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BIBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA - 14. 2 Crônicas

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O Segundo Livro das 
A 
CRONICAS 
Autor A antiga tradição judaica considerava 
Esdras o autor de Crônicas, mas não há base segura 
que permita datar conclusivamente a obra dentro do 
período de tempo em que ele viveu (ver Data e Oca-
sião). O livro é considerado pela vasta maioria de estudiosos como 
obra de um autor anônimo, geralmente chamado de "o Cronista," o 
qual compôs a história de Israel e Judá baseando-se em várias fon-
tes bíblicas (p. ex., Samuel e Reis) e extrabíblicas (p ex., os escri-
tos de Natã, Aías e Ido, 9.29. que agora não mais existem). Ver 
"Introdução a 1 Crônicas: Autor". 4i Data e Ocasião Ccõo;rn, fo; em;to '''" 
' / .... ~ encorajar e orientar a comunidade que havia retor-
1 ~..,...;_ • nado do exílio na Babilônia na sua tentativa de resta-
!_·"-=--=-- belecer sua vida como povo de Deus na terra que 
ele prometera aos patriarcas. É difícil, porém, afirmar exatamente 
quando, nesse período de restauração, o livro foi concluído. 
Embora algumas evidências apontem para a situação política e 
social existente entre os primeiros grupos dos que retornaram, as 
genealogias do começo do livro (ver especialmente 1Cr3.17-24 e 
notas) sugerem uma data um pouco depois dos ministérios de 
Esdras e Neemias. em torno do ano 400 a.C. (ver "Introdução a 
1 Crônicas"). 
•
- -1 Características e Temas o Cronista re-
i conta a história de Israel e Judá com o propósito de 
1 
oferecer respostas teológicas a três questões funda-
'- --- - · mentais que surgiram com a volta dos Judeus do exí-
lio na Babilônia. Como é possível saber quem são os herdeiros das 
promessas feitas por Deus na aliança após o deslocamento para o 
exílio babilônico e o retorno de lá? O que aconteceria com as suas 
instituições políticas e religiosas centrais, o trono davídico e o tem-
plo de Jerusalém, e como seria a relação entre estas instituições 
na comunidade restaurada? Terceiro, como o povo devia compre-
ender a experiência do exílio e da restauração à luz da lei e da graça 
de Deus, a sua condenação e perdão? A consideração desses te-
mas começou na Introdução a 1 Crônicas e continua aqui no que diz 
respeito a 2Crônicas. 
A Monarquia Unida sob Salomão (1.1-9.31). A 
seção de abertura de 2Crônicas descreve Salomão como o suces-
sor de Davi divinamente abençoado. O Cronista omite a luta de Sa-
lomão pelo poder (1 Cr 23.1, nota) e sua posterior decadência por 
causa dos casamentos mistos (1 Rs 11.1-40). Ele apresenta Salo-
mão como o rei de "todo o Israel" ( 1 Cr 11.1, nota) e como o instru-
mento básico para a construção do templo em Jerusalém 
(2.1-8.16). Há uma breve referência à sua morte (9.29-31). 
O reinado de Salomão é narrado duma forma temática e simé-
trica, começando e terminando com passagens que descrevem a 
sabedoria e a riqueza do rei (cap. 1; 9.13-28). Exatamente dentro 
dessas passagens encontram-se seções sobre as suas relações in-
ternacionais (cap. 2; 8.17-9.12). Inseridas entre essas passa-
gens. encontram-se as seções sobre a construção do templo e 
outros projetos de Salomão por todo o Israel (3.1-5.1; 8.1-16). 
No centro de tudo acha-se a descrição da dedicação do templo 
(5.2-7.10) e a resposta divina à mesma (7.12-22). Um esboço 
concêntrico como esse enfatiza os temas que se encontram ao 
centro. nesse caso, a dedicação do templo. 
O Reino Dividido (10.1-28.26). O registro da his-
tória de Israel desde Roboão até Acaz concentra-se nos aconte-
cimentos no reino do Sul, Judá. Embora o livro de Reis seja a fonte 
da maior parte da informação, Crônicas omite trechos extensos da 
matéria relativa ao reino do Norte, Israel. Crônicas concentra a sua 
atenção em Judá e sua capital, Jerusalém, a sede do rei davídico e 
do templo de Deus. 
Os reis do período em foco são avaliados pelo ideal da monar-
quia unida. O rei deve ser fiel à lei de Moisés; deve apoiar a ordem 
do templo estabelecida por Davi e Salomão; e ele também deve 
dar atenção à instrução profética e sacerdotal. Alguns reis são 
avaliados de forma negativa (Jeorão, 21.4-20; Acazias, 22.1-9; 
Acaz, 28.1-27), outros, positivamente (Abias, 13.1-14.1; Jotão, 
27 1-9). Na sua maior parte, os registros são mistos (Roboão, 
10.1-12.16; Asa, 14.2-16.14; Josafá, 17.1-21.3; Joás, 
22.10-24.27; Amazias, 25.1-28; Uzias, 26.1-23). 
Deus abençoava o seu povo quando este era fiel e o castigava 
quando se afastava dele. Vitória, segurança e prosperidade vinham 
àqueles que buscavam ao Senhor. Derrota, inquietude e enfermida-
de vinham sobre aqueles que se esqueciam dele. 
O Reino Reunificado (29.1-36.23). Começando 
com Ezequias, Israel entrou em uma nova fase de sua história. A 
exemplo de Davi e Salomão. Ezequias conseguiu unir os fiéis de 
Israel e Judá ao redor do trono davídico através do culto e da cele-
bração no templo (ver notas em 29.1 e 29.24). Esse povo reunificado 
experimentou períodos de fracasso: a apostasia de Manassés 
(33.1-1 O), o reinado de Amam (33.21-25) e os reis de Judá imedia-
tamente anteriores ao exílio babilônico (36.2-14). Mas Deus, gracio-
samente, renovava o seu povo após cada fracasso: a restauração de 
Manassés (33.11-17), as reformas de Josias (34.3-35.19) e ore-
torno do exílio na Babilônia (36.22-23). 
Apesar dos fracassos do reino reunificado, Deus continuou a 
conceder bênçãos ao seu povo arrependido. Ele lhes estendeu a 
sua misericórdia, oferecendo-lhes a sua bênção. Ao mesmo tem-
po, os eventos deste período demonstram as exigências que esta-
vam colocadas diante daqueles que aguardavam pela completa 
restauração do reino. A nação precisava voltar ao Senhor em hu-
mildade e viver com fidelidade diante dele. 
499 2 CRÔNICAS 1 \Esb;ç;de 2Crô~ica~ - ---- ---
' (Continuação do esboço de 1 Crônicas) 
! li. A monarquia unida (1 Cr 9.35-2Cr 9.31) 
· A. Saul (1Cr9.35-10.14) 
B. Davi (1Cr 11-29) 
C. Salomão (2Cr 1-9) 
1. Sabedoria e riqueza (cap. 1) 
2. Auxílio internacional (cap. 2) 
3. Construção e utensílios do templo (3.1-5.1) 
4. Dedicação do templo (5.2-7 .11) 
5. Resposta divina à dedicação (7 .12-22) 
6. Término da construção do templo (8.1-16) 
7. Reconhecimento internacional (8.17-9.12) 
8. Sabedoria e riqueza (9.13-28) 
9. Fim do reinado e morte (9.29-31) 
Ili. O reino dividido (2Cr 10-28) 
A.Roboão(caps. 10---12) 
B. Abias (13.1-14.1) 
C. Asa (14.2-16.14) 
D. Josafá (17.1-21.1) 
E. Jeorão (21.2-20) 
F. Acazias (22.1-9) 
G. Atalia (22.10-23.15) 
H. Joás (23.16-24.27) 
1. Amazias (cap. 25) 
J. Uzias (cap. 26) 
L. Jotão (cap. 27) 
M. Acaz (cap. 28) 
IV. O reino reunificado (2Cr 29-36) 
A. Ezequias (caps. 29-32) 
B. Manassés (33.1-20) 
C. Amom (33.21-25) 
D. Josias (caps. 34-35) 
E. Sucessores de Josias (36.1-14) 
F. Exílio e libertação (36.15-23) 
Salomão oferece sacrificios em Gibeão Salomão pede a Deus sabedoria 
1 ªSalomão, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino, 7 1Naquela mesma noite, apareceu Deus a Salomão e lhe e bo SENHOR, seu Deus, era com ele e co engrande- disse: Pede-me o que queres que eu te dê. 8 Respondeu-lhe 
ceu sobremaneira. 2 Falou Salomão a todo o Israel, ilaos Salomão: De grande mbenevolência usaste para com Davi, 
capitães de mil e aos de cem, aos juízes e a todos os prín- meu pai, e a mim me fizeste "reinar em seu lugar. 9 Agora, 
cipes em todo o Israel, cabeças de famílias; 3 e foi com pois, ó SENHOR Deus, cumpra-se a tua promessa feita a Davi, 
toda a congregação ao 1 alto que estava em eGibeão, por- meu pai; ºporque tu me constituíste rei sobre um povo nu-
que ali estava a tenda da congregação de Deus, que Moi- meroso Pcomo o pó da terra. 10 qDá-me, pois, agora, sabedo-
sés, servo do SENHOR, !tinha feito no deserto. 4 li Mas ria e conhecimento, para que eu saiba rconduzir-me à testa 
Davi fizera subir a arca de Deus de Ouiriate-Jearim ao deste povo; pois quem poderia julgar a este grande povo? 
lugar que lhe havia preparado, porque lhe armara uma li 5 Disse Deus a Salomão: Porquanto foi esteo desejo do teu 
tenda em Jerusalém. s Também h o altar de bronze que fi- coraçao, e não pediste riquezas, bens ou honras, nem a morte 
zera 1Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, 2 estava ali diante dos que te aborrecem, nem tampouco pediste longevidade, 
do tabernáculo do SENHOR; e Salomão e a congregação mas sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu 
consultaram o SENHOR. 6 Salomão ofereceu ali sacrifícios povo, sobre o qual te constituí rei, 12 sabedoria e conheci-
perante o SENHOR, sobre o altar de bronze que estava menta são dados a ti, e te darei riquezas, bens e honras, quais 
na tenda da congregação; e iofereceu sobre ele milho- 1não teve nenhum rei antes de ti, e depois de ti não haverá 
locaustos. teu igual. 13 Voltou Salomão para Jerusalém, da sua ida ao 
.CAPÍT~LO 1 ~-;1R~~;6 b~;;-92 c;cr 29;;,-2 d~1~r 271-34 3 erns 34/Êx 25-27; 354-36 38 1 Lugar para culto 4 e2Sm 
6.2-17 S h Êx 27.1-2; 38.1-2 i Êx 31.2 2 Algumas autoridades 6 i 1 Rs 3.4 7 11Rs 3.5-14; 9.2 8 m SI 18 50 n 1Cr 28.5 9 o ZSm 
7.8-16PGn13.16 JOq1Rs3.9TDt31.2 1JS1Rs11113 J212Cr9.22 
•1.1-17 Esta seção é equilibrada por uma seção paralela sobre a sabedoria e as 
riquezas de Salomão (9.13-28). 
•1.1 fortaleceu-se. Com freqüência, o historiador usa expressões como essa 
para indicar sucesso após alguma dificuldade (12 13; 13.21; 17.1; 25.11; 27.6) Ele 
reconheceu, indiretamente, que a ascensão de Salomão ao poder foi tumultuada, 
embora ele tenha omitido os detalhes dados em 1 Rs 2 (1 Cr 23.1. nota). 
Deus, era com ele. O sucesso de Salomão resultou da bênção soberana de 
Deus, em cumprimento às esperanças de Davi ( 1 Cr 22.11.16; 28 20). 
