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N-2683-Petrobras-Calculo-de-olhais-pdf

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N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas, Índice de Revisões e GT 
Estruturas Oceânicas - Olhal de Içamento - 
Dimensionamento 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 05 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Instalações e Operações 
Marítimas 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer 
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e 
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da 
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as 
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante 
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito 
intelectual e propriedade industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
.
../link.asp?cod=N-0001
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
2 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece um procedimento para o dimensionamento de olhal fabricado de chapa 
de aço a ser usado para içamento e sustentação de estruturas de aço e equipamentos. 
 
 
1.2 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos a serem atendidos, não isentando o projetista de 
garantir e efetuar outras verificações que sejam necessárias em cada caso, visando garantir a boa 
prática de engenharia e a segurança. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos efetuados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Prática Recomendada. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). 
 
ABNT NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas; 
 
ISO 19901-6 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for Offshore 
Structures - Part 6: Marine Operations. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
 
3.1 
manilha 
acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por 2 partes facilmente desmontáveis, 
consistindo de corpo e pino 
 
 
3.2 
olhal 
chapa plana com furo para introdução do pino, fixada em uma estrutura com a finalidade de transferir 
a carga de um cabo, tirante ou aparelho de apoio 
 
 
3.3 pino 
barra reta de seção circular que passa através do olhal de içamento 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Direção da Força 
 
O olhal de içamento deve ser projetado de maneira a minimizar o surgimento de cargas fora do plano 
da chapa do olhal e da manilha. Configurações que levem à falha com desvios moderados da força 
da lingada devem ser evitadas. 
 
 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
3 
4.2 Seleção da Manilha 
 
 
4.2.1 É recomendável a utilização de manilhas conforme a ABNT NBR 13545. [Prática Recomendada] 
 
 
4.2.2 A manilha deve ser selecionada para uma carga de trabalho igual ou maior do que a força na 
linga. 
 
 
4.2.3 O encaixe da manilha no olhal deve ocorrer sem interferências, inclusive deve ser verificado se 
há espaço para a inserção do cabo de içamento entre a manilha e o olhal. 
 
 
4.2.3.1 A folga de montagem recomendada entre a altura interna da manilha e qualquer parte da 
chapa do olhal para inserção do cabo de içamento, conforme item anterior deve ser de 6 mm (ver 
Figura 1). [Prática Recomendada] 
 
 
4.2.3.2 A folga máxima de montagem entre a espessura do olhal na região do furo e a abertura da 
manilha deve ser de 25 % da abertura entre olhais da manilha ou de 12 mm, o que for menos, 
conforme mostrado na Figura 1. [Prática Recomendada] 
 
6
m
m
 (
M
ín
.)
W
Folga
Folga máxima:
Menor valor entre 25% W e 12mm
 
Figura 1 - Folgas de Montagem da Manilha no Olhal 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
4 
 
4.3 Anéis de Reforço 
 
 
4.3.1 Os anéis de reforço, quando necessário, devem ser aplicados aos pares, em ambas as faces 
do olhal, conforme indicado na Figura 2. 
 
anel
furo
d
d
R
A
A
Corte A-A
d
anel
d furo
olhalt anel t anelt
T
R
 
 
Figura 2 - Olhal com Anéis de Reforço 
 
 
4.3.2 Os anéis de reforço devem ser soldados à chapa principal do olhal. A solda abaixo da metade 
inferior do anel (semicircunferência) deve ser suficiente para transmitir toda a força que atua no anel 
de reforço para chapa principal do olhal. A espessura do anel deve ser menor ou igual à espessura 
da chapa principal para evitar excesso de solda. Os diâmetros internos dos anéis de reforço devem 
ser igual ao diâmetro do furo. Após a soldagem dos anéis, o furo deve ser usinado para garantir a 
distribuição uniforme da carga no pino da manilha entre a chapa principal e os anéis de reforço. 
Também devem ser usadas chapas de reforço perpendiculares à chapa principal do olhal para 
combater os momentos no plano e fora do plano da chapa do olhal. Os filetes de solda dos anéis de 
reforço devem respeitar o lado mínimo do filete segundo a Tabela 1. 
 
