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Trabalho digitado - Doença de Parkinson

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO IESB- CAMPUS OESTE 
BIOMEDICINA E FARMÁCIA 
 
GUSTAVO MARQUES SILVA 
INGRID FERREIRA DOS SANTOS 
ISABELA CRISTINE DE OLIVEIRA 
LILIERY OLIVEIRA BARRETO 
LUCAS ALVES DE MORAIS 
TÁLLISSON MARIO S GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença de Parkinson 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
Maio/2021 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO IESB- CAMPUS OESTE 
BIOMEDICINA E FARMÁCIA 
 
GUSTAVO MARQUES SILVA 
INGRID FERREIRA DOS SANTOS 
ISABELA CRISTINE DE OLIVEIRA 
LILIERY OLIVEIRA BARRETO 
LUCAS ALVES DE MORAIS 
TÁLLISSON MARIO S GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença de Parkinson 
 
 
 
Atividade avaliativa apresentada ao 
Instituto de Educação Superior de Brasília-
IESB Campus Oeste, como parte dos 
requisitos necessários ao cumprimento de 
atividade avaliativa, sob a orientação da 
professora Rachel Catharina de Paula e 
Silva Caetano. 
 
 
 
 
 
Brasília 
Maio/2021 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 
2 DOENÇA DE PARKINSON....................................................................................05 
 2.1.1 O que é a doenca de Parkinson?...............................................................05 
2.2.1 CLASSIFICAÇÃO.............................................................................................05 
 2.2.2 Sindrome Parksoniana...............................................................................06 
 2.2.3 Sintomas.....................................................................................................07 
 2.2.4 Fatores de Risco.........................................................................................08 
2.3.1 EPIDEMIOLOGIA..............................................................................................10 
2.4.1 DIAGNÓSTICO..................................................................................................10 
2.5.1 TRATAMENTO..................................................................................................11 
2.6.1 PREVENÇÃO....................................................................................................12 
CONCLUSÃO.............................................................................................................13 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A Síndrome Parkinsoniana ou Parkinsonismo são termos usados para classificar 
um grupo de doenças que apresentam causas diferentes. As classificações mais 
comuns da doença de Parkinson é o, Parkinsonismo primário, mas além dela existem 
outras como a secundária, plus e heredodegenerativas. 
A doença de Parkinson, ou mal de Parkinson é uma doença degenerativa, 
crônica e progressiva que atinge geralmente pessoas acima dos 60 anos. Ela se 
origina pela perca da capacidade de produção de dopamina no cérebro em uma região 
conhecida como substância negra, provocando sintomas principalmente motores. 
Mesmo com vários estudos sobre essa doença, o motivo para essa degeneração 
ainda é desconhecido, há tratamento, mas não há cura. 
Apesar de ser, uma doença que acomete principalmente as pessoas idosas, o 
processo de envelhecimento é um fenômeno biológico normal, e natural na vida de 
qualquer ser vivo e não deve ser considerado uma doença, mesmo que com ela venha 
alguns problemas. O sistema nervoso é um dos sistemas mais prejudicados com a 
chegada da velhice, pois ele é o responsável por todo o resto do corpo e pelas 
interações sociais do indivíduo. Esse trabalho tem por objetivo reunir informações 
sobre sintomas, tratamentos e outros fatos sobre a doença, compartilha-los e 
apresenta-lo 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DOENÇA DE PARKINSON 
2.1.1 O que é a doença de Parkinson? 
A descoberta da doença, passou por várias etapas para termos a definição 
atual da doença. Os primeiros estudos feitos sobre essa enfermidade, foram 
realizados por James Parkinson em 1817, que tratava a doença com uma “Paralisia 
da Agitação”, a qual era o nome também do seu ensaio médico para apresentar a 
nova descoberta. Somente em 1960, após fazerem algumas pesquisas com 
pacientes que possuíam a doença de Parkinson, os pesquisadores descobriram que 
a patologia ia muito além do que só uma agitação, que se tratava de uma carência 
de dopamina no organismo desses pacientes. Trazendo assim, até os dias atuais a 
definição da doença. 
A doença de Parkinson, é uma patologia que afeta do sistema nervoso central, 
que se desenvolve após a diminuição de dopamina no cérebro. A dopamina, é de 
estrema importância para o sistema nervoso, pois ela que colabora para os 
movimentos voluntários do nosso corpo, que em situações normais é para funcionar 
involuntariamente. 
Com a ausência da dopamina, o organismo enfrenta diversos problemas. No 
caso da doença de Parkinson, a carência da dopamina afeta uma parte de 
determinada região do encéfalo, chamada de Substância Negra. Quando atingida, 
os neurônios que sintetizam a dopamina, acabam de certa forma, perdendo sua 
função e assim causando sintomas nas ações motoras do organismo. Parkinson, 
não é uma patologia hereditária, porém em indivíduos que possuem parentes 
próximos que são portadores da enfermidade podem ser que tenham maiores 
chances de a desenvolverem. 
 
