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Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 1 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Matéria: Auditoria Professor: Lucas Salvetti C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 2 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Sumário 1- Documentação de Auditoria 3 1.1- Natureza e finalidade da documentação de auditoria 4 1.2- Elaboração tempestiva da documentação 4 1.3- Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria obtida 5 1.4- Montagem do arquivo final de auditoria 10 1.5- Esquema-resumo de Documentação de Auditoria 12 2- Amostragem 13 2.1- Seleção de itens para testes para obtenção de evidência de auditoria 13 2.2- Objetivo 15 2.3- Conclusões Errôneas 15 2.4- Definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste 16 2.5- Execução de procedimentos de auditoria 21 2.6- Natureza e causa de desvios e distorções 21 2.7- Projeção de distorções 22 2.8- Avaliação do resultado da amostragem em auditoria 22 3- Questões comentadas 29 3.1- Documentação 29 3.2- Amostragem 78 4- Lista de Exercícios (todos da aula) 141 4.1- Questões ao longo da teoria 141 4.2- Documentação 145 4.3- Amostragem 171 5- Gabarito 204 6- Referencial Bibliográfico 206 Aula – Documentação de Auditoria (papéis de trabalho), Amostragem C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 3 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Alunos e alunas, vamos dar uma olhada na definição esquematizada dos papéis de trabalho, agora chamados de “documentação” de auditoria: O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça: 1- (FCC / AFRE-RJ / 2014) A Companhia de Calçados Impróprios do Brasil S. A. contratou determinada empresa de auditoria independente para executar a auditoria das demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/2012. O documento preparado pelo auditor contendo o registro dos procedimentos de auditoria executados, das evidências obtidas e das conclusões alcançadas é denominado (A) programa de auditoria. (B) papeis de trabalho. (C) relatório de auditoria. (D) parecer de auditoria. (E) certificado de auditoria. Resolução: Questão sobre auditoria independente, bem conceitual e fácil. O enunciado quer saber o nome do “documento preparado pelo auditor contendo o registro dos procedimentos de auditoria executados, evidências obtidas e conclusões alcançadas”, que é a definição de documentação de auditoria (papéis de trabalho), conforme previsto no item 6 da NBC TA 230. Gabarito 1: B. A documentação de auditoria é o registro: dos procedimentos de auditoria executados da evidência de auditoria relevante obtida das conclusões alcançadas pelo auditor Objetivo do auditor é preparar documentação que forneça registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis 1- Documentação de Auditoria C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 4 de 206 www.exponencialconcursos.com.br A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, já que isso aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação das evidências de auditoria e das conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor. A documentação elaborada após a execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela elaborada no momento em que o trabalho é executado. Finalidades Adicionais Assisitir a equipe de trabalho planejamento, execução, direção, supervisão e revisão permitir - equipe possa ser responsabilizada - controle de qualidade - inspeções externas manter registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras Elaboração da documentação deve ser preparada tempestivamente APÓS a execução do trabalho MENOS precisa NO MOMENTO da execução do trabalho MAIS precisa 1.1- Natureza e finalidade da documentação de auditoria 1.2- Elaboração tempestiva da documentação C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 5 de 206 www.exponencialconcursos.com.br A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros, sendo que para a entidade de pequeno porte geralmente é menos extensa do que a documentação de uma entidade de maior porte. A documentação de auditoria não substitui os registros contábeis da entidade, assim como explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada. É importante lembrar que a documentação de auditoria deve permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: • a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados • os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida • assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões 2- (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)/2016) De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir om as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. Está correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Resolução: Os 3 itens são transcrições literais do item 8 da NBC TA 230. Gabarito 2: E. 1.3- Documentação dos procedimentos de auditoria executados e da evidência de auditoria obtida C óp iar eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 6 de 206 www.exponencialconcursos.com.br A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como: 3- (FCC - Analista Judiciário (TRT 23ª Região) / Administrativa / Contabilidade / 2016) Sobre entidade auditada, considere: I. Complexidade. II. Localização. III. Finalidade social. IV. Tamanho. Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem dos fatores que constam em a) I, II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) II, III e IV, apenas. d) I e IV, apenas. e) I, II e III, apenas. Resolução: De acordo com o item A2 da NBC TA 230, o item I e IV são fatores que influenciam na forma, conteúdo e extensão da documentação. A localização e finalidade social NÃO são fatores a serem considerados. Gabarito 3: D. Fatores tamanho e complexidade da entidade natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados riscos identificados de distorção relevante importância da evidência de auditoria obtida natureza e extensão das exceções identificadas necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão metodologia e as ferramentas de auditoria usadas C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 7 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Continuando a matéria, temos como exemplos de documentação de auditoria: Exemplos de documentação de auditoria programas de auditoria memorandos de assuntos do trabalho cartas de confirmação e representação correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos análises resumos de assuntos significativos listas de verificação Vale ressaltar que não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria. O auditor pode considerar útil preparar e reter como parte da documentação de auditoria um resumo (conhecido também como memorando de conclusão) que descreva os assuntos significativos identificados durante a auditoria e como eles foram tratados, ou que inclua referências cruzadas a outros documentos comprobatórios relevantes que forneçam tal informação. 