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André Cruz e Ticiano Ricardo Paludo SYNAPTIC BRAIN: COMO MARCAS SE CONECTAM AO NOSSO CÉREBRO David Lederman Marcas têm conexão. 2 c-Conheça o livro da disciplina CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3 Conheça os professores da disciplina. EMENTA DA DISCIPLINA 4 Veja a descrição da ementa da disciplina. BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA 5 Veja as referências principais de leitura da disciplina. O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6 Confira como funciona o mapa da aula. MAPA DA AULA 7 Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. RESUMO DA DISCIPLINA 23 Relembre os principais conceitos da disciplina. AVALIAÇÃO 24 Veja as informações sobre o teste da disciplina. 3 Mestre em Comunicação Social pela PUCRS/FAMECOS (2010), e Doutor em Comunicação Social pela PUCRS (2017). Na graduação, ministra disciplinas dos cursos de Publicidade e Propaganda (PUCRS) e Arquitetura (PUCRS). Ticiano também foi o idealizador do Curso de Extensão em Produção Musical, que ocorreu desde 2007 a 2017, já tendo formado centenas de alunos. Na pós-graduação, lecionou disciplinas no curso de especialização em Branding de Conteúdo Estratégico e Cocriação (FAMECOS/PUCRS) e no curso de Especialização em Inteligência de Mercado. É coordenador da Especialização em Produção Musical: Comunicação e Entretenimento na PUCRS/FAMECOS. É membro da ABCiber - Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura. Possui diversos prêmios nacionais e internacionais como compositor e produtor musical. É especialista e consultor na área de Sound Branding. Possui um selo musical intitulado Wav Label. É autor do livro “Mitologia Musical: Estrelas, ídolos e celebridades vivos em eternidades possíveis” (Appris, 2017). TICIANO RICARDO PALUDO Professor PUCRS Publicitário com especialização em Cinema pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), é criador da Metodologia “Branding + Neurociência + Estratégia”. Fundador e Diretor de estratégia da Agência ACDI neurobranding. Autor do livro “Neurobranding”, André é pós-graduado em Neuromarketing: Neurociência aplicada ao consumo pela Inova Business School. Também é pós-graduado em Neurociência e Comportamento pela PUCRS. Atualmente comanda o canal e podcast Marca, Ciência e Negócio no Youtube. XBA pela Nova School of Business Economics & StartaSe University - Xponential Business Administration. Investidor Anjo e Mentor. ANDRÉ CRUZ Professor Convidado c-Conheça seus professores 4 Ementa da Disciplina O branding na perspectiva do neurobranding. O que é uma marca e qual o poder dela sobre a mente. Articulação de imagem de marca. Como o cérebro escolhe as marcas preferidas e como as descarta. Construção de marca como estratégia do neuromarketing. A estratégias de construção de marcas top of mind. Semiótica das marcas. 5 Bibliografia da Disciplina As publicações destacadas têm acesso gratuito. Bibliografia básica GURU, Elena; GURU, Ioana-Andreea; TONIS, Rocsana Manea.Neuromarketing for a better understanding of consumer needs and emotions. In: Independent Journal of Management & Production, University of Bucharest, 2020. doi: 10.14807/ijmp. v11i1.993 NEUMEIER, Marty.The brand gap: O abismo da marca. Porto Alegre: Bookman, 2008. SPENCE, Charles.Neuroscience-inspired design: From academic neuromarketing to commercially relevant research. In: Organizational Research Methods, Oxford, London, 2016.doi:10.1177/1094428116672003 Bibliografia complementar GOBÉ, Marc.Brandjam: O design emocional na humanização das marcas. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. LINDSTROM, Martin.Brandsense. Porto Alegre: Bookman, 2007. ROBERTS, Kevin.Lovemarks. São Paulo: M Books, 2005. SANTAELLA, Lúcia.O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. SILVA, Juremir Machado da.Diferença e descobrimento: O queé o imaginário? Porto Alegre: Sulina, 2017. http://www.ijmp.jor.br/index.php/ijmp/article/view/993/1273 http://www.ijmp.jor.br/index.php/ijmp/article/view/993/1273 http://www.ijmp.jor.br/index.php/ijmp/article/view/993/1273 http://www.ijmp.jor.br/index.php/ijmp/article/view/993/1273 https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1094428116672003 https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1094428116672003 https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1094428116672003 6 O que compõe o Mapa da Aula? so MAPA DA AULA São os capítulos da aula, demarcam momentos importantes da disciplina, servindo como o norte para o seu aprendizado. Frases dos professores que resumem sua visão sobre um assunto ou situação. DESTAQUES Conteúdos essenciais sem os quais você pode ter dificuldade em compreender a matéria. Especialmente importante para alunos de outras áreas, ou que precisam relembrar assuntos e conceitos. Se você estiver por dentro dos conceitos básicos dessa disciplina, pode tranquilamente pular os fundamentos. FUNDAMENTOS Questões objetivas que buscam reforçar pontos centrais da disciplina, aproximando você do conteúdo de forma prática e exercitando a reflexão sobre os temas discutidos. Na versão online, você pode clicar nas alternativas. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Fatos e informações que dizem respeito a conteúdos da disciplina. CURIOSIDADES Conceituação de termos técnicos, expressões, siglas e palavras específicas do campo da disciplina citados durante a videoaula. PALAVRAS-CHAVE Assista novamente aos conteúdos expostos pelos professores em vídeo. Aqui você também poderá encontrar vídeos mencionados em sala de aula. VÍDEOS Inserções de conteúdos para tornar a sua experiência mais agradável e significar o conhecimento da aula. ENTRETENIMENTO Apresentação de figuras públicas e profissionais de referência mencionados pelo(a) professor(a). PERSONALIDADES Neste item, você relembra o case analisado em aula pelo professor. CASE A jornada de aprendizagem não termina ao fim de uma disciplina. Ela segue até onde a sua curiosidade alcança. Aqui você encontra uma lista de indicações de leitura. São artigos e livros sobre temas abordados em aula. LEITURAS INDICADAS Aqui você encontra a descrição detalhada da dinâmica realizada pelo professor. MOMENTO DINÂMICA 7 06:17 O professor explica sobre as necessidades que foram criadas na época da corrida do ouro, entre 1848/1849, em São Francisco. Com a descoberta de ouro na região, houve uma considerável migração de trabalhadores para São Francisco, e um novo ecossistema que decorre da súbita riqueza de alguns surge. Para realizar o trabalho da coleta, algumas demandas e necessidades são potencializadas, como roupas mais resistentes para o desempenho do trabalho. Neste momento surge a calça jeans. Essa mentalidade disruptiva, que se instalou em São Francisco há muito tempo, ajuda a entender porque a região abriga o Vale do Silício. Corrida do ouro 01:44 Investidor-anjo: Pessoa física que possui conhecimento de mercado e investe o próprio capital em empresas novas com potencial de crescimento. O Investidor-anjo também dedica seu tempo para o projeto, em seus estágios iniciais, mentorando os empreendedores da empresa. PALAVRAS-CHAVE 02:43 Eu acho que tudo isso se cruza para chegar em um ponto que é negócio: como se gera negócio, como se faz negócio, como você se conecta melhor com as pessoas para gerar algo melhor. Mapa da Aula Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas. AULA 1 • PARTE 1 09:34 A história diz muito sobre nós, a história diz muito sobre o ser humano: o que nós somos, como pensamos. Isso é história. 13:12 Se a gente realmente quiser conhecer o ser humano, a gente tem que olhar para dentro, e olhar para fora; e tem que entender rastro, tem que entender DNA. 17:16Essas revoluções mudam o ser humano, mudam o comportamento do ser humano. 8 17:26Genética: como somos. Experiência: quem somos. 