 
Tabela 1 - Filete de Solda Mínimo para Anel de Reforço 
 
Espessura da chapa mais grossa do filete Lado mínimo do filete de solda 
Até 6,4 mm 3 mm 
Acima de 6,4 mm até 12,5 mm, inclusive 5 mm 
Acima de12,5 mm até 19,0 mm, inclusive 6 mm 
Acima de 19,0 mm 8 mm 
 
 
4.4 Material 
 
As chapas do olhal e dos anéis de reforço devem ser de aço igual ou equivalente ao usado na 
estrutura a ser içada. 
 
 
 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
5 
 
4.5 Instalação do OlhalO olhal deve transferir as cargas nas conexões com a estrutura içada preferencialmente por 
cisalhamento do que por tração. Altas tensões de tração na direção da espessura do material devem 
ser evitadas. Caso não seja possivel evitar tensões na direção da espessura, deve ser empregado 
material com resistência à decoesão lamelar (propriedade TTT - “Tension Through Thickness”). 
 
NOTA Para fixação de olhais com a espessura da chapa principal maior ou igual a 12,7 mm (1/2”), 
a soldagem deve ser preferencialmente executada com penetração total. 
 
 
5 Dimensionamento 
 
 
5.1 O dimensionamento desta Norma considera como áreas efetivas para cálculo apenas as partes 
hachuradas na Figura 3, independentemente do formato e das condições de apoio da base do olhal. 
 
 
 
 
Figura 3 - Áreas Efetivas para Cálculo 
 
 
5.2 A força na linga para dimensionamento dos olhais deve ser calculada conforme a ISO 19901-6 
ou de acordo com as regras do Marine Surveyor que está supervisionando a operação de içamento. 
 
 
Como exemplo, os seguintes fatores devem ser considerados: 
 
a) a reação no olhal deve ser multiplicada pelo Fator de Conseqüência (fc) de 1,30 que leva 
em consideração a imprecisão da carga, os efeitos dinâmicos locais e possíveis 
conseqüências de falha em olhais de içamento; 
b) multiplicar também, por um Fator de Desvio de Carga (fdc), por um Fator de Contingência 
de Peso (fcp), por um fator de incerteza no Centro de Gravidade do içamento (fcg) e por 
um Fator de Amplificação Dinâmica (FAD); caso não estejam incluídos no cálculo da 
reação no olhal. Outros fatores podem ser necessários para considerar içamentos por 
mais de um gancho ou por mais de uma embarcação; 
c) valores típicos para içamentos no mar dos fatores acima retirados da ISO 19901-6 são 
mostrados no exemplo do Anexo A; 
d) a força da linga no pino da manilha usada para dimensionar o olhal deve ser calculada 
pela equação a seguir: 
 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
6 
Fpino = 1,30 . Flinga 
 
Onde: 
Flinga é a força resultante da linga no olhal; 
Flinga é a fdc. fcp. fcg.FAD.Folhal, onde Folhal é a reação teórica no olhal. 
 
 
5.3 O olhal deve ser dimensionado conforme os critérios estabelecidos em 5.3.1 a 5.3.3. 
 
 
5.3.1 Diâmetro do furo: 
 
dfuro = dpino + folga 
 
Onde: 
dpino é o diâmetro do pino da manilha; 
folga é o 1 mm para dpino  33 mm; 
folga ≤ é o 0,03 . dpino ou 6 mm, o que for menor, para dpino > 33 mm. 
 
NOTA Folgas entre o diâmetro do furo do olhal e o diâmetro do pino da manilha maiores que 3 % 
do diâmetro do pino podem ser usadas. Para tanto as tensões de contato devem ser 
verificadas pelas tensões de Hertz e comparadas com as tensões de Hertz admissíveis. 
 
 
5.3.2 Espessura total do olhal: 
 
pinoy
pino
dF,
F
T


90
 
 
Onde: 
Fy é a tensão de escoamento do material do olhal; 
dpino é a diâmetro do pino da manilha; 
Fpino é a força atuante no pino da manilha da lingada de içamento. 
 
NOTA A espessura T deve ser menor do que a abertura da manilha; caso o cálculo indique um 
valor superior, deve ser escolhida uma chapa de aço com maior tensão de escoamento ou 
selecionada uma manilha de maior tamanho. 
 
 
5.3.3 O diâmetro interno do anel de reforço deve ser igual ao diâmetro do furo. O diâmetro externo 
do anel de reforço deve ser: 
 
danel ≤ 2(R - n . tanel) 
 
Onde: 
R é o raio externo do olhal; 
tanel é a espessura dos anéis de reforço; 
n é o fator para permitir a execução do filete de solda entre o anel de reforço e a chapa 
principal do olhal a ser escolhido a critério do projetista. n pode ser definido, por 
exemplo, entre 1 e 1,5. [Prática Recomendada] 
 
 
5.4 Verificações 
 
Uma vez concluídos os cálculos do 5.3, as verificações descritas pelos 5.4.1 a 5.4.11 devem ser 
realizadas, sendo que todas as condições devem ser atendidas. Caso contrário, os cálculos devem 
ser refeitos, alterando-se, a critério do projetista, a espessura da chapa, o diâmetro do pino ou o 
material (tensão do escoamento). 
 
 
 
 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
7 
 
5.4.1 Contato entre pino e o furo: 
 
fp = 
)t2(td
F
anelolhalpino
pino

  0,90 Fy 
 
 
5.4.2 Cisalhamento na área efetiva: 
 
fv = y
anelfuroanelolhalfuro
pino F
trrtrR
F
40,0
]2)()[(2


 
 
 
5.4.3 Tração na área líquida efetiva na região do furo: 
 
fa = y
anelolhal
pino
F
tbtb
F
45,0
42 21


 
 
 
5.4.4 Escoamento da seção bruta na região logo abaixo do anel de reforço: 
 
fa = 
olhal3
pino
tb
F

  0,60 Fy 
 
 
5.4.5 Arrancamento do conjunto do anel de reforço e da chapa principal do olhal: 
 
   yolhalanelpino FtrRF  6,02 21  
 
A seção crítica de falha usada na equação acima está mostrada pela linha pontilhada (traço-ponto) na 
Figura 4. 
 
F
21
1 2R R
 
 
Figura 4 - Seção Crítica para Arrancamento 
 
 
 
 
 
 
 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
8 
 
5.4.6 Garganta da solda do anel de reforço: 
 
wanel
anel
solda Fr
F
g



 
 
Onde: 
anelolhal
anel
pinoanel tt
t
FF


2
; 
Fw = 0,30 Fwu do eletrodo ou 0,40  Fy  2 , o que for menor. 
 
 
5.4.7 Lado mínimo do filete da solda do anel de reforço: 
 
asolda = 2  gsolda  amín 
 
 
5.4.8 Para a aplicação das equações indicadas nos itens 5.4.1 a 5.4.7, temos o seguinte: 
 
dpino = diâmetro do pino da manilha; 
dfuro = diâmetro do furo do olhal; 
rfuro = raio do furo do olhal; 
ranel = raio do anel de reforço; 
tolhal = espessura da chapa principal do olhal; 
tanel = espessura do anel de reforço; 
gsolda = garganta do filete da solda do anel de reforço; 
asolda = lado do filete da solda do anel de reforço; 
amín = lado mínimo do filete de solda; 
Fy = tensão de escoamento do aço; 
Fwu = tensão de rutura do eletrodo, sendo igual a 415 MPa para eletrodo E60xx e 
485 MPa para eletrodo E70xx; 
Fp = tensão admissível de contato entre o pino da manilha e o olhal, igual a 0,9.Fy; 
T = espessura total do olhal igual a tolhal + 2  tanel; 
b1 = menor valor entre [(4  T); (0,8  dfuro); (distância real da borda do furo para a borda 
externa do olhal)]; 
b2 = menor valor entre [(ranel - rfuro); (b1)]; 
b3 = menor valor entre [(2R); (2b1 + 2dfuro)], sem anel de reforço; 
b3 = menor valor entre [(2R); (2b1 + dfuro + danel)], com anel de reforço; 
 = 3,1416; 
1 = ângulo conforme a Figura 4; 
2 = ângulo conforme a Figura 4. 
 
 
5.4.9 Para a verificação da ligação do olhal com a estrutura a ser içada, deve ser adicionado 5 % da 
Força do Pino (Fpino) à componente horizontal perpendicular ao plano do olhal, aplicada no centro do 
furo. 
 
