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1 REVISITANDO Ligações Químicas Teoria que explica as partículas e as forças fundamentais. Explica do que o mundo é feito e o que o mantém unido. Contudo, ainda existem muitas questões a serem respondidas. MODELO PADRÃO Estrutura Eletrônica dos Átomos e Tabela Periódica https://youtu.be/7Kp-AW9aj64 4 Uma breve animação: 5 IÔNICA COVALENTE METÁLICA Ligações Químicas 5 Definição “simplificada” das Ligações Químicas Ligação química: é a força que mantém dois ou mais átomos unidos. • Ligação covalente: resulta do compartilhamento de elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada entre elementos não- metálicos. • Ligação iônica: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. • Ligação metálica: é a força atrativa que mantém metais puros unidos. 6 7 Conceitos importantes: 1. Energia de Ionização. 2. Eletroafinidade (ou Afinidade Eletrônica). 3. Interações eletrostáticas. Ligações Iônicas 7 Configurações Eletrônicas de Íons METAIS DE TRANSIÇÃO [gás nobre] (n-1)dx ns2 8 9 Interações eletrostáticas Interação entre cargas ≡ força coulômbica r Repulsão Atração Ligações Iônicas 9 Ligações Iônicas Energias envolvidas na formação da ligação iônica E l =κ Q1Q2 d • A energia de rede (energia necessária para separar um mol de um composto iônico sólido nos seus no estado gasoso) aumenta à medida que: • As cargas nos íons aumentam • A distância entre os íons diminui 10 LEI DE COULOMB Ciclo de Born-Haber 11 Chang e Goldsby, Fig. 9.2 DHtotal = DH1 + DH2 + DH3 + DH4 + DH5 o o o o o o Relaciona as energias de rede de compostos iônicos com as energias de ionização, afinidades eletrônicas e outras propriedades atômicas. Propriedades dos Compostos Iônicos 12 Propriedades dos Compostos Iônicos 13 X- X2- X3- M+ MX M2X M3X M2+ MX2 MX M3X2 M3+ MX3 M2X3 MX Estequiometrias Comuns dos Compostos Iônicos 14 15 Extrato da Lista de Exercícios nº 2 sobre Ligações Iônicas:ções Iô nicas 1) Defina as principais energias envolvidas no processo de formação dos compostos iônicos. Represente as etapas da formação da ligação iônica utilizando o NaCl como exemplo. 2) Escreva a fórmula de um composto formado pela combinação de (a) Al e Te (b) Mg e O (c) Na e S (d) Rb e I. 3) Escreva a fórmula do fosfato de cálcio, formado por íons cálcio e fosfato (PO4 3-). 16 4) Escreva a fórmula do sulfato de amônio, formado por cátions amônio (NH4 +) e ânions sulfato (SO4 2). 5) Dê o nome para cada um dos seguintes sais: •PbCrO4 •NaNO3 •Ca3(PO4)2 •K2S •BaCO3 •Al2(SO4)3 •HCl •Bi2O3 •MgO •K2CO3 •NH4NO3 17 Composto I Composto II Porcentagem de massa de Tl 89,49% 96,23% Ponto de fusão 717°C 300°C 6) Se a fórmula do carbonato de magnésio é MgCO3, qual é a carga do cátion em Ag2CO3? 7) Se a fórmula do cromato de potássio é K2CrO4, qual é a carga do cátion em PbCrO4? 8) O tálio e o oxigênio formam dois compostos com as seguintes características: •Determine as fórmulas químicas dos dois componentes. •Determine o número de oxidação do tálio em cada composto. Ligação Covalente 18 Ligações Covalentes Ligações múltiplas • É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre dois átomos (ligações múltiplas): • Um par de elétrons compartilhado = ligação simples (H2); • Dois pares de elétrons compartilhados = ligação dupla (O2); • Três pares de elétrons compartilhados = ligação tripla (N2). • Em geral, a distância entre os átomos ligados diminui à medida que o número de pares de elétrons compartilhados aumenta. H H O O N N 19 Desenhando as estruturas de Lewis 1. Some os elétrons de valência de todos os átomos. Fósforo (grupo 15) = 5e- Cloro (grupo 17) = 7e- Portanto: (7x3) + 5 = 26e- 2. Distribua os elétrons de forma coerente. 20 Ligações Covalentes Estruturas de Lewis: uma revisão Lewis percebeu que ele poderia justificar a existência de um grande número de moléculas ao propor que cada átomo compartilha elétrons com seus átomos vizinhos para atingir um total de oito elétrons de valência. H H N N O O O C O S O O N H H H N O O SO O O 2- P O O O O 3- S O O O O 2- Cl O O O O - - 21 Evidências experimentais da Ressonância: o exemplo do benzeno: Uma única estrutura de Lewis para molécula de benzeno, C6H6, não explica todas as evidências experimentais: - Reatividade: O benzeno não sofre as reações típicas de compostos com ligações duplas. - Comprimento de ligação: Todas as ligações carbono-carbono têm o mesmo comprimento. - Evidência estrutural: Só existe um dicloro-benzeno no qual os dois átomos de cloro estão ligados a carbonos adjacentes. 22 Carga formal É a carga que um átomo teria se os pares de elétrons fossem compartilhados igualmente. As estruturas de Lewis com baixas cargas formais geralmente têm a menor energia. onde: V = no. de elétrons de valência do átomo livre; L = no. de elétrons presentes nos pares isolados; P = no. de elétrons compartilhados. Geralmente a estrutura de menor energia é aquela com: (1) a menor carga formal nos átomos; e (2) a estrutura na qual ao elemento mais eletronegativo é atribuída uma carga formal negativa e ao elemento menos eletronegativo é atribuída uma carga formal positiva. 