37:58Não tem como construir memória de marca se eu não entender diretamente o que ela pode influenciar. CURIOSIDADE Um dos casos mais emblemáticos da ciência, Phineas Gage era um jovem de 25 anosque sobreviveu a um acidente que resultou em seu cérebro sendo perfurado por uma barra de metal. Caso Phineas Gage 19:38 20:03 PERSONALIDADE É um médico neurologista português, professor de neurociência na Universidade do Sul da Califórnia. Em suas obras, aborda temas como a consciência e a intuição. António Damásio PERSONALIDADE Professor e autor, escreveu mais de 20 livros, e publicou diversos artigos científicos sobre marketing e saúde. Gerald Zaltman foi o responsável pela ideia de utilizar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing. Gerald Zaltman 26:38 9 01:19 Um ponto importante a ser debatido, no campo do neuromarketing, é sobre o valor do sentimento das pessoas por suas marcas. Marcas fortes e memoráveis são aquelas que as pessoas sentem falta. Sem memória não há marca, e sem estímulos sensoriais não existe sensação. Sentimento pela marca 16:15 O Neuromarketing pode ser definido como uma nova área do marketing, proveniente da interdisciplinaridade entre conhecimentos da psicologia, neurociência, economia e marketing. Essa nova área, por meio do estudo da neurofisiologia, busca complementar a compreensão sobre comportamento humano em suas relações com o mercado. Neuromarketing AULA 1 • PARTE 2 03:27 Priming: É um fenômeno que ocorrend quando um indivíduo é exposto a um estímulo, influenciando em sua resposta a um estímulo subsequente, sem orientação ou intenção consciente. PALAVRAS-CHAVE 14:10 Amigdala: É uma estrutura do cérebro constituida por grupos de neurônios localizados nas profundidades do lobo temporal, e tem grande importância no processamento das emoções. PALAVRA-CHAVE 14:48 Sistema límbico: Também conhecido como cérebro emocional, o sistema límbico é responsável pelas respostas emocionais e pela aprendizagem. O sistema límbico também está envolvido diretamente com a natureza afetiva das percepções sensoriais. PALAVRAS-CHAVE 23:24 É através da memória que uma pessoa recorre às suas experiências passadas, a fim de usar essas informações no presente. Tudo no cérebro funciona através da memória: caminhamos, falamos e nos comunicamos porque lembramos como fazê-lo. O cérebro manda secretar um ou outro neurotransmissor ou hormônio quando estamos tristes ou alegres, ou quando sentimentos medo ou prazer, porque se recorda em fazê-lo. Memória 31:10 Nós, como consumidores, a gente procura uma relação emocional via recompensa, via reconhecimento, via experiência, pelo simples fato que nós somos movidos a emoções e impulsos. 10 03:43 Os consumidores experimentam uma marca ou um produto como um conceito, ou seja, um conjunto de propriedades e associações que dão a tal produto um significado especial. Marca é um conceito. E definir marca como um conceito nos ajuda a entender um aspecto importante do Branding que trata de entender as percepções dos consumidores. A força de uma marca está diretamente relacionada à capacidade que ela tem de criar memória na mente das pessoas por meio de experiências que criem conexões emocionais. Por sua vez, as emoções são provocadas por estímulos que vão desencadear um conjunto coordenado de respostas de ordem verbal, neurológica, comportamental e fisiológica. O papel da neurociência é investigar o processo de como o cérebro aprende e lembra. Emoções, marca e neurociência R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 3 . AULA 1 • PARTE 3 34:47O custo do marketing é muito alto para reverter. 14:58 Marca - É um conjunto de percepções construídas na mente (ou cérebro) do consumidor. Neuro - É aquilo relativo ao Sistema Nervoso Central (SNC). Ciência - É estudo, técnica, mensuração. Interseccionando os 3 pilares “Marcas, Neuro e Ciência”, temos o conceito fundamental de Neurobranding: mensuração de marcas a partir do cérebro. Marcas, neuro e ciência EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO O neuromarketing é proveniente da interdisciplinaridade entre conhecimentos de quais áreas? 