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Adriana_Figueiredo_gramática_com_interpretação_para_concursos-184-186


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d)	“Entenda	que	o	mapa	da	infância...”.
e)	“A	pergunta	que	tanto	fazem...”.
25.	(NCE)	 Indique	a	opção	na	qual	a	palavra	que,	destacada	na	coluna	da	esquerda,	não
substitui	a	palavra	que	a	antecede,	transcrita	na	coluna	da	direita.
a)	“um	quinto	da	energia	que	ingerimos...”	energia
b)	“Sem	carne,	que	é	uma	fonte...”	carne
c)	“...	conhecemos	vegetais	que	substituem	a	carne...”	vegetais
d)	“...	ir	atrás	da	caça	que	estava	no	quintal...”	caça
e)	“É	fato	que	somos	onívoros”	fato
(Cespe/UnB)	Julgue	as	alternativas	a	seguir,	com	base	no	texto:
Efeitos	da	ameaça,	no	bem	e	no	mal.	Enquanto	os	nimbos	da	guerra	toldam	o	horizonte,	a	vigília	sugere
pensamentos	esparsos,	de	calibre	diverso	no	bem	e	no	mal.	Por	exemplo,	transparece,	com	veemência
dolorosa,	o	fato	de	que	a	arma	atômica	é	o	mais	eficaz	instrumento	de	poder.	A	unidade	de	medida.	A
prova.
Quem	 não	 tem	arma	 atômica	não	 se	 estabelece,	 está	 fora	 do	grande	 jogo.	Donde	 a	 conclusão	grave,
atemorizante:	só	a	bomba	é	a	última	e	definitiva	garantia	de	segurança.	E	aqui	trafegamos	pelo	domínio
do	mal.
Há	 compensações.	 Por	 exemplo,	 as	marchas	 a	 favor	 da	 paz,	 a	 apinhar	 avenidas	 e	 praças	 ocidentais.
Comovem	 o	 mundo	 islâmico.	 Porta-vozes	 muçulmanos	 celebram	 a	 resistência	 cristã	 à	 ameaça	 da
guerra.	E	a	interpretam	no	melhor	sentido,	como	demonstração	de	que	o	Ocidente	não	quer,	antes	ainda
do	ataque	ao	Iraque	de	Saddam,	um	confronto	entre	civilizações.
Mino	Carta.	Carta	Capital,	19/03/2003	(com	adaptações).
26.	Mantém-se	a	coerência	do	texto	e	a	sua	correção	gramatical	ao	substituir	o	pronome
“Quem”	por	Países.
27.	O	advérbio	“aqui”	remete,	no	texto,	ao	lugar,	ao	país	onde	o	autor	está	ao	escrever.
28.	A	inserção	de	qualquer	antes	de	“ameaça	da	guerra”	preserva	a	coerência	e	a	correção
gramatical	do	texto.
Nossos	projetos	de	vida	dependem	muito	do	futuro	do	país	no	qual	vivemos.	E	o	futuro	de	um	país	não
é	 obra	 do	 acaso	 ou	 da	 fatalidade.	 Uma	 nação	 se	 constrói.	 E	 constrói-se	 no	meio	 de	 embates	muito
intensos	 –	 e,	 às	 vezes,	 até	 violentos	 –	 entre	 grupos	 com	 visões	 de	 futuro,	 concepções	 de
desenvolvimento	e	interesses	distintos	e	conflitantes.
Para	muitos,	 os	 carros	 de	 luxo	 que	 trafegam	 pelos	 bairros	 elegantes	 das	 capitais	 ou	 os	 telefones
celulares	não	constituem	indicadores	de	modernidade.
Modernidade	seria	assegurar	a	todos	os	habitantes	do	país	um	padrão	de	vida	compatível	com	o	pleno
exercício	dos	direitos	democráticos.	Por	isso,	dão	mais	valor	a	um	modelo	de	desenvolvimento	que
assegure	 a	 toda	 a	 população	 alimentação,	moradia,	 escola,	 hospital,	 transporte	 coletivo,	 bibliotecas,
parques	 públicos.	 Modernidade,	 para	 os	 que	 pensam	 assim,	 é	 sistema	 judiciário	 eficiente,	 com
aplicação	 rápida	 e	 democrática	 da	 justiça;	 são	 instituições	 públicas	 sólidas	 e	 eficazes;	 é	 o	 controle
nacional	das	decisões	econômicas.