2.2.1 Classificação da doença de Parkinson 
 
A doença de Parkinson é definida por 5 estágios, nas quais, são a evolução dos 
sintomas motores ao longo da vida do paciente. Essa evolução ocorre de forma 
individual, ou seja, a doença se manifesta em cada pessoa de uma maneira diferente 
sendo elas: 
 
 
• Estágio 1: É caracterizado por sintomas sutis, como: rigidez muscular, tremores e 
lentidão nos movimentos, que afetam só um lado do corpo. Por serem indícios 
leves, em algumas pessoas não interferem em quase nada nas atividades do 
cotidiano, desse modo, conseguem realizar as tarefas normalmente. 
• Estágio 2:É um pouco diferente, pois, os sintomas começam a ficar mais intensos, 
afetando ambas as partes do corpo. Dessa maneira, os tremores e a rigidez 
muscular se intensificam, é notado a perda da expressão da face, o paciente anda 
mais devagar e com o corpo mais curvado. Mesmo com essas dificuldades, a 
pessoa ainda consegue ter independência e autonomia nas atividades cotidianas. 
• Estágio 3: Os sintomas são ainda mais notáveis. Os movimentos do paciente ficam 
cada vez mais lentos, tendo dificuldade de andar ou se manter em pé por falta de 
equilíbrio, e assim, os tornam mais suscetíveis a quedas. Porém, ainda conseguem 
ser independentes para realizar atividades mais simples. 
• Estágio 4 :Os sintomas são bem mais agravantes e torna o paciente incapaz de 
realizar atividades sem ajuda de outra pessoa. 
• Estágio 5 :É o último e mais avançado da doença. Os pacientes perdem a 
capacidade andar, pela rigidez das pernas, e infelizmente também perdem toda a 
sua autonomia. 
É muito importante que a família e o paciente tenham o conhecimento de todos 
os estágios da doença quando diagnosticada, pois, podem ajudar na preparação dos 
novos desafios que o paciente enfrentará. 
 