11 24:00 PERSONALIDADE Philip Kotler é um professor universitário estadunidense. Considerado o pai do marketing, Kotler publicou em 1967 sua primeira obra: “Administração de Marketing: Análise, Planejamento e Controle”. Desde então, apresentou inúmeras contribuições para os estudos de marketing. Philip Kotler 27:11 Quanto mais rápido o processo de decisão, menos racional ele é. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Relacione os termos com suas respectivas conceituações: (1) Marca (2) Neuro (3) Ciência ( ) É estudo, técnica, mensuração. ( ) É aquilo relativo ao Sistema Nervoso Central (SNC). ( ) É um conjunto de percepções construídas na mente (ou cérebro) do consumidor. A ordem correta do preenchimento, de cima para baixo, é: R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 1 . 12 AULA 1 • PARTE 4 00:25 Materiais de VM (Visual Merchandising) são, na maior parte do tempo, ignorados pelo público, que foca em produtos. O posicionamento da marca - mais voltado para produto que experiência - aliado à complexidade visual das comunicações (muitos elementos, sem hierarquia), resultam em peças que agem mais como ambientações de reforço do posicionamento produto / preço / promoção / oportunidade. Foco em produtos 15:00 Comportamento tem a ver com multisensorial, com signos, com códigos. 18:11A marca é um ser vivo porque ela é orgânica, ela muda com o passar do tempo. 20:55 As pessoas querem dialogar com marcas que elas gostam. 13 AULA 2 • PARTE 1 03:45 Conhecer os efeitos emocionais, e os processos inconscientes que modulam a forma com a qual os indivíduos constroem interpretações da realidade, é essencial para compreendermos como os estímulos de branding e marketing modificam a estrutura de pensamento dos consumidores, e como isso se traduz em decisões de compra. A Neurociência viabiliza a compreensão de como esses elementos são processados pelo cérebro e como isso se manifesta em preferência por uma marca em detrimento a outra. O Branding, somado aos conhecimentos sólidos da Neurociência aplicada ao consumo, ajuda as marcas a entrar em novos mercados; gerar reconhecimento da marca; criar novas categorias de produtos; estabelecer performance do marketing criando conexão emocional, entre diversas outras vantagens. Neurobranding 14:16 Neuroplasticidade: Trata-se da capacidade do sistema nervoso de mudar e se adaptar em resposta aos estímulos. Também conhecido como plasticidade neuronal, este processo compreende a capacidade do cérebro em reorganizar suas conexões. PALAVRAS-CHAVE Neuroplasticidade, comportamento e gestão de negócios Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal. Refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se, a nível estrutural e funcional, ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências. Nosso sistema nervoso está preparado para se modificar conforme as nossas vivências, necessidades, estímulos e o ambiente em que estamos inseridos. O professor André apresenta algumas reflexões sobre o tema: • O ser humano é resistente ao desconforto; • O comportamento humano é uma interação complexa entre o biológico, o ambiente e a cultura; • Recordamos basicamente o que nos emociona; • O conhecimento do mundo se cria como uma mente coletiva; • A realidade não é aquilo que vemos, mas como as nossas crenças e cérebro filtram; • A consolidação da memória se faz por meio do sono. 16:30 24:01 Na metodologia de Neurobranding a neurociência não se faz presente apenas na coleta de marcadores somáticos e sua tangibilização em dados, ela está também na forma como nos debruçamos sobre estes inputs para gerar informação. Uma vez que dados implícitos, oriundos de levantamentos neurométricos (eye tracking, eeg, fMRI, sudorese, facial