Plínio	Arruda	Sampaio.	O	Brasil	em	construção.	In:	Márcia	Kupstas	(Org.).
Identidade	nacional	em	debate.	São	Paulo:	Moderna,	1997,	p.	27-9	(com	adaptações).
29.	Na	linha	1,	mantendo-se	a	correção	gramatical	do	texto,	pode-se	empregar	em	que	ou
onde	em	lugar	de	“no	qual”.
30.	 O	 trecho	 “os	 que	 pensam	 assim”	 retoma,	 por	 coesão,	 o	 referente	 de	 “muitos”,	 bem
como	o	sujeito	implícito	da	oração	“dão	mais	valor	a	um	modelo	de	desenvolvimento”.
(Cespe/UnB)	O	texto	é	para	as	questões	31	e	32.
A	visão	do	sujeito	indivíduo	–	indivisível	–	pressupõe	um	caráter	singular,	único,	racional	e	pensante
em	cada	um	de	nós.	Mas	não	há	como	pensar	que	existimos	previamente	a	nossas	relações	sociais:	nós
nos	 fazemos	 em	 teias	 e	 tensões	 relacionais	 que	 conformarão	 nossas	 capacidades,	 de	 acordo	 com	 a
sociedade	em	que	vivemos.	A	sociologia	trabalha	com	a	concepção	dessa	relação	entre	o	que	é	“meu”	e
o	que	é	“nosso”.	A	pergunta	que	propõe	é:	como	nos	fazemos	e	nos	refazemos	em	nossas	relações	com
as	instituições	e	nas	relações	que	estabelecemos	com	os	outros?	Não	há,	assim,	uma	visão	de	homem
como	uma	unidade	fechada	em	si	mesma,	como	Homo	clausus.	Estaríamos	envolvidos,	constantemente,
em	tramas	complexas	de	internalização	do	“exterior”	e,	também,	de	rejeição	ou	negociação	próprias	e
singulares	do	“exterior”.	As	experiências	que	o	homem	vai	adquirindo	na	relação	com	os	outros	são	as
que	determinarão	as	suas	aptidões,	os	seus	gostos,	as	suas	formas	de	agir.
Flávia	Schilling.	Perspectivas	sociológicas.	Educação	&	psicologia.	In:	Revista	Educação,	vol.	1,	p.	47	(com	adaptações).
31.	 Na	 linha	 3,	 para	 se	 evitar	 a	 sequência	 “nós	 nos”,	 o	 pronome	 átono	 poderia	 ser
colocado	 depois	 da	 forma	 verbal	 “fazemos”,	 sem	 que	 a	 correção	 gramatical	 do	 trecho
fosse	prejudicada,	prescindindo-se	de	outras	alterações	gráficas.
32.	Na	linha	10,	a	flexão	de	plural	em	“próprias	e	singulares”	estabelece	relações	de	coesão
tanto	 com	 “rejeição”	 quanto	 com	 “negociação”	 e	 indica	 que	 esses	 substantivos	 têm
referentes	distintos	e	não	podem	ser	tomados	como	sinônimos.
A	lenda	urbana	surge	com	a	oportunidade	do	inusitado,	do	espetacular,	do	fantasioso.	É	o	momento	em
que	se	pode	romper	com	a	realidade	e	crer	que	existe	algo	além	do	que	se	conhece.	Em	primeiro	lugar,
a	 lenda	 urbana	 apresenta	 personagens	 quase	 sempre	 construídos	 em	 busca	 do	 indivíduo	 comum:
desperta-se	o	interesse	do	ouvinte.	Também	se	espalha	por	meios	muito	próximos	dos	simples	mortais,
seja	oralmente,	seja	por	e-mail,	seja	até	em	jornais	sensacionalistas.	As	lendas	urbanas	se	inserem	no
fenômeno	 chamado	 folkcomunicação,	 segundo	 o	 qual	 a	 expressão	 das	 classes	 mais	 baixas	 ou
marginalizadas	 encontra	 vazão	 na	 produção	 de	 cultura	 popular	 e,	muitas	 vezes,	 na	 cultura	 de	massa.
