Prévia do material em texto
Capítulo 6128 29. (U. F. Viçosa-MG) Um gás ideal expande-se isoba- ricamente, duplicando seu volume. Se a tempe- ratura inicial do gás era 339 K, os valores apro- ximados da temperatura final do gás, nas escalas Celsius e Fahrenheit, são, respectivamente: a) 678 °C e 1 256 °F d) 405 °C e 312 °F b) 678 °C e 402 °F e) 678 °C e 405 °F c) 405 °C e 761 °F 30. (Fuvest-SP) Para medir a temperatura T 0 do ar quente expelido em baixa velocidade, por uma tubulação, um jovem utilizou uma garrafa cilín- drica vazia, com área de base S = 50 cm2 e altura H = 20 cm. Adaptando um suporte isolante na garrafa, ela foi suspensa sobre a tubulação por alguns minutos, para que o ar expelido ocupasse todo o seu volume e se estabelecesse o equilíbrio térmico a T 0 (situação 1). 20 cm T 0 tubula•‹o de ar quente Situação 1. A garrafa foi, então, rapidamente colocada sobre um recipiente com água mantida à temperatura ambiente T A = 27 °C. Ele observou que a água do recipiente subiu até uma altura de h = 4 cm, dentro da garrafa, após o ar nela contido entrar em equilíbrio térmico com a água (situação 2). 4 cm recipiente com água T A Situação 2. Estime: a) o volume V A , em cm3, do ar dentro da garrafa, após a entrada da água, na situação 2; b) a variação de pressão Δp, em N/m2, do ar dentro da garrafa, entre as situações 1 e 2; c) a temperatura inicial T 0 em °C, do ar da tubu- lação, desprezando a variação de pressão do ar dentro da garrafa. 31. (Cefet-MG) Quando a temperatura de um gás ideal é elevada de 50 °C para 100 °C, no processo isovolumétrico, a pressão aumenta cerca de: a) 2% d) 50% b) 15% e) 100% c) 20% 32. (UF-MA) Um determinado gás perfeito, contido dentro de um recipiente, ocupa inicialmente um volume V 0 . O gás sofre então uma expansão isotér- mica, atingindo o estado 2, a partir do qual passa por um processo de aquecimento isovolumétrico, atingindo o estado 3. Do estado 3, o gás retorna ao estado 1 (inicial) através de uma compressão isobárica. Indique qual dos diagramas abaixo representa a sequência dos processos acima: a) 3 2 0 1 T V 0 V d) 0 1 32 T V 0 V b) 0 1 32 T V 0 V e) 0 1 32 T V 0 V c) 3 2 0 1 T V 0 V 33. (UF-PE) Uma caixa cúbica metálica e hermeti- camente fechada, de 4,0 cm de aresta, contém gás ideal à temperatura de 300 K e à pressão de 1 atm. Qual a variação da força que atua em uma das paredes da caixa, em N, após o sistema ser aquecido para 330 K, e estar em equilíbrio térmi- co? Despreze a dilatação térmica do metal. L u Iz A u g u S T O R IB E IR O L u Iz A u g u S T O R IB E IR O Leis dos Gases Ideais 129 34. (UF-RJ) Um balão contendo um gás ideal é usado para levantar cargas subaquáticas. A uma certa profundidade, o gás nele contido está em equi- líbrio térmico com a água a uma temperatura absoluta T 0 e uma pressão p 0 . Quando o balão sai da água, depois de levantar a carga, o gás nele contido entra em equilíbrio térmico com o ambiente a uma temperatura absoluta T e a uma pressão p. Supondo que o gás no interior do balão seja ideal e sabendo que p 0 p = 3 2 e T 0 T = 0,93, calcule a razão V 0 V entre o volume V0 do gás quando o balão está submerso e o volume V do mesmo gás quando o balão está fora da água. 35. (UF-MG) Gabriela segura um balão com gás hélio durante uma viagem do Rio de Janeiro até o pico das Agulhas Negras. No Rio de Janeiro, o volume do balão era V 0 e o gás estava à pressão p 0 e à temperatura T 0 , medida em kelvin. Ao chegar ao pico, Gabriela observa que o volume do balão passa a ser 6 5 V 0 e a temperatura do gás 9 10 T 0 . Parque Nacional do Itatiaia – pico das Agulhas Negras (RJ). Com base nessas informações, é correto afirmar que, no pico das Agulhas Negras, a pressão do gás, no interior do balão, é: a) p 0 c) 9 10 p 0 b) 3 4 p 0 d) 5 6 p 0 6. Equação de Clapeyron As Leis de Boyle e gay-Lussac foram estabelecidas para uma quantidade de gás de massa constante; portanto, a Lei geral dos gases Ideais também vale para massa constante. Como vimos, a Lei geral dos gases Ideais (que reúne as leis de Boyle e gay-Lussac) pode ser expressa por: pV T = constante O físico francês Émile Clapeyron (1799-1864) concluiu, experimentalmente, que a constante acima é proporcional ao número de moléculas do gás, isto é, pV T = R · n constante em que n é o número de mols de moléculas do gás. A constante R tem o mesmo va- lor para todos os gases; por esse motivo é chamada constante universal dos gases ideais. A equação anterior pode ser escrita de outro modo: pV = nRT e é conhecida pelo nome de equação de Clapeyron. Desse modo, a Lei de Boyle, as Leis de gay-Lussac e a Lei geral dos gases Ideais são casos particulares da equação de Clapeyron, em que n é constante. Ju C A M A R TI N S/ O LH A R IM A g EM Capítulo 6130 Unidades de R Da equação de Clapeyron obtemos: R = pV nT Portanto: unidade de R = (unidade de pressão)(unidade de volume) mol · kelvin Na prática é comum trabalharmos com a pressão em atmosferas e o volume em litros. Nesse caso, a experiência mostra que: R = 0,082 atm · L mol · K No SI a unidade de pressão é o Pascal (Pa) e a unidade de volume é o metro cúbico (m3). Lembrando que 1 atm = 1,01325 · 105 Pa e 1 L = 10–3 m3, a igualdade anterior fica: R ≅ 8,31 Pa · m 3 mol · K Mas, como mostraremos no próximo capítulo, o produto Pa · m3 é equivalente a joule (J); assim: R ≅ 8,31 J mol · K Lembrando ainda que 1 cal = 4,185 J, a igualdade anterior fica: R ≅ 2,0 cal mol · K Estado normal e volume molar de um gás Quando um gás está sob pressão de 1 atm e temperatura de 273 K (ou 0 °C), di- zemos que ele está nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP), ou então, simplesmente, que está no estado normal. O volume de um mol de moléculas de um gás é chamado de volume molar do gás. Vamos calcular o volume molar de um gás ideal sob CNTP. Temos: p = 1 atm; 273 K; n = 1 mol; R = 0,082 atm · L mol · K Assim, pela Equação de Clapeyron: pV = nRT ⇒ (1atm)(V) = (1 mol) 0,082 atm · L mol · K (273 K) ⇒ V ≅ 22,4 L Exemplo 3 7. Densidade de um gás ideal Se uma certa quantidade de gás ideal tem massa m e volume V, sua densidade será: d = m V 1 Se o gás for constituído por um único tipo de molécula, sua densidade poderá ser chamada de massa específica e teremos: m = n · M 2