•1.2-13 Esta passagem segue imperfeitamente 1Rs 3.4-15, mas a narrativa é 
um tanto expandida, enfatizando o tema do reinado de Salomão sobre "todo o 
Israel" (v 2) e explicando porque Salomão foi sacrificar em Gibeão (vs 3-6) 
•1.2 todo o Israel. ver a nota em 1 Cr 11.1 
•1.5 Bezalel. No decurso da construção do templo, Salomão surgiu como uma 
espécie de contraparte de Bezalel. que tinha construído o tabernáculo. Ver as 
notas em 1Cr 2.20 e Êx 31.1-11. 
•1.7 apareceu ... disse. Tal como o faz 1Reis, Crônicas relata que Deus falou 
diretamente a Salomão por meio de sonhos (7 12). Salomão. à semelhança de 
Davi. foi um instrumento de revelações pa1a Israel 11 Cr 22.8; 28.6, 19). 
•1.9 cumpra-se a tua promessa feita a Davi. meu pai. Essa petição liga o reino 
de Salomão a Davi (1Cr 17.1-15. nota; 22.5, nota) Salomão dependeu inteiramente 
de Deus quanto à capacidade de cumprir seu papel de rei (d 1Cr 29.14-16. nota) 
um povo numeroso como o pó da terra. Salomão reconheceu a multiplicação 
de Israel como cumprimento da promessa de Deus a Abraão (Gn 13.16; 22.17) 
Essa promessa encorajaria os leitores nos tempos depois do exílio babilônico 
quanto ao repovoamento bem sucedido da Terra Prometida em seus próprios dias 
(Ne 18-9; Zc 8 7-8) 
•1.1 O sabedoria. O esplendor e o poder do reinado de Salomão resultou da 
sabedoria divinamente conferida a ele. Em sua sabedoria, Salomão prefigurou a 
Cristo, que é a Sabedoria do Deus encarnado (Is 11.1-2; CI 23). 
•1.13 O relato de Reis termina com o sacrifício de Salomão em Jerusalém ( 1Rs 
3.15). Desconsiderando isso, bem como o julgamento de Salomão entre as duas 
mães (1 Rs 3.16-28). Crônicas enfoca a construção do templo. por Salomão, 
como demonstração de sua sabedoria. 
2 CRÔNICAS 1, 2 500 
3 alto que está em Gibeão, de diante da tenda da congregação; 
e reinou sobre Israel. 
As riquezas de Salomão 
14 "Salomão ajuntou carros e cavaleiros; tinha mil e 
quatrocentos carros e doze mil cavaleiros, que colocou nas 
cidades para os carros e junto ao rei, em Jerusalém. 15 vFez o 
rei que, em Jerusalém, houvesse prata e ouro como pedras, e 
cedros em abundância como os sicômoros que estão nas 
planícies. 16 xos cavalos de Salomão vinham do Egito e da 
Cilícia; e comerciantes do rei os recebiam da Cilícia por certo 
preço. 17 Importava-se do Egito um carro por seiscentos sidos 
de prata e um cavalo, por cento e cinqüenta; nas mesmas 
condições, 4 as caravanas os traziam e os exportavam para 
todos os reis dos heteus e para os reis da Síria. 
Salomão faz aliança com Hirão 
2 ªResolveu Salomão edificar a casa ao nome do SENHOR, como também casa para o seu reino . 2 bDesignou 
Salomão setenta mil homens para levarem as cargas, oitenta 
mil, para talharem pedras nas montanhas e três mil e 
seiscentos, para dirigirem a obra. 3 Salomão mandou dizer a 
1 Hirão, rei de Tiro: e como procedeste para com Davi, meu 
pai, e lhe mandaste cedros, para edificar a casa em que 
morasse, assim também procede comigo. 4 Eis que d estou 
para edificar a casa ao nome do SENHOR, meu Deus, e lha 
consagrar, epara queimar perante ele 2incenso aromático, e 
Ilhe apresentar o pão contínuo da proposição e Kos holocaus-
tos da manhã e da tarde, hnos sábados, nas Festas da Lua 
Nova e nas 3 festividades do SENHOR, nosso Deus; o que é 
obrigação perpétua para Israel. s A casa que edificarei há de 
ser grande, porque io nosso Deus é maior do que todos os 
deuses. óiNo entanto, quem seria capaz de lhe edificar a 
casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem 
conter? E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para 
queimar incenso perante ele? 7 Manda-me, pois, agora, um 
homem que saiba trabalhar em ouro, em prata, em bronze, 
em ferro, em obras de púrpura, de carmesim e de pano azul; 
que saiba fazer obras de entalhe juntamente com os peritos 
que estão comigo em Judá e em Jerusalém, 1os quais Davi, 
• . 13 3 Lugar para culto - 1~- :~;s 10:; ~ v2~r~;7 ~6 X1Rs 17 ;8; 22.36 17 4 Litpor suas mãos 
CAPÍTUL02 1 • 1Rs5.5 2 b1Rs5. 15-16;2Cr2.18 3 C1Cr14.1iHebr.Huram;compare com 1Rs5.1 4 d2Cr2.1 eÊx30.7fÊx25.30; 
Lv 24.8 gÊx 29.38-42 h Nm 28.3.9-1 1 2 Lit.incenso de especiarias 3 nas festas f1Xas 5 iSI 135.5; [1Co 8.5-6) 6 i 1Rs8.27; 2Cr 6.18; Is 66.1 
7 11Cr 22.15 
•1 .14-17 Deus manteve a sua promessa de tornar Salomão um homem rico (v. 
12). Esta passagem está ligada a seu paralelo (9.13-28). na narrativa total. pela 
repetição do tema do comércio com cavalos (compare 1.14.16-17 com 9.25-28) 
e da abundância de "prata e ouro" com as "pedras" e os "cedros", que eram tão 
comuns quanto os sicômoros (1.15; 9.27) . 
•2.1-18 A obra mais importante de Salomão em Crônicas é a construção do 
templo. A menção ao templo e ao palácio (v. 1 I e a Hirão (v. 3) vincula esta 
passagem à narrativa paralela, em 8.1-16. 
•2.1 nome. Ver a nota em 1Cr 13.6. 
casa para o seu reino. O palácio de Sa lomão é mencionado em diversos 
A extensão da fama 
de Salomão 
A influência de Salomão em ques-
tões econômicas e políticas foi favoreci-
da pelas vias de transporte e comércio 
que cruzavam o seu reino. O fato de Sa-
lomão ter adquirido muito através do co-
mércio é sugerido pela resposta da 
rainha de Sabá por ocasião de sua visita 
a Salomão e pela menção de vendedo-
res e negociantes (2Cr 9.14) relaciona-
dos à sua riqueza. A fortificação de 
Tadmor, construída por Salomão, pode 
ter proporcionado uma via segura e dire-
ta da Asia Menor para Damasco. 
-- Rota principal 
• •••• Outra rota 
lugares (2.12; 7.11; 8.1; 9.3, 11). mas não há descrição de sua elaborada constru-
ção. como se vê em 1 Rs 7 .1-1 2. A atenção se enfoca sobre o templo. 
•2.2 Designou Salomão setenta mil homens. Ver a nota em 1 Cr 22.2. 
•2.3 Davi, meu pai. O relato da mensagem de Salomão a Hirão deixa claro que 
Davi lançou os alicerces sobre os quais Salomão estava edificando (v. 7; e cf. 1 Rs 
5.3-5) . Ver nota em 1 Cr 22.5. 
•2.4 nome. Ver nota em 1 Cr 13.6. 
obrigação perpétua para Israel. Isso serve de lembrete de que os cultos no 
templo de Salomão deviam ser observados em seus dias. 
•2.6 o não podem conter. Salomão reconheceu que o seu templo era incapaz 
200mi 
................... ,.......~ 
200km 
Deserto da Arábia 
501 2 CRÔNICAS 2, 3 
meupai, empregou. 8 mManda·me também madeira de 
cedros, ciprestes e sândalo do Líbano; porque bem sei que os 
teus servos sabem cortar madeira no Líbano. Eis que os meus 
servos estarão com os teus, 9 para me prepararem muita ma-
deira; porque a casa que edificarei há de ser grande e maravi· 
lhosa. 10 n Aos teus servos, cortadores da madeira, darei vinte 
mil coros de trigo batido, vinte mil coros de cevada, vinte mil 
batas de vinho e vinte mil batas de azeite. 
11 Hirão, rei de Tiro, respondeu por uma carta que enviou a 
Salomão, dizendo: ºPorquanto o SENHOR ama ao seu povo, te 
constituiu rei sobre ele. 12 Disse mais 4 Hirão: PBendito seja o 
SENHOR, Deus de Israel, qque fez os céus e a terra; que deu ao 
rei Davi um filho sábio, dotado de discrição e entendimento, 
que edifique casa ao SENHOR e para o seu próprio reino. 
13 Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendi· 
menta, a saber, Hirão·5 Abi, 14 'filho de uma mulher das filhas 
carmesim; e é hábil para toda obra de entalhe e para elaborar 
qualquer plano que se lhe proponha, juntamente com os teus 
peritos e os peritos de Davi, meu senhor, teu pai. IS Agora, 
pois, smande o meu senhor para os seus servos o trigo, a ceva· 
da, o azeite e o vinho de que falou. 16 'E nós cortaremos tanta 
madeira no Líbano quanta houveres mister e ta faremos chegar 
em jangadas, pelo mar, a 6Jope, e tu a farás subir a Jerusalém. 
Os preparativos para edificar o templo 
17 "Salomão levantou o censo de todos os homens estran· 
geiros que havia na terra de Israel, segundo o censo que fizera 
vDavi, seu pai; e acharam-se cento e cinqüenta e três mil e 
seiscentos. 18 Designou deles "setenta mil para levarem as 
cargas, oitenta mil para talharem pedras nas montanhas, como 
também três mil e seiscentos para dirigirem o trabalho do povo. 
de Dã e cujo pai foi homem de Tiro; ele sabe lavrar em ouro, Salomão edifica o templo 
em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em 3 ªComeçou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em 
obras de púrpura, de pano azul, e de linho fino e em obras de li Jerusalém, no monte Moriá, onde / o SENHOR aparecera 
·--;-m 1R~6 I~-~ lRs-~-11 11o1Rs 10.9; 2Cr 9.8 12P1Rs 5.7 QGn 1; 2; At 4.24; 14.15; Ap 10.6 4Hebr. Huram. compare com 1Rs 5.1 
tJ5Litpai,1Rs7.13-14 14'1Rs7.13-14 15 5 2Cr2.10 1611Rs58-9óHebrJapho 17u1Rs5.13;2Cr8.7-8V1Cr22.2 t8X2Cr2.2 
CAPÍTULO 3 1 ª 1 Rs 6.1 b Gn 22.2-14 1 Lit. ele, segundo TM e V; LXX o SENHOR; To An10 do SENHOR 
de conter o Criador onipresente 1618). No entanto. o esplendor do templo devia 
refletir a grandeza de Deus. 
•2.14 Dã. 1Rs 7 .14 diz que a mãe de Hiráo-Abi era de Nafta Ir Ela pode ter sido da 
tribo de Dã. mas vivia em Naftali. 
E quem sou eu. Salomão reconheceu ser indigno das bênçãos de Deus. tal 
como seu pai fizera antes dele 11 Cr 17. 16, nota) 
•2.17-18 estrangeiros ... para levarem as cargas ... talharem pedras ... 
para dirigirem o trabalho do povo. Ver nota em 1 Cr 22.2. 
•2.11 Porquanto o SENHOR ama ao seu povo. O estabelecimento da 
linhagem davídica foi um ato do amor divino para com Israel 11 Cr 14.2. nota). 
•2.12 um filho sábio. Este versículo deixa explícito que a sabedoria de Salomão 
tornou-se visível na sua construção do templo 11.13. nota). 
•3.1 monte Moriá ... na eira de Omã. O lugar onde foi construído o templo de 
Salomão era santo. correspondendo ao lugar onde Abraão foi testado IGn 22.2-14). 
Davi comprou o local após o seu recenseamento 11 Cr 21.1-22.1 ). garantindo 
assim o local para a construção do templo por Salomão 11 Cr 22.5, nota). 
