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Revisão Intercalada (R I) - Livro 1-007-009

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Questões resolvidas

7. (UEG) Considerando o processo de derivação que aparece no título do texto, responda: a) Quais as classes gramaticais anteriores e as posteriores ao processo? b) Que recurso gráfico e que recurso linguístico indicam a efetivação desse processo?

10. (FUVEST) Com base na parte escrita do anúncio, responda. a) Qual é a relação temporal que se estabelece entre os verbos “conhecer”, “oferecer”, “proporcionar” e “alcançar”? Explique. b) Complete a frase abaixo, flexionando de forma adequada os verbos “oferecer”, “proporcionar” e “alcançar”. Conhecer profundamente os negócios de nossos clientes é só o primeiro passo que permite que __________ sempre respostas mais rápidas, __________ decisões mais assertivas e __________ melhores resultados.

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Questões resolvidas

7. (UEG) Considerando o processo de derivação que aparece no título do texto, responda: a) Quais as classes gramaticais anteriores e as posteriores ao processo? b) Que recurso gráfico e que recurso linguístico indicam a efetivação desse processo?

10. (FUVEST) Com base na parte escrita do anúncio, responda. a) Qual é a relação temporal que se estabelece entre os verbos “conhecer”, “oferecer”, “proporcionar” e “alcançar”? Explique. b) Complete a frase abaixo, flexionando de forma adequada os verbos “oferecer”, “proporcionar” e “alcançar”. Conhecer profundamente os negócios de nossos clientes é só o primeiro passo que permite que __________ sempre respostas mais rápidas, __________ decisões mais assertivas e __________ melhores resultados.