2.2.2 Síndrome parkinsoniana 
Com estudos, foi descoberto um conjunto de manifestações e pré-sintomas 
neurológicos, denominados como síndrome parkinsoniana ou Parkinsionismo. Essa 
síndrome pode ser causada por diferentes doenças e causas diversas, porém, o 
principal fator dela é a própria doença de Parkinson. Ela se subdivide em vários tipos, 
como: atrofia de múltiplos sistemas, degeneração corticosas, demência com corpos 
de Lewy, parckinsonismo secundário, paralisia supranuclear progressiva (PSD) e 
parkinsionismo secundário. Cada um com suas particularidades.Sendo assim, a atrofia de múltiplos sistemas, é o sistema autônomo que será 
prejudicado. Logo, um ou mais sistemas do corpo param de realizar suas funções. 
Existe um conjunto de sintomas que variam entre disfunções da bexiga, dificuldade 
de respirar, hipotensão ortostática, disfunção erétil, etc. degeneração corticobasal, é 
a classe com menos incidência no parkinsonismo. Entre os fatores que se assemelha 
a doença de Parkinson, está na rigidez muscular, problemas na fala, perda da 
sensibilidade de um lado do corpo, problemas ao se equilibrar, e diminuição nos 
movimentos. A demência com corpos de Lewy é uma perda gradual da funcionalidade 
mental, dessa forma, causa uma degeneração ou morte das células do sistema 
nervoso. Ela tem sintomas como: problemas de concentração, desorganização 
extrema, alucinações, etc. 
O Parkinsonismo secundário se relaciona a um grupo de doenças com aspectos 
semelhantes com da doença de Parkinson, porém, contém uma causa diferente. O 
surgimento dessa doença, geralmente ocorre por meio do uso de medicamentos que 
fazem a interrupção na ação de dopamina no cérebro. A paralisia supranuclear 
progressiva (PSP), como os outros tipos, o diferencial está em seus sintomas. Podem 
ocasionar esquecimento, alterações na personalidade e a perda do equilíbrio ao 
andar, e na maioria das vezes, resultam em quedas. E por fim, o parkinsonismo 
vascular, que é ocasionado a partir de coagulações do cérebro após múltiplos 
pequenos AVCs (derrames), desencadeia tremor e rigidez. 
 
2.2.3 Sintomas 
A doença de Parkinson é uma doença que atinge o sistema nervoso central. A 
qual, consiste em ser uma doença com uma lenta progressão. Os seus primeiros 
sintomas geralmente são brandos, e em muitos casos, estes sinais são tão sutis que 
acabam dificultando a identificação da doença no paciente, podendo ser confundidos 
como apenas traços característicos do envelhecimento. Em geral, os sintomas da 
doença de Parkinson são caracterizados por: 
 
• Distúrbios da fala; 
• Perda de coordenação motora; 
• Salivação excessiva; 
• Problemas respiratórios; 
• Excesso de transpiração; 
• Dificuldades para urinar; 
• Depressão; 
• Insônia; 
• Perda de peso; 
• Fechamento involuntário das pálpebras; 
• Pés inchados; 
• Hipotensão Ortostática; 
• Sensação de cansaço ou mal estar no fim do dia; 
• Irritabilidade; 
• Lapsos de memória; 
• Dificuldades em se concentrar; 
• Lentidão nos movimentos; 
 
Dentre esses, um dos sintomas frequente e bastante presente, é o tremor. Eles 
ficam mais evidentes quando o paciente está em repouso e costuma desaparecer 
quando o mesmo realiza um movimento involuntário. Apesar da doença não se limitar 
apenas a ele, é um fator muito característico e muito essencial para o diagnóstico da 
doença. Por isso, é muito importante ficar atento a esses sintomas. Quanto antes 
buscar ajuda medica, mais rápido o paciente irá fazer o tratamento especializado. 
 
