuição de Gonçalves de Magalhães, a Guerra dos Bárbaros foi igualmente tomada pela historiografia como uma confederação das tribos hostis ao império português, um genuíno movimento organizado de resistência ao colonizador. (...) Câmara Cascudo, que conhecia bem a documentação colonial do Rio Grande, criticou em sua História aqueles que, „lembrando a dos tamoios‟, chamavam a Guerra dos Bárbaros, „romanticamente‟, de confederação dos cariris „Não houve plano comum nem unidade de chefia .” (PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros - Povos Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p. 77;79). 5 A partir do texto acima, assinale a alternativa CORRETA. a) O autor defende que a existência de uma confederação dos cariris, ou mesmo, de uma Guerra dos Bárbaros generalizada são criações dos historiadores que mal interpretaram a documentação colonial. b) O autor associaa Guerra dos Bárbaros à Confederação dos Tamoios, defendendo que ambas foram movimentos sociais indígenas contra a colonização. c) O autor defende a existência de um confronto entre as forças da colonização e as populações indígenas sertanejas, organizadas em uma frente comum. d) O texto defende que nunca existiu um levante indígena sertanejo contra a colonização, tendo sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção da historiografia. e) Segundo o autor, por não haver unidade na resistência indígena contra a colonização, essa resistência não teria existido. 12- A Guerra dos Bárbaros, também cunhada como Guerra da Confederação dos Cariris, foi: a) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Pernambuco e ocorreu no século XVIII. b) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará. c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará que os havia contratado. d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões no século XVIII. e) grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período colonial e perdurou por quase cinquenta anos. 13- A “guerra dos bárbaros” representou uma ruptura na história da América Portuguesa, pois prefaciou um ciclo de hostilidades que dizimou uma diversidade de povos indígenas que habitavam o sertão. Sobre isso, analise as alternativas e assinale a resposta correta. a) A “guerra dos bárbaros” patrocinada pela Coroa para forçar os descendentes indígenas só chegou ao fim após a implementação do Diretório Pombalino em 1758. b) A “guerra dos bárbaros” atingiu as populações indígenas não aldeadas. Não se verifica a extensão da guerra para os aldeamentos comandados por Jesuítas. c) O único intuito dos paulistas ao se envolverem na guerra como bugreiros, era o de garantir que os índios prezados no conflito, tomassem seus escravos. d) Para os colonos, desejosos em obter terras, os índios representavam um entrave à expansão das fazendas de gado, por isso, deveriam ser exterminados. e) Por parte dos indígenas confederados, os processos de resistência e sobrevivência se deram de maneira violenta. Não se observa na história da guerra dos bárbaros, resistências pacíficas. 14- Na manhã de 13 de janeiro de 1825, na porta da igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado. Consideram-se atividades revolucionárias do Frei: a) Jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieira, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco. b) Frei Caneca participou da Revolução de 1817 cujo ideário repulblicano era semelhante ao da Revolução de 1824. c) Frei dirigiu durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado “sentinela da liberdade na guarita de Pernambuco”. d)Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823. e) N.d.a 15- A chamada Revolução Praieira, que eclodiu durante o Segundo Reinado em novembro de 1848 em Pernambuco, ficou caracterizada historicamente como um movimento. a) Absolutista e separatista. b) Republicano e escravocrata. c) Absolutista e escravocrata. 6 d) Liberal e Federalista. e) N.d.a 16- A Revolução Praieira ocorrida na Província de Pernambuco, entre os anos de 1.848 e 1.850, foi uma revolta de caráter: a) Popular armada contra o objetivo de explorar os recursos minerais e a mão de obra da região, além de ampliar o mercado consumidor para seus produtos industrializados. b) Republicana com descontentamento político com o governo imperial brasileiro, com busca por parte dos liberais por maior autonomia para as províncias. c) Popular e insatisfação com o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais e alimentos, além disso, reclamavam da carência de determinados alimentos. d) Liberal e federalista, onde os senadores conservadores vetaram a indicação para uma cadeira do Senado de um liberal e da insatisfação com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia. e) N.d.a 17- Qual a afirmação CERTA em relação à Revolução Praieira, ocorrida na província de Pernambuco (1842-1849)? a) Foi um movimento antilusitano que procurava a derrubada da Regência através do Partido da Ordem. b) Defendia primordialmente o comércio a nível nacional para desenvolver a economia de trocas da província. c) Pretendia a expropriação dos senhores da terra para a proclamação de uma república independente. d) Foi um movimento popular que visava a reformas sociais, principalmente a nacionalização do comércio e a desapropriação dos engenhos. e) Tinha um cunho nitidamente republicano como os demais movimentos de oposição à ordem imperial. 18- A Revolução Praieira de 1842-1849 foi também inspirada por acontecimentos que estavam ocorrendo em solo europeu contra as forças conservadoras do Antigo Regime. Qual era essa inspiração? a) Guerras Napoleônicas b) Primavera dos Povos c) Comuna de Paris d) Revolução Francesa e) Revolução Industrial Inglesa. 