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415 VO LU M E 3 C IÊ N CI AS D A N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s exercícios de sala 1. (Uel 2021) Analise o diagrama a seguir. A formação natural de flocos de neve é uma con- sequência direta das condições atmosféricas de temperatura e pressão. Isso justifica a ocorrência desse fenômeno acima dos cumes de elevadas mon- tanhas como o Aconcágua (6962 m acima do nível do mar), a cordilheira dos Andes e o Everest (8848 m acima do nível do mar), localizado na cordilheira do Himalaia. Com base no diagrama de fases da água pura, assi- nale a alternativa que apresenta, corretamente, a transição de fase que corresponde à formação de flo- cos de neve em elevadas altitudes a partir da água na fase vapor. a) A B→ b) B A→ c) C D→ d) D C→ e) F E→ 2. (Uepg-pss 2 2022) A maioria das substâncias, quando aquecidas, aumentam de volume; e, se resfriadas, diminuem seu volume (a uma pressão constante). Porém, existem algumas substâncias chamadas anômalas que, em certas faixas de temperatura, têm comportamento diverso do descrito. Analisando esse fenômeno, assinale o que for correto. 01) A faixa de temperatura para a anormalidade da água é de 0 °C a 100 °C. 02) Para as substâncias ditas anômalas, se a pressão aumenta, a temperatura de fusão diminui. 04) Tanto para as substâncias puras em geral como para as classificadas como anômalas, um aumento de pressão acarreta um aumento em suas temperaturas de vaporização e de sublimação. 08) No alto do Monte Everest, a temperatura de ebuli- ção da água é maior que 100 °C, já que nesse local a pressão atmosférica é menor que no nível do mar. 3. (Ufjf-pism 2 2022) Cláudia é uma pesquisadora em Ciência dos Mate- riais de uma Universidade Pública Brasileira. Ela desenvolveu um novo material e está trabalhando para descobrir as suas propriedades. Como se faz comumente em ciência, ela trabalha em colabora- ção com pessoas de outras Universidades Públicas Brasileiras. Dessa forma, ela enviou amostras do material para outras colegas realizarem medidas de vários tipos para obter mais informações sobre o material, com equipamentos que ela não dispõe em sua própria universidade. Uma das colegas retornou vários gráficos com resultados de medições, dentre eles a figura abaixo, na qual se mostra a capacidade térmica do material em função da massa. Com essa informação, responda a seguir: a) Calcule o calor específico do material. b) Supondo que 100 g de gelo seja colocado em um calorímetro, estando ambos, gelo e calorímetro a 0 oC. Qual é a quantidade mínima de massa desse material, inicialmente a 50 oC, que precisa ser colo- cada nesse calorímetro para liquefazer completa- mente essa massa de gelo? Considere o calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g. 416 VO LU M E 3 C IÊ N CI AS D A N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s 4. (Ufjf-pism 2 2021) Quando fornecemos calor a um bloco de gelo suas partículas absorvem energia, com consequente aumento de temperatura. Porém, existe uma tem- peratura em que a estrutura molecular do gelo não consegue manter-se (temperatura de fusão) e ao atingir essa temperatura, a organização molecular modifica-se. O calor recebido nesta fase é usado para realizar a mudança de fase, de sólido para líquido. Após a fusão do gelo, se é fornecido mais calor, a temperatura do líquido aumenta. Um exemplo desse processo é descrito pelo gráfico abaixo. Considere que o calor de fusão do gelo é 80 calg e que o calor específico da água é de 1 calg °C. Determine: a) Qual a massa de gelo usada no processo b) Qual o calor específico do gelo? c) Qual a quantidade total de calor usado em todo o processo? 5. (Upf 2021) Ao preparar uma bebida, uma pessoa coloca pedaços de gelo em um copo que continha 100 ml de um líquido. Considerando que o gelo estava a -2°C e o líquido a 20°C e que haverá trocas de calor ape- nas entre o gelo e o líquido, podemos afirmar que a massa de gelo necessária para reduzir em 5°C a temperatura do líquido, será, em gramas, de: Considere: calor específico da água =1 calg ⋅ °C; calor específico do gelo = 0,5 calg ⋅ °C; calor específico do líquido = 0,6 calg ⋅ °C; calor latente de fusão do gelo = 80 calg ; densidade do líquido 0,8 g ml. a) 2,4 b) 12 c) 0,04 d) 2,5 e) 10 6. (Unesp 2022) Em um experimento de calorimetria realizado no nível do mar, um estudante colocou 600 g de água a 10 °C e 100 g de gelo a –40 °C em um calorímetro ideal, onde já existiam 800 g de água a 5 °C, em equilíbrio térmico com o calorímetro. Sabendo que o calor específico da água líquida é 1 cal(g ⋅ °C), que o calor específico do gelo é 0,5 cal (g ⋅ °C) e que o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g, depois de atingido o novo equilíbrio térmico havia, dentro do calorímetro, a) 1500 g de água líquida a 10 °C. b) 1450 g de água líquida e 50 g de gelo a 0 °C. c) 1500 g de gelo a – 5 °C. d) 1500 g de água líquida a 0 °C. e) 1500 g de gelo a 0 °C. 7. (Fcmmg 2020) Uma pedra de gelo, inicialmente à -30 °C é aque- cida, no nível do mar, até atingir 110 °C e para isso absorve 1480 Kcal. Considere desprezível a capaci- dade térmica do recipiente. Sabe-se que os calores específicos da água nas fases sólida, líquida e gasosa são respectivamente 0,5 calg ⋅ °C, 1,0 cal g ⋅ °C e 0,5 cal g ⋅ °C e que os calores de fusão e vaporização dessa substân- cia são respectivamente 80 calg e 540 cal g . A massa de gelo envolvida nessa situação é de: a) 2,0 Kg. b) 0,020 Kg. c) 2,0 g. d) 0,2 g. 417 VO LU M E 3 C IÊ N CI AS D A N AT U RE ZA e s ua s te cn ol og ia s 8. (Uerj 2020) Para aquecer a quantidade de massa m de uma subs- tância, foram consumidas 1450 calorias. A variação de seu calor específico C, em função da temperatura θ, está indicada no gráfico. O valor de m, em gramas, equivale a: a) 50 b) 100 c) 150 d) 300 estudo indiVidualizado (e.i.) 1. (Unifor - Medicina 2023) O ouro é normalmente encontrado misturado com outros minerais, sendo necessária a realização de diversos processos para a sua separação. Os garim- peiros usam o mercúrio para separar o ouro das principais impurezas, procedimento que é muito perigoso, causando contaminação nos garimpeiros e graves problemas ambientais. O mercúrio, que é um metal em estado líquido, é misturado com os sedi- mentos e se liga aos fragmentos de ouro, formando uma amálgama. Essa amálgama é exposta ao calor de um maçarico, que evapora o mercúrio e deixa apenas o ouro. Esse procedimento acontece porque o ponto de ebulição do mercúrio, que é de 357 °C, é muito menor que o do ouro, cujo valor é de 2966 °C. Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2021-07-20/explo- sao-do-garimpo-ilegal-na-amazonia-despeja-100-toneladasde-mercu- rio-na-regiao.html>. Acesso em: 15 out. 2022. Considerando o mercúrio à temperatura ambiente de 30 °C, qual a quantidade de calor, em cal, que deve ser fornecida para evaporar 750 gramas desse metal? Considere: calor específico do mercúrio c = 0,03 cal/ g°C, calor latente de vaporização do mercúrio L = 70 cal/(g.) a) 7357,5 b) 59857,5 c) 35000 d) 4905 e) 39905 2. (Famerp 2023) Na internet, encontra-se a informação que para gelar 20 garrafas de refrigerante são necessários 10 kg de gelo. Considere que as temperaturas iniciais do gelo e das garrafas sejam, respectivamente, 0 °C e 25 °C, que todo o gelo se funda e que a tempera- tura final de equilíbrio seja 0 °C. Sabendo que todo o calor cedido pelo gelo foi absorvido pelas garrafas e que o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g, a capacidade térmica de cada garrafa de refrigerante é a) 1 200 cal/°C. b) 3 200 cal/°C. c) 32 000 cal/°C. d) 1 600 cal/°C. e) 40 000 cal/°C.