4- (FCC - Analista de Controle Externo (TCE- CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) Com base na documentação de auditoria normatizada pela NBC TA 230, a) o auditor deve documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos exercidos na auditoria. b) é necessário que o auditor documente separadamente a conformidade em assuntos, ainda que já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. c) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações obtidas na documentação de auditoria. d) a documentação de auditoria deve sempre ser registrada em papel, condição necessária para comprovar os fundamentos da conclusão do auditor. e) a precisão da documentação elaborada pelo auditor independe se foi feita de forma tempestiva ou após a realização do trabalho de auditoria. Resolução: Alternativa A – Errado. O Item A7 da NBC TA 230 diz que: C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 8 de 206 www.exponencialconcursos.com.br “(...) Contudo, não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria”. Alternativa B – Errado. O item A7 da NBC TA 230 diz que: “(...) é desnecessário o auditor documentar separadamente (como em lista de verificação, por exemplo) a conformidade em assuntos já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria”. Alternativa C – Certo. Está em conformidade com o item A5 da NBC TA 230. Alternativa D – Errado. Conforme NBC TA 230, item A3: “A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros.” Alternativa E – Errado. O item A1 da NBC TA 230 diz que: “A documentação elaborada após a execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela elaborada no momento em que o trabalho é executado” Gabarito 4: C. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar: O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros. Além disso, se ele identificou informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: a) as circunstâncias identificadas; O auditor deve registrar... as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Círculo Oval Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 9 de 206 www.exponencialconcursos.com.br b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas. Exemplos de circunstâncias excepcionais incluem fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório, mas que existiam naquela data e que, se conhecidos na data, poderiam ter causado correções nas demonstrações contábeis ou levado o auditor a modificar o seu relatório. 5- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) O auditorindependente deve documentar os assuntos significativos que propiciem evidências para fundamentar o relatório de asseguração e que comprovem dessa forma que o trabalho foi realizado de conformidade com as normas de auditoria. De acordo com esse assunto, assinale a opção INCORRETA: c) A documentação de auditoria é de responsabilidade do cliente e deve ser preparada pelo auditor independente, considerando a necessidade de proporcionar o seu entendimento por outro auditor. Caso este outro auditor não compreenda aspectos detalhados do trabalho, deverá discuti-los com a administração. Resolução: Alternativa C – Errada. A responsabilidade da documentação de auditoria é do Auditor Independente, e não do cliente, o que torna a alternativa no gabarito da questão. Gabarito 5: F. 6- (UEL / AFRE - PR / 2012) Os papéis de trabalhos elaborados pelo auditor independente no decorrer da auditoria devem ficar em poder a) da autoridade que solicitou a auditoria. b) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). c) do auditor. d) do diretor da entidade auditada. e) do contador da entidade auditada. Resolução: De acordo com o item 6 da NBC TA 230, a “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Círculo Oval artur Círculo Oval Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 10 de 206 www.exponencialconcursos.com.br de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Gabarito 6: C O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor. Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54). Novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais modificações incluem: Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação, que, de acordo com a NBC PA 01, item 47, geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor. Exemplos de modificações na doc. no processo final de montagem apagar ou descartar documentação superada selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou antes da data do relatório de auditoria Período de guarda da documentação de auditoria não inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor 1.4- Montagem do arquivo final de auditoria C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 11 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, o auditor, independentemente da natureza das modificações ou acréscimos, deve documentar: i) as razões específicas para fazê-los; e ii) quando e por quem foram executados e revisados. Exemplo de modificação após a montagem do arquivo final de auditoria: necessidade de esclarecimento da documentação de auditoria existente em resposta a comentários recebidos durante as inspeções de monitoramento executadas por partes internas ou externas. 