 
5.4.10 Deve ser verificada a ligação do olhal com a estrutura para combinação de força axial, flexão 
no plano e fora do plano da chapa do olhal e para cisalhamento de acordo com a norma de projeto de 
estruturas de aço aplicada ao projeto. 
 
 
5.4.11 A verificação da ligação tratada no 5.4.10 pode ser realizada através de análise com o método 
dos elementos finitos para olhais de grande complexidade da ligação entre o olhal e a 
estrutura/equipamento a ser içado. [Prática Recomendada] 
 
 
5.4.12 Um exemplo de dimensionamento de olhal com anéis de reforço está indicado no Anexo A. 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
9 
 
Anexo A - Exemplo de Dimensionamento de Olhal de Içamento 
 
 
A.1 Dimensionamento de olhal de içamento para elevar um equipamento pesando 40 toneladas, 
içado por 4 cabos de aço, no mar, com as demais condições: 
 
a) fdc = 1,25 (fator de desvio de carga); 
b) fcp = 1,10 (fator de contingência de peso); 
c) fcg = 1,05 (fator de incerteza no centro de gravidade); 
d) FAD = 1,30 (fator de amplificação dinâmica para içamento no mar); 
e)  = 60° (ângulo da linga com a horizontal); 
f) h = 115 mm (distância do centro do furo até a base de apoio do olhal); 
g) 1 = 2 = 31 graus = 0,5411 rad. (ângulo conforme a figura abaixo); 
h) fc = 1,30 (fator de conseqüência da falha do olhal). 
 
R 125
25
F
60°
115
R 100Ø 65
400
21
1 2R R
 
 
NOTA Dimensões em milimetros. 
 
 
Figura A.1 - Exemplo de Dimensionamento 
 
 
A.2 Cálculos 
 
A.2.1 Flinga = 1,10 . 1,25 . 1,05 . 1,30 . 
  
teóricareação
osen
_
60
1
4
40






 = 21,672 t. 
 
 
A.2.2 Carga para dimensionar o olhal: Fpino = 1,30 . Flinga = 28,173 t ~ 276.400 N. 
 
 
A.2.3 Fy = 250 MPa. 
 
 
A.2.4 Fwu = 60 ksi = 415 MPa (eletrodo 6018). 
 
 
A.2.5 R = 125 mm (raio do olhal). 
 
 
A.2.6 ranel = 100 mm. 
ei0p
Publico
 
 
N-2683 REV. B 12 / 2010 
 
10 
 
A.2.7 dpino = 63 mm. 
 
 
A.2.8 folga ≤ 0,03 . dpino = 1,89 mm; máximo = 6 mm; valor adotado folga= 2 mm. 
 
 
A.2.9 dfuro = 63 + 2 = 65 mm. 
 
 
A.2.10 base = 400 mm. 
 
 
A.2.11 rfuro = 65/2 = 32,5 mm. 
 
 
A.2.12 tolhal = 16 mm. 
 
 
A.2.13 tanel = 8 mm. 
 
 
A.2.14 T = 16 + (2 . 8) = 32 mm. 
 
 
A.2.15 (4T) = 4 . 32 = 128 mm. 
 
 
A.2.16 (0,8  dfuro) = 0,8  65 = 52 mm. 
 
 
A.2.17 (R - rfuro) = 125 - 32,5 = 92,5 mm. 
 
 
A.2.18 (ranel - rfuro) = 100 - 32,5 = 67,5 mm. 
 
 
A.2.19 Largura efetiva da chapa principal para resistência à tração no furo: 
 
b1 = mínimo [(4  T); (0,8  dfuro); (R - rfuro)] = 52 mm. 
 
 
A.2.20 Largura efetiva do anel para resistência à tração no furo: 
 
b2 = mínimo [(b1); (ranel - rfuro)] = 52 mm. 
 
 
A.2.21 Largura efetiva da chapa principal para resistência à tração após o furo: 
 
b3 = mínimo [(2R); (2b1 + dfuro + danel)] = 250 mm. 
 