1 eu 
vestíbulo 
A planta do templo de Salomão (3.1) 
candelabros de mesas 
Salomão construiu o templo no Monte Moriá, 
ao norte da antiga Cidade de Davi. O templo foi 
edificado de acordo com o modelo que Davi 
recebera do Senhor e entregara a Salomão (1Cr 
28.11-13, 19). A divisão em um santuário 
e um santuário interior corresponde à divisão 
do tabernáculo no Santo Lugar e no Santo dos Santos. 
• • • • • [==:J [==:J c:::=J c:::=J c:::=J 
Santuário 
ou 
Santo lugar 
Santuário interior 
ou o 
Santo dos Santos EJ 
8 íllO côvados íl--1-•--1 c=:J_•_S:o~-·--[==:J-•--• .,....._ 20 côvados -+-
1 
câmaras de armazenamento 
l 
2 CRÔNICAS 3, 4 502 
a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de 
cornã2 , o jebuseu. 2 Começou a edificar no segundo mês, no 
dia segundo, no ano quarto do seu reinado. 3 Foram estas as 
medidas dos alicerces d que Salomão lançou para edificar a 
Casa de Deus: o comprimento em côvados, segundo o 
primitivo padrão, sessenta côvados, e a largura, vinte. 4 eo 
pórtico diante da casa media vinte côvados no sentido da 
largura 3do Lugar Santo, e a altura, 4cento e vinte, o que, 
dentro, cobriu de ouro puro. s Também !fez forrar de ma-
deira de cipreste ga 5 sala grande, e a cobriu de ouro puro, e 
gravou nela palmas e cadeias. 6 Também adornou a sala de 
pedras preciosas; e o ouro era de Parvaim. 7 Cobriu também 
de ouro a sala, as traves, os umbrais, as paredes e as portas; e 
lavrou querubins nas paredes. 8 Fez mais no Santo dos 
Santos, cujo comprimento, segundo a largura da sala grande, 
era de vinte côvados, e também a largura, de vinte; cobriu-a 
de ouro puro do peso de seiscentos talentos. 9 O peso dos 
pregos era de cinqüenta siclos de ouro. iCobriu de ouro os 
cenáculos. 
Os dois querubins 
IO!No Santo dos Santos, fez dois querubins de madeira e 
os cobriu de ouro. t t As asas estendidas, juntas, dos queru-
bins mediam o comprimento de vinte côvados; a asa de um 
deles, de cinco côvados, tocava na parede da casa; e a outra 
asa, de cinco côvados, tocava na asa do outro querubim. 
12 Também a asa do outro querubim era de cinco côvados e 
tocava na outra parede; era também a outra asa igualmente 
de cinco côvados e estava unida à asa do outro querubim. As 
asas destes querubins se estendiam por vinte côvados; 13 eles 
estavam postos em pé, e o seu rosto, virado para o Santo Lu-
gar. 14 Também fez 1 o véu de estofo azul, púrpura, carmesim 
e linho fino; e fez bordar nele querubins. 
As duas colunas 
ts Fez também diante da 6sala mduas colunas de 7trinta 
e cinco côvados de 8altura; e o capitel, sobre cada uma, de 
cinco côvados. 16 Também fez cadeias, como no Santo dos 
Santos, e as pôs sobre as cabeças das colunas; fez também 
ncem romãs, as quais pôs nas cadeias. 17 ºLevantou as colu-
nas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; a da 
direita, chamou-lhe ~Jaquim, a da esquerda, 1Boaz. 
O mar de fundição 
4 Também fez ªum altar de bronze de vinte côvados de comprimento, vinte de largura e dez de altura. 2 bFez 
também o 1mar de fundição, redondo, de dez côvados de 
uma borda até a outra borda, e de cinco de altura; e um fio de 
trinta côvados era a medida de sua circunferência. 3 cpor 
baixo da sua borda, em redor, havia figuras de colocíntidas, 
dez em cada côvado; estavam em duas fileiras, fundidas 
quando se fundiu o mar. 4 Assentava-se o mar sobre doze 
dbois; três olhavam para o norte, três, para o ocidente, três, 
para o sul, e três, para o oriente; o mar apoiava-se sobre eles, 
cujas partes posteriores convergiam para dentro. 5 A grossura 
dele era de quatro dedos, a sua borda, como borda de copo, 
como flor de lírios; comportava 2 três mil batas. 
Outros utensílios para o templo 
ó Também fez edez pias e pôs cinco à direita e cinco, à 
esquerda, para lavarem nelas o que pertencia ao holocausto; 
o 3 mar, porém, era para que! os sacerdotes se lavassem nele. 
7 gFez também dez candeeiros de ouro, nsegundo fora 
ordenado, e os pôs no templo, cinco à direita e cinco à 
esquerda. 8 1Também fez dez mesas e as pôs no templo, cinco 
à direita e cinco à esquerda; também fez cem !bacias de ouro. 
9 1Fez mais o pátio dos sacerdotes e mo pátio grande, como 
6 ~;~r 21~ 8; 22.1 2 Ar;úna, 2Sm--;4 rn-J d 1 Rs 6 2; 1 Cr ;~ 11-19-4-e 1~~ 63; 1~~ 2~~TM omit~ do Lugar ;a~o, a ~il principald~ ---
templo, 1Rs 63 4 Conforme TM, lXX e V; Arab., alguns mss. da lXX e S vinte 5f1 Rs 6.15; Jr 22.14g1Rs 6.17 5Lit casa 8 h Ex 2633; 1Rs 
6.16 9i1Cr 28.11 10 iÊx 25.18-20; 1Rs 6.23-28 14 I Êx 26.31 15 m 1 Rs 7.15-20 6 Lit. casa 1 dezoito, 1Rs 7.15; 2Rs 25.17 e Jr 
52 2 l 8 Lit. de comppmento 16 n 1Rs 7.20 17 o 1 Rs 7.21 9 Lit Ele Estabelecerá 1 Lit. Nele está a força 
CAPITULO 4 1 a Ex 27.1-2 2 b 1 Rs 7.23-26 I Grande lavatório ou bacia 3 e 1 Rs 7.24-26 4 d 1 Rs 7.25 5 2 Cerca de 30.000 litros; 
doismi( 1Rs7.26 6e1Rs738,40/Êx30.19-213Grandebacia 7g1Rs749hÊx2531; 1Cr28.12,19 8i1Rs7.48i1Cr28.17 911Rs 
636 m 2Rs 21.5 
•3.3-17 Comparado ao relato da construção do templo em 1 Rs 6.4-20, este 
relato dá mais detalhes de ornamentação 134-9), incluindo as descrições do 
salão principal la "sala grande", 3.5-7), do Santo dos Santos 13.8-14) e do pórtico 
13 15-17) 
•3.4 O pórtico. O pórtico do templo fez o comprimento da estrutura inteira ser 
de oitenta côvados (36,60 m) 
•3.5 a sala grande. Isto é, o Lugar Santo. 
•3.10 querubins. Essas decorações eram estátuas postas em pé (vs. 11-18), 
bem maiores do que os querubins sobre o propiciatório da arca da Aliança (Êx 
25 18-20) 
•3.14 véu. O templo de Salomão acompanhava o padrão do tabernáculo de 
Moisés, mas tinha o dobro das suas dimensões IÊx 2631-35). No templo de 
Salomão também havia um véu que separava o Santo dos Santos do Lugar 
Santo l"a sala grande"). O véu proibia o acesso ao Santo dos Santos. 
Simbolizava a restrição do acesso à presença de Deus, uma restrição eliminada 
pela obra mediatória da morte de Cristo (Mt 27.51. nota; Hb 9.1-14, nota; 
10.11-22, nata). 
•3.15 trinta e cinco côvados de altura. 1 Rs 7.15 diz "dezoito côvados" lcf 
2Rs 25.17; Jr 52 21 ). Tem sido sugerido que os trinta e cinco côvados represen-
tam o comprimento das duas colunas !dezoito mais dezoito) ou, então. a soma 
das dimensões dadas !dezoito de altura. doze ao redor e cinco para o cap~el). 
Também é possível que um copista posterior tenha introduzido um erro. 
•4.1 um altar de bronze. Mencionado também em 1Rs 8.64; 2Rs 16.14. O altar 
de bronze era o altar principal. As medidas maiores são das dimensões da base. 
subindo-se ao altar por meio de degraus (Ez 43.13-17). 
•4.2 o mar de fundição. Ver a nota textual. Era a versão de Salomão do 
"lavatório de bronze''. no tabernáculo de Moisés IÊx 30.18). A água dessa bacia 
era usada nos rituais de purificação 14.6; 1 Rs 7.23, nota). 
•4.3 colocíntidas. Veja também 7.24. Em algumas versões, diz "bois". A bacia 
de bronze repousava sobre as figuras de doze "bois" e a beirada ornamentada era 
formada, provavelmente. por botões ou colocíntidas de alguma espécie. 
•4.4 doze bois. Ver notas em 1 Rs 7 .25. Os doze bois apontavam nas quatro 
direções da bússola lcf Nm 2 quanto ao acampamento da tribos de Israel; Ap 
2112-14). 
•4.5 três mil batos. 1 Rs 7.26 diz "dois mil batos". Temos aqui números 
arredondados e não declarações exatas de volume. 
•4.9 o pátio dos sacerdotes e o pátio grande. Esses dois pátios são mencio-
nados em Reis (1 Rs 636; 7.12) O pátio grande era para os leigos. 
503 2 CRÔNICAS 4, 5 
também as portas deles, as quais cobriu de bronze. to nE o 
mar pôs ao lado direito, para o lado sudeste. 11 Depois, ºfez 
Hirão as panelas, e as pás, e as bacias. Assim, terminou ele de 
fazer a obra para o rei Salomão, para a Casa de Deus: 12 as 
duas colunas, Pos dois globos e os dois capitéis que estavam 
no alto das duas colunas; as duas redes, para cobrirem os dois 
globos dos capitéis que estavam no alto das colunas; 13 oas 
quatrocentas romãs para as duas redes, isto é, duas fileiras de 
romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos 
capitéis que estavam no alto das colunas. 14 Fez também ros 
suportes e as pias sobre eles, 15 o mar com os doze bois por 
baixo. 16 Também as panelas, as pás, os garfos e todos os 
utensílios fez 5 Hirão-4 Abi para o rei Salomão, para a Casa do 
SENHOR, de bronze purificado. 17 Na planície do Jordão, o rei 
os fez fundir em terra barrenta, entre Sucote e 5 Zereda. 
18 1Fez Salomão todos estes objetos em grande abun-
dância, não se verificando o peso do seu bronze. 19 Tam-
bém "fez Salomão todos os utensílios do Santo Lugar de 
Deus: o altar de ouro e as mesas, sobre as quais estavam 
vos pães da proposição; 20 e os candeeiros com as suas 
lâmpadas de ouro puro, para as acenderem, xsegundo o 
costume, perante o Santo dos Santos. 21 z As flores, as lâm-
padas e as tenazes eram do mais fino ouro, 22 como tam-
bém as espevitadeiras, as bacias, as taças e os incensários, 
de ouro finíssimo; quanto à entrada da 6casa, as suas por-
tas de dentro do Santo dos Santos e as portas do Santo Lu-
gar do templo eram de ouro. 
As dádivas de Davi colocadas no templo 
5 Assim, ªse acabou toda a obra que fez o rei Salomão para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas que 
Davi, seu pai, havia dedicado; a prata, o ouro e os utensílios, 
ele os pôs entre os tesouros da Casa de Deus. 
Jerusalém, para fazerem subir a arca da Aliança do SENHOR, 
cda Cidade de Davi, que é Sião, para o templo. 3 dTodos os 
homens de lsrael se congregaram junto ao rei, ena ocasião da 
festa, que foi no sétimo mês. 4 Vieram todos os anciãos de Is-
rael, e !os levitas tomaram a arca 5 e a levaram para cima, 
com a tenda da congregação, e também os utensílios sagrados 
que nela havia; os levitas-sacerdotes é que os fizeram subir. 