23 𝑓 = 𝑉 − 𝐿 _ 𝑃 2 Cálculo da carga formal 24 -1 -1 -1 -1 +2 0 -1 -1 -1 +1 0 0 0 -1 -1 25 Cálculo da carga formal Número de oxidação (Nox) A carga formal é um parâmetro obtido exagerando-se o caráter covalente de uma ligação. O número de oxidação é um parâmetro obtido exagerando-se o caráter iônico de uma ligação. Ele pode ser considerado como a carga que um átomo teria se o átomo mais eletronegativo em uma ligação ficasse com os dois elétrons da ligação. Na prática, os Noxs são atribuídos aplicando-se uma série de regras. Exemplo: Qual é o número de oxidação de (a) N no íon azida, N3 -, e (b) do Mn no íon permanganato, MnO4 -? 26 a) 1 3 - b) 7+ Eletronegatividade • Eletronegatividade: é a habilidade de um átomo de atrair elétrons para si em certa molécula. • Pauling estabeleceu as eletronegatividades em uma escala de 0,7 (Cs) a 4,0 (F). 27 Polaridade da ligação e eletronegatividade Eletronegatividade e polaridade de ligação • A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é uma medida da polaridade de ligação: • as diferenças de eletronegatividade próximas a 0 resultam em ligações covalentes apolares (compartilhamento de elétrons igual ou quase igual); • as diferenças de eletronegatividade próximas a 2 resultam em ligações covalentes polares (compartilhamento de elétrons desigual); • as diferenças de eletronegatividade próximas a 3 resultam em ligações iônicas (transferência de elétrons). F2 (4,0 – 4,0 = 0,0) HF (4,0 – 2,1 = 1,9) LiF (4,0 – 1,0 = 3,0) 28 Característica da Ligação Ligação Iônica vs Ligações Covalentes 29 Forma espacial das moléculas 30 Modelo RPECV ou VSEPR O modelo da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (modelo RPECV ou VSEPR) amplia a teoria da ligação química de Lewis para explicar as formas das moléculas, adicionando regras que explicam os ângulos de ligação. Primeira regra: as regiões de altas concentrações de elétrons se repelem e, para reduzir ao máximo essa repulsão, elas tendem a se afastar o máximo possível, mantendo a mesma distância do átomo central. 31 Forma e Estrutura das Moléculas Segunda regra: tendo identificado o arranjo que localiza os pares de elétrons na posição “mais distante” (ligações e pares isolados do átomo central), que é chamado de arranjo dos elétrons na molécula, determinamos a posição dos átomos e identificamosa forma da molécula, dando-lhe um nome de acordo com as formas. 32 Terceira regra: não existe distinção entre ligações simples ou múltiplas. Quarta regra: quando existe mais de um átomo central, as ligações de cada átomo são tratados independentemente. Exemplos: Forma e Estrutura das Moléculas 33 Moléculas Polares e Apolares 34 Moléculas Polares e Apolares 35 Moléculas Polares e Apolares 36 Moléculas Polares e Apolares 37 Moléculas Polares e Apolares 38 Moléculas Polares e Apolares 39 Moléculas Polares e Apolares 40 Moléculas Polares e Apolares 41 Hibridização e Geometria Molecular 42 Hibridização e Geometria Molecular 43 Hibridização e Geometria Molecular 44 Orbitais Moleculares • Se espalham por toda a molécula; • Os elétrons de valência estão delocalizados sobre toda a molécula, não pertencem a uma ligação específica; • Resultam da combinação linear de orbitais atômicos (LCAO – linear combination of atomic orbitals). 45 Por que O2 é paramagnético? 46 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = (𝑛º 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 − 𝑛º 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠 𝑛ã𝑜 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) 2 47 Estruturas de Lewis Como explicar as ligações covalentes... Teoria de Ligação de Valência Geometria Molecular Polaridade Molecular Teoria do Orbital Molecular Ordem de Ligação Magnetismo das Moléculas Cores das moléculas 9) Como a teoria dos orbitais moleculares explica as ligações covalentes? 10) Utilize as estruturas de Lewis e a teoria VSEPR para dizer a forma geométrica das moléculas a seguir. Diga se são polares ou apolares e quais os ângulos de ligação entre o átomo central e cada átomo a seu redor: CO2, CCl4, NH3, H2O, SO2, SO3, PCl3, PCl5, CH4, CH3CH2OH (etanol), CH2Cl2, CCl4, SF4, BF3, H2S. 11) Diga se as seguintes moléculas devem se comportar como polares ou apolares: C5H5N (piridina, uma molécula semelhante ao benzeno, exceto que um grupo CH é substituído por um átomo de nitrogênio) C2H6 (etano) CHCl3 (tricloro-metano, também conhecido como clorofórmio, um solvente orgânico comum que já foi usado como anestésico). Extrato da Lista de Exercícios nº 2 sobre Ligações Covalentes: 12) Sabendo que o carbono tem valência quatro em quase todos os seus compostos e que ele pode formar cadeias e anéis de átomos de carbono, Desenhe duas das três possíveis estruturas de C3H4. Determine todos os ângulos de ligação de cada estrutura. Determine a hibridização dos átomos de carbono. 13) Identifique os orbitais híbridos utilizados pelos átomos em negrito nas seguintes moléculas: CH3CCCH3 CH3NNCH3 (CH3)2CC(CH3)2 14) Compare a hibridização e a estrutura do carbono no grafite e no diamante. Como essas estruturas explicam as propriedades físicas dos dois alótropos?