7- (ESAF / AFRFB / 2014) É permitido ao auditor externo, durante o processo final de montagem dos arquivos da auditoria concluída, modificar os documentos de auditoria. Não se inclui como modificação possível: a) apagar, descartar ou destruir documentação superada. b) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho. c) substituir carta de circularização dos advogados, com nova posição das contingências. d) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter cumprido os passos pertinentes à montagem do arquivo. e) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria. Resolução: Conforme item A22 da NBC TA 230, a alternativa C não é uma das hipóteses de modificação possível da documentação de auditoria. Todas as demais estão relacionadas, lembrando que são de caráter administrativo (e permitida somente no processo de confecção final. Gabarito 7: C. C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Círculo Oval artur Círculo Oval artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 12 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Documentação de Auditoria é o registro procedimentos executados (características, quem executou, quem revisou e as datas) evidência relevante obtida conclusões alcançadas finlidade é de fornecer registro suficiente e apropriado do embasamento evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade finalidades adicionais assistir a equipe no planejamento, execução, direção, supervisão e revisão permitir que a equipe possa ser responsabilizada, permitir o controle de qualidade e a condução de inspeções externas manter registro dos assuntos de importância recorrente para auditorias futuras papel, formatos eletrônicos ou outros entidade de pequeno porte geralmente é menos extensa não subsititui os registros contábeis explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada Após a montagem do arquivo final (60d do relatório) , o auditor não apaga nem descarta Guarda não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor. 1.5- Esquema-resumo de Documentação de Auditoria C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 13 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve determinar meios para selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento dos procedimentos de auditoria. A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada dependendodas circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção relevante relacionado à afirmação que está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos diferentes meios. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. Os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados conforme abaixo não podem ser projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens específicos não fornece evidência de auditoria referente ao restante da população. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são seleção de todos os itens (exame de 100%) seleção de itens específicos amostragem de auditoria Seleção de todos itens é apropriado quando.. População constitui um número pequeno de itens de grandes valor Há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência apropriada e suficiente Natureza repetitiva (executado automaticamente por sistema torna o exame eficiente quanto aos custos) 2- Amostragem 2.1- Seleção de itens para testes para obtenção de evidência de auditoria C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Máquina de escrever O Auditor pode escolher um desses 3 artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 14 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Itens específicos selecionados podem incluir: i) valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens específicos dentro de uma população porque eles têm valor elevado ou exibem alguma característica, por exemplo, itens suspeitos, não usuais, particularmente propensos a risco ou que tenham histórico de erro; ii) todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens cujos valores registrados excedam certo valor, de modo a verificar uma grande proporção do valor total de uma classe de transações ou saldo contábil; iii) itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens para obter informações sobre assuntos como a natureza da entidade ou a natureza de transações. ATENÇÃO!!! A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma população inteira com base no teste de amostragem extraída dela. 8- (FCC / METRÔ-SP - Analista Desenvolvimento Gestão Júnior - Ciências Contábeis / 2014) Dois analistas de desenvolvimento de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do Metrô, em 2013. Em razão do volume de informações, utilizaram técnica de auditoria para a seleção de itens que deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. Essa técnica utilizada é denominada a) dimensionamento do trabalho de auditoria. b) direcionamento do trabalho de auditoria. c) amostragem. d) testes de parcialidade. e) seleção de suficiência de informações. Resolução: A técnica aplicada é denominada amostragem, conforme previsto no item 5 da NBC TA 530: “Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.” Gabarito 8: C. C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 15 de 206 www.exponencialconcursos.com.br O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. Sabendo qual é o objetivo do auditor, devemos agora saber qual o risco em se usar a amostragem. A norma define este risco como sendo “risco de amostragem, que é “o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria”. Este risco pode de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas: a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada. b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas. Superavaliação da confiabilidade Aceitação incorreta Afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada Subavaliação da confiabilidade Rejeição incorreta Afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas 2.2- Objetivo 2.3- Conclusões Errôneas Teste de Controle Teste de Detalhes C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar artur Tachar artur Sublinhar artur Círculo Oval artur Círculo Oval artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 16 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar: Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população. Vale destacar