6 O rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se reunira 
a ele, estavam diante da arca, sacrificando ovelhas e bois, 
que, de tão numerosos, não se podiam contar. 7 Puseram os 
sacerdotes a arca da Aliança do SENHOR no seu lugar, no 
gsantuário mais interior do 1 templo, no Santo dos Santos, 
debaixo das asas dos querubins. 8 (Pois os querubins 
estendiam as asas sobre o lugar da arca e, do alto, cobriam a 
arca e os seus varais. 9 Os varais sobressaíam tanto, que h suas 
pontas eram vistas do Santo Lugar, defronte do Santo dos 
Santos, porém de fora não se viam. to Ai.2 estão os varais até 
ao dia de hoje.) Nada havia na arca senão as duas tábuas que 
Moisés 1ali pusera junto a Horebe, 3 quando o SENHOR fez 
aliança com os filhos de Israel, ao saírem do Egito. 
t t Quando saíram os sacerdotes do santuário (porque to-
dos os sacerdotes, que estavam presentes, se 4santificaram, 
sem respeitarem ios seus turnos); 12 1e quando todos os levi-
tas que eram cantores, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum e os fi-
lhos e irmãos deles, vestidos de linho fino, estavam de pé, 
para o oriente do altar, com címbalos, alaúdes e harpas, me 
com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trom-
betas; 13 e quando em uníssono, a um tempo, tocaram as 
trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem 
o SENHOR e render-lhe graças; e quando levantaram eles a 
voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos músi-
cos para louvarem o SENHOR, nporque ele é bom, porque a 
sua misericórdia dura para sempre, então, sucedeu que a 
casa, a saber, a Casa do SENHOR, se encheu de uma nuvem; 
Salomão traz para o templo a arca 14 de maneira que os sacerdotes não 5 podiam estar ali para 
2 bCongregou Salomão os anciãos de Israel e todos os ministrar, por causa da nuvem, ºporque a glória do SENHOR 
cabeças das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, em encheu a Casa de Deus. 
e 1on1Rs7;- 1i-~~Rs7~0~51 12P1Rs7.41 IH1Rs7.ZO 1-~r1R~-7Z7,43 -1~~~~7-45;2Cr2134Litpai 17szaretã, 
1Rs 7.46 1811Rs 7.47 19u1Rs 7.48-50 VÊx 25.30 20 XÊx 27.20-21 21ZÊx25.31 22 ó Do lugar santo 
CAPÍTULOS 1 •1Rs7.51 2 b1Rs81-9;Sl47.9 c2Sm6.12 3 d1Rs8.2 eLv23.34;2Cr7.8-10 4f1Cr152,15 782Cr4.20 ILit 
da casa 9 h Êx 25.13-15 t O i Êx 25.16; Dt 10.2,5; 2Cr 6.11; Hb 9.4 2 Lit. isto está 3 Ou onde 11 i 1 Cr 24.1-5 4 çonsagraram 12 IÊx 
32.26; 1Cr 25.1-7 m 1Cr13.8; 15.16,24 13 n 1Cr 16.34,41, 2Cr 7.3; Ed 3.11, SI 100.5; 106.1; 136; Jr 33.11 14 °Ex 40.35; 1Rs 8.11; 2Cr 
7.2; Ez 43.5 5 puderamcontinuar mimstrando 
•4.11 Hirão. Um dos artesãos enviados por Hirão, rei de Tiro (2 13; 4.16). 
•4.11-22 O texto segue 1 Rs 7.40-50 na descrição do trabalho de Hirão. 
•5.1 Davi, seu pai. O historiador liga o templo de Salomão diretamente aos 
preparativos feitos por Davi (2.3, nota). 
•5.2-7.10 O texto segue de perto a narrativa da dedicação do templo, em 1 Rs 
8. O relato foi feito em quatro seções: uma celebração de abertura da 
transferência da arca (5.2-6 2); a bênção de Salomão (6.3-11 ); a oração de 
Salomão (6 12-421; e as celebrações de conclusão (71-1 OI 
•5.3 Todos os homens de Israel. Tal como sucedera a Davi, Salomão recebeu 
apoio generalizado da parte do povo de Israel l1Cr 11.1, nota). 
no sétimo mês. Ou seja, o mês de tisri, quando a Festa dos Tabernáculos era 
celebrada. Visto que o templo foi terminado no oitavo mês do décimo primeiro 
ano de reinado de Salomão ( 1 Rs 6.38), a arca foi trazida onze meses mais tarde. 
•5.5 os levitas-sacerdotes. As referências repetidas aos sacerdotes e aos 
levitas, neste relato, indicam que Salomão observou com cuidado os regulamen-
tos sobre o tabernáculo e o templo (1 Cr 6, notas). 
•5.1 D até ao dià de hoje. Ver nota em 1 Cr 4.41. 
Nada havia ... senão as duas tábuas. No tabernáculo dos tempos de Moisés, 
a arca também continha o bordão de Arão (Nm 17.10-11) e o vaso de maná (Êx 
1632-34). 
•5.11-13 Ver 1 Rs 8.10-11. Crônicas enfatiza o uso da música no culto (ver 1 Cr 
15.16, nota) 
•5.13 porque ele é bom ... para sempre. Uma linha familiar de louvor descriti-
vo que honra a Deus por sua bondade e misericórdia perpétuas 17.3,6; SI 106.1; 
107.1; 136). 
•5.13-14 nuvem ... glória. Deus abençoou o templo de Salomão com a sua 
presença, assim como havia abençoado o tabernáculo (Êx 40.34-38). Os profetas 
esperavam que a glória de Deus retornasse ao templo após o exílio na Babilônia 
(Ez 43.1-5; Ag 2.7-9; Zc 2.10; 8.3). 
l 
2 CRÔNICAS 6 504 
Salomão fala ao po\lo 
Ó Então, ªdisse Salomão: O SENHOR declarou que habitaria em bnuvem espessa! 2 Edifiquei uma casa para tua 
morada, c1ugar para a tua eterna habitação. 3 Voltou, então, o 
rei o rosto, e d abençoou a toda a congregação de Israel, en· 
quanto ela se mantinha em pé, 4 e disse: Bendito seja o SE 
NHOR, o Deus de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu 
pai, e pelo seu poder o cumpriu, e dizendo: s Desde o dia em 
que eu tirei o meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade 
alguma de todas as tribos de Israel, para edificar uma casa a 
fim de ali estabelecer o meu nome; nem escolhi homem 
algum para chefe do meu povo de Israel. ó/Mas escolhi Jeru-
salém para que ali seja estabelecido o meu nome e gescolhi a 
Davi para chefe do meu povo de Israel. 7 Também 1' Davi, 
meu pai, propusera em seu coração o edificar uma / casa ao 
nome do SENHOR, o Deus de Israel. 8 Porém o SENHOR disse a 
Davi, meu pai: Já que desejaste edificar uma casa ao meu 
nome, bem fizeste em o resolver em teu coração. 9 Todavia, 
tu não edificarás a casa; porém teu filho, que descenderá de 
ti, ele a edificará 1ao meu nome. 10 Assim, cumpriu o SENHOR 
a sua palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de 
Davi, meu pai, e !me assentei no trono de Israel, como 
prometera o SENHOR; e edifiquei a casa ao nome do SENHOR, o 
Deus de Israel. 11 Nela pus a arca 1em que estão as tábuas da 
aliança que o StNHOR fez com os filhos de Israel. 
Salomão ora a Deus 
12 mpôs-se 2Salomão diante do altar do SENHOR, na pre-
sença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos. 
13 Porque Salomão tinha feito uma tribuna de bronze, de cin-
co côvados de comprimento, cinco de largura e três de altura, 
e a pusera no meio do pátio; pôs-se em pé sobre ela, ajoe-
lhou-se em presença de toda a congregação de Israel, esten-
deu as mãos para o céu 14 e disse: Ó SENHOR, Deus de Israel, 
nnão há Deus como tu, nos céus e na terra, como tu que guar-
das 0 a aliança e a misericórdia a teus servos que de todo o co-
ração andam diante de ti; 15 Pque cumpriste para com teu 
servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; pessoalmente, o 
disseste e, pelo teu poder, o cumpriste, como hoje se vê. 
16 Agora, pois, ó SENHOR, Deus de Israel, faze a teu servo 
Davi, meu pai, o que lhe declaraste, dizendo: qNão te faltará 
sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel, 
'contanto que teus filhos guardem o seu caminho, para anda-
rem na lei diante de mim, como tu andaste. 17 Agora, tam-
bém, ó SENHOR, Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que 
disseste a teu servo Davi. 
18 Mas, de fato, habitaria Deus com os homens na terra? 
5 Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, 
quanto menos esta casa que eu edifiquei. 19 Atenta, pois, para 
a oração de teu servo e para a sua súplica, ó SENHOR, meu 
Deus, para ouvires o clamor e a oração que faz o teu servo 
diante de ti. 20 Para que os teus olhos 1estejam abertos dia e 
noite sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste que o 
teu nome estaria ali; para ouvires a oração que o teu servo 
fizer uneste lugar. 21 Ouve, pois, a súplica do teu servo e do 
teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; ouve do lugar 
da tua habitação, dos céus; ouve ve perdoa. 
22 Quando alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for 
exigido que xjure, e ele vier a jurar diante do teu altar nesta 
casa, 23 ouve tu dos céus, age e julga a teus servos, dando a 
paga ao perverso, fazendo recair o seu proceder sobre a sua 
cabeça e justificando ao justo, para lhe retribuíres segundo z a 
sua justiça. 
24 Quando o teu povo de Israel, por ter pecado contra ti, 
for ferido diante do ªinimigo, e se converter, e confessar o teu 
nome, e orar, e suplicar diante de ti nesta casa, 25 ouve tu dos 
céus, e perdoa o pecado do teu povo de Israel, e faze-o voltar 
à terra que lhe deste e a seus pais . 
• ~;PÍTULO 6 1 ~Êx 19.9; 20-21, 1 Rs 8. ~;~1- b [Lv 16 2],; 97.2 2 '2S~ 7 13; 1Cr1;12; 2Cr 7.12 3 d2Sm ~·~~--- 4 e 1 Q,~ -6 /Dt -- -
12.5-7; 2Cr 12.13; Zc 2.1zg1 Sm 16.7-13; 1 Cr 284 7 h 2Sm 7.2; 1Cr17.1, 28.2; SI 132.1-5 / O templo 9i1 Cr 283-6 1Oi1 Rs 2 12; 
109 JJl2Cr5.7-10 12 171 1Rs8.22;2Cr7.7-92Lite/e t4n[Êx15.11,Dt439]º[Dt7.9] 15P1Cr22.9-10 Jóq2Sm712,16; 
1Rs2,4;6.12;2Cr7.18rSl132.12 J8S[2Cr26;1s66.1;At749[ 2012Cr7.15USl5.7;Dn6.10 21V[ls43.25;44.22;Mq718] 
22XEx22.8-11 23-"[Jó34.11] 24 3 2Rs21.14-15 
•6.1-2 Salomão expressa aqui a sua esperança quanto à permanência da 
presença de Deus no templo. Isso foi um forte dese10 da comunidade de Israel, 
que procurava se estabelecer após ter retornado da Babilônia, no século VI a.C. 
15.13-14, nota) 
•6.5-10,20,32-34,38 nome. Ver nota em 1Cr 13.6; "'Este é o rneu nome' A 
Auto-Revelação de Deus", em Êx 3 15. 
•6.9 tu não edificarás. Quanto iJ explicação sobre a desqualificação de Davi, 
ver 1 Cr 22.6-1 O e nota. 
•6.1 O como prometera o SENHOR. Ver notas em 1 Cr 17.1-15. 