19- “E eu piso onde quiser, você está girando melhor, garota Na areia onde o mar chegou, a ciranda acabou de começar, e ela é! E é praieira!!! Segura bem forte a mão E é praieira !!! Vou lembrando a revolução, vou lembrando a Revolução Mas há fronteiras nos jardins da razão” O trecho acima da música Praieira, de Chico Science, remete brevemente à Revolução Praieira de 1842-1849, ocorrida em Pernambuco. Essa revolução de caráter liberal tinha uma série de reivindicações, exceto: a) a liberdade de imprensa. b) a instituição do voto universal. c) o fim do monopólio comercial dos portugueses. d) o fim da propriedade privada dos meios de produção. e) a extinção do poder moderador. 20- Deflagrada em Pernambuco no ano a que o texto se refere, a Revolução Praieira se insere no contexto revolucionário do século XIX e ao mesmo tempo representa uma das últimas manifestações de rebeldia ao governo imperial. O núcleourbano que aderiu ao movimento, sob a liderança de Borges da Fonseca, pretendia a: a) antecipação da maioridade de D. Pedro, a extinção do voto censitário e a descentralização do poder político. b) adoção do sistema federalista, a introdução do ensino primário gratuito e a coletivização da propriedade privada. c) restauração do Conselho de Estado, a limitação do poder do rei e a instituição do parlamentarismo. d) abolição da escravatura, a autonomia das províncias e a criação do Partido Republicano Regional. e) extinção do Poder Moderador, a proclamação da república e a instituição do sufrágio universal. 21- “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se 7 nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.” F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854. O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes: a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território. b) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região. c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão. d) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares. e) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra. 22- Leia os itens a respeito da Revolução Pernambucana de 1817: I – Possui forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses; II – Teve participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de outros segmentos da população; III – Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando do Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte; IV – A Revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas; V – Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão. É correto apenas o afirmado em: a) I, II e III. b) I, III e V. c) I, IV e V. d) II, III, IV. e) II, III, V. 23- “Após derrotarem as tropas defensoras de Portugal, os revoltosos formaram um governo provisório composto por cinco membros. Além disso, estabeleceram a formação de um grupo de emissários que difundiriam o movimento em outras capitanias do Brasil e em algumas nações europeias.” (Disponível em: Revolução Pernambucana – Brasil Escola) Esse fenômeno histórico, conhecido como Revolução Pernambucana, chegou através do governo provisório inclusive a: a) Abolir a escravidão b) Proclamar uma República c) Instaurar uma nova monarquia d) Expulsar os portugueses do Brasil e) Conseguir o reconhecimento internacional como órgão de poder no Brasil. 24- Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824, a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos. b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos. c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano. d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras. e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior. 25- Leia os itens a respeito da Revolução Pernambucana de 1817. I. Possuiu forte sentimento anti-lusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses. II. Teve a participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de outros 8 segmentos da população. III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas. V. Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão. É correto apenas o afirmado em: a) I, II e III. b) I, III e V. c) I, IV e V. d) II, III e IV. e) II, III e V. 26- A Confederação do Equador, irrompida em Pernam buco, tinha como um de seus objetivos: a) implantar no Brasil um regime republicano fede rativo . b) eliminar a influência inglesa na economia brasileira. c) unir o Brasil às demais nações da América confor me os planos de Bolívar. d) exigir uma política de incentivos fiscais para a economia do Nordeste. e) afastar do Brasil os políticos não identificados com a Monarquia. 27- a ata do Pacto Social que fazem entre si os homens, quando se juntam e associam para viver em reunião ou sociedade. (Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. Citado por Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota in História do Brasil: uma interpretação) As palavras do Frei Caneca foram proferidas a propósito de crítica ao modelo autocrático-imperial de Pedro I. Assinale a alternativa que apresente a revolução republicana e separatista que eclodiu no nordeste, ocorrida contra o governo de Pedro I: a) Revolução Pernambucana de 1817; b) Sabinada; c) Cabanagem; d) Balaiada; e) Confederação do Equador. 28- Sobre a Confederação do Equador, é correto afirmar: a) A proposta de pôr fim ao tráfico negreiroe a adesão das massas populares acabaram afastando do levante a elite agrária. b) O Jornal Liberdade na Guarita, de Pernambuco, dirigido por Cipriano Barata, combateu as idéias dos revolucionários inibindo a propagação do movimento. c) Os revolucionários lutavam pela implantação de uma monarquia constitucionalista. d) Todos os líderes da rebelião foram condenados à prisão perpétua. e) As províncias que se juntaram a Pernambuco foram Paraíba, Bahia e Alagoas. 