2.2.4 Fatores de risco 
• Idade: A doença de Parkinson é uma enfermidade tipicamente de pessoas idosas, 
iniciando-se normalmente em torno dos 60 anos de idade. É raro encontrar pacientes 
com mal de Parkinson antes dos 40 anos. No entanto, em 5 a 10% dos casos, eles 
aparecem mais cedo. Quando a mesma se desenvolve antes dos 50 anos, é chamado 
de "início precoce". 
• Distúrbios do sono: O distúrbio comportamental do sono, que provoca movimentos 
bruscos e muita agitação durante a noite, pode ser um sinal de alerta para doenças 
neurológicas, como Parkinson e formas de demência, no futuro. Portanto, pessoas de 
sono inquieto pode, eventualmente, ter o risco de desenvolver Parkinson aumentado, 
sugere um estudo recente conduzido na Universidade de Toronto (Canadá). 
• Fatores exógenos: Têm sido descritas que dentre algumas exposições a tóxicos se 
interliga ao aparecimento de sintomas da doença. De todas, a conhecida há mais 
tempo foi a intoxicação pelo magnésio, que ocorreu em mineiros expostos, a longo 
prazo, a esta substância, originando um “surto” da doença. 
Alguns estudos apontam que há uma taxa mais alta de DP entre as pessoas que 
trabalham como agricultores, as que são expostas à água do poço e as que vivem no 
campo. Alguns herbicidas, fungicidas, inseticidas e pesticidas, podem acarretar na 
DP. 
Também, foi observada uma ligação provável entre a exposição a longo prazo a 
certos metais e um risco maior de DP. Sendo eles; mercúrio, manganês, cobre, ferro, 
alumínio, bismuto, tálio e zinco. Porém, o risco é difícil de ser medido, pois não há 
evidências para confirmar exatamente que qualquer um desses metais representa 
especificamente esse tipo de risco. 
• Hereditariedade: Pessoas que possuem um membro familiar com casos de 
doença de Parkinson, tem a probabilidade de adquirir a doença futuramente. Segundo 
a Fundação Parkinson, cerca de 10 a 15% dos casos são devidos a fatores genéticos 
hereditários. Algumas pessoas com histórico familiar de DP optam por fazer testes 
genéticos para saberem a probabilidade de terem essa doença. Nem sempre é uma 
boa ideia, pois algumas pessoas têm um fator genético, mas nunca a desenvolve, isso 
pode levar a ansiedade desnecessária. 
• Trauma na cabeça: Lesões cerebrais traumáticas podem ser um fator de risco 
para DP. É provável ter uma chance maior de desenvolver DP, aqueles que recebem 
golpes na cabeça. De acordo com um estudo publicado em 2018, descobriu-se que 
entre veteranos militares, mesmo uma lesão cerebral traumática leve pode aumentar 
o risco de DP em 56%. Com essas informações, suscitou preocupações entre as 
associações esportivas, pois a concussão é uma lesão comum no futebol e em muitas 
outras atividades. Para que isso possa ser evitado, as pessoas que participam de 
esportes, nos quais é provável uma lesão na cabeça, devem usar um capacete 
protetor e procurar ajuda médica assim que sentirem um golpe forte na cabeça. 
• Estresse: Alguns estudos mostram que a tensão emocional influencia 
diretamente no desenvolvimento da DP. Quadros de estresse, ansiedade e depressão 
são comuns na maioria dos pacientes parkinsonianos. 
• Gênero: Homens são mais propensos a desenvolver a DP, em relação as 
mulheres. Pesquisadores sugeriram que isso poderia ser devido a uma variedade de 
fatores, incluindo; exposições de estilo de vida, características genéticas, diferenças 
nas estruturas cerebrais relacionadas à produção de dopamina, fatores hormonais e 
reprodutivos. Porém, foi descoberto que, à medida que as mulheres envelhecem, suas 
chances de desenvolvê-la aumentam. 
• Medicamentos e outras drogas: Foi descoberto que alguns medicamentos - 
como antipsicóticos utilizados para o tratamento de paranoia e esquizofrenia graves - 
também podem causar parkinsonismo ou sintomas do tipo Parkinson. 
2.3.1 Epidemiologia 
De acordo com, a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 1% da 
população, acima de 65 anos seja acometida pelo mal de Parkinson. Atualmente, 
cerca de 10 milhões de pessoas no mundo todo vivem com essa doença, nos Estados 
Unidos surgem cerca de 59 mil casos por ano, já no Brasil os estudos epidemiológicos 
sobre a Doença de Parkinson são bastante escassos, mas estima-se que haja mais 
de 200 mil portadores da doença no país. 
Há cerca de 1,2 milhões de pessoas, que vivem com essa doença na Europa, 
sendo a Espanha o país com o maior número (260 mil pessoas), de acordo com alguns 
estudos em 2030 esses números devem dobrar, pois a população acima dos 60 anos 
está crescendo. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no 
mundo, ficando atrás apenas da doença de Alzheimer. Normalmente os homens são 
as pessoas mais acometidas pela doença e há um número maior de pessoas com a 
doença entre a população branca em relação a população negra ou parda. 
 