•6. 13 Este versículo não aparece no texto hebraico tradicional lmassorético) de 
1 Rs 8. A repetição de "estendeu as maos", no fim dos vs. 12-13 pode ter feito urn 
escriba saltar por cima do material que fica no meio das duas expressões, em 
algum ponto na cópia dos manuscritos. 
pátio. Isto é, no "pátio grande", fora do ed1fícro do templo 14.9, nota) 
•6.14 a aliança e a misericórdia. As palavras de louvor de Salomão tocam em 
ambos os lados do relacionamento pactuai entre Deus e o seu povo. Deus guarda 
a sua aliança e o povo de Israel deve andar nela "de todo o coração". A violação da 
aliança provocava a retribuição divina IDt 7.9-12; 30.15-20). Essa idéia da aliança 
é central em Crônicas 11 Cr 28.9, nota) 
•6.16-17 Salomão refere-se aqui à promessa feita através de Nata, sobre uma 
dinastia permanente de Davi (1 Cr 17.7-14, notas) 
•6. 16 contanto que teus filhos guardem o seu caminho. É enfatizada aqui a 
responsabilidade de perseverar. 
para andarem na lei. Ver nota em 1 Cr 1640. 
•6.18-39 Salomão volta-se aqui para o âmago de suapreocupação. Ele ora para 
que o templo seja o centro nacional de orações eficazes. Ele começou com um 
pedrdo geral a Deus para que ouvisse as orações do povo lvs. 18-21). alistando 
sete situações específicas nas quais as orações podiam ser oferecidas no templo 
ou em sua direçáo lvs. 22-39). Esse aspecto da oração de Salomão encorajaria os 
leitores, nos tempos da restauração após o exílio na Babilônia, a fazerem do 
templo restaurado o centro da oração naquele tempo. 
•6.18 o céu dos céus não te podem conter. Ver nota em 2.6. 
•6.19-21 a oração ... a súplica. Ver nota em 7.14. 
•6.21 ouve do lugar da tua habitação. Salomão usa por quatro vezes essa 
expressão ern sua oração lvs. 21,30,33,39). O templo era o lugar terreno que 
provia acesso ao santuário celeste, através dos sacrifícios oferecidos ali, e à 
promessa da graciosa presença de Deus (1Cr 13.6, nota) 
•6.22 e lhe for exigido que jure. Quanto aos tipos de procedimento legal que 
aqui estão em mente, ver Êx 22.10-11; Lv 6.1-7. 
505 2 CRÔNICAS 6, 7 
26 Quando bos céus se cerrarem, e não houver chuva, por 
ter o povo pecado contra ti, e ele orar neste lugar, e confessar 
o teu nome, e se converter dos seus pecados, havendo-o tu 
afligido, 27 ouve tu nos céus, perdoa o pecado de teus servos e 
do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que 
andem, e dá chuva na tua terra que deste em herança ao teu 
povo. 
28 Quando e houver fome na terra ou peste, quando 
houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, 
quando o seu inimigo o cercar em qualquer das suas cida-
des ou houver alguma praga ou d doença, 29 toda oração e 
súplica, que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel 
fizer, conhecendo cada um a sua própria chaga e a sua dor, 
e estendendo as mãos para o rumo desta casa, 30 ouve tu 
dos céus, lugar da tua habitação, perdoa e dá a cada um se-
gundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o cora-
ção, porque tu, só tu, eés conhecedor do !coração dos 
filhos dos homens; 31 para que te temam, para andarem 
nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que 
deste a nossos pais. 
32 Também ao estrangeiro g que não for do teu povo de 
Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu grande 
nome e por causa da tua mão poderosa e do teu braço esten-
dido, e orar, voltado para esta casa, 33 ouve tu dos céus, do lu-
gar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, 
a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, 
para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem 
que 3 esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome. 
34 Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, 
pelo caminho por que os enviares, e orarem a ti, voltados para 
esta cidade, que tu escolheste, e para a casa que edifiquei ao 
teu nome, 35 ouve tu dos céus a sua oração e a sua súplica e 
faze-lhes justiça. 
36 Quando pecarem contra ti (pois hnão há homem que 
não peque), e tu te indignares contra eles e os entregares às 
mãos do inimigo, a fim de que os leve icativos a uma terra, 
longe ou perto esteja; 37 e na terra aonde forem levados 4caí-
rem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te 
suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente procede-
mos, e cometemos iniqüidade; e se converterem a ti de todo 
o seu coração e de toda a sua alma, 38 na terra do seu cativei-
ro, para onde foram levados cativos, e orarem, voltados para 
a sua terra que deste a seus pais, para i esta cidade que esco-
lheste e para a casa que edifiquei ao teu nome, 39 ouve tu 
dos céus, do lugar da tua habitação, a sua prece e a sua súpli-
ca e faze-lhes justiça; perdoa ao teu povo que houver pecado 
contra ti. 
40 Agora, pois, ó meu Deus, 1estejam os teus olhos 
abertos, e os teus ouvidos atentos à oração que se fizer deste 
lugar. 41 mLevanta-te, pois, SENHOR Deus, e entra para no teu 
repouso, tu e a arca do teu poder; os teus sacerdotes, ó 
SENHOR Deus, se revistam de salvação, e os teus santos ºse 
alegrem do bem. 42 Ah! SENHOR Deus, não repulses o teu 
ungido; Plembra-te das misericórdias que usaste para com 
Davi, teu servo. 
A glória de Deus enche o templo 
7 ªTendo Salomão acabado de orar, bdesceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e ca glória do SE· 
NHOR encheu a casa. 2 dQs sacerdotes não podiam entrar na 
Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a 
Casa do SENHOR. 3 Todos os filhos de Israel, vendo descer o 
fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com 
o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o 
SENHOR, e porque é bom, !porque a sua misericórdia dura para 
sempre. 
·-~-;,Dt28D-24; 1~s 17.1 28 c2Cr20.9 d[Mq 613] 30 C[1Cr28.9; Pv 21.2; 2412]Í[1S;,-67] - ;U~o 1220~At8.27 -;;·3L1;--
Teu nome é invocado sobre esta casa 36 h Pv 20.9; Ec 7.20; [Rm 3.9, 19; 5.12; GI 3.10] T g 3.2; 1 Jo 1.8 i Dt 28.63-68 37 4 refletirem, lit 
trouxerem de volta aos seus corações, 38 i Dn 6.10 40 12Cr 6.20 41 m SI 132.8-10,16 n 1Cr 28.2 ° Ne 9.25 42 P 2Sm 7.15; SI 
89.4~; 132.1,8-10; Is 55.3 
CAPITULO 7 1a1Rs 8.54 bLv 9.24; Jz 6.21; 1Rs 18.38; 1Cr 21.26 C1Rs 8.10-11 2 d2Cr 5.14 3 ezcr 5.13; SI 106.1; 136.1 f1Cr 
16.41, 2Cr 20.21 
•6.24 por ter pecado contra ti, for ferido. A derrota militar é, com freqüência, 
listada como conseqüência da violação da aliança (Lv 26.14-17; Dt 28.25-26, 
47-52) 
•6.24,26,37 se converter ... se converterem. Ver nota em 7.14. 
•6.24,26,32,34,38 orar ... orarem. Ver nota em 7 .14. 
•6.26 não houver chuva. A chuva e a seca são apresentadas como bênçãos e 
maldições da aliança (Lv 23 3-4; Dt 11.13-14; Jr 3.3; JI 2.23-27; Ag 1.9-11 ). 
•6.28 fome ... gafanhotos. Fomes e pragas de várias espécies são, com 
freqüência, listadas como maldições próprias da aliança (Lv 26.16,20,25-26; Dt 
28 20-22,27-28,35.42) 
•6.32-33 estrangeiro. Salomão rogou que estrangeiros também recebessem 
respostas às suas orações feitas no templo. Os profetas esperavam pelo tempo 
em que os gentios seriam incluídos entre o povo de Deus (Is 56.6-8; Zc 8.20-23; 
14.16-21 ). A forma da petição salienta a centralidade do templo, à medida em 
que o reino se expandisse a outras nações. A inclusão de muitos gentios no reino, 
foi, finalmente, cumprida em Cristo (Rm 3.29; GI 3.14; Ef 2.14-22). 
•6.34 sair à guerra. O escritor, com freqüência, registra como Deus responde 
às orações proferidas em ocasiões de batalha 11Cr 5.18-22, nota; 2Cr 13.14, 
nota; 1411, nota; 18.31, nota; 32.20, nota). 
•6.36-39 os leve cativos ... faze-lhes justiça. O exílio e o cativeiro são, com 
freqüência, alistados como maldições por causa da violação da aliança IDt 
28.36-37,64) A petição de Salomão foi atendida por duas vezes dentro da própria 
história de Crônicas. Primeiramente, no caso de Manassés 133.10-13) e, mais 
tarde, o remanescente de Israel 136 20-23). que sofreu exílio na Babilônia, mas foi 
restaurado à Terra Prometida. 
•6.37 converterem. Ver nota em 7.14. 
•6.38 voltados para a sua terra .. , cidada ... casa. Ver a prática de Daniel (Dn 
6.10) e de Jonas (Jn 2.4). 
•6.40 Agora, pois, ó mau Deus. A oração de Salomão termina com uma 
adaptação do SI 132.8-10. que fala sobre a alegria da adoração no lugar escolhido 
por Deus. As palavras finais da oração, registradas em 1 As 8.50-51, especificam 
que o povo fora escolhido por Deus e trazido para fora do Egito. Salomão pediu 
que Deus se lembrasse do seu povo e do lugar que o Senhor tinha escolhido, e 
que ali recebesse, graciosamente, todos quantos se voltassem para Deus. O 
apelo de Salomão está baseado na iniciativa divina de eleição. 
•7.1 desceu fogo do céu. Ver nota em 1Cr 21.26. 
glória. Ver "A Glória de Deus", em Ez 1.28. 
•7.2-3 A repetição de elementos que já tinham sido mencionados em 5.13-14 
equilibra a celebração inicial com a celebração final. Note, especialmente. os 
louvores à misericórdia permanente de Deus 17.3,6; 5.13, nota). 
2 CRÔNICAS 7' 8 506 
A conclusãoda solenidade 
4 gEntão, o rei e todo o povo ofereceram sacrifícios diante 
do SENHOR. s Ofereceu o rei Salomão em sacrifício vinte e 
dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. 6 Assim, o rei e todo 
o povo consagraram a Casa de Deus. hOs sacerdotes estavam 
nos seus devidos lugares, como também os levitas com os 
instrumentos músicos do SENHOR, que o rei Davi tinha feito 
1 para deles se utilizar nas ações de graças ao SENHOR, porque 
a sua misericórdia dura para sempre. iQs sacerdotes que 
tocavam as trombetas estavam defronte deles, e todo o Israel 
se mantinha em pé. 7 !Salomão consagrou também o meio do 
átrio que estava diante da Casa do SENHOR, porquanto ali 
prepararam os holocaustos e a gordura dos sacrifícios 
pacíficos; porque, no altar de bronze, que Salomão fizera, não 
podiam caber os holocaustos, as ofertas de manjares e a 
gordura dos sacrifícios pacíficos. 
B Assim, 'celebrou Salomão a festa por sete dias, e todo o 
Israel, com ele, uma grande congregação, mdesde a entrada 
de Hamate até nao2 rio do Egito. 9 Ao oitavo dia, começaram 
a celebrar ºa Festa dos Tabernáculos, porque, por sete dias, já 
haviam celebrado a consagração do altar; a festa durava sete 
dias. 10 PNo vigésimo terceiro dia do sétimo mês, o rei 
despediu o povo para as suas tendas; e todos se foram alegres 
e de coração contente por causa do bem que o SENHOR fizera 
a Davi, a Salomão e a lsrael, seu povo. 
