PCA_TBM3740_2023_P62

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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
Data: 
18/12/2021 
PROCEDIMENTO DE HSSE 
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 ÍNDICE DE REVISÕES 
REV DATA DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 
00 
01 
02 
 
18/12/2020 
18/12/2021 
18/12/2022 
 
Emissão Original 
Revisão Anual 
Revisão Anual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO: ANÁLISE CRÍTICA: APROVAÇÃO: 
Fabrício Simões 
Téc. Segurança do Trabalho 
Laline Melo P. Rodrigues Eng. de 
Segurança do 
Trabalho 
Daniela Sardemberg 
Coord.de HSSE 
 
DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA CSE 
 EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA - GERENCIA DA QUALIDADE 
SUMÁRIO 
1. 3 
 
 
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1.1. 3 
1.2. 3 
1.3. 4 
2. 4 
3. 4 
4. 4 
5. 4 
6. 4 
7. 5 
7.1. 5 
7.2. 6 
7.3. 6 
7.4. 6 
7.5. 6 
8. 6 
8.1. 7 
8.1.1. 7 
8.2. 8 
8.3. 8 
8.4. 8 
8.5. 8 
8.6. 8 
8.7. 10 
8.8. 13 
8.9. 13 
9. 13 
9.1. 13 
10. 13 
11. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INFORMAÇÕES GERAIS 
1.1. DADOS DO CONTRATO 
DADOS GERAIS 
CONTRATO: 
PETROBRAS S/A – UNIDADE DE NEGÓCIO DE 
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO – UN-ES 
Nº CONTRATO: 
5900.0114557.20.2 
PREVISÃO DE INÍCIO E FIM: 
08/04/2020 – 08/06/2024 
HORÁRIO DE TRABALHO DESTE CONTRATO: 
TURNO 14X14 DAS 07h ÀS 19h COM 1 HORA DE 
INTERVALO PARA O ALMOÇO. 
Nº MÉDIO DE FUNCIONÁRIOS DO CONTRATO: 
04 
PLATAFORMA DA ATIVIDADE: 
P-62 
ESCOPO DO CONTRATO: 
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EM TURBOMÁQUINAS ENVOLVENDO AS ESPECIALIDADES MECÂNICA, ELÉTRICA 
E INSTRUMENTAÇÃO NAS PLATAFORMAS DA UO-ES. 
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
RAZÃO SOCIAL: 
CSE MECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO S.A. 
C.N.P.J: 
78.559.440.0002-51 
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 
77.587.276 
CNAE: 
4292-8-02 (OBRAS DE MONTAGEM INDUSTRIAL) 
GRUPO DE RISCO: 
C 18A 
GRAU DE RISCO: 
04 (QUATRO) 
Nº MÉDIO DE FUNCIONÁRIOS: 
04 
TELEFONES: 
(22) 3321 1800 
ENDEREÇO: 
RUA DO SONDADOR, LOTES 3 E 4 – MAR DO NORTE – RIO DAS OSTRAS – RJ 
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE 
RAZÃO SOCIAL: 
PETROLEO BRASILEIRO S.A. 
C.N.P.J: 
33.000.167/0004-54 
GRAU DE RISCO: 
04 (QUATRO) 
CNAE: 
06.00-0 
ENDEREÇO: 
AV. NOSSA SENHORA DA PENHA, 1688 – EDIVIT – BARRO VERMELHO – VITÓRIA – ES 
 
1.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CONTRATO 
 
 
 
 
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1.3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO 
SETOR / LOCAL 
TODA UNIDADE P-62 
DESCRIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO 
ÁREA INDUSTRIAL DE UNIDADE MARÍTIMA, COM ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL, COM 
ARRANJO FÍSICO APROPRIADO A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DO CONTRATO. 
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REVISÃO GERAL, REVISÃO PARCIAL E PEQUENOS REPAROS RELACIONADOS AOS 
TURBOGERADORES/ TURBOMÁQUINAS DA UNIDADE. 
 
