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1/2 Tratamentos para enxaqueca: farmacologia em crises agudas A enxaqueca é a sexta doença crônica mais incapacitante do planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a classe médica nacional se vê diante de duas novas opções de tratamentos para enxaqueca que podem melhorar a qualidade de vida de quem sofre desse mal. Uma delas é a fotobiomodulação, um tratamento à base da emissão de luz. A outra é o erenumabe, medicamento que atua na prevenção de dores de cabeça e foi aprovado no fim de março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesse cenário, é preciso ter em mente os fatores epidemiológicos da enfermidade. Conhecido também como migrânea, o distúrbio neurológico tem origem multifatorial. Questões relacionadas à genética, ao estilo de vida, a transtornos psiquiátricos e até mesmo à disfunção temporomandibular (DTM) podem influenciar no surgimento e na intensidade da enxaqueca. No Brasil, uma em cada sete pessoas convivem com o distúrbio. Isso equivale a 15% da população – ou 30 milhões de indivíduos. Além disso, chama atenção o fato de que 25% das mulheres sofrem com a doença no Brasil – uma incidência três vezes mais do que entre homens. Quem sofre de enxaqueca, em geral, apresenta agravamento de dores em casos de fotofobia, fonofobia e osmofobia. 2/2 Entre os fármacos profiláticos mais indicados por médicos no Brasil estão betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes. Conduta farmacológica dos tratamentos para enxaqueca Os tratamentos para enxaqueca podem ser destinados ao alívio da crise aguda ou evitar novos episódios. Para terapia de incidência aguda, o médico deve considerar fatores como a via de administração, intensidade da dor, efeitos colaterais e contraindicações. Os casos leves e moderados são medicados com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os AINEs são mais seguros e toleráveis se comparados aos triptanos – que, aqui, devem ser aplicados somente em última instância. Conheça a atualização em Clínica Médica desenvolvida pela SBCM Por outro lado, as ocorrências mais graves são marcadas pela combinação entre triptanos e antieméticos por via parenteral. E os AINEs também podem ser prescritos para controle da dor. É importante ressaltar que os triptanos não devem ser receitados em paralelo à utilização de inibidores seletivos de recaptação da serotonina, devido à possibilidade de culminar em uma síndrome serotoninérgica. Para deixar você por dentro das novidades relacionadas à abordagem terapêutica da enxaqueca, nós reunimos tudo que há de mais novo e importante num eBook grátis. Baixe agora! https://www.secad.com.br/produto/medicina/proclim-programa-de-atualizacao-em-clinica-medica/
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