29- A Confederação do Equador, proclamada em 2 de julho de 1824, por Manuel de Carvalho, a) contou com a adesão dos estados da atual região Norte do Brasil. b) adotava provisoriamente a Constituição dos Estados Unidos da América. c) mostrava-se sintonizada com o poder central, representado por D. Pedro. d) defendia a instituição de uma monarquia constitucional. e) buscava a organização de um governo representativo e republicano. 30- Sobre a Confederação do Equador, analise as afirmações seguintes. 1. Foi um movimento de repúdio à política autoritária de D. Pedro I. Esse movimento, iniciado em Pernambuco, agregou algumas províncias nordestinas, em torno da ideia da construção de uma república confederada. 2. O movimento foi fortemente reprimido pelas forças imperiais, e chegou a enviar o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao Piauí. 9 3. O projeto revolucionário de formação de uma república confederada recebeu apoio imediato das províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí. 4. A idéia de libertação dos escravos, propagada por alguns líderes, a exemplo de Frei Caneca, dividiu o movimento, afastando os grandes proprietários de terras. Estão corretas apenas: a) 3 e 4 b) 1 e 2 c) 1 e 3 d) 1 e 4 e) 2 e 3 31- A crise da lavoura canavieira no Brasil em meados do século XVII pode ser explicada: a) Pela descoberta de metais preciosos no interior. b) Pelo declínio do consumo de açúçar de cana na Europa, graças ao advento do açúcar de beterraba. c) Pela implantação de uma área concorrente na Antilhas, após expulsão dos holandeses. d) Pelas dívidas excessivas dos senhores de engenhos. e) Pela decadência da Metrópole. 32- A Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710-12) exprime: a) Um movimento coordenado em busca da independência. b) Um sentimento de animosidade contra os holandeses invasores. c) A insatisfação com a política do marquês de Pombal. d) O interesse da burguesia agrária em alcançar os cargos dos Conselhos Municipais. e) O declínio das lavouras canavieiras. 33- Olinda e Recife viveram momentos históricos diferentes desde os tempos da colonização portuguesa. Chegaram, inclusive, a ter conflitos que assinalavam divergências de interesse. Um deles, a Guerra dos Mascates, que: a) mostrou a decadência econômica de Olinda que sofria com suas dívidas financeiras em crescimento. b) afirmou a importância política do Recife, com seu rico porto, independente até das ordens vindas de Portugal. c) consagrou o poderio da aristocracia oIindense, com amplo domínio da produção do açúcar na colônia. d) consolidou o governo de Castro e Caldas, aliado dos recifenses e líder político no conflito. e) Criou condições para recuperação de Olinda, dificultando as atividades comerciais do Recife. 34- Considere as afirmações a seguir em relação à Guerra dos Mascates ocorrida na capitania de Pernambuco, entre 1710 e 1711: I. A Guerra dos Mascates foi um conflito entre os comerciantes de Recife e os proprietários de terras de Olinda, no contexto em que, a primeira florescia e a segunda mostrava claros sinais de decadência. II. A vitória dos comerciantes de Recife possibilitou a emancipação de sua vila e o fim da sujeição política, administrativa e jurídica a Olinda. III. O discurso dos olindenses derrotados era aquele que os afirmava como nobres homens da terra, destituídos de suas prerrogativas por estrangeiros e seus descendentes aventureiros. Está correto o que se afirma em: a) III apenas. b) II e III apenas. c) I apenas. d) I, II e III. e) N.d.a 35- Sobre a assim chamada Guerra dos Mascates, pode-se afirmar corretamente que: a) significou a retomada de Recife pelos portugueses, após um período de dominação holandesa. b) Os produtores de cana-de-açúcar de Recife, endividados, revoltaram-se contra os comerciantes de Olinda. c) resultou de conflitos entre comerciantes de Recife e senhores de engenho de Olinda a respeito do controle político-administrativo da 10 região. d) foi uma típica revolta anti-colonialista, pois os "mascates" eram os comerciantes portugueses que dominavam a economia local, com o apoio dos senhores de engenho e) N.d.a 36- Contextualizando historicamente a Guerra dos Mascates a que a poesia se refere, é correto afirmar que ela a) teve conotação nativista, mas não antilusitana, uma vez que foi um movimento resultante da luta entre os grandes proprietários de terras de Olinda e o governo, pelo comércio interno do açúcar no Recife. b) resultou da insatisfação das camadas mais pobres da população da vila de Olinda contra o controle da produção e comercialização dos produtos de exportação impostos pelos comerciantes de Recife. c) refletiu a lógica do sistema colonial: de um lado, os colonos latifundiários de Olinda endividados e empobrecidos; de outro, os comerciantes metropolitanos de Recife, credores e enriquecidos. d) significou o marco inicial da formação do nativismo na colônia: de um lado, criou um forte sentimento antilusitano que se enraizou em Olinda; de outro intensificou a luta contra os comerciantes lusos de Recife. e) foi um dos mais importantes movimentos de resistência colonial: de um lado, a recusa dos proprietários rurais de Olinda em obedecer a metrópole; de outro, a luta dos comerciantes de Recife pelo monopólio do açúcar. 37- A Guerra dos Mascates, no princípio do século XVIII, analisada segundo uma perspectiva econômica, pode ser interpretada como um: a) episódio na luta para a consolidação dos holandeses no domínioda exploração dos engenhos. b) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis favorecidos pelo monopólio comercial. c) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras situadas no Norte. d) momento de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do comércio das drogas do sertão. e) choque ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do Nordeste: a dos bandeirantes e a dos baianos. 