que a amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. A amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características: a) seleção aleatória dos itens da amostra; e b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração do auditor sobre a finalidade do procedimento de auditoria inclui um claro entendimento do que constitui desvio Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar.. Finalidade do procedimento de auditoria As características da população da qualserá retirada Amostragem Estatística seleção aleatória dos itens da amostra o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem não-estatística 2.4- Definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 17 de 206 www.exponencialconcursos.com.br ou distorção, de modo que todas essas condições, e somente elas, que são relevantes para a finalidade do procedimento de auditoria estejam inclusas na avaliação de desvios ou na projeção de distorções. Ao considerar as características da população da qual a amostra será extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a seleção com base em valores é apropriada. ATENÇÃO!! Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário). O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. 9- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A estratificação da amostra pode ser útil quando a) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros. b) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a serem selecionados. c) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a serem selecionados. d) for pequeno o número de itens que compõe a amostra. e) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe a amostra. Resolução: De acordo com a NBC TA 530, temos que: "Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes". Além disso, temos no item 1 do apêndice 1 da NBC TA 530: "A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a Estratificação dividir uma população em subpopulações com características semelhantes (geralmente monetário) C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 18 de 206 www.exponencialconcursos.com.br variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem." Sendo assim, podemos concluir que a utilização do processo de estratificação não tem relação com o tamanho da amostra, ou com o seu erro esperado (o que torna as alternativas A, D e E). Na verdade, este processo permite a redução do tamanho da amostra sem aumentar o risco de amostragem, que é risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Isso é possível graças a redução da variabilidade dos itens de cada estrato. Portanto, fica mais do que claro que a utilização (ou seja, verificar quando "pode ser útil") da estratificação depende da variabilidade (ou seja, se os itens são heterogêneos) já que o seu objetivo é "reduzir a variabilidade dos itens". Gabarito 9: B. Dando continuidade na matéria... O erro esperado (distorção esperada) tem relação direta com o tamanho da amostra, ou seja, "quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na população", como afirma o apêndice 3 da NBC TA 530. Saliento novamente que essa distorção esperada não influência o auditor na decisão de utilizar ou não a estratificação. A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas. Distorção que o auditor espera encontrar na população tamanho da amostra C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 19 de 206 www.exponencialconcursos.com.br O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Métodos de seleção da amostra Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes: i) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). ii) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar Decisão para usar amostragem estatística ou não julgamento do auditor tamanho da amostra não é um critério válido Risco que o auditor está disposo a aceitar Tamanho da amostra Principais métodos de seleção de amostra Seleção Aleatória Seleção Sistemática Seleção ao acaso C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo artur Retângulo artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 20 de 206 www.exponencialconcursos.com.br um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. iii) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários. iv) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente, procurando se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chancede seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística. v) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em seqüência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. 10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ-PI / 2009) Seleção casual da amostragem é o tipo de seleção a) aleatória, a ser utilizada quando os valores do componente patrimonial apresentam grande índice de dispersão. b) randômica, com o objetivo de aumentar o risco de detecção. c) estratificada, a ser utilizada quando os valores do componente patrimonial apresentam grande índice de dispersão. d) baseada na experiência profissional do auditor. e) com o objetivo de aprofundar riscos de fraude ou de erro nos controles internos. Resolução: A seleção casual da amostragem é um tipo de seleção baseada na experiência profissional do auditor, de acordo com a legislação vigente a época do certame, NBC T11, item 11.11.3.1.3, “c”. Segundo a NBC TA 530, em seu apêndice 4, item d, seleção ao acaso é aquela na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada, não sendo apropriada quando se usar a amostragem estatística. Gabarito 10: D. C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 21 de 206 www.exponencialconcursos.com.br O auditor deve executar os procedimentos de auditoria, apropriados à finalidade, para cada item selecionado. Se o procedimento de auditoria não for aplicável ao item selecionado, o auditor deve executar o procedimento em um item que substitua o anteriormente selecionado. O auditor deve investigar a natureza e a causa de quaisquer desvios ou distorções identificadas e avaliar o possível efeito causado por eles na finalidade do procedimento de auditoria e em outras áreas de auditoria. Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera que uma distorção ou um desvio descoberto na amostra são anomalias, o auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou esse desvio não sejam representativos da população, mediante a execução de procedimentos adicionais de auditoria. ATENÇÃO!! Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. 11- (FGV / AFRE-RJ / 2010) O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com relação à amostragem em auditoria, define o termo anomalia como: a) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, possa ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. b) a distorção ou o desvio comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. c) o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes. d) um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. e) o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir. 2.5- Execução de procedimentos de auditoria 2.6- Natureza e causa de desvios e distorções C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 22 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Resolução: A NBC TA 530 define o termo anomalia como sendo uma "distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população". Gabarito 11: B. Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a população, as distorções encontradas na amostra. Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. O auditor deve projetar as distorções para a população para obter uma visão mais ampla da escala de distorção. Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra também é a taxa de desvio projetada para a população como um todo. Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população. No caso de testes de detalhes, a distorção projetada mais a distorção anômala, quando houver, é a melhor estimativa do auditor de distorção na população. O auditor deve avaliar.. resultados da amostra se forneceu uma base razoável para as conclusões sobre a população 2.7- Projeção de distorções 2.8- Avaliação do resultado da amostragem em auditoria C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Retângulo artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar artur Máquina de escrever Somente para os testes de detalhes. artur Retângulo artur Retângulo artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 23 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Quando a distorção projetada mais a distorção anômala, se houver, excederem uma distorção tolerável, a amostra não fornece uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada. Se a distorção projetada for maior do que as expectativas de distorção do auditor usadas para determinar o tamanho da amostra, o auditor pode concluir que há um risco inaceitável de amostragem de que a distorção real na população exceda a distorção tolerável. Distorção projetada Distorção anômala melhor estimativa do auditor na população Projetada anômala tolerável não fornece base para conclusão da população Relação direta Extensão na qual a avaliação de risco leva em consideração os controles relevantes Taxa esperada de desvio Nível de segurança desejado (taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real) 2.8.1- Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de controles C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Sublinhar artur Sublinhar artur Retângulo artur Retângulo Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 24 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Abaixo, reproduzoa tabela que consta no apêndice da NBC TA 530. É importante efetuar a sua leitura pois muitas provas vêm abordando literalidade das conclusões com relação ao fator e efeito no tamanho da amostra. Portanto, leiam! TABELA (APÊNDICE DA NBC TA 530) FATOR EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA 1. Aumento na extensão na qual a avaliação de risco do auditor leva em consideração os controles relevantes Aumento Quanto mais segurança o auditor pretende obter da efetividade operacional dos controles, menor será a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção relevante e maior deve ser o tamanho da amostra. Quando a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção relevante no nível de afirmações inclui uma expectativa da efetividade operacional dos controles, o auditor tem que executar os testes de controles. Sendo os outros fatores iguais, quanto maior for a confiança que o auditor deposita na efetividade operacional dos controles na avaliação de risco, maior será a extensão dos testes de controles do auditor (e, portanto, maior o tamanho da amostra). 2. Aumento na taxa tolerável de desvio Redução Quanto menor a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser. 3. Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada Aumento Quanto mais alta a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser para que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável da taxa real de desvio. Fatores relevantes para a consideração do auditor sobre a taxa esperada Relação inversa Taxa tolerável de desvio Efeito negligenciável *Quantidade de unidades de amostragem na população tamanho da amostra Extensão na qual a avaliação de risco leva em consideração os controles relevantes Taxa tolerável de desvio Taxa esperada de desvio Nível de segurança desejado C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 25 de 206 www.exponencialconcursos.com.br de desvio incluem o entendimento do auditor dos negócios da entidade (em particular, procedimentos de avaliação de risco realizados para obter entendimento do controle interno), mudanças no pessoal ou no controle interno, resultados dos procedimentos de auditoria aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros procedimentos de auditoria. Altas taxas esperadas de desvio de controle geralmente garantem, se garantirem, pouca redução do risco de distorção relevante avaliado. 4. Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população Aumento Quanto maior for o nível de segurança de que o auditor espera que os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relação à incidência real de desvio na população, maior deve ser o tamanho da amostra. 