 
A.3 Verificações 
 
 
A.3.1 Contato do pino com o olhal: 
 
fp = 
)8216(63
 276400

 = 137 MPa ≤ Fp = 0,9 . 250 = 225 MPa 
 
 
 
ei0p
Publico
 
 
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11 
 
A.3.2 Cisalhamento da área em frente ao pino do olhal: 
 
fv = 
]8)5,32100(216)5,32125[(2
 276400

= 54 MPa ≤ Fv = 0,40  250 = 100 MPa 
 
 
A.3.3 Tração no olhal na região do furo: 
 
fat = 
852416522
 276400

= 83 MPa ≤ Fat = 0,45  Fy = 112,5 MPa 
 
 
A.3.4 Tração na chapa principal do olhal, logo após furo: 
 
fat = 
16250
 276400

= 69 MPa < Fat = 0,6  Fy = 150 MPa 
 
 
A.3.5 Arrancamento conjunto do anel e da chapa principal do olhal: 
 
1 = 2 = 31 graus = 0,5411 rad. 
   N 728 859 2506,0165411,05411,01001252 pinoF 
pinoF = 276 400 N ≤ 859.728 N 
 
 
A.3.6 Força em um anel de reforço: 
 
anelF = 276 400 8216
 8

 = 69 100 N 
 
 
A.3.7 Tensão admissível para dimensionar o filete: 
 
0,4  Fy  2 = 141 MPa (no metal base) 
0,3  Fwu = 124,5 MPa (no eletrodo E6018) 
Fw = 124,5 MPa 
 
 
A.3.8 Garganta da solda: 
 
mmgsolda 8,15,124100
69100




 
 
 
A.3.9 Lado do filete de solda: 
 
asolda = 2  gsolda = 2,6 mm, adotado asolda = 6 mm, que é o mínimo para chapa de 16 mm 
de espessura. Note que na equação do 5.3.4 o valor de n foi 3,1 maior que 1,5; mas como 
as tensões nas soldas são baixas não foi necessário respeitá-la. 
 
 
A.3.10 Verificação do olhal com a base de apoio: 
 
Abase = 400  16 = 6 400 mm
2 
 
Onde: 
Abase = a área na base de apoio do olhal. 
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A.3.11 Módulo de resistência para momento no plano do olhal: 
 
Wipb = 
6
 40016 2
= 426 667 mm3 
 
 
A.3.12 Módulo de resistência para momento fora do plano do olhal: 
 
Wopb = 
6
16400 2
= 17 067 mm3 
 
 
A.4 Verificação da base conforme AISC 
 
 
A.4.1 Força axial: 
 
fa = 
4006
60 400 276  sen
= 37 MPa ≤ Fa = 0,6  Fy = 150 MPa 
 
 
A.4.2 Momento no plano do olhal: 
 
fipb = 
 667 426
11560 cos 400 276 
= 37 MPa ≤ Fipb = 0,6  Fy = 150 MPa 
 
 
A.4.3 Momento fora do plano do olhal: 
 
fopb = 
 067 17
115 276400 05,0 
= 93 MPa ≤ Fopb = 0,75  Fy = 187,5 MPa 
 
 
A.4.4 Tensões combinadas: 
 
y
opb
y
ipb
y
a
F
f
F
f
F
f




 75,06,06,0
= 0,99 < 1,0 
 
NOTA Os valores 0,6.Fy e 0,75.Fy acima podem variar conforme o AISC dependendo da seção 
considerada no cálculo. 
 
 
A.4.5 Verificação do cisalhamento na base do olhal: 
 
fv = 
 16400
3
2
60 cos 400 276


= 32 MPa < 0,4  Fy = 100 MPa 
 
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Anexo B (Informativo) 
 
 
Tabela B.1- Dimensões Básicas de Manilhas Curvas (ABNT NBR 13545) 
 
 
Carga máxima de 
trabalho (t) 
Dimensões básicas (mm) 
Grau 6 Grau 8S 
d 
corpo
D 
pino 
Abertura 
entre olhais 
W 
16 25/30 37 41 61 
17 - 38 43 63 
20 32 40 45 66 
25 40 46 52 77 
32/35 50/55 52 59 87 
40 63 58 65 96 
50/55 80/85 66 74 109 
63 100/120 74 83 122 
80/85 125/150 83 93 137 
- 160/175 93 104 153 
 200 105 118 173 
 250 117 131 194 
 320 131 147 217 
 
 
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IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
 
 
REV. A 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Revalidação 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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