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7
R.I. (Revisão Intercalada) 
5. (UFRJ - ADAPTADA) No texto, há diversos sintag-
mas nominais - construções com núcleo substantivo 
acompanhado ou não de termos com função adjetiva 
- que caracterizam o “povo primitivo”.
a) Retire do texto dois desses sintagmas.
b) A caracterização normalmente atribuída a um povo 
primitivo como não evoluído não se confirma no 
texto II. Justifique essa afirmativa, utilizando os 
sintagmas escolhidos no item a. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
(...) Antes de concluir este capítulo, fui à janela in-
dagar da noite por que razão os sonhos haviam de ser 
assim tão tênues que se esgarçavam ao menor abrir 
de olhos ou voltar de corpo, e não continuavam mais. 
A noite não me respondeu logo. Estava deliciosamen-
te bela, os morros palejavam* de luar e o espaço mor-
ria de silêncio. Como eu insistisse, declarou-me que 
os sonhos já não pertenciam à sua jurisdição. Quando 
eles moravam na ilha que Luciano** lhes deu, onde 
ela tinha o seu palácio, e donde os fazia sair com as 
suas caras de vária feição, dar-me-ia explicações pos-
síveis. Mas os tempos mudaram tudo. Os sonhos anti-
gos foram aposentados, e os modernos moram no cé-
rebro das pessoas. Estes, ainda que quisessem imitar 
os outros, não poderiam fazê-lo; a ilha dos sonhos, 
como a dos amores, como todas as ilhas de todos os 
mares, são agora objeto da ambição e da rivalidade da 
Europa e dos Estados Unidos.
Era uma alusão às Filipinas. Pois que não amo a polí-
tica, e ainda menos a política internacional, fechei a 
janela e vim acabar este capítulo para ir dormir.
(Machado de Assis, Dom Casmurro. Adaptado)
* palejar = tornar-se pálido, empalidecer.
** Luciano= escritor grego, criador do diálogo satí-
rico. 
6. (FGV - ADAPTADA) Considere o trecho: “... os so-
nhos haviam de ser assim tão tênues que se esgarça-
vam ao menor abrir de olhos ou voltar de corpo...”
Explique a diferença que há, quanto à morfologia, 
com a palavra “abrir” em:
I. “... ao menor abrir de olhos...”
II. Ao abrir os olhos, viu um mundo que não conhecia. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
O “POR QUÊ?” E O “COMO?”
Marcelo Gleiser
Uma das concepções mais comuns da ciência é que 
ela tem o dever de EXPLICAR o porquê de tudo. Por 
exemplo, por que a Terra gira em torno do sol e não 
o contrário? Por que existe vida na Terra e não em 
Vênus? Por que algumas pessoas têm olhos azuis e 
outras castanhos?
Na prática, no entanto, a situação é mais complica-
da: existem dois tipos de pergunta, o “por quê?” e o 
“como?”. Nem sempre a ciência pode ou mesmo tenta 
ou deve EXPLICAR o porquê das coisas. Perguntas do 
tipo “como” são em geral muito mais apropriadas à 
missão da ciência de descrever a realidade em que 
vivemos.
A teoria de Newton é extremamente bem-sucedida, 
EXPLICANDO uma série de observações e fenômenos 
que presenciamos no nosso dia. Quando perguntaram 
a ele por que massas se atraem, respondeu que pre-
feria não inventar hipóteses sobre o assunto: uma 
teoria científica pode se contentar em descrever o 
fenômeno, com alta precisão.
FOLHA DE S. PAULO, São Paulo, 18 jun. 2006, p. 9. Mais! 
(Adaptado).
7. (UEG) Considerando o processo de derivação que 
aparece no título do texto, responda:
a) Quais as classes gramaticais anteriores e as poste-
riores ao processo?
b) Que recurso gráfico e que recurso linguístico indi-
cam a efetivação desse processo? 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
UM CHAMADO JOÃO
João era fabulista?
fabuloso?
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?
(...)
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
(...)
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
deve pegar.
(Carlos Drummond de Andrade, em Correio da Manhã, 
22/11/1967, publicado em Rosa, J. G. “Sagarana”. Rio de 
Janeiro: Nova Fronteira, 2001.)
8
R.I. (Revisão Intercalada) 
8. (UNICAMP - ADAPTADA) 
a) No título o vocábulo “chamado” sintetiza dois 
sentidos com que a palavra aparece no poema. 
Explique esses dois sentidos, indicando como es-
tão presentes nas passagens em que “chamado” 
se encontra.
b) Na primeira estrofe do poema a palavra “fábula” 
é derivada em “fabulista” e “fabuloso”. Mostre de 
que modo a formação morfológica das três palavras 
contribui para a formação da imagem de Guimarães 
Rosa. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
CRÔNICA DA VIDA QUE PASSA
Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto 
por eles toda a tristeza da celebridade.
A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma 
alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evi-
dência, ser olhado por todos inflige a uma criatura 
delicada uma sensação de parentesco exterior com as 
criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesti-
culam e falam alto nas praças. O homem que se tor-
na célebre fica sem vida íntima: tornam-se de vidro 
as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se 
fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas 
ações - ridiculamente humanas às vezes - que ele 
quereria invisíveis, coa-as a lente da celebridade para 
espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua 
alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito 
grosseiro para se poder ser célebre à vontade.
Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma 
contradição. Parecendo que dá valor e força às cria-
turas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um 
homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia 
suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu 
gênio; e pode, pensando que seria célebre se quises-
se, medir o seu valor com a sua melhor medida, que 
é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais 
na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é ir-
reparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás 
ou se desdiz.
E é por isto que a celebridade é uma fraqueza tam-
bém. Todo o homem que merece ser célebre sabe que 
não vale a pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma 
fraqueza, uma concessão ao baixo-instinto, feminino 
ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.
Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de 
que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo 
de todos os destinos, torna-se-me inegável; parece-
-me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos 
destinos.
(FERNANDO PESSOA. Páginas íntimas e de auto-interpretação. 
Lisboa: Edições Ática, [s.d.], p. 66-67.)
9. (UNESP) Na crônica apresentada, Fernando Pessoa 
atribui três características negativas à celebridade, 
descrevendo-as no segundo, terceiro e quarto pará-
grafos. Releia esses parágrafos e aponte os três subs-
tantivos empregados pelo poeta que sintetizam essas 
características negativas da celebridade. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
Examine este anúncio de uma instituição financeira, 
cujo nome foi substituído por X, para responder às 
questões a seguir.
 
9
R.I. (Revisão Intercalada) 
10. (FUVEST) Com base na parte escrita do anúncio, 
responda.
a) Qual é a relação temporal que se estabelece entre 
os verbos “conhecer”, “oferecer”, “proporcionar” 
e “alcançar”? Explique.
b) Complete a frase abaixo, flexionando de forma 
adequada os verbos “oferecer”, “proporcionar” e 
“alcançar”.
Conhecer profundamente os negócios de nossos clien-
tes é só o primeiro passo que permite que __________ 
sempre respostas mais rápidas, __________ decisões 
mais assertivas e __________ melhores resultados. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
Leia o poema para responder à(s) questão(ões).
Mãe
Mãe – que adormente este viver dorido.
E me vele esta noite de tal frio,
E com as mãos piedosas até o fio
Do meu pobre existir, meio partido...
Que me leve consigo, adormecido,
Ao passar pelo sítio mais sombrio...
Me banhe e lave a alma lá no rio
Da clara luz do seu olhar querido...
Eu dava o meu orgulho de homem – dava
Minha estéril ciência, sem receio,
E em débil criancinha me tornava,
Descuidada, feliz, dócil também,
Se eu pudesse dormir sobreo teu seio,
Se tu fosses, querida, a minha mãe!
(Antero de Quental. Antologia, 1991) 
11. (FGV) Com base no poema,
a) explique o que representa a mãe para o eu lírico, 
tendo em vista o que ele vive e o que desejaria 
viver. Justifique sua resposta com informações do 
texto;
b) reescreva os versos “Eu dava o meu orgulho de ho-
mem – dava / Minha estéril ciência, sem receio, / 
E em débil criancinha me tornava,”, substituindo 
os verbos “dar” e “tornar”, respectivamente, por 
“abster-se” e “converter-se”, conjugados em ou-
tro tempo verbal, adequado ao contexto. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 
Ao oferecer-se para ajudar o cego, o homem que de-
pois roubou o carro não tinha em mira, nesse mo-
mento preciso, qualquer intenção malévola, muito 
pelo contrário, o que ele fez não foi mais que obede-
cer àqueles sentimentos de generosidade e altruísmo 
que são, como toda a gente sabe, duas das melhores 
características do género humano, podendo ser en-
contradas até em criminosos bem mais empedernidos 
do que este, simples 1ladrãozeco de automóveis sem 
esperança de avanço na carreira, explorado pelos ver-
dadeiros donos do negócio, que esses é que se vão 
aproveitando das necessidades de quem é pobre. (...) 
Foi só quando já estava perto da casa do cego que a 
ideia se lhe apresentou com toda a naturalidade (...). 
Os cépticos acerca da natureza humana, que são mui-
tos e teimosos, vêm sustentando que se é certo que 
a ocasião nem sempre faz o ladrão, também é certo 
que o ajuda muito. 2Quanto a nós, permitir-nos-emos 
pensar que se o cego tivesse aceitado o segundo ofe-
recimento do afinal falso samaritano, naquele derra-
deiro instante em que a bondade ainda poderia ter 
prevalecido, referimo-nos o oferecimento de lhe ficar 
a fazer companhia enquanto a mulher não chegasse, 
quem sabe se o efeito da responsabilidade moral re-
sultante da confiança assim outorgada não teria ini-
bido a tentação criminosa e feito vir ao de cima o que 
de luminoso e nobre sempre será possível encontrar 
mesmo nas almas mais perdidas.
JOSÉ SARAMAGO
Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 
1995. 
12. (UERJ) Observe a mudança de posição do advérbio 
afinal nos enunciados a seguir:
1) Quanto a nós, permitir-nos-emos pensar que se 
o cego tivesse aceitado o segundo oferecimento 
do afinal falso samaritano, (ref. 2)
2) Quanto a nós, permitir-nos-emos pensar que se 
o cego tivesse aceitado afinal o segundo ofere-
cimento do falso samaritano.
Explique a diferença de sentido entre os enunciados, 
a partir da posição do advérbio. Justifique, ainda, a 
opção pela primeira construção, tendo em vista a se-
quência dos acontecimentos. 
 
13. (FUVEST - ADAPTADA) Leia o seguinte texto, ex-
traído de uma biografia do compositor Carlos Gomes.
“No ano seguinte [1860], com o objetivo de consoli-
dar sua formação musical, [Carlos Gomes] mudou-se 
para o Rio de Janeiro, contra a vontade do pai, para 
iniciar os estudos no conservatório da cidade. “Uma 
ideia fixa me acompanha como o meu destino! Tenho 
culpa, porventura, por tal cousa, se foi vossemecê 
que me deu o gosto pela arte a que me dediquei e se 
seus esforços e sacrifícios fizeram-me ganhar ambição 
de glórias futuras?”, escreveu ao pai, aflito e cheio 
de remorso por tê-lo contrariado. “Não me culpe pelo 
passo que dei hoje. [...] Nada mais lhe posso dizer 
nesta ocasião, mas afirmo que as minhas intenções 
são puras e espero desassossegado a sua bênção e o 
seu perdão”, completou.”
http://musicaclassica.folha.com.br
Sobre o advérbio “porventura”, presente na carta do 
compositor, o dicionário “Houaiss” informa: “usa-se 
em frases interrogativas, especialmente em pergun-
tas delicadas ou retóricas.”
Aplica-se ao texto da carta essa informação? Justifi-
que sua resposta.

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