coding…), são convertidos em explícitos, conseguimos confrontá-los com outras coletas já intrinsecamente explícitas (quantitativas,qualitativas, desk research, social listening) para que dessa forma interseções e discrepâncias sejam reveladas. Esta é a importância do cruzamento de dados: desenviesar percepções (e, consequentemente, conclusões). Cruzamento de dados 14 35:11 O posicionamento trata-se daquele lugar que determinada marca ocupa na mente de determinado público. Precisamos buscar uma brecha, um espaço não explorado que possamos ocupar - de forma proprietária - que a concorrência tenha dificuldade, ou impossibilidade, de se apropriar. Nosso cérebro é programado para trabalhar com economia de energia, realizando várias tarefas de modo mecânico enquanto deixa espaço para a cabeça focar em outras. As emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão e eles não são um obstáculo ao funcionamento da razão. A marca e a mente AULA 2 • PARTE 2 01:45 O professor André cita a teoria de Daniel Kahneman, de que existem duas maneiras de pensar: o autor coloca as duas formas de pensamento em dois sistemas que ele chama de “pensar rápido” e “pensar lentamente”. O primeiro sistema, pelo qual pensamos rápido, é automático. Este sistema geralmente opera abaixo do nosso nível de consciência. As emoções influenciam muito esse tipo de pensamento e, muitas vezes, levam a pensamentos estereotipados. A sua função é gerar intuições que podem nos ajudar, mas também nos trair. O segundo sistema corresponde ao pensamento lento. Esse tipo de pensamento é menos frequente e exige bem mais esforço. Este pensamento ocorre de forma consciente, em oposição ao pensamento rápido, lógico e calculista. A sua principal função é tomar as decisões finais, depois de observar e controlar as intuições do pensamento rápido. Duas formas de pensar 06:23 O estímulo sensorial chega pela visão, audição, tato, atinge o sistema emocional, gera a resposta facial e corporal, e essa resposta corporal, facial, alimenta o sentimento. É importante compreender estes aspectos para entender a relação entre emoção e sentimentos. A emoção é um tipo de comportamento que o organismo tem; é a forma pela qual o ser humano reage aos estímulos advindos do meio. Quando se recebe um determinado estímulo, a emoção é a forma como você reage a esse estímulo. Envolve mudança no batimento cardíaco, mudança na sudorese, mudança na expressão facial, mudança na pressão arterial, mudança na liberação de vários hormônios, e este conjunto de respostas é a emocionalidade. É a reação emocional. Marca emocional “______ Refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se, a nível estrutural e funcional, ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências.” Qual termo completa o conceito? EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 2 . 15 23:48Tudo que eu coloco, vejo, percebo, ouço, encosto, gera uma reação. 30:17 O professor apresenta resultados de estudos sobre a neurociência das cores: Azul - córtex pré-frontal. Vermelho - amígdala e núcleo accubens. Preto - amígdala. Verde - córtex pré-frontal. Branco - córtex cerebral esquerdo (pensamento lógico e competência comunicativa). Laranja e Amarelo - sistema de recompensa. Marrom - sistema límbico = controle das emoções, aprendizado e memória. Rosa - área tegmentar ventral, responsável pela sensação de recompensa ao saciar a fome, sede ou sexo. Neurociência das cores 33:25O ser humano é muito complexo. Então, ativar emocionalmente e conectar emocionalmente ser humano é deveras complexo também. 43:55A gente tem que categorizar de acordo com a marca que a gente está trabalhando e como tem que ser percebido. 