2.4.1 Diagnóstico 
Para se diagnosticar a doença de Parkinson, é importante que se procure um 
especialista no assunto. Para iniciar o diagnóstico, o pacienteprecisa primeiro 
apresentar ao menos três dos seguintes sintomas: presença de tremores, lentidão, 
diminuição dos movimentos, rigidez nas pernas, braços, tronco e instabilidade na 
postura. 
Após a contatação dos sintomas, são feitos alguns exames, como tomografia 
computadorizada do crânio, ressonância magnética e exames de sangue ou 
eletroencefalograma. Referente aos exames de sangue esses são feitos com o intuído 
de descartar outras doenças das quais podem causar tremores ou sintomas similares 
ao Parkinson, doenças essas como, sífilis, sequelas de AVC, ou tumores. 
Descartando outras doenças, os neurologistas prescrevem uma medicação 
especifica, havendo uma melhora significativa, há uma grande chance se tratar de 
Parkinson, entretanto o diagnostico não é imediato, podendo demorar anos, isso 
porque existem muitas doenças que apresentam sintomas semelhantes à da doença 
de Parkinson, as chamadas Parkinsonismos ou síndromes parkinsonianas. 
 
2.5.1 Tratamento 
O tratamento para doença de Parkinson, ou também conhecida como mal de 
Parkinson, inicialmente é tratada por medicamentos que é prescrito por um 
neurologista ou geriatra, como por exemplo: Levodopa, Pramipexol, Seleginina. O uso 
desses medicamentos, ajudam a diminuir os sintomas da doença, pois com a 
existência da patologia, o nível de dopamina e de neurotransmissores, não estão 
elevados, e o uso desses medicamentos aumentam a quantidade dessa substância e 
dos neurotransmissores no encéfalo, assim diminuindo os sintomas. 
Caso o uso dos medicamentos, não promova uma melhora significativa, o 
paciente terá a possibilidade, de realizar um procedimento cirúrgico que pode 
retroceder alguns sintomas que é chamado de estimulação cerebral profunda, e assim 
diminuindo a dose necessária dos medicamentos que o paciente está em uso. Além 
disso, também existe a fisioterapia, terapia ocupacional e atividades físicas que é 
muito importante para melhora na força, equilíbrio e reforçando a autonomia. 
• Remédios: Com o diagnóstico da doença, o médico responsável pelo caso irá 
receitar o uso diário de medicamentos, que é fornecido pelo SUS ou pode ser 
adquirido em farmácias particulares. O tipo de medicamento, mais utilizado é o 
Levodopa, no entanto, o responsável (médico) que vai analisar o caso do paciente, e 
indicar quais os melhores medicamentos para o tratamento, com uma análise geral 
do estado de saúde e do estágio da doença. 
• O médico vai produzir um cronograma, para o uso dos medicamentos em um 
horário que os sintomas se intensificam, de acordo com os possíveis efeitos colaterais 
dos remédios. Além disso, nesse caso da doença de Parkinson, podem ocorrer alguns 
outros sintomas como: depressão, agitação e insônia, que é algo comum nessa 
doença. O médico também poderá prescrever outros tipos de medicamentos, como: 
antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. 
• Fisioterapia: O tratamento fisioterapêutico, a partir do momento que o paciente 
for diagnosticado com a doença de Parkinson, poderá inicia o tratamento, sendo uma 
boa forma de estimular a movimentação, e assim melhorando a força, a coordenação 
e a amplitude dos movimentos, amenizando o desequilíbrio natural da doença e 
prevenindo contraturas e quedas. 
• Cirúrgico: A cirurgia que é chamada de estimulação cerebral profunda, usa-se 
os impulsos elétricos, e essa técnica estimulam regiões do encéfalo, como: núcleo 
subtalâmico, esse procedimento controla os movimentos e melhora os sintomas, 
como: tremor, rigidez e a dificuldade de andar. Além de que outros fatores da vida do 
paciente, como: sono, capacidade de deglutição dos alimentos e de sentir cheiros. 
 
