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Capítulo 19398 nível de referência A R B No instante em que o objeto perde contato com a esfera, a fração da energia mecânica corres- pondente à energia cinética é: a) 1 3 c) 1 2 e) 3 4 b) 2 3 d) 1 4 105. Na montanha-russa esquematizada abaixo, um motor leva o carrinho até o ponto 1. Desse ponto, ele parte, saindo do repouso, em direção ao ponto 2, localizado em um trecho retilíneo, para percorrer o resto do trajeto sob a ação da gravidade (g = 10 m/s2). (Note e adote: 109 ≅ 10,4.) 8 m 3 1 3 m 10 m 20 m 2 fase 1 fase 2 fase 3 Desprezando a resistência do ar e as forças de atrito, calcule: a) o módulo da aceleração tangencial do carri- nho no ponto 2; b) a velocidade escalar do carrinho no ponto 3, dentro do loop. 106. (ITA-SP) A partir do repouso, um carrinho de mon- tanha-russa desliza de uma altura H = 20 3 m sobre uma rampa de 60° de inclinação e corre 20 m num trecho horizontal antes de chegar em um loop circular, de pista sem atrito. Sabendo que o coeficiente de atrito da rampa e do plano horizontal é 1 2 , assinale o valor do raio máximo que pode ter esse loop para que o carrinho faça todo o percurso sem perder o contato com a sua pista. 2R 20 m 60º H a) R = 8 3 m d) R = 4 2 3 – 1 m b) R = 4 3 – 1 m e) R = 40 3 – 1 3 m c) R = 8 3 – 1 m 107. (Mackenzie-SP) A figura mostra o instante em que uma esfera de 4 kg é abandonada do repouso, da posi- ção P, e cai sobre a mola ideal de constante elástica 2 ∙ 102 N/m. O maior valor do módulo da velocida- de atingida por essa esfera, no seu movimento descendente, é: (Dado: g = 10 m/s2; despreze o efeito do ar.) a) 3 m/s c) 5 m/s e) 7 m/s b) 4 m/s d) 6 m/s 108. O sistema mecânico da figura é constituído por duas esferas de raios desprezíveis acopladas a uma barra rígida de comprimento 3L articulada em O por um pino horizontal, perpendicular ao plano desta folha. Ela pode girar sem atrito em torno do pino, num plano vertical, no sentido anti-horário, ao ser abandonada, como se indica na figura. A barra é abandonada em repouso a partir da posição horizontal mostrada na figura. g 2m 3m horizontal BA 2L L O Despreze qualquer perda de energia e responda: a) De quantos radianos deverá girar a barra para que as esferas atinjam a máxima velo- cidade linear instantânea? b) Determine a velocidade linear máxima de cada uma das esferas. Sugestão: use o Teorema da Conservação da Energia Mecânica, adotando a reta horizontal da figura como nível de referência. 109. Uma bomba B recalca água com uma vazão de 3,0 ∙ 10–2 m3/s, de um reservatório R para uma caixa C. A altura de recalque é de 9,8 m e a água é injetada na caixa com uma velocidade escalar de 2,0 m/s em D. Considere g = 10 m/s2 e a densida- de da água 1,0 ∙ 103 kg/m3. Desprezando as per- das de energia, determine a potência da bomba. 9,8 m bomba de água C D R A B 70 cm P il U St r A ç õ ES : zA Pt Capítulo 19398 CAPÍTULO 20Quantidade de movimento e impulso Quantidade de movimento e impulso 399 1. Quantidade de movimento de uma partícula 2. Impulso de uma força constante 3. Impulso de uma força variável 4. Quantidade de movimento de um sistema 5. Forças internas e externas 6. Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento 7. A Segunda Lei de Newton No capítulo anterior tomamos conhecimento do Princípio da Conservação da Energia Mecânica e vimos que ele é útil não só na resolução de problemas mas também na análise de fenômenos. Hoje sabemos que há outros princípios de conservação, isto é, há várias outras grandezas que, em determinadas condições, se conservam. Durante o nosso curso vamos ver alguns desses princípios, mas, infelizmente, há outros que não podere- mos apresentar, pois envolvem fenômenos muito complexos, estudados apenas em cursos universitários. Neste capítulo estudaremos o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento. inicialmente veremos o que é quantidade de movimento e, mais adiante, apresentaremos o princípio da Conservação associado a essa grandeza. 1. Quantidade de movimento de uma partícula Dada uma partícula de massa m e velocidade v (fi g. 1), sua quantidade de movimento Q é defi nida por: Q = m · v m Q v Z a pt Figura 1. Uma partícula de massa m e velocidade v tem quantidade de movimento Q dada por: Q = m · v . observe na fi gura 1 que, sendo m uma grandeza positiva, os vetores v e Q têm sempre a mesma direção e o mesmo sentido. a quantidade de movimento é tam- bém chamada de momento linear. a palavra “linear” aqui é usada para diferenciar o momento linear de dois outros momentos que serão apresentados no capítulo 23. alguns autores chamam a quantidade de movimento de momentum, palavra latina cujo plural é momenta. a unidade de quantidade de movimento no si é obtida do seguinte modo: |Q| = m · |v| unidade de |Q| = kg · (m/s) = kg · m/s = kg · m · s–1 essa unidade não tem nome especial. Capítulo 20400 A fi gura 2 mostra um automóvel de massa m A = 900 kg e velocidade cujo módulo é v A = 20 m/s. Sua quantidade de movimento (ou momento linear) é o vetor Q, tal que: Q A = m A · v A Assim: Q a = m A · v A = (900 kg)(20 m/s) = 1,8 · 104 kg · m/s Na fi gura 3 temos um satélite S, em movimento circular e uniforme em torno da Terra. Sendo o movimento uniforme, temos: |v 1 | = |v 2 |. Como Q 1 = m · v 1 e Q 2 = m · v 2 , temos também: |v 1 | = |v 2 | ⇒ |Q 1 | = |Q 2 | isto é, o módulo da quantidade de movimento é constante. A direção de Q 1 , porém, é diferente da direção de Q 2 . Assim, Q 1 ≠ Q 2 , isto é, a quantidade de movimento do satélite é variável. Exemplo 1 Figura 3. C o N C e it o g R a F Exercícios de Aplicação 1. Um automóvel de massa 1 200 kg desce uma ladeira, como mostra a figura, com velocidade de módulo v = 5,0 m/s. C o N C e it o g R a F Sendo Q a quantidade de movimento do auto- móvel: a) copie a figura em seu caderno e desenhe Q; b) calcule o módulo de Q. 2. Uma partícula descreve a trajetória desenhada na figura, no sentido de A para D. A B C D Copie a figura em seu caderno e desenhe o vetor quantidade de movimento da partícula nas posi- ções A, B, C e D. 3. Consideremos uma partícula livre da ação de forças ou, então, sujeita a um conjunto de for- ças cuja resultante é nula. O que podemos dizer sobre a quantidade de movimento da partícula? 4. Um carro tem movimento uniforme ao longo de uma pista circular. Verifique se as sentenças a seguir são verdadeiras ou falsas: I. A quantidade de movimento do carro é cons- tante. II. A energia cinética do carro é constante. III. O módulo da quantidade de movimento do carro é constante. 5. Uma partícula de massa m tem quantidade de movimento Q, velocidade v e energia cinética E C . Mostre que: a) E C = |Q|2 2 m b) |v| = 2E C |Q| 6. Um corpo tem energia cinética 400 J e massa 8,0 kg. Calcule o módulo da quantidade de movi- mento desse corpo. 7. Duas partículas A e B têm massas m A e m B , tais que m A > m B . a) Se as duas partículas tiverem a mesma quan- tidade de movimento, qual terá a maior ener- gia cinética? b) Se as partículas tiverem a mesma energia cinética, qual terá a maior quantidade de movimento? Q A v A L u iZ a u g u s t o R ib e iR o Figura 2. Z a p t 20