 
2. POLÍTICA DA EMPRESA 
Assegurar que os trabalhadores desta empresa que, expostos a níveis de pressão sonora (NPS) 
acima do nível de ação (NA), terão minimizado os riscos de adquirir uma perda auditiva induzida 
por ruídos ocupacionais (PAIRO) e estabelecer diretrizes e parâmetros para a vigilância médica dos 
trabalhadores abrangidos pelo programa, com o fim de detecção precoce e prevenção da PAIRO. 
 
3. OBJETIVO 
Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de exposição dos indivíduos a altos níveis de 
ruído, o agente físico Ruído será avaliado e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam 
obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser 
prejudiciais à saúde de trabalhador exposto. 
4. CAMPO DE APLICAÇÃO 
Este Programa aplica-se a todos os trabalhadores desta empresa, que possam estar expostos a 
níveis de ruído acima do nível de Ação (80 dB (A)), durante sua jornada de trabalho. 
5. REFERÊNCIAS 
● Lei6.514 de 22/12/77 - Portaria 3.214/78 MTE 
o NR 06 - Equipamento de Proteção Individual 
o NRO7- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
o NR09- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
o NR 15- Atividades e Operações Insalubres 
● Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
● Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional das empresas componentes desta 
empresa. 
● 29 CFR 1910.95 C-S - OSHA Hearing Conservation Amendment 
● Portaria nº 19 de 09/04/98 MTE 
● Portaria de INSS - Perda Auditiva por Ruído Ocupacional. 
● Programa de Conservação Auditiva 
● Guia Prático 3 M 
6. DEFINIÇÕES 
Área Restrita — local onde se faz necessário o uso de proteção auricular para ruído, ou seja, a 
partir de 80 dB(A). 
Audiodosimetria — metodologia utilizada para medir/estimar a exposição de uma pessoa a níveis 
de pressão sonora através de um aparelho denominado audiodosímetro. 
 
 
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Decibel (dB) — Unidade em base logarítmica, utilizada para medir nível de energia sonora em 
comparação a um nível de referência (2x10-5 N/m2). 
Decibel dB(A) — nível de energia sonora em dB lida na escala “A”. Esta escala é a que melhor 
mede as baixas frequências (mais próxima da audição humana). 
Deficiência Auditiva ou Hipoacusia ou Surdez — impossibilidade parcial ou total de ouvir, uni 
ou bilateral, devido à insuficiência ou alteração na acuidade auditiva. Pode ocorrer por várias 
causas, sendo temporária ou permanente. As hipoacusias são classificadas em neurosensorial, 
mista, de condução, central e psicogênica. 
Exame audiométrico — exame executado por médico ou fonoaudiólogo em cabine audiométrica 
ou ambiente acusticamente compatível, com a utilização de audiômetro, fone e microfone, no qual 
se determinam os limiares de audição de sons em diversas frequências de tons puros, pela via 
aérea e/ou óssea, além da discriminação de sons da fala humana. 
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE ou GSE) — corresponde a um grupo de trabalhadores 
que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da 
exposição de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que 
compõem o mesmo grupo. 
Limite de Exposição ou Limite de Tolerância (LT) — é a concentração ou intensidade máxima 
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos 
à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral. No caso do nível de pressão sonora corresponde 
a 85 dB(A) para 8 horas de trabalho. 
Nível de Ação (NA) — valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a 
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de 
exposição. No caso do ruído este valor corresponde a uma dose de 50% do limite de tolerância, o 
que significa um nível de pressão sonora de 80 dB(A) para 8 horas de trabalho, considerando o 
incremento q=5. 
Nível de Pressão Sonora (NPS) — oscilações mecânicas do som que provocam uma pressão 
alternativa sobreposta à pressão atmosférica. É o que chamamos de ruído ou som. 
PAIRO — quando a perda auditiva é atribuída a fontes de ruído localizadas no ambiente de trabalho 
recebe a denominação de PAIRO (perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional). 
Perda Auditiva Induzida por Ruído — perda auditiva progressiva e lenta situada no ouvido 
interno, a qual resultou da exposição a ruído por um longo período, contrastandocom o trauma 
acústico, que pode resultar na perda imediata. 
Pressão Sonora — quantidade de energia sonora em comparação a um nível de referência (2x10-
5 N/m²). 
Protetores Auriculares — equipamentos de proteção individual utilizados sobre os pavilhões 
auditivos ou nos condutos auditivos, com o intuito de reduzir o nível de ruído que atinge o ouvido. 
Ruído — fenômeno físico vibratório com características indefinidas de variações de pressão em 
função da frequência. 
SESMT — Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, composto 
por Engenheiro de Segurança, Médico do Trabalho, Enfermeira do Trabalho, Técnico de 
Enfermagem e Técnico de Higiene Ocupacional. 
NRRsf — nível de redução do ruído do protetor auditivo, obtido segundo o método B da Norma 
ANS! 12.6/1997, em que os ouvintes que participam dos ensaios do laboratório não têm experiência 
com uso do protetor, somente lêem as instruções dos fabricantes antes dos testes. Os ouvintes 
representam os trabalhadores no campo do mundo real. Subject fit (sf) significa colocação do 
protetor pelo ouvinte. 
7. RESPONSABILIDADES 
7.1. Administrador do Programa 
● Implantar e Gerenciar o PCA da sua empresa; 
 