2.6.1 Prevenção 
Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir à Doença de Parkinson, 
sendo elas; diminuir a exposição a pesticidas, herbicidas e produtos químicos (como 
solventes), manter uma alimentação saudável, com substâncias antioxidantes que 
reduzem a formação de radicais livres (exemplo são os flavonoides, presentes nos 
chás, morango, laranja e vinho tinto), praticar atividades físicas para redução da 
pressão arterial e dos riscos de diabetes, reduzir o uso de determinados 
medicamentos (como: haloperidol, pimozide, metoclopramida, cinarizina, flunarizina, 
reserpina e alfametildopa) e, para motociclistas e pugilistas, usar capacetes e 
proteção facial. 
• Tratamento para alivio dos sintomas: Nessa modalidade, geralmente há uma 
utilização de fármacos, onde complicações aparecem após cinco ou dez anos. Nesse 
sentido, existe uma intervenção eficaz no tratamento contra a Doença de Parkinson. 
Nesse tratamento, contém menos efeitos colaterais, onde estudos recentes confirmam 
que esse tratamento, tem trago efeitos positivos, apresentando melhoras nos 
sintomas de rigidez, discinesia e depressão. Sendo um procedimento, de estrema 
importância na busca por novas alternativas médicas. 
• Estimulação magnética trans craniana: Com a deficiência da substância 
negra, e o comprometimento da produção de dopamina, as regiões que são afetadas 
pela doença, nesse tratamento são ativadas por meio de variações de um campo 
magnético. Sob esse sentido, é modificada e equilibrada as sinapses cerebrais, 
promovendo uma alta na produção de dopamina, havendo assim uma melhora nos 
sintomas da enfermidade, e promovendo uma qualidade melhor de vida para o 
indivíduo. 
CONCLUSÃO 
Conclui-se que, a doença de Parkinson afeta uma quantidade significativa da 
população mundial, que se encontra depois dos 65 anos. Com sua predominância, 
em pessoas idosas também existe uma possibilidade mesmo que pequena em afetar 
pessoas com idades inferiores a 65 anos, sendo muito rara em pessoas com menos 
de 20 anos. 
Entende- se também que, a doença não tem cura, pois afeta substância negra 
do cérebro, porém mesmo não existido cura, existe alguns tratamentos e medidas 
desde cirúrgicas a medicamentosas, para a promoção de uma qualidade de vida mais 
adequada para o indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
• Parkinson disponível em: https://www.einstein.br/doencas-sintomas/parkinson 
Acesso em: 24 de maio de 2021. 
• Parkinsonismo e doença de Parkinson são a mesma coisa? disponível em: 
https://www.cukiert.com.br/parkinsonismo-e-doenca-de-parkinson-sao-a-mesma-
coisa/ Acesso em : 24 de maio de 2021. 
• História da doença de Parkinson Acesso em: https://www.news-
medical.net/health/Parkinsons-Disease-
History(Portuguese).aspx#:~:text=A%20doen%C3%A7a%20de%20Parkinson%20foi
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20175. Acesso em: 24 de maio de 2021. 
• O que você precisa saber sobre a doença de Parkinson disponível em: 
https://www.erichfonoff.com.br/doenca-de-parkinson/ Acesso em: 20 de maio de 
2021. 
• Como reconhecer os estágios do Parkinson disponível em: 
https://www.erichfonoff.com.br/estagios-do-parkinson/ Acesso em: 20 de maio de 
2021. 
• Evolução do Parkinson disponível em: 