38- A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco em 1710, deveu-se: a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses. b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses. c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão-de-obra escrava. d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores. e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates. 39- A eclosão da Insurreição Pernambucana no século XVII fez parte de uma série de eventos que se desenrolou após: a) a morte de Dom Sebastião. b) a ascensão de Felipe II ao trono espanhol. c) a morte de Maurício de Nassau em Recife. d) o fim da União Ibérica. e) o início da Revolução Francesa. 40- Entre as principais razões para a Insurreição Pernambucana estava: a) a intensificação da cobrança dos empréstimos que os senhores de engenho haviam contraído com os banqueiros holandeses. b) a morte de Domingos Fernandes Calabar. c) as reformas agrárias promovidas pelos holandeses, o que provocou o fim dos grandes latifúndios e da produção de açúcar. d) a invasão da região da Guanabara pelos franceses huguenotes. e) a expulsão da Companhia das Índias Ocidentais das Antilhas. 41- O desfecho da Insurreição Pernambucana, 11 pode-se dizer, foi decidido nas Batalhas dos Guararapes. Sobre esse conflito, é INCORRETO dizer que: a) leva esse nome porque ocorreu nos Montes Guararapes. b) não causou nenhum dano à estrutura militar holandesa. c) desenrolou-se entre os anos de 1648 e 1649. d) Antônio Dias Cardoso foi um dos principais líderes dos insurretos. e) foi retratado no século XIX pelo pintor Pedro Américo. 42- É correto dizer que o tráfico negreiro transatlântico contou, em grande parte, com a participação decisiva: a) dos nativos africanos que, voluntariamente, ofereciam-se ao processo de escravidão. b) dos poderosos reinos africanos, que já praticavam a escravidão há séculos. c) dos poderosos reinos pré-colombianos, que já haviam dado início à escravização de africanos antes mesmo do descobrimento da América. d) dos chineses, que também tinham interesse no uso da mão de obra escrava negra em suas plantações de soja. e) dos japoneses, que também tinham interesse no uso da mão de obra escrava negra em suas plantações de arroz. 43- Em 1888, o Brasil aboliu a escravidão em todo o território nacional. Foi um dos últimos países a libertar os escravos. Sobre a libertação dos escravos, analise as proposições abaixo. I. A abolição de quase 800 mil escravos foi fundamental para a modernização da economia brasileira, embora a modernização tenha demandado algum tempo para começar. II. Os escravos tiveram grandes dificuldades para se incorporarem ao mercado de trabalho livre. Muitos deles continuaram com seus antigos senhores. III. Do ponto de vista jurídico, os escravos libertos passaram a ser considerados cidadãos com todos os direitos concedidos pela constituição. IV. A escravidão institucionalizada foi rompida, porém muitas das relações da época do escravismo se mantiveram. O preconceito contra o trabalho, sobretudo o manual, foi um dos vestígios mais marcantes do tempo da escravidão. Está CORRETO o que se afirma em: a) I, II e III, apenas. b) I e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 44- O Ato Institucional Número 5 (AI-5), um dos mais terríveis instrumentos normativos lançados pelo Regime Militar, foi extinto no governo de: a) João Batista de Figueiredo. b) Humberto de Alencar Castelo Branco. c) Emílio Garrastazu Médici. d) Ernesto Geisel. e) José Sarney. 45- Segundo a historiadora Graça Ataíde, no seu livro A construção da Verdade Autoritária, a “...vigilância e o controle sobre a imprensa em Pernambuco garantiam ao Estado a propaganda e o doutrinamento político... utilizando-se da persuasão e do doutrinamento diário, a Folha da Manhã, veiculava, por meio de suas mensagens, valores que compunham a ideologia estadonovista”. (ALMEIDA, M. das G. A. A., A construção da Verdade Autoritária. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 181.) Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon Magalhães, em nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa CORRETA. a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo. b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política. c) Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo. d) Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo. 12 e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo. 46- . Durante os três séculos, nos quais vigorou a escravidão no Brasil, a resistência de escravos tanto de origem africana quanto de origem indígena foi constante e tomou as mais diversas formas. No século XIX, quando a escravidão brasileira viveu seu apogeu com o maior afluxo de escravos africanos, o crescimento das cidades fez multiplicar nelas não apenas o número de escravos mas também as formas de resistência, que se diversificavam cada vez mais. E, se as fugas sempre foram as mais famosas e emblemáticas dessas formas de resistência, nunca foram as únicas. Sobre elas, diz o historiador Marcus Carvalho: “Nunca faltaram fugas de escravos no Recife. Alguns se aproveitavamdos cortes que o Capibaribe fazia entre os bairros para se evadirem dentro da própria cidade em busca de dias melhores. Existem ainda casos mostrando o outro lado da história: fugas do Recife para o interior, ou até para fora da Província, buscando a distância do senhor ou a proximidade de parentes, amores, amigos e pessoas da mesma etnia ou nação.” (CARVALHO, M. J. M. Liberdade: Rotinas e Rupturas do Escravismo no Recife, 1822-1850. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. P. 176) Tendo em vista esse cenário, assinale a alternativa INCORRETA. a) O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, caracterizou-se por ser um espaço de resistência contra a escravidão, que cresceu beneficiando-se dos muitos conflitos internos das próprias elites escravistas, principalmente nas chamadas insurreições liberais. b) O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, cresceu associado a esse centro urbano, beneficiado das fugas de escravos do Recife e canaviais da região, chegando também a se expandir sobre toda a região antes dominada por seu predecessor, o quilombo de Palmares. c) Com o crescimento da escravidão urbana no Recife do século XIX, começaram a se desenvolver novas formas de fugas, como as chamadas „fugas de portas a dentro‟, quando um escravo urbano fugia de seu dono, mas permanecia na mesma cidade, agora servindo a um novo senhor com o qual havia estabelecido um processo de negociação. d) Construções culturais, como a capoeira, o maracatu, e mesmo o culto a determinados santos católicos, como São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, foram importantes formas de resistência cotidiana, elaboradas por escravos e exescravos nas margens da sociedade escravista e mesmo em suas instituições mais importantes, como a Igreja Católica. e) O trabalho escravo nos canaviais também gerava resistência, fosse na forma de revoltas e assassinatos de feitores, fosse na forma de sabotagens da produção. 47- A chamada Guerra dos Mascates, episódio ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi um conflito entre diferentes elites político-econômicas, localizadas em Olinda e Recife, resultando na ascensão da elite mercantil de Recife. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA. a) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, reafirmando o status de Recife enquanto vila, o que conferiu à elite dessa povoação os meios para consolidar seu poder político na capitania, mediante cargos na câmara municipal da nova vila. b) Os mercadores do Recife foram politicamente apoiados, em sua revolta contra o poderio dos senhores olindenses, por diversos grupos sociais livres de Recife e Olinda, assim como por um pequeno número de escravos. c) A Guerra dos Mascates foi um conflito político entre senhores de engenho e mercadores de grande porte em Pernambuco do início do século XVIII que se estendeu por outras províncias do atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do Norte. d) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por liberdade, proclamaram a República em 1711, proclamação, entretanto, revogada pelas autoridades coloniais. 13 e) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, elevando o Recife à categoria de vila, mas dando à elite olindense a primazia sobre os cargos da nova câmara municipal do Recife. 48- “...não se pode ignorar o NE na hora de se discutir a antiguidade do homem na América e as vias de dispersão por ele percorridas, não importando se foi há 20, 30 ou 40 mil anos... É conhecida de todos a longa sequência estratigráfica lograda no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, que pode significar a permanência do homem pré-histórico nesse sítio, a partir de 48 mil anos. Mas a Pedra furada não é um caso único.” (MARTIM, G. Pré-História do Nordeste: pesquisas e pesquisadores. Clio Arqueológica, Recife: UFPE, n° 12, p. 7-15. ano 1997. p.11. Adaptado.) Em Pernambuco, por exemplo, localizado no município de Buíque, o sítio de “Alcobaça” possui um dos maiores e mais representativos painéis de figura rupestre do estado, que, por seu tamanho e complexidade, é de grande relevância para o entendimento da pré-história local e nacional. Em relação ao estudo do período pré-colonial sobre o atual estado de Pernambuco, assinale a alternativa INCORRETA. a) O sítio “Furna do Estrago”, localizado no município do Brejo da Madre de Deus, é de grande importância para o entendimento dos grupos que habitaram o atual agreste nordestino, uma vez que permite se entender um pouco mais sobre os rituais funerários da época. b) O material arqueológico, encontrado nos sítios que remontam ao período pré-colonial do estado, é fundamental para se entender o povoamento da região, bem como parte das características socioculturais daqueles que os utilizaram. c) As figuras rupestres, encontradas em vários sítios de Pernambuco, são de grande relevância para a compreensão das populações que habitaram as terras pertencentes hoje a esse estado. d) Embora a região da Zona da Mata também possua vestígios da presença dos Homo Sapiens Sapiens, o Agreste e o Sertão pernambucano, durante o longo período pré-colonial, são os locais onde pode ser encontrado o maior número de sítios arqueológicos do Estado. e) Embora “Alcobaça” possua grande representatividade entre os arqueólogos, o estado de Pernambuco, como um todo, tem pouca importância para o entendimento do período pré-colonial. Isso se deve, dentre outras coisas, ao pequeno número de sítios encontrados em seu território. 49- Com relação ao tipo de organização social predominante entre os grupos indígenas que habitavam o litoral do atual estado de Pernambuco no momento dos primeiros contatos com os europeus, assinale a alternativa CORRETA. a) As tribos tupi do litoral de Pernambuco pré-colonial possuíam uma população de algumas centenas de indivíduos, divididos em pequenas aldeias espalhadas pelos quilômetros da costa entre o Rio São Francisco e o Canal de SantaCruz. b) A maioria dos grupos indígenas que habitava a atual costa de Pernambuco no período da conquista era de língua Tupi, organizava-se em aldeias de milhares de indivíduos, cujos laços sociais principais eram firmados em linhagens e parentescos, e onde a divisão de trabalho baseava-se, principalmente, em quesitos de gênero e idade. c) Os grupos tupi que ocupavam o território do atual estado de Pernambuco no momento da conquista se organizavam em tribos de caçadores nômades que cultuavam divindades representando espíritos da natureza, como Tupã. d) Todos os grupos indígenas que ocupavam o atual estado de Pernambuco no momento da conquista praticavam rituais antropofágicos, associados com o culto às divindades bélicas. e) Os grupos indígenas tapuia que ocupavam todo o litoral do atual estado de Pernambuco durante o processo de conquista tinham suas estruturas sociais baseadas em linhagens e parentescos, divisão de trabalho por gênero e idade, praticavam a agricultura sazonal e possuíam uma cultura na qual os principais valores sociais giravam em torno da guerra. 