Esse	folclore	–	em	seu	sentido	mais	amplo	–	traz	à	luz	a	compreensão	de	determinados	povos	sobre	o
meio	que	os	cerca,	mas	de	maneira	bastante	particular.	As	manifestações	populares	 trazem	 tanto	seus
medos	cotidianos	quanto	as	 influências	sofridas	por	aquela	população.	As	 lendas	urbanas	são,	assim,
resultantes	 da	 criação	 contemporânea,	 modernamente	 adaptadas	 ao	 universo	 do	 século	 XXI	 e	 seus
problemas.	Hoje	o	homem	comum	conhece	a	ciência	(ou	a	pseudociência,	como	diz	Carl	Sagan)	e	se
utiliza	 dela	 em	 seu	 cotidiano.	 Também	 por	 isso,	 as	 representações	 mais	 fantásticas	 ganham,	 muitas
vezes,	 aspectos	 científicos.	 Surgem	 assim	 narrativas	 completas,	 em	 certa	 medida	 críveis,	 sobre	 o
universo	urbano	moderno.
Andréa	Neiva	e	Luciano	R.	Segura.	Sem	mistério:	discutindo	língua	portuguesa,	ano	2,	nº	12,	p.	26-32	(com	adaptações).
33.	(Cespe/UnB)	O	pronome	“se”	refere-se	a	“lenda	urbana”	em:
a)	“se	pode”
b)	“se	conhece”
c)	“desperta-se”
d)	“se	espalha”
e)	“se	utiliza”
Gabarito:	1.	e;	2.	d;	3.	e;	4.	e;	5.	c;	6.	c;	7.	d;	8.	b;	9.	d;	10.	e;	11.	b;	12.	e;	13.	c;	14.	e;	15.
a;	16.	d;	17.	a;	18.	a;	19.	c;	20.	e;	21.	e;	22.	c;	23.	b;	24.	d;	25.	e;	26.	errado;	27.	errado;
28.	errado;	29.	certo;	30.	certo;	31.	errado;	32.	certo;	33.	d.
9.12.	RESUMO
São	muitos	os	pronomes...	Pessoais,	possessivos,	indefinidos,	relativos...	Vamos	resumir	tudo	que	é
mais	relevante	sobre	pronomes?
•	Pronome	indefinido	é	classe	que	se	refere	a	substantivo.	Indica	ideia	vaga,	generaliza.
•	Tanto	o	pronome	 indefinido	quanto	o	 adjetivo	 referem-se	 a	 substantivo.	A	diferença	 entre	 eles	 é
semântica:	o	adjetivo	qualifica	o	substantivo	e	o	pronome	indefinido	indica	ideia	indefinida,	vaga.
Atenção	aos	vocábulos	“certo”,	“vários”,	“bastante”:	quando	se	referem	ao	substantivo	e	vêm	antes,	são	pronomes	indefinidos;	quando	vêm	depois
do	substantivo,	são	adjetivos.
•	 Pronome	 pessoal	 reto	 substitui	 sujeito.	 Para	 substituir	 complementos,	 use	 o	 pronome	 pessoal
oblíquo.
•	Os	pronomes	oblíquos	o,	a,	os,	as	 substituem	objetos	diretos,	complementos	sem	preposição.	Os
pronomes	oblíquos	lhe	e	lhes	substituem	objetos	indiretos,	complementos	com	preposição.
•	Já	os	curingas	(me,	te,	se,	nos,	vos)	podem	ser	objetos	diretos	ou	indiretos.	Tudo	vai	depender	daregência	do	verbo.
•	Pronomes	de	tratamento	são	pronomes	de	2ª	pessoa	do	discurso	(com	quem	se	fala),	mas	carrega	o
verbo	e	os	demais	pronomes	para	a	3ª	pessoa	do	discurso	(=	você).
•	Em	colocação	pronominal,	lembre-se	de	que	há	3	proibições,	1	regra	e	2	exceções.	Ao	julgar	uma
frase	como	certa	ou	errada,	comece	pensando	nas	proibições.	Parta	do	princípio	de	que	o	que	não	é
proibido	está	correto
•	Ao	utilizar	os	demonstrativos	em	frases,	não	se	esqueça	de	perguntar	primeiramente	se	ele	se	refere
ao	espaço/tempo/texto.
•	Quando	o	pronome	remete	o	leitor	para	uma	informação	que	está	dentro	do	texto,	diz-se	que	ele	tem
função	endofórica.	Tal	função	pode	se	subdividir	em	anafórica	(o	pronome	retoma)	ou	catafórica	(o
pronome	avança	no	texto).
•	O	pronome	terá	função	exofórica	quando	remeter	o	leitor	para	uma	informação	fora	do	texto:	algo
que	tem	de	se	deduzido.	É	a	função	do	“onde”,	“quando”,	“quem.
	Parte II - Morfologia
	9 Pronomes
	9.12. RESUMO

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