5. Aumento na quantidade de unidades de amostragem na população Efeito negligenciável Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Para pequenas populações, entretanto, a amostragem de auditoria pode não ser tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Relação direta Risco de distorção relevante Distorção esperada Nível de segurança desejado (distorção tolerável não seja excedida pela distorção real) Relação inversa Uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação Distorção tolerável Efeito negligenciável *Quantidade de unidades de amostragem na população 2.8.2- Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . artur Sublinhar artur Retângulo artur Sublinhar Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 26 de 206 www.exponencialconcursos.com.br TABELA (APÊNDICE DA NBC TA 530) FATOR EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA 1. Aumento na avaliação do risco de distorção relevante do auditor Aumento Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle. Por exemplo, se o auditor não executar os testes de controles, a avaliação de risco do auditor não pode ser reduzida pela operação eficiente dos controles internos com relação à afirmação em particular. Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e pode confiar mais em procedimentos substantivos. Quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), maior precisa ser o tamanho da amostra. 2. Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação Redução Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra. 3. Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população Aumento Quanto maior o nível de segurança de que o auditor precisa de que os resultados da amostra sejam de fato indicativos do valor real de distorção na população, excedido pela distorção real na população, maior o tamanho da amostra precisa ser. 4. Aumento na distorção tolerável Redução Quanto menor for a distorção tolerável, maior o tamanho da amostra precisa ser. 5. Aumento no valor da distorção que o auditor Aumento Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real tamanho da amostra Risco de distorção relevante Uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação Distorção tolerável Distorção esperada Nível de segurança desejado C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 27 de 206 www.exponencialconcursos.com.br espera encontrar na população de distorção na população. Os fatores relevantes para a consideração do auditor do valor de distorção esperado incluem a extensão na qual os valores dos itens são determinados subjetivamente, os resultados dos procedimentos de avaliação de risco, os resultados dos testes de controle, os resultados de procedimentos de auditoria aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros procedimentos substantivos. 6. Estratificação da população, quando apropriadoRedução Quando houver uma faixa ampla (variabilidade) no tamanho monetário dos itens da população, pode ser útil estratificar a população. Quando a população pode ser adequadamente estratificada, o conjunto de tamanhos de amostra dos estratos geralmente será menor do que o tamanho da amostra que seria necessário para alcançar certo nível de risco de amostragem se uma amostra tivesse sido retirada de toda a população. 7. Quantidade de unidades de amostragem na população Efeito negligenciável Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para pequenas populações, a amostragem de auditoria não é geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, um aumento no valor monetário da população aumenta o tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por um aumento proporcional na materialidade para as demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes específicas de operações, saldos de contas e divulgações). Ok pessoal? É importante ler as explicações destes quadros que inseri, que foram retirados diretamente da Norma, para verificar a influência que geram sobre o tamanho da amostra. 12- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2013) É correto afirmar, em relação ao fator de confiança na seleção da amostra, que quanto (A) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e da estratificação permitida. (B) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e o nível de segurança obtido. (C) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e menor o nível de segurança obtido. (D) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e da estratificação permitida. (E) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e menor o nível de segurança obtido. C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 28 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Resolução: O fator de confiabilidade (ou confiança) é um parâmetro tomado como base quando da expectativa de que não haja desvio, utilizando a seguinte fórmula: Tamanho da amostra = Fator de confiança ÷ Taxa aceitável de desvios. Assim, como estamos analisando uma equação e os fatores que estão sendo levados em consideração estão no mesmo plano, de lados opostos, as variações tem relação direta. Portanto, quanto maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e maior o nível de segurança obtido. Portanto, gabarito da questão alternativa B. Gabarito 12: B C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 29 de 206 www.exponencialconcursos.com.br 3.1- Documentação 13- (FCC - AJ TST / Apoio Especializado / Contabilidade / 2017) Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve a) trancar a auditoria e refazer o planejamento. b) justificar ao auditado a opção do não atendimento. c) reorganizar a extensão dos procedimentos de auditoria executados. d) reavaliar os resultados dos procedimentos de auditoria executados. e) documentar como os procedimentos alternativos executados cumprem a finalidade do requisito não atendido. Resolução: Conforme item 12 da NBC TA 230: “12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento” Gabarito 13: E. 14- (FCC - AJ TRF5 / Apoio Especializado/Contadoria/2017) Na auditoria das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TA 230 (R1) − Documentação de Auditoria, a documentação de auditoria, que atende às exigências de tal Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece evidência a) da base do auditor para uma conclusão sobre a segurança absoluta de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante. b) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. c) da base para o auditor promover alterações nos registros contábeis de forma que possa ter razoável segurança que, como um todo, as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. d) de que o risco de auditoria foi eliminado, mesmo na existência de riscos de distorção relevante e de detecção. e) de que o auditor não exercitou o julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. 