16 AULA 2 • PARTE 3 00:15 O professor apresenta alguns modelos de mapas, explicando como funcionam e quais suas vantagens para análises. São citados: mapa tático, the evolution of marketing (a evolução do marketing), marketing concept era (era do conceito de marketing) e o mapa the costumer relationship (a relação com o cliente). Mapas 08:30 É apresentado um case sobre validação de posicionamento estratégico de categoria, com uma empresa antiga, de tamanho médio/grande. Neste case, a empresa já era consolidada em uma categoria de produtos e almejava implementar uma nova categoria, diversificando os produtos que oferecia. Case 33:57 Quando a gente fala no cruzamento de dados, é complexo. Por isso que é importante ter uma base muito clara do que a gente quer descobrir. 39:58 O termo semiótica, de acordo com Santaella (1996), ressurgiu no meio do século XVII pelo filósofo empirista inglês John Locke, designando o estudo dos signos em geral. Foi retomado, na mesma aceção, no início do século XX pelo filósofo, lógico e matemático norte- americano Charles Sanders Peirce, que estabeleceu os fundamentos do estudo dos signos e sinais. A semiótica é uma disciplina que estuda como os signos e símbolos transmitem significado. (Shackel, 2018). A produção de conhecimento nessa área trouxe profundo impacto dentro da academia (Islam, 2013) – algo que vem ocorrendo desde o início da semiótica, através dos escritos de seus pioneiros, o filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce e o filósofo suíço Ferdinand de Saussure. (Peirce, 1977). Semiótica das marcas 17 AULA 2 • PARTE 4 00:03 Roland Barthes e Umberto Eco preferiram adotar o termo “semiótica”, em vez de “semiologia”, para a sua teoria geral dos signos, tendo, de fato, Eco se aproximado mais das concepções peircianas do que das concepções européias de origem em Saussure e no Estruturalismo de Roman Jakobson. “Ciência que estuda como o ser humano interpreta os vários elementos da linguagem utilizando seus sentidos e quais reações esses elementos provocam.” O encontro da semiótica com a psicologia e, posteriormente com a neurociência, produziu verdadeira revolução na compreensão dos processos de tomada de decisão. (Murrow e Murrow, 2013). De acordo com o psicólogo Daniel Kahneman (2011) nossas interpretações inconscientes agradáveis e desagradáveis baseiam-se em emoções e não em informações. Kahneman se refere a esse fenômeno como preponderância do Sistema 1 (emocional) sobre o Sistema 2 (racional) do cérebro humano. Semiótica 13:25 A neurocomunicação pressupõe a análise dos estímulos externos como as reações que um anúncio pode gerar a nível sensorial (nos diferentes sistemas sensoriais), a nível semântico (significados) e dos estímulos internos, ou seja, os mecanismos relacionados com o sistema de atenção, memória e emoções de quem recebe a mensagem (Braidot, 2009). A comunicação está intrinsecamente ligada à aprendizagem do consumidor que se estuda à nível neurobiológico: quando o cérebro recebe mensagens sobre uma determinada marca/empresa de forma repetida e coerente, as ligações das redes neuronais fortalecem-se e os novos estímulos veiculados pela comunicação necessitam de menos força para conseguir a mesma ativação (Braidot, 2009). Neurocomunicação 22:00 Eu não posso começar um estudo e mudar em métrica e mensuração. Eu só consigo mensurar quando eu tenho métrica. 18 29:50 A marca é diferente do produto. Os produtos não podem falar por si, a marca é que dá o significado e fala por eles. A marca revela facetas diferenças nos produtos: funcionais, experimentais e simbólicas. O produto é o que a empresa fabrica, o que o consumidor compra é a marca. A marca é um banco de memória onde os produtos se acomodam. Preço, qualidade, rapidez e bom atendimento já não são requisitos básicos para sobrevivência no mercado, mas um complemento de toda uma cadeia produtiva que procura entender as reais necessidades e desejos do consumidor. Nesse cenário, as organizações buscam encontrar, codificar e satisfazer os desejos tangíveis e intangíveis dos consumidores. Conquistar a lealdade à marca, por parte dos clienes, é essencial para qualquer negócio, pois é dispendioso conquistarnovos consumidores e é relativamente barato manter os existentes, especialmente quando estes últimos estão satisfeitos com a marca, ou até mesmo gostam dela. Lealdade de marca Analise as afirmações abaixo e marco a resposta correta. I. O encontro da semiótica com a psicologia e, posteriormente com a neurociência, produziu verdadeira revolução na compreensão dos processos de tomada de decisão. II. Nossas interpretações inconscientes agradáveis e desagradáveis baseiam-se em informações. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 1 . 19 AULA 3 • PARTE 1 06:37 O imaginário é uma rede de sensações partilhadas; existe uma gama de coisas que pensamos, e agimos a partir destes pensamentos, dentro do espírito do tempo que estamos vivenciando. Por exemplo, uma pessoa que viveu no século XVII tinha outro imaginário. A ideia do imaginário, então, é esse espírito do tempo que ronda ou o tempo que estamos vivendo, ou a atmosfera que estamos vivendo. Silva (2006, p. 13): A construção do imaginário se dá, essencialmente por: - identificação (reconhecimento de si no outro); - apropriação (desejo de ter o outro em si); - e distorção (reelaboração do outro para si). O imaginário social estrutura-se principalmente por contágio: - aceitação do modelo do outro (lógica tribal); - disseminação (igualdade na diferença); - e imitação (distinção do todo por difusão de uma parte). Imaginário 13:33 Tecnologias do imaginário: dispositivos de ativação de afetos e sentimentos utilizados na construção de mitos, visões de mundo e estilos de vida (SILVA, 2006). Tecnologias do espetáculo: mecanismos de sedução e construção espetacular que objetivam o empoderamento dos entes espetaculares a partir da utilização de recursos tecnológicos que auxiliam na construção mítico-espetacular das estrelas(PALUDO, 2017). Tecnologias/ ferramentas 21:18Tá todo mundo tão acostumado a trabalhar só o visual e a não explorar os outros sentidos que quando a gente faz isso dá uma amplitude muito grande. 29:10 Na obra, Daniel Kahneman apresenta as duas formas de pensar: uma rápida, intuitiva e emocional, outra mais lenta, dliberativa e lógica. Rápido e devagar LEITURA INDICADA 20 AULA 3 • PARTE 2 03:28Todo mundo está falando, todo mundo está emitindo estímulos; mas quem é que está prestando atenção? 07:12 A marca é uma intuição que surge a partir das pessoas, porque as marcas são definidas por indivíduos, não por empresas, mercados ou públicos. Em outras palavras, a marca não é o que a própria organização diz; ela é o que as pessoas dizem que ela é. Então, tendo em vista a importância da percepção das pessoas, as marcas são co-criações. É importante destacar que uma marca não se limita a uma identidade visual; ela é muito mais que isso. Marca 08:25 Na obra, Marty Neumeier aborda como criar uma identidade de marca que ressoe em todos os aspectos de uma empresa - incluindo seu site e estratégia geral. The Brand Gap - O abismo da marca LEITURA INDICADA 16:40 As marcas são definidas por indivíduos. 33:19É uma questão de a gente rearticular códigos, rearticular repertório, para criar um novo mundo possível dentro de uma estrutura que é adaptada. 39:00 Pontos de contato: Os pontos de contato são todas as diferentes formas de interação que o público possui com a marca. Trata-se de qualquer estímulo que conecte com a marca, como ponto de venda, embalagem, etc. PALAVRA-CHAVE 21 AULA 3 • PARTE 3 00:25 Marketing sensorial: Abordagem de marketing que explora os estímulos sensoriais na jornada de compra, buscando criar vínculos e cativar o consumidor. Marketing de experiência: É uma abordagem de marketing que visa despertar emoções positivas em todos os pontos de contato entre o cliente e a empresa, buscando proporcionar uma experiência memorável. PALAVRA-CHAVE O que o marketing sensorial explora? O marketing sensorial é uma estratégia voltada para a exploração de estímulos sensoriais das pessoas, buscando cativar o consumidor. De maneira específica, o que exatamente o marketing sensorial explora? Os três principais aspectos são: medos, sonhos e desejos. 