Buscar

Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória - resumo

Prévia do material em texto

11/03/2022
Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória
Prof. Josi
Notificação compulsória:
- Comunicação obrigatória à autoridade de saúde
- Realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis (público ou privado)
- Confirmação ou suspeita da doença
- Lista Nacional de Notificação Compulsória
- Pode ser imediata ou Semanal
Importância:
- Planejamento de ações
- Verificar as incidências
- Analisar os locais mais prevalentes
Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória:
1º artigo: Define que a lista vale para todo o território
2º artigo: diz sobre os conceitos:
- Agravo: antes da doença, que pode desencadear ela
- Doença
- Autoridades de saúde: para quem deve notificar
- Epizootia: vigilância de primatas não humanos a fim de identificar precocemente doenças.
Ex: Febre amarela
- Eventos de saúde pública: discussão de doenças. Ex: Covid
Vigilância sentinela:
- Monitorar indicadores que sirvam de alerta precoce
- Coleta dados para alertar as autoridades de saúde
- Feitas pelo SUS através da notificação compulsória
- Também guiam para onde devem ir as ações
Algoritmo de Notificação:
- Unidade notificantes tem uma amostragem probabilística
- Objetiva acompanhar tendências significativas como surtos
- A vigilância epidemiológica alerta as autoridades sobre situações incomuns
- SINAN: quem recebe as notificações
- Autonomia dos Estados e municípios baseado no Regulamento Sanitário Internacional.
Notificação compulsória:
- Imediata: no mesmo momento
- Semanal: pode acumular e mandar durante a semana
- Negativa: quando não tem doença para notificar, gera um relatório para dizer que não tem.
OBS: Na tabela, quando não tem “x” no semanal é pq é de notificação imediata
Notificação Imediata:
1- Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes
2- Acidente por animal peçonhento
3- Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
4- Botulismo
5- Cólera
6- Coqueluche
7- Óbitos de dengue
8- Difteria
9- Doença de Chagas aguda
10- Doença Invasiva por “Haemophilus Influenza”
11- Doença Meningocócica e outra meningites
12- Doenças com suspeita de disseminação intencional (Antraz pneumônico, Tularemia,
Varíola)
13- Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes (Arenavírus, Ebola, Marburg,
Lassa, Febre purpúrica brasileira)
14- Doença aguda pelo Zika vírus em gestante
15- Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika
16- Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública
17- Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação
18- Febre amarela
19- Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão
20- Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya
21- Febre do Nilo Ocidental e outra arboviroses de importância em saúde pública
22- Febre Maculosa e outras Riquetisioses
23- Febre Tifóide
24- Hantavirose
25- Influenza humana produzida por novo subtipo viral
26- Leptospirose
27- Malária na região extra-Amazônica
28- Poliomielite por poliovírus selvagem
29- Peste
30- Raiva humana
31- Síndrome da Rubéola Congênita
32- Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola)
33- Síndrome da paralisia Flácida Aguda
34- Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus (SARS-CoV, MERS-CoV)
35- Tétano (Acidental e Neonatal)
36- Varicela - caso grave internado ou óbito
37- Violência Sexual e tentativa de suicídio
Notificação semanal:
1- Acidente de trabalho com exposição a material biológico
2- Casos de dengue
3- Doença de Chagas crônica
4- Doença de Creutzfeldt-Jacob (DCJ)
5- Doença aguda pelo Zika vírus
6- Síndrome congênita associada a infecção pelo Zika vírus
7- Esquistossomose
8- Febre de Chikungunya
9- Hanseníase
10- Hantavirose
11- Hepatites virais
12- HIV/AIDS
13- Infecção pelo HIV em gestantes, parturiente ou puérpera e crianças expostas ao risco
de transmissão vertical do HIV
14- Infecção pelo vírus da Imunodeficiência humana (HIV)
15- Intoxicação exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxico, gases tóxicos e
metais pesados)
16- Leishmaniose Tegumentar Americana
17- Leishmaniose Visceral
18- Malária na região amazônica
19- Óbito materno e infantil
20- Sífilis (adquirida, congênita e em gestantes)
21- Toxoplasmose gestacional e congênita
22- Tuberculose
23- Violência doméstica e/ou outras violências
Quem notifica:
- Médico
- Profissionais da saúde
- Responsáveis por serviço
- Estabelecimento de educação
- Laboratórios
- Institutos de pesquisa
Como notificar:
- O SINAN disponibiliza para cada doença uma ficha de notificação
SINAN - Sistema de informações de Agravos de Notificações:
- Registra e processa os dados sobre os agravos
- Tem um banco de dados
- Ele pode calcular indicadores epidemiológicos: Incidência, prevalência, letalidade e
mortalidade
- Atua em todo o território nacional
- Fornece análise do perfil
- Facilita decisões municipais, estaduais e federais
Notificados para:
1- Secretaria Municipal de Saúde
2- Secretaria Estadual de Saúde - SVS (Sistema de vigilância em saúde)
3- Ministério da Saúde
4- Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
5- Organização Mundial de Saúde (OMS)
OBS: As doenças de notificação compulsória pode variar de acordo com o estado

Continue navegando