3- Questões comentadas C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 30 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Resolução: Conforme NBC TA 230: “2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece: (a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor (NBC TA 200); e (b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.” Gabarito 14: B. 15- (FCC - Ana (DPE RS) / DPE RS / Contabilidade / 2017) Considere os itens abaixo. I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras. V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis. Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais a) dos papéis de trabalho. b) da documentação de auditoria. c) do planejamento da auditoria. d) dos registros contábeis fidedignos. e) do relatório de auditoria. Resolução: A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof.Lucas Salvetti 31 de 206 www.exponencialconcursos.com.br O termo usado pela NBC TA 230 é documentação de auditoria, mas os “papéis de trabalho” aparecem como expressão usual, veja: “(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).” Gabarito 15: B. 16- (FCC / ICMS MA / 2016) Nas auditorias das demonstrações contábeis o auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria. Quanto à forma, ao conteúdo e à extensão, o auditor deve levar em conta, entre outros, os seguintes fatores: I. Resultado de auditorias anteriores e os ajustes promovidos pela entidade. II. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados. III. Volume dos recursos e a importância das transações realizadas pela entidade. IV. Riscos identificados de distorção relevante. V. Tamanho e complexidade da entidade. Está correto o que se afirma APENAS em (A) III, IV e V. (B) I, II, e V. (C) II, IV e V. (D) I, III e IV. Finalidades Adicionais Assisitir a equipe de trabalho planejamento, execução, direção, supervisão e revisão permitir - equipe possa ser responsabilizada - controle de qualidade - inspeções externas manter registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 32 de 206 www.exponencialconcursos.com.br (E) II e III. Comentários: De acordo com o item A2 da NBC TA 230, temos que a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como: Gabarito 16: C. 17- (FCC - TRT - 23ª REGIÃO (MT) / Analista Judiciário – Contabilidade / 2016) Sobre entidade auditada, considere: I. Complexidade. II. Localização. III. Finalidade social. IV. Tamanho. Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem dos fatores que constam em a) I, II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) II, III e IV, apenas. d) I e IV, apenas. e) I, II e III, apenas. Resolução: Fatores tamanho e complexidade da entidade natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados riscos identificados de distorção relevante importância da evidência de auditoria obtida natureza e extensão das exceções identificadas necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão metodologia e as ferramentas de auditoria usadas C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 33 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Gabarito 17: D. 18- (FCC - Copergás - PE /Analista Contador/2016) As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia Distribuidora de Águas Potáveis do Nordeste serão auditadas pela firma TOC Auditores e Consultoria Contábil. Na realização dos trabalhos de auditoria, o Auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente. Segundo as Normas de Auditoria – NBC PA 01 e TA 230, um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria não pode ultrapassar a) 30 dias após a data do relatório do auditor. b) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria. c) 60 dias após a data do relatório do auditor. d) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria e) 60 dias após a revisão da documentação de auditoria. Resolução: Vejamos o item A21 da NBC TA 230: “A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e procedimentos para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54).” Como o enunciado disse que “não pode ultrapassar”, a questão foi anulada. Gabarito 18: *. Fatores tamanho e complexidade da entidade natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados riscos identificados de distorção relevante importância da evidência de auditoria obtida natureza e extensão das exceções identificadas necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão metodologia e as ferramentas de auditoria usadas C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 34 de 206 www.exponencialconcursos.com.br 19- (FCC - Analista de Controle Externo (TCE- CE)/Administração/Ciências Contábeis/2015) A Companhia de Distribuição de Alimentos do Nordeste, por exigências legais, contratou o auditor independente para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014. Com relação à documentação de auditoria, nos termos das NBC TAs, o objetivo do auditor é preparar documentação que forneça a) evidência de que o auditor aplicou procedimentos de auditoria necessários e suficientes para detectar possíveis fraudes na empresa. b) segurança que as demonstrações contábeis estão livres de irregulares que possam comprometer a credibilidade da empresa. c) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis. d) registro das causas e efeitos da falta de competitividade, quando houver, da empresa no mercado. e) evidência de que os trabalhos foram adequados ao objeto da auditoria e que o auditor é o responsável pela prevenção e detecção de fraudes e erros. Resolução: Alternativa A, E – Erradas. Auditor não tem como objetivo detectar fraude. Alternativa B, D – Errada. O correto seria “segurança razoável de que as demonstrações contábeis livres de distorções relevantes”. Gabarito 19: C 20- (FCC - Auditor de Controle Interno (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 concursos) Um Auditor de Controle Interno foi incumbido de realizar o exame das contratações realizadas num determinado período. Para tanto, recebeu a orientação de que registrasse as informações coletadas com abrangência e grau de detalhes suficientes para proporcionar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos aplicados de Auditoria Interna. Para o atendimento a essa orientação, as informações coletadas devem ser registradas em documentos denominados a) planilhas de controle. b) demonstrativos de achados de auditoria. Objetivo do auditor é preparar documentação que forneça registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77.2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 35 de 206 www.exponencialconcursos.com.br c) papéis de trabalho. d) bloco de anotações de auditoria. e) registros de evidências. Resolução: Gabarito 20: C 21- (FCC - Auditor de Controle Interno (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 concursos) Considere as hipóteses abaixo. I. O Auditor Interno pode não atender um requisito relevante de uma norma. II. O Auditor Interno pode executar procedimentos adicionais referentes a fatos ocorridos após a data do relatório de auditoria. III. O Auditor Interno deve documentar inconsistências em relação a sua conclusão final, referentes a assuntos significativos. Nos termos da NBC TA 230, está correto o que se afirma em a) III, apenas. b) I, II e III. c) II e III, apenas. d) II, apenas. e) I e III, apenas. Resolução: I – Certo, conforme item 12 da NBC TA 230: “12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento” II – Certo, conforme item 13 da NBC TA 230. III – Certo, conforme item 11 da NBC TA 230. Gabarito 21: B. A documentação de auditoria é o registro: dos procedimentos de auditoria executados da evidência de auditoria relevante obtida das conclusões alcançadas pelo auditor C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 36 de 206 www.exponencialconcursos.com.br 22- (FCC - Auditor de Controle Interno (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 concursos) Considere os itens abaixo. I. O objetivo do Auditor Interno é preparar documentação que forneça registro suficiente do embasamento do seu relatório. II. Arquivo de auditoria compreende o registro de procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. III. A documentação de auditoria pode substituir os registros contábeis da entidade. Sobre a documentação de auditoria, está correto o que se afirma em a) I e II, apenas. b) II, apenas. c) I,II apenas. d) I, II e III. e) II e III, apenas. Resolução: I – Certo. II – Certo. III – Errado. Veja o item A3 da NBC TA 230: “(...) A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade.” Gabarito 22: C Objetivo do auditor é preparar documentação que forneça registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis A documentação de auditoria é o registro: dos procedimentos de auditoria executados da evidência de auditoria relevante obtida das conclusões alcançadas pelo auditor C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 37 de 206 www.exponencialconcursos.com.br 23- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade / 2014) Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do planejamento de auditoria em grau a) suficiente. b) adequado. c) relevante. d) exato. e) relativo. Resolução: Item 5 da NBC TA 230: “5. O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça: a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor (..)” Gabarito 23: A. 24- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade / 2014) Os papéis de trabalho I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor. II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam compreendidos por qualquer usuário da informação contábil. III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte aos relatórios e como prova em questões judiciais. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) II. c) I e III. d) I e II. e) II e III. Resolução: O item I está correto, conforme item 6 da NBC TA 230. Item II – Errado. Os papéis de trabalho (documentação de auditoria) devem ser preparados para que seja suficiente que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (e não qualquer usuário), conforme afirma o item 8 da NBC TA 230. C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas Prof. Lucas Salvetti Prof. Lucas Salvetti 38 de 206 www.exponencialconcursos.com.br Item III – Correto. ATENÇÃO!! Aqui está a grande pegadinha da questão, já que este item trata as finalidades adicionais da documentação de auditoria e por muitas vezes não é levada tão em conta pelos alunos. O item 3 da NBC TA 230 prevê que a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: “assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria (...) permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis” Gabarito 24: C. 25- (FCC - Analista de Controle Externo (TCE- GO)/Contabilidade/2014) No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da empresa Distribuidora de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor do saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o auditor deve registrá-la a) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas. b) no livro de ocorrências de achados de auditoria. c) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas. d) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho). e) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião. Resolução: Gabarito 25: D. 26- (FCC - Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes informações: A documentação de auditoria é o registro: dos procedimentos de auditoria executados da evidência de auditoria relevante obtida das conclusões alcançadas pelo auditor C óp ia r eg is tr ad a pa ra A rt ur g ui lh er m e (C P F : 0 77 .2 11 .5 54 -0 1) D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Teoria e Questões comentadas
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