09:25 12:35 A semiótica é a ciência que estuda as linguagens, isto é, estuda todos os sistemas de comunicação presentes numa sociedade. A semiótica estuda os processos de signos, que são qualquer atividade, conduta ou processo que envolva signos, em que signo é percebido como qualquer coisa que comunica algo, geralmente chamado de significado, ao intérprete do signo. Semiótica 12:47A gente compreende as coisas do mundo, e dá valor para as coisas do mundo, a partir da linguagem. 24:49 A gente tem que ter muito cuidado quando a gente vai produzir alguma coisa, para ver se está fazendo sentido o estímulo que estou gerando para quem está vendo. Explorar os cinco sentidos na jornada de compras faz parte da estratégia de qual abordagem de marketing? EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 2 . 22 AULA 3 • PARTE 4 00:02 • Primeiridade - Eu sinto o despertador tocar. • Secundidade - Eu relaciono a um conhecimento anterior, ou seja, está no hora de acordar. • Terceiridade - Eu entendo que preciso sair da cama e acordar. 3 níveis de interpretação do signo 04:30A gente vive baseado em signos. A gente tem signos que são como um todo, evocação de um todo, e a gente tem partes que compõe a gente como signo. 06:00 Em semiótica, o ícone é aquilo que se parece por semelhança. 13:15 O livro de Kevin Roberts aponta que, para sobreviverem, as grandes marcas precisam criar nos consumidores uma fidelidade além da razão. O autor acredita que conexões emocionais e indivíduos inspiradores podem transformar o mundo. Lovemarks LEITURA INDICADA 18:25 • Eliminar a desorganização da informação. • Conectar-se de forma expressiva com os consumidores. • Criar experiências integradas. • Convencer as pessoas a se comprometerem para sempre. • Tornar o mundo um lugar melhor. Desafios das marcas 31:01 Isso é o que as pessoas têm mais carência hoje: de marcas, pessoas e atitudes inspiracionais. 23 Resumo da disciplina Veja, nesta página, um resumo dos principais conceitos vistos ao longo da disciplina. AULA 1 AULA 2 AULA 3 Isso é o que as pessoas têm mais carência hoje: de marcas, pessoas e atitudes inspiracionais. Tudo que eu coloco, vejo, percebo, ouço, encosto, gera uma reação. As marcas são definidas por indivíduos. A gente compreende as coisas do mundo, e dá valor para essas coisas, a partir da linguagem. Quanto mais rápido o processo de decisão, menos racional ele é. As pessoas querem dialogar com marcas que elas gostam. Para construir memória de marca eu preciso entender diretamente o que ela pode influenciar. Ativar e conectar emocionalmente o ser humano é um processo complexo. Quando se fala em cruzamento de dados, é importante ter uma base muito clara do que a gente quer descobrir. 24 Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina. Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online. A nota mínima para aprovação é 6. Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto o teste de recuperação, que pode ser realizado até o final do seu curso. A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8. Avaliaçãoca-- Conheça seus professores Conheça os professores da disciplina. Ementa da Disciplina Veja a descrição da ementa da disciplina. Bibliografia da Disciplina Veja as referências principais de leitura da disciplina. O que compõe o Mapa da Aula? Confira como funciona o mapa da aula. Mapa da Aula Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. Resumo da disciplina Relembreos principais conceitos da disciplina. Avaliação Veja as informações sobre o teste da disciplina. Botão 252: Botão 253: Botão 254: Botão 255: Botão 257: Botão 258: Botão 259: Botão 260: Botão 262: Botão 263: Botão 264: Botão 265: Botão 272: Botão 273: Botão 274: Botão 275: Botão 267: Botão 268: Botão 269: Botão 270: