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Resumo utopia da gestão escolar

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1 
 
Edylaine Fernandes 
CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 
DISCIPLINA: GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR 
 
 Autor: Edylaine Fernandes de Sousa 
 
 
RESENHA: A utopia da gestão escolar democrática. 
 
PARO, V. H. A utopia da gestão escolar democrática. Caderno de Pesquisa, n. 60, p. 51-
53. 1987. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/921.pdf 
Acesso em 10 jun. 2022. 
 
Vitor Henrique Paro, fala no texto trata da utopia da gestão escolar democrática abordando 
uma reflexão que visa a constituinte, que foi apresentada no XIII simpósio Brasileiro de 
Administração Nacional de Educação, promovido pela ANPAE – Associação nacional de 
Profissionais de Administração da Educação, 03 e 07 de novembro de 1986, realizado em 
João Pessoa –PB. 
 
O texto retrata da necessidade ativa de uma gestão democrática nas escolas 
públicas referentes aos 1° e 2° graus, e que venha a ter uma participação atinada 
dos pais, educadores, aluno e funcionários da escola. Para que seja possível 
elucidar problemas recorrentes da escola, e viabilizar projetos de democratização 
das relações no interior escolar. Ele também fala do ponto de vista do trabalhador 
consciente, da divisão de classe dominante e dominado, do trabalhador que tem que 
vender sua força de trabalho, da heterogenia e centralização do poder para uma 
minoria, e que a classe dominante não tem iniciativa de transformação em favor das 
camadas subordinadas a elas e que nesses casos bem específicos é as instituições 
de ensino. 
O processo de transformação dos dominados deves vim juntos a 
transformação da autoridade constituída no processo de conquistada escola pela 
classe trabalhadora. A muitas visões otimistas que são inseridas no imaginário do 
que é a instituição escolar, que a sua contribuição para a sociedade e a 
potencialidade de formar o sujeito histórico um cidadão capaz de estar inserido e de 
participar de maneira contributiva e responsável na sociedade. Mas que infelizmente 
de longe a escola tem conseguido fomentar cidadões hábil para suprir essas 
necessidades da sociedade. Ela vem marcada pela injustiça social, reproduzindo 
uma ideologia dominante que em nada favorece para uma vivência saudável e 
harmoniosa. 
O texto também revelou uma temática bastante importante, mas difícil de ser 
empregado na prática que é a apropriação das camadas trabalhadoras no processo 
2 
 
Edylaine Fernandes 
de desenvolvimento e transformação da escola descentralizando o poder e 
distribuindo para seus respectivos donos. Pois, o sistema que temos na atualidade é 
o poder centralizando todas as responsabilidades ao diretor, e sabemos que essas 
atuações delegadas apenas ao gestor, não configura uma boa estratégia de 
transformação, pois a participação de melhorias deve ser de todos os setores e ai 
cria um paradoxo da autoridade do diretor. A escola ao delegar todo o poder ao 
diretor, oportunizando a ele uma falsa autonomia, pois mesmo que ele tem um poder 
centralizado em suas mãos as instâncias superiores ele não tem qualquer 
autonomia. E estes, pois, disponibiliza a ele a atividade, recursos precários ou 
ausentes para o bom andamento da escola. E embora se parecesse sadio, já que o 
diretor estudou para exercer essa função, todas essas responsabilidades não são 
inerentes as suas especialidade, pelo simples fato de ele não conseguir estar nos 
diferentes seguimentos setoriais e nem detentor de todas as necessidades mesmo 
muito acharem que é uma área privilegiada, não é o que de fato é, ser o “detentor do 
poder e da autonomia da lei e ordem”, mais se vê encurralado por obter 
conhecimento, técnicas, um princípio e métodos atualizados com a demanda e 
adequado aos recursos da instituição, mas, por outro lado, vive na corda bamba com 
condições precárias, falta de insumo necessário para o bom andamento, 
engessando toda a cadeia produtiva da instituição escolar o trabalhador que a não 
exercer com seu papel, fica privado de exercer sua consciência critica. 
Um obstáculo visto pela autora é a função atual do diretor, colocada com 
autoridade ultima no interior da escola. Regra manipulada pela classe dominante, 
através do estado conferindo um autoritarismo ao diretor, fazendo como que ele 
mande em todos os setores da instituição escolar, levando a uma divisão dos 
diversos setores, e trazendo um grande fardo para o representante desse cargo, é 
necessário fazer uma dicotomia entre o cargo e a pessoa do diretor, para que se 
possa ter uma visão humanidade da pessoa que exerce esse cargo, a quem exerce 
o cargo. È necessário que haja no consciente destes setores a descentralização do 
poder do diretor e a tomada de responsabilidade para si e a própria escola em si, 
ganhar poder para lutar e ter uma autonomia de fato. 
Ela dá um exemplo de conselho ativo na escola de são Paulo, e que apesar 
de todas as dificuldades ela alega que ele é o embrião de verdadeira gestão 
colegiada que está articulada com o interesse populares da escola. A escola ganha 
mais, direito de ser atendida. È necessário que a escola se organiza 
democraticamente com vista de alcançar seus objetivos, e que estes estejam 
articulados o direito do trabalhador. E que se faz necessário um núcleo de pressão 
para que fosse exigido o atendimento dos direitos das camadas trabalhadoras para 
defender seus interesses em termos educacionais, mais uma rede de núcleos 
escolas que seriam constituídas de cada escola para poder lutarem contra o estado 
e garantir os direitos necessários para a sobrevivência, pois o estado deixou de 
prover a escola os recursos necessários a realização de seus objetivos. 
3 
 
Edylaine Fernandes 
Um ponto super importante que fecha esse texto, é a necessidade de políticas 
públicas que favorece a participação da comunidade escolar e que favorece que as 
camadas exploradas participem da vida escolar dos seus filhos, que o congresso 
constitucional e a instituição tenha um dispositivo constitucional para facilitar a 
participação dos pais na vida escolar dos filhos em idade escolar, que seja possível 
a garantia de um determinado número de horas de trabalho, sem prejuízo de seus 
vencimento, nos dias em ele tivesse que comparecer á escola para participar de 
assembléias ou trata de problemas relacionados a escolarização de seu filho. È 
necessário que a classe trabalhada faça parte desse processo é, na verdade, 
imprescindível a participação dessa classe nas decisões que diz respeito aos seus 
filhos e para que a escola alcance seus objetivos educacionais a ela inerentes seja 
constituído um mecanismo de pressão junto ao estado, pois a classe que detém o 
poder é a classe trabalhadora, mais que tem si calado ao desgoverno e a tirania do 
estado, por não conhecer sua força e nem seus direitos. Mais se a visão da 
autoridade no interior da escola for visto apenas como o do diretor centralizando 
todas as atribuições de todos os setores a um só cargo e quimerizando o diretor, 
será inútil a ascensão dessa escola ela não conseguirá obter os seus objetivos de 
contribuir com uma transformação de uma sociedade ela tão pouco vai conseguir ter 
uma autonomia propriamente dita. È necessário que a classe trabalhadora sai dessa 
acomodação dessa passividade e se interesse pelas atividades escolares dos seus 
filhos só assim teremos de fato uma sociedade mais justa, e políticos que de fato 
cumpram com os seus cargos.

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