 
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● Implementar Melhorias contínuas no PCA e avaliar sua eficácia; 
● Avaliar e aprovar os protetores auriculares com base nos critérios estabelecidos no PCA; 
● Fornecer o Protetor auricular aos trabalhadores, para proteger a sua saúde e garantir a 
substituição dos equipamentos de proteção auditiva sempre que necessário. 
7.2. Diretoria, Gerência e Supervisão da Empresa 
● Prover suporte aos Técnicos de Segurança na implementação do programa e no 
fornecimento de protetores auriculares; 
● Fornece protetor auricular conveniente e apropriado para o fim desejado; 
● Permitir ao trabalhador que usa o protetor auricular deixar a área de risco por qualquer 
motivo relacionado ao seu uso. 
7.3. SESMT 
● Apoiar o usuário na escolha do protetor adequado e orientá-lo quanto ao uso e cuidados 
com o protetor auricular; 
● Exigir o uso dos protetores auriculares nas áreas restritas; 
● Divulgar e implementar o PCA nas suas áreas de atuação; 
● Assegurar que os trabalhadores cumpram o PCA; 
● Orientar quanto ao uso e cuidados com os protetores e higienização adequada; 
● Prover treinamentos; 
● Auditar o desenvolvimento do PCA quanto ao uso de protetores auriculares e requisitos 
legais aplicáveis. 
7.4. Área de Compras 
● Comprar apenas protetores auriculares e peças de reposição aprovadas por pessoal 
qualificado da empresa, observados os aspectos levantados neste programa. 
● Seleção de fornecedores confiáveis. 
7.5. Trabalhadores da Empresa 
● Utilizar os protetores auriculares de acordo com as instruções recebidas; 
● Utilizar os protetores auriculares nas áreas restritas de forma adequada; 
● Responsabilizar-se pela guarda, higienização e conservação do protetor auricular e trocá-lo 
quando necessário; 
● Realizar, de acordo com frequência estabelecida no PCMSO, o exame audiométrico. 
● Participar dos treinamentos relacionados à Proteção Auditiva; 
● Utilizar apenas protetores auriculares aprovados pela empresa; 
● Comunicar aos responsáveis qualquer problema (saúde ou outro) que possa influir no uso 
do protetor. Se observar algum problema com o protetor auricular, deixar imediatamente a 
área restrita e comunicar a ocorrência ao responsável. 
8. DESENVOLVIMENTO DO PCA 
Este Programa inclui as seguintes Etapas: 
● Avaliação da Exposição ao Ruído — Estratégia de Monitoramento; 
● Controle de Ruído por Medidas de Engenharia; 
● Controle de Ruído por Meios Administrativos; 
● Equipamento de Proteção individual - Aplicação de Protetores Auditivos; 
● Controle Médico - Gerenciamento Audiométrico; 
● Educação e Treinamento; 
● Monitoramento do Uso. 
Considerações: 
● A empresa compromete-se a fornecer protetores auriculares e treinamento sem nenhum 
custo para os seus empregados. A avaliação médica também é fornecida sem nenhum custo 
para os empregados. 
 
 
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● É permitido ao trabalhador que utiliza proteção auricular deixar a área restrita por qualquer 
motivo relacionado ao seu uso. 
 