A aliança do SENHOR com Salomão 
11 Assim, 0 Salomão acabou a Casa do SENHOR e a casa do 
rei; tudo quanto Salomão intentou fazer na Casa do SENHOR e 
na sua casa, prosperamente o efetuou. 12 roe noite, apareceu 
o SENHOR a Salomão e lhe disse: Ouvi a tua oração 'e escolhi 
tpara mim este lugar para casa do sacrifício. 13 ºSe eu cerrar 
os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos 
gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre 
o meu povo; 14 se o meu povo, "que se chama pelo meu 
nome, xse humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos 
seus maus caminhos, 2 então, eu ouvirei dos céus, perdoarei 
os seus pecados e sararei a sua terra. 15 ªEstarão abertos os 
meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer 
neste lugar. 16 Porque bescolhi e 3 santifiquei esta casa, para 
que nela esteja o meu nome perpetuamente; nela, estarão 
fixos os 4 meus olhos e o 5 meu coração todos os dias. 
17 couanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, 
teu pai, e fizeres segundo tudo o que te ordenei, e guardares 
os meus estatutos e os meus juízos, 18 também confirmarei o 
trono do teu reino, segundo a aliança que fiz com Davi, teu 
pai, dizendo: dNão te faltará sucessor que domine em Israel. 
19 e porém, se vós vos desviardes, e deixardes os meus es-
tatutos e os meus mandamentos, que vos prescrevi, e for-
des, e servirdes a outros deuses, e os adorardes, 20/então, 
vos arrancarei da minha terra que vos dei, e esta casa, que 
0 santifiquei ao meu nome, lançarei longe da minha presen-
ça, e a tornarei em provérbio e Rmotejo entre todos os po-
vos. 21 hDesta 7 casa, agora 8 tão exaltada, todo aquele que 
por ela passar ipasmará e dirá: !Por que procedeu o SENHOR 
assim para com esta terra e esta casa? 22 Responder-se-lhe-á: 
Porque deixaram o SENHOR, o Deus de seus pais, que os ti-
rou da terra do Egito, e se apegaram a outros deuses, e os 
adoraram, e os serviram. Por isso, trouxe sobre eles todo 
este mal. 
As demais ati11idades de Salomão 
8 ªAo fim de bvinte anos, tendo Salomão terminado a Casa do SENHOR e a sua própria casa, 2 edificou as cidades que 
1 Hirão lhe tinha dado; e fez habitar nelas os filhos de Israel. 
3 Depois, foi Salomão a Hamate-Zoba e a tomou. 4 cTam-
bém edificou a Tadmor no deserto e a todas as cidades-
armazéns em dHamate. s Edificou também a eBete-Horom, a 
de cima e a de baixo, cidades fortificadas com muros, portas e 
ferrolhos; 6 como também a Baalate, e todas as cidades-
armazéns que Salomão tinha, e todas as cidades para os car-
ros, e as cidades para os cavaleiros, e tudo ! o que desejou, 
• ~~ 1Rs ~~263~h1C;~5 16 i;Cr 5 1~-1 pelo mmistér~--;eles. lit __ -pela ~ão deles.oferecer -7 ,;s 8 6~66, 9 3 ~11~~~5;m 1Rs 
4 21,24 n Js 13 3 2 Sior, 1 Cr 13 5 9 o Lv 2336 1 O P 1 Rs 8 66 11 q 1Rs 9 1 12 r 1Rs 3.5; 11 9 s Dt 12 5, 1112Cr 6.20 13 u 2Cr 
6.26-28 14 V[ls 4371 x [T g 4 10] -"2Cr 6.27.30 15 a 2Cr 6.20.40 16 b 2Cr 6.6 3 separei 4Minha atenção 5Minha preocupação 17 e 1Rs 
94 18 d2Cr 6.16 19 eLv 26.14.33 20/Dt 2863-68 gs144 14 ô separei 21 h2Rs 25 9 i2Cr 29.8 J [Dt 29 24-251 70 templo BLit que 
e ougue era 
CAPITULO 8 1 ª 1Rs 9.10-14 b 1 Rs 638-7.1 2 I Hebr Huram 4 C1 Rs 9. 17-18d1Cr183,9 5 eicr 7.24 6/2Cr 7. 11 
•7.6 A música de adoração aumenta o esplendor das celebrações (1Cr 15 16, 
nota). 
todo o Israel. A nação inteira estava envolvida ( 1 Cr 11 .1, notai. 
•7.8 festa. A saber. a Festa dos Tabernáculos (53, nota). 
• 7 .10 a Davi, a Salomão. 1R s 8.66 diz simplesmente "Davi" Mas o escritor de 
Crônicas considerou a construção do templo como um esforço conjunto de Davi e 
Salomão (1Cr225. nota) 
•7.13-15 Estes três versículos não aparecem em Reis. Eles relatam a resposta 
de Deus a vários pedidos mencionados na oração de Salomão (6 .14-42). Os leito-
res da época posterior ao retorno dos exilados da Babilônia estavam esperando a 
ajuda divina para que lhes restaurasse ou "curasse" a terra (Introdução a 1Crôni-
cas: Data e Ocasião). 
•7 .13 chuva ... gafanhotos ..• peste. Refere-se d11 e tamente a 6.26-31. 
•1.lll o meu povo. Oeus prometeu que a nação de Israel receberia alívio das di-
ficuldades causadas por seus pecados. contanto que os israelitas se voltassem 
para ele em humildade e oração. Esta promessa foi especialmente relevante para 
a comunidade restaurada, terminado o exílio babilônico. Um certo número de 
eventos nos reinos dividido e reunido ilustram os princípios desta passagem 
(12 6; 13 14; 14.8-15; 1831, 20.5-19; 32.20; 33.12-13. notas) Por muitas vezes. 
em Crônicas, os conceitos desta passagem aparecem como fatores decisivos 
para as bênçãos ou as maldições divinas. 
se humilhar. Uma atitude de contrição e de dependência de Deus (12.6-7.12; 
30.11; 33.12,19,23; 34 27). 
•7.16,20 nome. Ver nota em 1Cr 13.6. 
•7.17-22 A promessa de que a d1nast1a fundada por Davi permaneceria para 
sempre deu esperança àqueles que esperavam a restauração da nação de Israel. 
depois de sua volta do exílio na Babilônia. Embora a promessa à linhagem de Davi 
fosse irrevogável. a nação sempre enfrentaria a ameaça de punição, caso se 
mostrasse infiel (1Cr 17 7-14, nota; 28.9, nota) 
• 7 .17 os meus estatutos e os meus juízos. Ver nota em 1 Cr 16.40. 
•8.1-16 Este relato dos projetos de constnução de Salomão, entre os quais estava o le-
vantamento do templo. se equilibra com 3.1-5.1. Seu conteúdo segue 1Rs 9. 10-28. 
•8.2 Hirão lhe tinha dado. Inicialmente. Salomão havia dado essas cidades a 
Hirão. o qual, mais tarde. as devolveu (1Rs 9.10-14). 
507 2 CRÔNICAS 8, 9 
enfim, edificar em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra do 
seu domínio. 
7 Quanto a gtodo o povo que restou dos heteus, amorreus, 
ferezeus, heveus e jebuseus e que não eram de Israel, a a seus 
filhos, que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de 
Israel não puderam destruir totalmente, a esses fez Salomão 
trabalhadores forçados, até hoje. 9 Porém dos filhos de Israel 
não fez Salomão 2escravo algum; eram homens de guerra, 
seus comandantes, chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros; 
10 estes eram os principais oficiais que tinha o rei Salomão, 
hduzentos e cinqüenta, que presidiam sobre o povo. 
11 Salomão ifez subir a filha de Faraó da Cidade de Davi 
para a casa que a ela lhe edificara; porque disse: Minha esposa 
não morará na casa de Davi, rei de Israel, porque santos são 
os lugares nos quais entrou a arca do SENHOR. 
12 Então, Salomão ofereceu holocaustos ao SENHOR, sobre 
o altar que tinha edificado aoSENHOR diante do pórtico; 13 e 
isto segundo io dever de cada dia, conforme o preceito de 
Moisés, nos sábados, nas Festas da Lua Nova, e nas 1festas 
fixas, mtrês vezes no ano: na Festa dos Pães Asmos, na Festa 
das Semanas e na Festa dos Tabernáculos. 
14 Também, segundo a 3 ordem de Davi, seu pai, ndispôs 
os turnos dos sacerdotes nos seus ministérios, como também 
os ªdos levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e 
servirem diante dos sacerdotes, segundo o dever de cada dia, 
e P os porteiros pelos seus turnos a cada porta; porque tal era a 
ordem de Davi, o homem de Deus. 15 Não se desviaram do 
que ordenara o rei aos sacerdotes e levitas, em coisa nenhu-
ma, nem acerca dos qtesouros. 16 Assim se executou toda a 
obra de Salomão, 4desde o dia da fundação da Casa do SE 
NHOR até se acabar; e assim se concluiu a Casa do SENHOR. 
17 Então, foi Salomão a 'Eziom-Geber e a 5 Elate, à praia do 
mar, na terra de Edom. 18 5 Enviou-lhe Hirão, por intermédio 
de seus servos, navios e marinheiros práticos; foram com os 
servos de Salomão a 10fir e tomaram de lá quatrocentos e 
cinqüenta talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão. 
A rainha de Sabá visita a Salomão 
9 ªTendo a rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, veio a Jerusalém prová-lo com perguntas difíceis, com mui 
grande comitiva; com camelos carregados de especiarias, de 
ouro em abundância e pedras preciosas; compareceu perante 
Salomão e lhe expôs tudo quanto trazia em sua mente. 
2 Salomão lhe deu resposta a todas as perguntas, e nada lhe 
houve profundo demais que não pudesse explicar. 3 Vendo, 
pois, a rainha de Sabá a sabedoria de Salomão, e a casa que 
edificara, 4 e a comida da sua mesa, o lugar dos seus oficiais, o 
serviço dos seus criados, e os trajes deles, seus bcopeiros, e os 
seus trajes, e o holocausto que oferecia na Casa do SENHOR, 
ficou como fora de si 5 e disse ao rei: Foi verdade a palavra 
que a teu respeito ouvi na minha terra e a respeito da tua 
sabedoria. 6 Eu, contudo, não cria no que se falava, até que 
vim e vi com os próprios olhos. Eis que não me contaram a 
metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujas a fama que 
ouvi. 7 Felizes os teus homens, felizes estes teus servos que 
estão sempre diante de ti e ouvem a tua sabedoria! 8 Bendito 
seja o SENHOR, teu Deus, que se agradou de ti para te colocar 
no seu trono como rei para o SENHOR, teu Deus; porque o teu 
Deus cama a Israel para o estabelecer para sempre; por isso, 
te constituiu rei sobre ele, para executares juízo e justiça. 
9 Deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro, especiarias em 
grande abundância e pedras preciosas, e nunca houve 
especiarias tais como as que a rainha de Sabá deu ao rei 
Salomão. 
10 Os servos de Hirão e os servos de Salomão, d que de 
Ofir tinham trazido ouro, trouxeram também madeira de 
1 sândalo e pedras preciosas. 11 Desta madeira de 2 sândalo 
fez o rei balaústres para a Casa do SENHOR e para a casa real, 
como também harpas e alaúdes para os cantores, quais nun-
ca dantes se viram na terra de Judá. 
12 O rei Salomão deu à rainha de Sabá, além do equiva-
lente ao que ela lhe trouxera, mais tudo o que ela desejou e 
pediu. Assim, voltou e foi para a sua terra, ela e os seus ser-
vos. 
As riquezas de Salomão 
13 eo peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era 
de seiscentos e sessenta e seis talentos, 14 afora o que entrava 
dos vendedores e dos negociantes; também todos os reis da 
Arábia e os governadores dessa mesma terra traziam a 
Salomão ouro e prata. 15 Fez o rei Salomão duzentos paveses 
de ouro batido; seiscentos sidos de ouro batido mandou 
pesar para cada pavês. 16 Fez também trezentos escudos de 
ouro batido; 3 trezentos sidos de ouro mandou pesar para 
cada escudo. E o rei os pôs na !Casa do Bosque do Líbano. 