50- As primeiras décadas do século XIX foram 14 marcadas pelo chamado ciclo das insurreições liberais em Pernambuco, com a Insurreição de 1817, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira. Essas insurreições se constituíram em movimentos federalistas e, com exceção da Insurreição Pernambucana, se contrapunham ao projeto de independência implantado em 1822 por José Bonifácio e D. Pedro I, a partir do Rio de Janeiro. No que concerne especificamente à Confederação do Equador, assinale a alternativa CORRETA. a) Diferindo da Revolução Praieira, que defendia a bandeira da abolição, os principais líderes da Confederação do Equador eram antiabolicionistas. b) Os líderes da Confederação do Equador, liberais e republicanos, contestavam o poder centralizado e autoritário de D. Pedro I e propunham a abolição da escravidão assim como a República Federalista. c) Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis pelas ideias basilares da Confederação do Equador, era um veterano de outras insurreições liberais, como a Praieira. d) Apesar da derrota das forças da Confederação do Equador para as forças do Império, a Província de Pernambuco que, a partir dessa revolta, consolidaria uma imagem de província rebelde, conseguiu assegurar um novo território, a comarca do São Francisco, agregada a partir da Bahia. e) A Confederação do Equador foi um movimento republicano e federalista, proposto por integrantes da elite pernambucana, entre os quais se destacavam intelectuais, militares e políticos liberais, que se espalhou pelas províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará. 51- “O desembarque de Sirinhaém”, em 1855, em Pernambuco, teria sido apenas mais um dos vários episódios de contrabando de escravos, caso não tivesse dado errado. Tudo começou quando o comandante do palhabote (espécie de embarcação também utilizada para o tráfico atlântico de escravos), invés de ancorar no engenho de João Manoel de Barros Wanderley, acabou parando nas terras do seu vizinho. Este, por sua vez, prontamente denunciou o caso às autoridades. A notícia acabou ganhando grande destaque na imprensa, por ter sido o último negreiro apreendido na costa brasileira com cativos africanos a bordo. (CARVALHO, M.J.M de. O desembarque nas praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de 1831. Revista de História, São Paulo, n° 167, julho/dezembro de 2012. pp. 223-260). Em relação ao tráfico de escravos em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA. a) O desembarque de cativos africanos nos portos naturais das diversas praias que ficavam na Província de Pernambuco, mas distante o suficiente para dificultar a vistoria das autoridades imperiais, foi uma estratégia desenvolvida pelos atores que participavam do contrabando de africanos, para continuar fornecendo cativos para a capitania. b) Embora conhecida como “Lei para Inglês ver”, a Lei de 1831 contribuiu bastante para frear o ímpeto dos traficantes. Exemplo disso é que, em finais da década de 1830 e durante a década de 1840, o número de escravos que ingressaram na província de Pernambuco diminuiu de forma vertiginosa. c) Embora a lei antitráfico tenha entrado em vigor desde 1831, as autoridades imperiais nada fizeram para deter o comércio ilegal nos portos das capitais provinciais. Exemplo disso foi o porto do Recife, que não teve seu cotidiano alterado, no que tange ao comércio atlântico de escravos. d) Embora muito alarmado pela imprensa provincial e nacional, o “Desembarque de Sirinhaém" pode ser considerado uma exceção, pois a forte fiscalização da coroa impedia que fatos como este fossem corriqueiros. e) Por ser, à época do “Desembarque de Sirinhaém”, uma província com forte tendência abolicionista, Pernambuco quase não recebia mais escravos. Além disso, os políticos e as elites latifundiárias estavam mais interessados em fomentar a vinda de mão de obra livre do exterior, principalmente a dos chineses. 52- “Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa liderança camponesa toda. O que foi encontrado de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru e Campina Grande, inclusive mutilados para ninguém conhecer quem era […] pouca gente sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma parte, 15 uns que resistiram porque eram fortes, como Joaquim Camilo, que eu te falei, mas Zé Eduardo e Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto... Manoelzinho sumiu, ninguém sabe onde foi que acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira, trabalhava aqui nesse Litoral Norte todo; Igarassu, Goiana, Paulista.” O personagem que relata a história acima era médico, membro do Partido Comunista e das Ligas Camponesas e concedeu entrevista no ano de 2011 à equipe de Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto Marcas da Memória. Em relação aos movimentos sociais e à repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA. a) Além dos camponeses,que estavam integrados em algumas associações classistas, trabalhadores urbanos, profissionais liberais e até membros da igreja católica também participaram da resistência contra as tropas governamentais. b) Por mais que haja depoimentos versando sobre a violência empregada pelo governo, quase nada foi provado contra os militares. A falta de um número maior de provas acaba ratificando a versão de que, em Pernambuco, o regime civil militar foi moderado. c) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar ficou