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VOLUME 1 | Ciências da natureza e suas tecnologias 61 Aplicações Práticas 1. (PUCCAMP 2016) Quando um objeto O é colocado a uma distância d de uma câmara escura, forma-se uma imagem de altura i. O mesmo objeto é aproximado 6m desta mesma câmara e nota-se a formação de uma imagem de altura 3i. O valor de d, em metros, é a) 6. b) 7. c) 8. d) 9. e) 15. Resposta: D Antes: o d i Depois: d – 6 3io Antes: i i o i o d i d d d = → ⋅ = ⋅ Depois: i i o 3i o d 3i (d 6) d 6 d = → ⋅ = ⋅ − − Logo, i d 3i (d 6) i d 3i (d 6) i d 3(d 6) d 3d 18 2d 18 d 9 m ⋅ = ⋅ − ⋅ = ⋅ − ÷ = − → = − → = → = 2. (G1 - IFBA 2016) A câmara de um celular, cuja espessura é de 0,8 cm, capta a imagem de uma árvore de 3,0 m de altura, que se encontra a 4,0 m de distância do orifício da lente, projetando uma imagem invertida em seu interior. Para simplificar a análise, considere o sistema como uma câmara escura. Assim, pode-se afirmar que a altura da imagem, em mm, no interior da câmara é, aproximadamente, igual a: 0,8 cm 4,0 m 3,0 m a) 6,0 b) 7,0 c) 8,0 d) 9,0 e) 10,0 Resposta: A Física 62 Aplicações Práticas Por semelhança de triângulos temos: di i dii o do o do = ⇒ = ⋅ sendo, di = distância da imagem do = distância do objeto i = tamanho da imagem o = tamanho do objeto Então, 0,8 cmi 3 m 0,6 cm 6 mm 4 m = ⋅ = = Interdisciplinaridade É comum encontrar questões sobre câmara escura em provas de matemática, uma vez que sua teoria decorre da semelhança de triângulos. Os triângulos são figuras muito importantes na natureza, uma vez que observamos padrões interessantes por todos os cantos. A matemática o define como a região interna delimitada por 3 segmentos de reta que concorrem, dois a dois, em três pontos diferentes e cuja soma dos ângulos internos é 180º. Na geometria, existem diversos casos em que podemos nos basear para dizer que dois triângulos são semelhantes. Todos eles versam sobre a igualdade entre ângulos e/ou a proporcionalidade entre os lados. A B C D E F VOLUME 1 | Ciências da natureza e suas tecnologias 63 7. a cor de um corpo O espectro do arco-íris é separado em 7 cores, que, quando unidas, produzem luz branca. São elas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Um feixe de luz é denominado monocromático quan- do é composto por apenas um tipo de cor. Assim, faixas que apresentam uma única frequência receberão o nome de de- terminada cor. Um feixe é chamado de policromático quando é com- posto por diferentes cores. Aprendemos que para observar a cor branca, é preciso juntar todas as cores do arco-íris, mas isso não é necessário. Um cruzamento de um feixe de luz ver- melha, um feixe de luz azul e um feixe de luz verde, atuando simultaneamente nos olhos do observador, é o suficiente para causar a sensação visual de luz branca. Se tratando de feixes de luz, consideramos as seguintes cores primárias: azul, vermelho e verde. Suas combinações produzem as cores secundárias: ciano, magenta e amarelo. • luz vermelha + luz verde = sensação visual de amarelo • luz vermelha + luz azul = sensação visual de magenta • luz verde + luz azul = sensação visual de ciano. Assim, as cores de um corpo se manifestam a partir da reflexão do pigmento de cor que ele contém e da absorção das demais. É por isso que temos a sensação de menor tem- peratura quando andamos na rua com camiseta branca, uma vez que a cor branca reflete todo espectro visível. Caso o objeto não reflita nenhuma das cores, isso significa que ele é preto. No exemplo, vemos diversos pincéis de tinta refletindo cores diferentes ao incidir sobre eles a luz branca: A cor de um corpo diante do olho humano depende da luz que ele reflete. Contudo, por convenção, considera-se a cor “principal” do corpo aquela que ele apresenta ao ser ilu- minado por luz branca.
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