17 Fez mais o rei um grande trono de marfim e o cobriu de 
ouro puro. 18 O trono tinha seis degraus e um estrado de ouro 
a ele pegado; de ambos os lados, tinha 4 braços junto ao 
• 7 ~-~n 151~-;1; 1Rs 920 °9 2 s;os 10 h-~~;;~-~1"71Rs ~3 1~~8; 9 2~;-111 13 i Êx 29.38-42; ~m 28.3.9,11,26; 29.1 iLv 
23.1-44 mÊx 23.14-17; 34.22-23; Dt 16.16 14n1Cr24.3o1Cr 25.1 P 1Cr 9.17; 26.1 3aordenança 15 Q1Cr26.20-28 16 4Conforme LXX, 
S e V· TM até 17 r 1 Rs 9 26; 2Cr 20.36 5 Hebr. Eloth, 2Rs 14.22 18 s 1 Rs 9.27; 2Cr 9.10.13 t 1Cr 29.4 
CAPÍTULO 9 1 a 1Rs 10.1; SI 72.10; [Mt 12.42; Lc 1131] 4 bNe 1.11 8 cot 7.8; 2Cr 2.11; [SI 44.3] 10 d2Cr 8.18 f Hebr.Algumim 
11 2 Hebr. algumim 13e1Rs 10.14-29 16/1Rs 7.2 3três minas ou arráteis, 1Rs10.17 18 4 Lit. mãos 
•8.8 fez Salomão trabalhadores forçados. Ver nota em 1 Cr 22.2. 
até hoje. Ver nota em 1 Cr 4.41. 
•8.11 santos são os lugares. Salomão fez a sua esposa egípcia mudar-se por 
motivo de consideração pela santidade da arca e dos lugares associados com ela. 
Diferentemente de Reis 11 Rs 11.1-13) e de Neemias INe 13.26-27). Crônicas se 
abstém de comentários negativos aos casamentos de Salomão com princesas 
estrangeiras. Esses fatos tristes eram bem conhecidos. 
•8.12-16 Novamente, o relato de detalhes concernentes ao culto, aos levitas e 
sacerdotes é mais completo do que em Reis (cf. 1 Rs 9.25; 1Cr 6.1, nota). 
•9.8 para o estabelecer para sempre. A rainha de Sabá reconheceu o governo 
sábio de Salomão como uma provisão de Deus em favor do bem-estar de Israel. As 
riquezas e a sabedoria de Salomão 12.13-28), bem como o favor internacional de 
que ele desfrutava lv. 23). eram um ponto alto para a comunidade da aliança. A 
geração que voltou das aflições do exílio babilônico olhava para isso como uma 
inspiração e coragem para a sua obra de reconstrução. 
2 CRÔNICAS 9, 10 508 
assento e dois leões junto aos braços. 19 Também doze leões 
estavam ali sobre os seis degraus, um em cada extremo 
destes. Nunca se fizera obra semelhante em nenhum dos 
reinos. 20 Todas as taças de que se servia o rei Salomão para 
beber eram de ouro, e também de ouro puro, todas as da Casa 
do Bosque do Líbano; à prata, nos dias de Salomão, não se 
dava estimação nenhuma. 21 Porque o rei tinha navios que 
iam a gTársis, com os servos de 5 Hirão; de três em três anos, 
voltavam os 6navios de Társis, trazendo ouro e prata, marfim, 
bugias e pavões. 
22 Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do 
mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. 23 Todos os 
reis do mundo procuravam ir ter com ele para ouvir asa· 
bedoria que Deus lhe pusera no coração. 24 Cada um tra· 
zia o seu presente, objetos de prata e de ouro, roupas, 
1
'àI'ffiàduras, especiarias, cavalos e mulas; assim ano após 
ano. 25 'Tinha Salomão quatro mil cavalos em estrebarias 
para os seus carros e doze mil cavaleiros, que distribuiu às 
cidades para os carros e junto ao rei, em Jerusalém. 26 iDo· 
minava Salomão sobre todos os reis 1desde o 7 Eufrates até 
à terra dos filisteus e até ao limite do Egito. 27 m Fez o rei 
que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros 
nem abundância como os sicômoros que estão nas planí· 
cies. 28 ºImportavam-se cavalos para Salomão, do Egito e 
de todas as terras. 
A morte de Salomão 
29 PQuanto aos mais atos de Salomão, tanto os primeiros 
como os últimos, porventura, não estão escritos no Livro da 
História de Natã, o profeta, e na Profecia de q Aías, o silonita, 
e nas Visões de r1do, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de 
Nebate? 30 5 Quarenta anos reinou Salomão em Jerusalém 
sobre todo o Israel. 31 8 Descansou com seus pais e foi 
sepultado na Cidade de Davi, seu pai, e Roboão, seu filho, 
reinou em seu lugar. 
Roboão causa separação entre as tribos 
1 O Foi ªRoboão a Siquém, porque todo o Israel se reu-niu Já, para o fazer rei. 2 Tendo Jeroboão, filho de 
Nebate, ouvido isso (pois estava ainda no Egito, bpara onde 
fugira da presença do rei Salomão), voltou do Egito. 3 Man-
daram chamá-lo; veio ele com todo o Israel a Roboão, e lhe 
falaram: 4 Teu pai fez pesado o nosso jugo; agora, pois, aliviatu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos im· 
pôs, e nós te serviremos. s Ele lhes respondeu: Após três 
dias, voltai a mim. E o povo se foi. 6 Tomou o rei Roboão 
conselho com os homens idosos que estiveram na presença 
de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: 
Como aconselhais que se responda a este povo? 7 Eles lhe 
disseram: Se te fizeres benigno para com este povo, e lhes 
agradares, e lhes falares boas palavras, eles se farão teus ser· 
vos para sempre. 8 cPorém ele desprezou o conselho que os 
anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens 
que haviam crescido com ele e o serviam. 9 E disse-lhes: 
Oue aconselhais vós que respondamos a este povo, que me 
falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? 10 E os 
jovens que haviam crescido com ele lhe disseram: Assim fa· 
larás ao povo que disse: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas 
alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é 
mais grosso do que os lombos de meu pai. 11 Assim que, se 
meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo·lo aumentarei; 
meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei 
com 1 escorpiões. 
12 llVeio, pois, Jeroboao e todo o povo, ao terceiro dia, a 
Roboao, como o rei lhes ordenara, dizendo: Voltai a mim, ao 
terceiro dia. 13 Dura resposta lhes deu o rei, porque o rei Roboão 
desprezara o conselho dos anciaos; 14e lhes falou segundo o 
conselho dos jovens, dizendo: 2Meu pai fez pesado o vosso jugo, 
porém eu ainda o agravarei; meu pai vos castigou com açoites, 
eu, porém, vos castigarei com escorpiões. ts O rei, pois, nao deu 
ouvidos ao povo, eporque isto vinha de Deus, para que o 
6; 82~~~0363;~ ;17210 5HebrHura~. compare com ;s 10 2~De alt;bordo---;4h1~s 20.1 ~ 25;~~1716; 1Rs 4;~102-;;Cr 
1.14;1s2.7 26i1Rs4.21 iGn15.18;Sl72.87Lit.orío 21rnrns10.27n2cr1.15-17 28º1Rs10.28;2Cr1.16 29P1As11.41 
q 1A~ 11.29 r2cr 12. 15; 13.22 30 s 1As 4.21; 11.42-43; 1 Cr 29.28 31 8 Morreu e reuniu-se aos seus ancestrais 
CAPITUL010 !J1Rs12.1-20 zb1Rs11.40 8c1Rs12.8-11 tt iAçoitescompontasoufarpas !2d1Rs12.12-14 142Eu 
fiz 15 e Jz 14.4; 1 Cr 5.22; 2Cr 11.4; 22. 7 
•9.23 Todos os reis do mundo. Ver 9.8, nota. 
•9.27-28 prata ... cedros ... cavalos. Ver nota em 1. 14-17 
•9.29-31 Escrevendo para uma geração que carecia de encora1amento lv. 8, 
nota). o autor não discute sobre o bem conhecido problema causado pelas 
esposas estrangeiras de Salomão 11 As 11. 1-40) Ele passa diretamente da glóna 
do rei para o final de seu reinado. Por semelhante modo. ele não destaca o pecado 
de Davi com Bate-Seba e as tribulações que esse ato causou. 
•9.29 escritos no Livro da. Ver Introdução a 1 Crônicas: Autor. 
•10.1-28.27 O Reino Dividido. Nesta seção, o escritor faz uso de 1Rs 12-2Rs 
1 7. Seu registro sobre o período da monarquia dividida não repete a dura 
condenaçào das tnbos do Norte que se encontra em Reis, preferindo enfocar os 
eventos em Judá, onde estava o templo e onde vivia o rei davídico. Por toda esta 
seção, o escntor registra como as condições no reino dependiam da fidelidade da 
nação a Deus. Quando os leitores consideravam esses eventos, eles podiam ver 
claramente as escolhas em favor da bénçào ou da maldição, em seus próprios dias. 
Ao narrar sobre o reinado de Roboão, o autor fez uso amplo de Reis (cf. 
10. 1-11.4 com 1Rs 12.1-24; 12.9-16com1Rs 14.21,25-31 ), ao mesmo tempo 
em que apresentava a matéria em consonância com seu própm entendimento e 
ênfase teológicos. A narrativa é apresentada em duas partes lcaps. 10----11 e 
12. 1-14), cada parte narra uma situação problemática, um encontro profético e 
uma bênção divina. A conclusão é um relato de suas guerras com Jeroboão e de 
sua morte 112.15-16). Os capítulos inculcam nos leitores a maldição de Deus con-
tra o orgulho e a infidelidade. bem como os benefícios para quem vivesse em 
humildade e obediência à palavra profética 120.20. nota). 
•10.1-11.23 A primeira seção, que conta o reinado de Roboão. enfoca os seus 
três pnmeiros anos como rei 111 17), nos quais há um conflito lcap. 10), a 
obediência à palavra profética 111. 1-4) e a bênção divina 111 5-23) A passagem 
de 1O.1 - 11.4 é derivada de 1 As 12. 1-24 Inatas); o cronista adiciona 11.5-23. 
•10.1 Roboão. Reinou em 931-913 a C. 
todo o Israel. Ao considerar o período da monarquia dividida, essa expressão e 
outras como ela podem referir-se: somente ao Reino do Sul (11.3; 12. 1; 24.5; 
28.23); somente ao Reino do Norte (1O.16; 11.13; 13.4, 15); ou a ambos os reinos 
juntamente 118. 16; cf. 1 Cr 11.1, nota; 2Cr 29.24, nota). 
•1O,15 vinha de Deus, para que o SENHOR confirmasse a palavra. O autor 
salienta que a reação de Roboão deve sei vista à luz dos prnpósitos soberanos de 
Deus. A profecia de Aías acerca de Jeroboão 11 As 11.29-39) cumpriu-se 
mediante essa distorção dos eventos. A soberania de Deus controla os atos 
pecaminosos dos seres humanos 11 Cr 21. 1, nota). 
509 2 CRÔNICAS 1 º· 11 
SENHOR confirmasse Ia palavra que tinha dito por intermédio de 
Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate. 
Dez tribos seguemferoboão 
16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ou-
vidos, reag·m, dizendo: Que parte temos nós com Davi? 
Não há para nós herança no filho de Jessé! Cada homem à 
sua tenda, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó Davi! 
Então, Israel se foi às suas tendas. 17 Quanto aos filhos de 
Israel, porém, que habitavam nas cidades de Judá, sobre 
eles reinou Roboão. 18 Então, o rei Roboão enviou a Ado-
rão, superintendente dos que trabalhavam forçados, po-
• /1R~ 11.29-39 19 8~Rs 12.19 
CAPÍTULO 11 ta 1 As 12.21-24 2 b 1Cr 12.5; 2Cr 12.15 
•10.16 todo o Israel. Ver em nota 10.1. 
•10.19 até ao dia de hoje. Ver nota em 1 Cr 4.41. 