8.1. Avaliação de exposição ao ruído - Estratégia de monitoramento: 
O Programa de Monitoramento (processo de identificação, análise, avaliação e 
controle de ruído) está sistematizado através do PGR – Programa de 
Gerenciamento de Riscos, seguindo basicamente, as seguintes etapas: 
8.1.1. Caracterização Básica da Unidade Envolve: 
a) A identificação do ruído e respectivas fontes de emissão nas áreas das unidades, 
b) Caracterização da mão de obra exposta; 
c)Distribuição dos expostos por GHE ou GHS; 
d)Avaliação qualitativa de ruído (Potencial de Risco = Grau de Exposição x Efeito à Saúde); 
e) Priorização dos riscos de exposição ocupacional ao ruído para definição da avaliação 
quantitativa. 
Cabe ao Administrador do Programa centralizar as informações, e na sua 
ausência pelo responsável pela empresa. Sempre que ocorrerem mudanças 
na exposição, as avaliações quantitativas deverão ser refeitas e o PCA 
atualizado. 
 
NOTA 1: A avaliação fornecida pelo cliente não contempla “Avaliação Quantitativa” de 
Ruído. 
NOTA 2: A Avaliação Ambiental de Ruído será realizada mediante liberação de vaga para embarque 
por parte da fiscalização. 
 
 
8.1.2. Elaboração do plano de amostragem 
A partir da demanda definida e dos resultados da campanha anual anterior 
(definição de frequência de amostragem) se elabora um Plano de 
Amostragem para campanha anual posterior, definindo: 
a) Amplitude; 
b) Métodos e equipamentos utilizados; 
c) Quadro resumo das amostragens previstas (ambiental-área / instantânea, 
individual); 
d) Critério de avaliação do número de amostras; 
 
 
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e) Frequência de amostragem; 
f) Cronograma geral de execução da campanha. 
 
8.1.3. Avaliação quantitativa 
 
Deverão ser reavaliadas as situações em que houver mudanças relevantes na 
produção, processo, equipamentos ou controles, que possam resultar em 
mudança de exposição ao agente físico ruído. 
8.1.4. Resultado 
Os resultados da avaliação quantitativa de ruído são apresentados anualmente, através de 
relatório técnico (campanha anual), sendo apresentados: 
a) metodologias analíticas empregadas; 
b) avaliação dos ambientes/ áreas; 
c) avaliação da exposição ocupacional (individual/ pessoal-doses); 
d) tratamento estatístico dos dados/ medições; 
e) conclusões; 
f) recomendações/ medidas de controle, sempre obedecendo à hierarquia: fonte, meio, 
administração e EPI. 
 
Os Resultados dos Monitoramentos (Audiodosimetrias) serão divulgados coletiva e individualmente. 
Além da divulgação das médias obtidas em cada GHE ou GHS avaliado para cada agente de risco, 
os trabalhadores que foram monitorados também serão informados dos resultados individuais das 
avaliações que realizaram. 
O Relatório Técnico é base para revisão anual do PCMSO, do Laudo de Insalubridade e, 
principalmente, para subsidiar ações de controle sobre os desvios encontrados. 
8.2. Controle do Ruído por Medidas de Engenharia 
A empresa desenvolverá e registrará medidas de engenharia, sempre que possível, onde os níveis 
de exposição ao ruído contínuo ou intermitente excederem 85 dB(A) para a jornada de trabalho de 
8 horas ou 130 dB (LINEAR) ou 120 dB(C) para ruídos de impacto entre picos. 
8.3. Controle do Ruído por Meios AdministrativosSempre que possível, a empresa adota o controle do ruído na fonte de origem e na via de 
transmissão (controles de engenharia e coletivos). Quando tecnicamente não é possível a 
implantação dessas medidas, recorre-se aos meios de controles administrativos, tais como: 
8.4. Rodízio de Pessoal 
Quando indicado, a partir dos resultados de cada campanha, os supervisores deverão realizar 
rodízio de atividades por função entre seus trabalhadores, sempre que possível, visando manter ou 
reduzir as doses de exposição acumulada. 
8.5. Sinalização 
Nos locais com sinalização nível de ruído apresenta-se a partir do Nível de Ação (80 dB (A)), torna-
se obrigatório o uso de proteção auditiva nestes locais. 
8.6. Equipamentos de Proteção Individual — Aplicação de Protetores Auditivos 
Os Protetores auriculares são utilizados por todos os trabalhadores expostos a níveis de ruído acima 
de 80dB(A), e seu uso é obrigatório. 
 
 
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O profissional do SESMT deverá desenvolver no mínimo, dois tipos de protetores auriculares aos 
seus trabalhadores, facilitando o ajuste e conforto. 
Quando a exposição ao ruído for excessiva, dever-se-á avaliar o protetor para o ruído específico do 
ambiente, devendo ser escolhidos os que reduzam a exposição a níveis abaixo do nível de ação. 
Todos os protetores oferecidos, usados isoladamente ou combinados (se necessário) deverão ser 
adequados para manter o nível de ruído igual ou menor que 80 dB(A). 
Deverá ser utilizada proteção dupla quando a exposição for igual ou superior a 100 dB(A) 8 horas 
TWA ou o NPS da área for acima de 115 dB(A). 
Os protetores auriculares utilizados pelos trabalhadores são selecionados com base em: 
 
● Eficiência na atenuação do nível de ruído; 
● Facilidade na comunicação verbal (o que permite conversar e ouvir sinais de alarme em 
ambiente com ruído competitivo); 
● Registro válido no Ministério do Trabalho e Emprego 
● Certificado de Aprovação (C.A.). 
● Maior conforto, ajuste e aceitação do usuário. 
 
Os profissionais do SESMT próprio ou Assessoria ou na falta deste, o responsável da empresa 
deverá orientar aos trabalhadores sobre o uso correto do protetor auricular, para garantir proteção 
efetiva, enfatizando-se sempre os cuidados de higiene ao manusear o protetor auricular, para evitar 
contaminação, o que consequentemente acarretará danos à saúde. 
PROTETORES AUDITIVOS APROVADOS E FORNECIDOS AOS COLABORADORES DO CONTRATO 
DESCRIÇÃO FABRICANTE C
A 
NRRsf 
PROTETOR AUDITIVO TIPO PLUG 3M DO 
BRASIL 
5745 19dB 
PROTETOR AUDITIVO TIPO PLUG 3M DO 
BRASIL 
9584 16dB 
PROTETOR AUDITIVO TIPO 
CONCHA 
MSA 27972 22dB 
 
8.6.1. Recomendações de Uso 
 
Usar o protetor auricular em acesso a Área Industrial, nos locais identificados. 
 
● O protetor auricular é de uso individual e não deve ser emprestado. 
● Não manusear o protetor auricular com as mãos sujas, para evitar contaminação. 
● As orelhas (pavilhão e canal auditivo externo) devem ser mantidas limpas para não acarretar 
danos à saúde. 
● Quando não estiver fazendo uso do protetor auricular, mantê-lo na embalagem original, 
para evitar contaminação. 
 
8.6.2. Higienização e Conservação Protetores Auditivos Tipo Concha: 
● Ao final de cada turno, limpe as conchas e almofadas externas apenas com água e sabão 
neutro, para que se mantenham limpas e em condições higiênicas de uso. 
● Antes de cada uso, os protetores devem ser inspecionados quanto a possíveis danos, 
deformações ou desgastes da almofada externa. Se isso ocorrer, elas deverão ser 
removidas do protetor e substituídas por novas antes do uso. 
● Inspecione as conchas quanto a rachaduras. Se isto ocorrer, todo protetor deverá ser 
substituído. 
 
 
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● Finalmente, examine a haste, para certificar-se de que está flexível e ainda mantém força 
suficiente para sustentar firmemente as conchas contra as laterais da cabeça. 
● Se não for possível limpar o protetor auditivo ou substituir uma peça danificada, descarte-
o e solicite um novo. 
● Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores, pois eles poderão 
ser danificados. 
● 
 
 
8.6.3. Protetores Auditivos de Inserção Pré- Modados 
 
● Limpe-os com pano úmido ou lave-os com água e sabão neutro, enxaguando-os 
completamente. 
● Caso os plugues estiverem com aparência de sujo, mesmo após lavagem, ou danificados, 
os mesmos devem ser descartados e substituídos. 
● Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores, pois eles poderão 
ser danificados. 
 
Considerações: 
 
● Quando o protetor auricular não apresentar boas condições de uso deverá ser trocado por 
um novo. 
● Após o uso, o protetor auricular deverá ser guardado na embalagem para ser mantido em 
bom estado. 
● A limpeza do protetor auricular é de responsabilidade do próprio usuário. 
 
8.7. Controle Médico — Gerenciamento Audiométrico 
Os exames audiométricos serão realizados de acordo com a frequência estabelecida no PCMSO. 
 
8.7.1. Critérios de Interpretação 
 
A Perda Auditiva induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE) tem como características 
principais à irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição ao risco. A sua 
história natural mostra, inicialmente, o acometimento dos limiares auditivos em uma ou mais 
frequências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. As frequências mais altas e mais baixas poderão levar 
mais tempo para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da redução 
auditiva. 
 
O diagnóstico nosológico da PAINPSE somente pode ser estabelecido através de um conjunto de 
procedimentos que envolvam anamnese clínica e ocupacional, exame físico, avaliação audiológica 
e, se necessário, testes complementares. 
 
É importante destacar que os achados audiométricos das perdas auditivas podem ter diferentes 
interpretações, dependendo da finalidade do exame. Assim, para fins de vigilância ou prevenção, 
onde a precocidade das alterações deve ser valorizada ao máximo, são considerados sugestivos de 
PAINPSE os casos cujos audiogramas isolados ou “de referência” ou “basais”, nas frequências de 
3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 Hz, apresentam limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais 
elevados que em outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste 
de via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados. 
 
 
 
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Para fins de vigilância ou prevenção, a NR-7 do Ministério do Trabalho, nos termos da Portaria no, 
19, de 09/04/1998, estabelece que são considerados sugestivos de desencadeamento de PAIR, 
“casos em que os limiares auditivos em todas as frequências testadas no exame audiométrico de 
referência e no sequencial permaneçam menores ou iguais a 25 dB(NA), mas a comparação do 
audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos (...) 
e preenche um dos critérios abaixo: 
a) Diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 
3.000, 4.000 e 6.000 Hz igual a ou ultrapassa 10 dB(NA); 
b) Piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 
15 dB(NA). 
São considerados, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis 
de pressão sonora elevados, os casos que apenas o exame audiométrico de referência apresenta 
limiares auditivos em todas as frequências testadas menoresou iguais a 25 dB(NA), e a comparação 
do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos, 
e preenche um dos critérios abaixo: 
a) Diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 
3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA); 
b) Piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 
15 dB(NA). 
São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de pressão 
sonora elevados, os casos já confirmados em exames audiométricos de referência (...) e nos quais 
a comparação de exame audiométrico sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro 
dos moldes definidos e preenche um dos critérios abaixo: 
a) Diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 500, 
1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou 
ultrapassa 10 dB(NA); 
b) Piora em uma frequência isolada iguala ou ultrapassa 15 dB(NA).” 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
Data: 
18/12/2021 
PROCEDIMENTO DE HSSE 
Revisão: 
02 
Descrição: 
PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - 5900.0114557.20.2 P-62 
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Fluxograma de Conduta quanto ao Exame Audiométrico 
 
 
 
 
 
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18/12/2021 
PROCEDIMENTO DE HSSE 
Revisão: 
02 
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8.8. Educação e Treinamento 
Na admissão de todos os trabalhadores inclusos no PCA (conforme critérios estabelecidos no Item 
3), deve ser divulgada sua participação no PCA, assim como um treinamento, contemplando no 
mínimo os seguintes temas: 
a) Legislação pertinente; 
b) Fisiologia do aparelho auditivo; 
c) Riscos à saúde; 
d) Exames médicos; 
e) Áreas ou equipamentos críticos com relação à geração de ruído; 
f) Medidas de controle; 
g) Responsabilidade; 
h) Manuseio do EPI e higienização. 
O treinamento deve gerar lista de presença por empresa. 
Todos os planos de ação descritos acima devem ser monitorados pelo administrador do PCA. 
 
As situações não rotineiras de ruído (emergências) ficam a critério do administrador do PCA. 
 
8.9. Monitoramento do Uso 
Os profissionais do SESMT próprio ou Assessoria devem monitorar a utilização do protetor auricular 
de seus empregados através de checagem/ auditoria periódica. 
 
9. REGISTROS DO PCA 
Os registros (relatórios, pareceres, medições, estudos técnicos, projetos, registros de treinamentos 
etc.) são arquivados por um período mínimo de 20 anos, sob responsabilidade do SESMT próprio 
ou Assessoria. Para os registros de monitoramento, o tempo de guarda é indeterminado. 
 
9.1. Acompanhamento de Resultados 
Com o objetivo de manter um acompanhamento analítico quanto às condições audiológicas dos 
colaboradores que prestam serviços para C.S.E MECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO SA é realizado 
anualmente a análise crítica de todos os exames e a verificação pontual para identificar qualquer 
possível alteração de função auditiva. Desta forma segue abaixo a análise dos exames realizados 
no quadro funcional durante a vigência anterior. Estas informações são anexadas juntamente ao 
PCMSO. 
 
10. ANÁLISE CRÍTICA / AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO PCA 
 Anualmente, durante a revisão desse documento, deve-se avaliar a eficácia deste 
programa e sugerir melhorias, se necessário. 
As alterações apontadas nas audiometrias estão sendo tratadas e acompanhadas 
pelo setor de saúde. 
O setor de HSSE avaliou as possíveis causas e constatou que a proteção auditiva 
utilizada pelo contrato é eficaz quanto a atenuação do ruído, mas estabeleceu o 
reforço quanto a conscientização do uso correto da proteção auditiva e da 
prevenção da conservação auditiva no ambiente externo ao do trabalho. 
 
 
 
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11. APROVAÇÃO DO DOCUMENTO 
 
 
 
 
CARLOS EDUARDO GUIMARÃES DA SILVA 
GERENTE DE CONTRATO 
REPRESENTANTE LEGAL 
 
 
 
FABRÍCIO SIMOES 
TÉCNICO DE HSSE 
ELABORADORA DO PCA 
 
 
Antônio Carlos Ferreira Campos 
MÉDICO DO TRABALHO 
 
 
Laline Melo P.Rodrigues 
Eng. de Segurança do 
APROVADOR DO PCA 
 
 
 
 
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ANEXO I 
CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PCA 
 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO 
AUDITIVA 
JAN/23 FEV/23 MAR/2
3 
ABR/23 MAI/23 JUN/23 JUL/23 AGO/2
3 
SET/23 OUT/23 NOV/2
3 
DEZ/23 RESPONSÁV
EL 
AVALIAÇÃO 
DE 
EXPOSIÇÃO 
AO RUÍDO* 
 
 
 X 
SMS 
CONTROLE DE 
RUÍDO POR 
MEDIDAS DE 
ENGENHARIA 
X 
 
X SMS 
CONTROLE DE 
RUÍDO POR MEIOS 
ADMINISTRATIVOS 
X 
 
X SMS 
APLICAÇÃO 
DE 
PROTETORE
S AUDITIVOS 
X X X X X X X X X X X X SMS 
 
GERENCIAMEN
TO 
AUDIOMÉTRIC
O 
X 
 
X SMS 
 
EDUCAÇÃO 
E 
TREINAMEN
TO 
X X X X X X X X X X X X SMS 
 
MONITORAMENTO 
DO USO X X X X X X X X X X X X SMS 
ANÁLISE CRÍTICA 
/ AVALIAÇÃO DA 
EFICÁCIA DO 
PCA 
 
X SMS 
LEGENDA: 
X = PROGRAMADO 
(*) = AVALIAÇÃO QUANTITAVA DE RUÍDO SERÁ REALIZADA MEDIANTE LIBERAÇÃO DE VAGA PARA EMBARQUE POR PARTE DA FISCALIZAÇÃO. 
 
 
 
CARLOS EDUARDO GUIMARÃES DA SILVA 
GERENTE DE CONTRATO 
REPRESENTANTE LEGAL 
 
 
 
FABRÍCIO SIMOES TÉCNICO DE 
HSSE 
ADMINISTRADOR DO PCA