https://www.erichfonoff.com.br/evolucao-do-parkinson/ Acesso em: 20 de maio de 
2021. 
• É possível prevenir a Doença de Parkinson? disponível em: 
https://vtmneurodiagnostico.com.br/2018/04/13/e-possivel-prevenir-doenca-de-
parkinson/#:~:text=Medidas%20simples%20ajudam%20a%20prevenir%20%C3%A0
%20Doen%C3%A7a%20de,presentes%20nos%20ch%C3%A1s%2C%20morango%
2C%20laranja%20e%20vinho%20tinto. Acesso em: 26 de maio de 2021. 
• Quais os fatores de risco da Doença de Parkinson? disponível em: 
https://inerp.com.br/blog/2018/03/09/quais-os-fatores-de-risco-da-doenca-de-
parkinson/ Acesso em : 26 de maio de 2021. 
• Quais são os fatores de risco para a doença de Parkinson? disponível em: 
https://www.seuamigofarmaceutico.com.br/artigos-e-variedades/quais-sao-os-
fatores-de-risco-para-a-doenca-de-parkinson-/297 Acesso em: 26 de maio de 2021. 
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/parkinson
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https://www.erichfonoff.com.br/doenca-de-parkinson/
https://www.erichfonoff.com.br/estagios-do-parkinson/
https://www.erichfonoff.com.br/evolucao-do-parkinson/
https://vtmneurodiagnostico.com.br/2018/04/13/e-possivel-prevenir-doenca-de-parkinson/#:~:text=Medidas%20simples%20ajudam%20a%20prevenir%20%C3%A0%20Doen%C3%A7a%20de,presentes%20nos%20ch%C3%A1s%2C%20morango%2C%20laranja%20e%20vinho%20tinto
https://vtmneurodiagnostico.com.br/2018/04/13/e-possivel-prevenir-doenca-de-parkinson/#:~:text=Medidas%20simples%20ajudam%20a%20prevenir%20%C3%A0%20Doen%C3%A7a%20de,presentes%20nos%20ch%C3%A1s%2C%20morango%2C%20laranja%20e%20vinho%20tinto
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https://www.seuamigofarmaceutico.com.br/artigos-e-variedades/quais-sao-os-fatores-de-risco-para-a-doenca-de-parkinson-/297
https://www.seuamigofarmaceutico.com.br/artigos-e-variedades/quais-sao-os-fatores-de-risco-para-a-doenca-de-parkinson-/297
• Doença de Parkinson disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
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• 7 doenças tratadas pela estimulação cerebral profunda disponível em: 
https://www.tuasaude.com/estimulacao-cerebral-profunda/ Acesso em: 27 de maio de 
2021. 
• Tratamento para a doença de Parkinson disponível em: 
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-
parkinson/#:~:text=O%20tratamento%20para%20a%20doen%C3%A7a,que%20fica
m%20reduzidos%20nas%20pessoas Acesso em: 27 de maio de 2021. 
• Fisioterapia para Mal de Parkinson disponível em: 
https://www.tuasaude.com/fisioterapia-para-mal-de-parkinson/ Acesso em :27 de 
maio de 2021 . 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson
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https://www.tuasaude.com/estimulacao-cerebral-profunda/
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-parkinson/#:~:text=O%20tratamento%20para%20a%20doen%C3%A7a,que%20ficam%20reduzidos%20nas%20pessoas
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-parkinson/#:~:text=O%20tratamento%20para%20a%20doen%C3%A7a,que%20ficam%20reduzidos%20nas%20pessoas
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https://www.tuasaude.com/fisioterapia-para-mal-de-parkinson/

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