restrita ao meio rural, não sendo possível se verificarem focos de resistência nas zonas urbanas. Dentre as suas principais causas, destaca-se a pouca influência que o Partido Comunista possuía no Recife e em sua região metropolitana, bem como a falta de organização da sociedade para ações de resistência, fossem elas individuais ou coletivas. d) Ao contrário do que aconteceu no restante do país, em Pernambuco, não houve qualquer ingerência do regime civil militar no sistema educacional recém-modificado pelo então governador Miguel Arraes. Pelo contrário, percebendo a importância das transformações realizadas por Arraes e Paulo Freire, os militares deram continuidade ao trabalho, percebendo as estratégias do Movimento de Cultura Popular como benéficas para o senso crítico dos cidadãos. e) Um dos personagens mais destacados das Ligas Camponesas foi Francisco Julião, personagem fulcral para a repressão dos militares contra os camponeses, uma vez que ele acabou traindo seus companheiros em troca da sua liberdade e permanência no Brasil, após 1964. 53- “Curiosamente, a modalidade inicial que o sentimento nativista assume nas crônicas do primeiro século de colonização (1532-1630) não consiste, como ocorrerá adiante, na afirmação da originalidade da nova terra, mas ao contrário no orgulho pela lusitanidade que já caracterizaria a vida cotidiana nos principais núcleos de povoamento.” (MELLO, Evaldo Cabral. “Uma Nova Lusitânia. In: MOTA, Carlos Guilherme. Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). Em relação ao primeiro século de colonização, assinale a alternativa CORRETA. a) A expansão territorial da capitania de Pernambuco se deveu mais ao seu primeiro donatário, Duarte Coelho, que a seus filhos e cunhado, Jerônimo de Albuquerque. Estes se detiveram a consolidar a região habitada. b) A conquista da porção interiorana da capitania de Pernambuco, principalmente a região designada por sertões, foi facilitada pela docilidade dos grupos indígenas que ali habitavam. c) Em Igarassu, ainda na primeira metade do século XVI, os colonos portugueses enfrentaram a resistência dos nativos, que cercaram essa vila por muitos dias, tendo que contar com o apoio dos que habitavam em Itamaracá para romper o cerco indígena. d) Os franceses foram grandes aliados dos portugueses na defesa do norte do Brasil e da Guiana Francesa. Em Pernambuco, por exemplo, as tropas dessas duas nações repeliram os caetés. e) Como a sociedade era extremamente patriarcal, o comando da capitania de Pernambuco, quando da ausência de Duarte Coelho, ficava sob a responsabilidade do seu cunhado, uma vez que D. Beatriz de Albuquerque, sua esposa, era considerada inapta à tarefa. 54- “O ponto alto sobre as tensões entre a açucarocracia de Olinda e a Coroa se dá quando esta resolve em 1709 criar uma nova municipalidade vizinha à olindense: a Câmara 16 Municipal do Recife. Desde a segunda metade do século XVII, havia uma clara oposição entre os comerciantes reinóis do Recife e os senhores de engenho de Olinda, estes representantes da nobreza das terras...” (https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/75 78/1/arquivo6576_1.pdf) O texto acima faz referência à “Guerra dos Mascates”, conflito, que colocou, em lados opostos, os senhores de engenho e os comerciantes reinóis. Em relação a esse episódio, é CORRETO afirmar que: a) A criação de uma nova municipalidade em atendimento às demandas dos comerciantes reinóis gerou grande insatisfação à açucarocracia olindense, que queria reservar a si não apenas honrarias e privilégios especiais como também o controle político da capitania. b) Mesmo tendo saído derrotados na “Guerra dos Mascates”, os senhores de engenho de Olinda não se abateram, pois não perderam o controle sobre a recém criada Câmara do Recife. c) Com seu fim, as elites comerciais de Recife e as latifundiárias de Olinda restabeleceram os laços graças à ativa influência da administração lusa, a quem não interessava financeiramente a desunião de comerciantes e produtores de açúcar. d) Influenciados pelas ideias revolucionárias que circulavam pela Europa, os senhores de engenho de Olinda defenderam os interesses da capitania, reafirmando o sentimento de identidade nacional do Brasil. e) Considerado pela historiografia como um movimento liberal, buscava conservar a maior autonomia da Câmara de Olinda em relação à administração lusitana, algo que os pernambucanos conservavam desde o período duartino. 55- “Embora não tivessem sido as únicas formas de resistência coletiva sob a escravidão, a revolta e a formação de quilombos foram das mais importantes. Apesar de muitos quilombos terem se formado aos poucos, através da adesão de fugitivos individuais ou agrupados, outros tantos resultaram de fugas coletivas iniciadas em revoltas. Tal parece ter sido, por exemplo, o caso de Palmares.” (REIS, João José. Quilombos e revoltas escravas no Brasil.) Certamente o quilombo do Palmares foi e ainda é considerado um marco da resistência escrava em Pernambuco, por todo significado e simbologia que existe em relação a ele. Todavia, ele não foi a única forma de resistência que os escravos africanos desenvolveram em solo pernambucano. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar que: a) As atividades atribuídas a alguns escravos acabavam por facilitar uma possível fuga. Um escravo que trabalhava vendendo mercadorias precisava de maior mobilidade e flexibilidade em relação ao horário, possuindo maiores chances de se distanciar, antes que o dono soubesse o que, de fato, haviaacontecido. b) O quilombo do Catucá, que se localizava nas proximidades das cidades do Recife e Olinda, foi um dos maiores problemas para as autoridades provinciais durante quase toda a segunda metade do século XIX. c) Apesar de a capoeira ser vista hoje como uma luta, ela não era praticada pelos escravos como forma de resistência. Nessa época, estava muito mais ligada ao lado lúdico e de diversão. d) O processo de catequese pelos quais passavam os escravos africanos permitiu que a religião africana praticamente desaparecesse do Brasil, no período imperial. Poucos eram os escravos que resistiam e continuavam a homenagear os orixás. e) Ao contrário do medo existente entre os habitantes da Bahia e do Rio de Janeiro, a população de Pernambuco não estava assombrada por um grande levante de escravos, aos moldes do que ocorreu no Haiti. Isso se justificava pela enorme repressão exercida contra os escravos rebeldes na capitania de Pernambuco. 