•11 .2 Semaías. Esse profeta aparece por duas vezes durante o reinado de 
rém os filhos de Israel o apedrejaram, e morreu. Mas o rei 
Roboão conseguiu tomar o seu carro e fugir para Jerusa-
lém. 19 CAssim, Israel se mantém rebelado contra a casa 
de Davi até ao dia de hoje. 
Deus proíbe que Roboão peleje contra as dez tribos 
11 ªVindo, pois, Roboão a Jerusalém, reuniu a casa de Judá e de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, 
destros para a guerra, para pelejar contra Israel, a fim de resti-
tuir o reino a Roboão. 2 Porém veio a palavra do SENHOR ba 
Semaías, homem de Deus, dizendo: 3 Fala a Roboão, filho de 
Salomão, rei de Judá, e a todo o Israel em Judá e Benjamim, 
Roboão (cf. 12.5-8). Para seu crédito e benefício, por ambas as vezes Roboão 
ouviu a palavra do profeta. 
•11.3 todo o Israel em Judá. Ver nota em 10.1 . 
Mar 
Mediterrâneo 
Um reino dividido 
A glória do reino unido cessou com a morte de 
Salomão. Sentimentos de amargura foram gerados 
por algumas medidas rigorosas do governo de Salo-
mão. O sistema de trabalho forçado na construção 
de projetos (1 Rs 5.13) e os distritos administrativos 
que cortavam antigas fronteiras tribais (1Rs4.7-19) 
não encontraram receptividade entre o povo. 
Quando Roboão, filho de Salomão, subiu ao tro-
no, herdou uma tensão interna entre o Norte e o Sul. 
tensão essa que precisava ser tratada caso se quises-
se manter o reino unido. Em Siquém, tendo Jeroboão 
como seu líder, o povo exigiu mudança. A rejeição ca-
tegórica da parte de Roboão das exigências do povo 
levou este povo à uma reação rebelde: "Cada homem 
à sua tenda, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó 
Davi!" (2Cr 10.16). O reino dividiu-se. Roboão reinou 
sobre Judá, no Sul, mas Jeroboão tornou-se rei de 
Israel, no Norte. 
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60mi 
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60 km 
J 
2 CRÔNICAS11, 12 510 
dizendo: 4 Assim diz o SENHOR: Não subireis, nem pelejareis 
contra vossos irmãos; cada um volte para sua casa, porque eu 
é que fiz isto. E, obedecendo eles à palavra do SENHOR, desis-
tiram de subir contra Jeroboão. 
As cidades fortificadas de Roboão 
s Roboão habitou em Jerusalém e, para defesa, fortifi-
cou cidades em Judá; ó fortificou, pois, a Belém, a Etã, a 
Tecoa, 7 a Bete-Zur, a Socá, a Adulão, 8 a Cate, a Mares-
sa, a Zife, 9 a Adoraim, a Laquis, a Azeca, 10 a Zorá, a Ai-
jalom e a Hebrom, todas em Judá e Benjamim, cidades 
fortificadas. 11 Assim, as tornou em fortalezas e pôs nelas 
comandantes e depósitos de víveres, de azeite e de vi-
nho. 12 E pôs em cada cidade arsenal de paveses e lanças; 
fortificou-as sobremaneira. Judá e Benjamim ficaram-lhe 
sujeitas. 
Sacerdotes e levitas vêm a]erusalém 
13 Também os sacerdotes e os levitas que havia em 
todo o Israel recorreram a Roboão de todos os seus limi-
tes, 14 porque os levitas deixaram os e arredores das 
suas cidades e as suas possessões e vieram para Judá e 
para Jerusalém, porque dJeroboão e seus filhos os lança-
ram fora, para que não ministrassem ao SENHOR. 15 eJe-
roboão constituiu os seus próprios sacerdotes, para os 
1 altos, para los sátiros e para gos bezerros que fizera. 
16 h Além destes2 , também de todas as tribos de Israel os 
que de coração resolveram buscar o SENHOR, Deus de 
Israel, iforam a Jerusalém, para oferecerem sacrifícios 
ao SENHOR, Deus de seus pais. 17 Assim, ifortaleceram o 
reino de Judá e corroboraram com Roboão, filho de Sa-
lomão, por três anos; porque três anos andaram no ca-
minho de Davi e Salomão. 
Afamília de Roboão 
18 Roboão tomou por esposa a Maalate, filha de Jerimo-
te, filho de Davi, e filha de Abiail, filha de 1Eliabe, filho de 
Jessé, 19 a qual lhe deu filhos: Jeús, Semarias e Zaão. 
20 Depois dela, tomou a m Maaca, 3 filha de n Absalão; esta 
lhe deu a 0 Abias, a Atai, a Ziza e a Selomite. 21 Amava Ro-
boão mais a Maaca, filha de Absalão, do que a todas as 
suas outras Pmulheres e concubinas; porque ele havia to-
mado dezoito mulheres e sessenta concubinas; e gerou 
vinte e oito filhos e sessenta filhas. 22 Roboão q designou a 
r Abias, filho de Maaca, para ser chefe, príncipe entre seus 
irmãos, porque o queria fazer rei. 23 Procedeu prudente-
mente e distribuiu todos os seus filhos por todas as terras 
de Judá e Benjamim, por todas 5 as cidades fortificadas; 
deu·lhes víveres em abundância e lhes procurou muitas 
mulheres. 
A invasão de Sísaque 
12 ªTendo Roboão confirmado o reino e havendo-se fortalecido, bdeixou a lei do SENHOR, e, com ele, todo 
o Israel. 2 cNo ano quinto do rei Roboão, Sisaque, rei do 
Egito, subiu contra Jerusalém (porque tinham transgredido 
contra o SENHOR), 3 com mil e duzentos carros e sessenta mil 
cavaleiros; era inumerável a gente que vinha com ele do 
Egito, d de líbios, suquitas e etíopes. 4 Tomou as cidades 
fortificadas que pertenciam a Judá e veio a Jerusalém. 
s Então, veio esemaías, o profeta, a Roboão e aos príncipes de 
Judá, que, por causa de Sisaque, se ajuntaram em Jerusalém, 
e disse-lhes: Assim diz o SENHOR: Vós me deixastes a mim, 
pelo que eu também vos deixei em poder de Sisaque. ó Então, 
!se humilharam os príncipes de Israel e o rei e disseram: gO 
SENHOR é justo. 
7Vendo, pois, o SENHOR que se humilharam, hveio a 
·-14 cNm-~5-2~~;1º~~12-2;;3;~~~ ;;9 ~;~;;;~;~1~·1;;~1~ ~. [~~-;;;/1~;;-~Co 10~]~g~1·;~~~~~~;-para cu;to. ----~ 
pagão 16 h2Cr 14.7 i2Cr 15.9-10; 30.11, 18 2Qs levitas, vs. 13-14 17 i2Cr 12.1, 13 18 11sm 16.6 20 m2cr 13.2 n2Rs 15.2o1 Rs 
14.31 3 neta lo termo filha é aqui usado em sentido abrangente) 21 P Dt 17.17 22 q Dt 21.15-17 r 2Cr 13.1 23 s 2Cr 11.5 
CAPÍTUL012 1ª2Cr11.17b1Rs14.22-24 2C1Rs11.40;14.25 Jd2Cr168;Na39 5e2Cr11.2 6/[Tg4.10]gÊx9.27;[Dn 
9.14] 7 h 1Rs 21.28-29 
•11.4 eu é que fiz isto. Ver nota em 10.15. 
•11.5-23 O escritor oferece três ilustrações de bênçãos divinas a fim de demons-
trar a sabedoria da reação de Roboão à advertência profética 120 20, nota). O tex-
to menciona fortificações e força militar em Judá e Benjamim 111.5-12). o 
abandono do Reino do Norte por parte dos levitas 111.13-17) e o aumento de sua 
família 111.18-23) 
•11.5 para defesa, fortificou cidades. Ver nota em 1 Cr 11.5. 
•11.13 todo o Israel. Ver nota em 10.1. 
•11.14 Jeroboão ... os lançaram fora. O historiador não repete a narrativa en-
contrada em 1Reis sobre como Jeroboão estabelecera centros de adoração idó-
latras em Oã e Sete/ (1 Rs 12 25-33). mas assume que o leitor saiba do fato. 
Jeroboão rejeitou os sacerdotes e os levitas que eram fiéis a Jerusalém como o 
lugar próprio da adoração. A animosidade de Jeroboão impeliu esses sacerdotes 
para Roboão. O tema dos israelitas fiéis bandeando-se para Judá aparece por di-
versas vezes nos períodos dos reinos dividido e reunido 113.8-11; 15.9; 
30.10-12). Após o retorno do remanescente do exílio na Babilônia, essas narrati-
vas foram um precedente para os israelitas do Reino do Norte, visto que a restau-
ração se centralizou em torno de Jerusalém 11 Cr 9.3, nota; ver a Introdução: O 
Reino Dividido). 
•11.17 três anos andaram no caminho de Davi e Salomão. Roboão desfru-
tou da bênção divina porque ele imitou a fidelidade de Davi e Salomão nos três 
primeiros anos de seu reinado. 
•11.18-23 O historiador menciona, com freqüência, o aumento da família para 
demonstrar a bênção de Deus l1Cr 13.13, nota) 
•11.20 Maaca. Ver 13 2, nota. 
•12.1-12 Quanto à segunda porção principal da narrativa sobre o reinado de Ro-
boão lcaps. 10-12, nota). o historiador expandiu a narrativa de 1Rs 14.25-28. 
Ele relatou a desobediência de Roboão em seu quarto ano de governo e a retribui-
ção divina pela invasão de Sisaque em seu quinto ano ( 12.2). 
•12.1-2 deixou a lei do SENHOR ... transgredido contra o SENHOR. Ver 1Rs 
14.22-24 quanto a maiores detalhes sobre a apostasia de Roboão. Ver também 
nota em 1 Cr 16.40. 
•12.1 todo o Israel. Ver nota em 10.1. 
•12.2 Sisaque. Fundador da vigésima segunda dinastia egípcia (c. 945-924 
a.C.). cuja campanha militar estendeu-se até as planícies de Jezreel e Megido. 
•12.3-9 O autor adiciona estes versículos para completar o paralelo com o en-
contro anterior de Roboão com Semaías (cf. 11.2-4; 10.1-11.23, nota). 
•12.3 com mil e duzentos carros e sessenta mil ... era inumerável a gen-
te. Ver nota em 1Cr 197. 
•12.6 se humilharam. Ver também os vs. 7, 12. Este evento ilustra a resposta 
de Deus à oração de Salomão 17.14, nota). 
•12. 7-8 Embora Semaías tivesse modificado seu primeiro aviso. o plano sobera-
no de Deus não foi frustrado. Advertências proféticas tinham por desígnio desper-
511 2 CRÔNICAS 12, 13 
palavra do SENHOR a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não 
os destruirei; antes, em breve lhes darei socorro, para que o 
meu furor não se derrame sobre Jerusalém, por intermédio de 
Sisaque. 8 Porém iserão seus servos, para que conheçam a 
diferença entre ia minha servidão e a servidão dos reinos da 
terra. 
9 1Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém e 
tomou os tesouros da Casa do SENHOR e os tesouros da casa 
do rei; tomou tudo. Também levou todos os escudos de ouro 
que Salomão mtinha feito. 10 Em lugar destes fez o rei Roboão 
escudos de bronze e os entregou nnas mãos dos capitães da 
guarda, que guardavam a porta da casa do rei. 11 Toda vez 
que o rei entrava na Casa do SENHOR, os da guarda vinham, e 
usavam os escudos, e tornavam a trazê-los para a câmara da 
guarda. 12 Tendo-se ele humilhado, apartou-se dele a ira do 
SENHOR para que não o destruísse de todo; porque em Judá 
ainda havia boas coisas. 
O reinado de Roboão 
13 Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém e 
continuou reinando. Tinha 0 Roboão quarenta e um anos de 
idade quando começou a reinar e reinou dezessete anos em 
Jerusalém, Pcidade que o SENHOR escolheu dentre todas as 
tribos de Israel,

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