56- “Ciente da importância política de Pernambuco, Vargas apontou como interventor no estado precisamente o maior desafeto do governador deposto, Agamenon, figura de sua maior confiança, empossado no dia 2 de dezembro de 1937...”. (SOUZA NETO, José Maria. Sonhos de Nabucodonosor: um ensaio sobre Estado Novo e propaganda em Pernambuco). Sobre o período da Interventoria de Agamenon Magalhães em Pernambuco, é CORRETO afirmar que 17 a) Seguindo o que ocorria nacionalmente, a interventoria de Agamenon fazia do primeiro de maio uma das datas mais comemoradas, instando trabalhadores e donos de fábricas a marcharem juntos, como forma de demonstrar o sentimento cooperativista. b) O Recife já em finais da década de 30 havia praticamente erradicado a pobreza; era agora a “Veneza americana”, onde seus habitantes podiam usufruir das comodidades e facilidades de uma cidade moderna. c) Durante o período que Magalhães esteve à frente do governo estadual, uma verdadeira expulsão da pobreza teve lugar nas áreas centrais da cidade. Os moradores dos famosos mocambos foram remetidos para casas doadas pelo Estado. A mentalidade é que tanto ricos como pobres deveriam ser beneficiados igualmente pelo governo. d) Apesar da censura que existia nos meios de comunicação nacional, em Pernambuco, os jornais praticamente não sofreram com tais medidas. Existia uma verdadeira admiração pela administração de Agamenon, o que resultava em poucas críticas ao seu governo. e) Nesse período, houve um esforço por parte do governo para introduzir a cultura popular como traço característico do povo de Pernambuco. Para isso, foram criadas exposições artísticas, em que se apresentavam a arte popular, bem como a Liga Carnavalesca, visando incluir as camadas médias e as elites no “brinquedo” do povo. 57- No dia 1 de abril de 1964, o Brasil começava a vivenciar uma história que se estenderia até 1985, período esse denominado de ditadura, ditatorial ou ainda anos de “chumbo”; desse modo, desenvolver-se-ia, assim, uma história de lutas de confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se davam no intuito de sobrepor o poder que o Estado exercia sobre a população através de um governo opressor, evidenciando os constantes combates urbanos, que se davam na forma explícita de repressão. (http://www.sul2013.historiaoral.org.br/resources/an ais/2/1267925985_ARQUIVO_Artigocompletoasere nviadoaoXEncontroNacionaldeHistoriaOral.pdf). Em relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA. a) Dom Hélder Câmara, à frente da Arquidiocese de Recife e Olinda, adotou uma postura imparcial em relação ao regime civil-militar instaurado em 1964. Ele fazia parte de setores da Igreja Católica que buscavam se aproximar do regime, já que este defendia os ideais cristãos. b) Durante muito tempo relacionada aos militares, a morte obscura do padre Henrique foi investigada pela Comissão da Verdade e por alguns historiadores. Foi concluído, entretanto, que os militares não tiveram envolvimento nesse episódio, contrariando, assim, a historiografia marxista. c) Politicamente alheia às transformações e perturbações políticas que aconteciam, as camadas populares, assim como ocorreu no episódio da proclamação da república, assistiram atônita à ruptura democrática. d) Francisco Julião (1965-1969), considerado por muitos como um dos mais radicais líderes de esquerda no período pré 1964, no Brasil, dirigente das Ligas Camponesas e deputado socialista, foi exilado para o México em 1965. e) Após as investigações iniciadas pela inteligência das forças armadas, vários ex-integrantes das ligas camponesas foram presos sob a acusação de serem guerrilheiros. De fato, documentos da época comprovam a ida de vários deles para Cuba, onde receberam treinamento militar. 58- Segundo a historiadora Isabel Guillen ao se caminhar “...pelas ruas do Recife lembramos que a cidade foi palco de mais de trezentos anos de escravidão de populações africanas e seus descendentes... [Mas], parece que a história da escravidão e da cultura negra, herança da diáspora, permanece invisibilizada na cidade. Qualquer pessoa que transita pela cidade, seja um jovem estudante ou turista, encontrará parcas referências à história da escravidão e da cultura negra na região metropolitana do Recife: o busto de Zumbi na praça do Carmo, a estátua de Solano Lopes no Pátio de São Pedro; Dona Santa na praça defronte à rua Vidal de Negreiros, a Igreja de Nossa Senhora do Rosários dos Homens Pretos, alguns baobás plantados em praças na cidade... E pouco nada mais do que isso.” (http://www.encontro2018.historiaoral.org.br/resour 18 ces/anais/8/1524268689_ARQUIVO_Lugaresdeme moriadaculturanegraguillen.pdf) Em relação às manifestações culturais afrodescendentes do Recife, assinale a alternativa CORRETA. a) As práticas religiosas que foram elaboradas e (re)elaboradas pelos africanos escravizados e libertos e pelos seus descendentes ficaram conhecidas pela designação de religiões afro-brasileiras. Em Pernambuco, de uma maneira geral, essas práticas receberam o nome de xangô. b) O maracatu, segundo os historiadores, surgiu na capitania de Pernambuco, ainda
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