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d) “Entenda que o mapa da infância...”. e) “A pergunta que tanto fazem...”. 25. (NCE) Indique a opção na qual a palavra que, destacada na coluna da esquerda, não substitui a palavra que a antecede, transcrita na coluna da direita. a) “um quinto da energia que ingerimos...” energia b) “Sem carne, que é uma fonte...” carne c) “... conhecemos vegetais que substituem a carne...” vegetais d) “... ir atrás da caça que estava no quintal...” caça e) “É fato que somos onívoros” fato (Cespe/UnB) Julgue as alternativas a seguir, com base no texto: Efeitos da ameaça, no bem e no mal. Enquanto os nimbos da guerra toldam o horizonte, a vigília sugere pensamentos esparsos, de calibre diverso no bem e no mal. Por exemplo, transparece, com veemência dolorosa, o fato de que a arma atômica é o mais eficaz instrumento de poder. A unidade de medida. A prova. Quem não tem arma atômica não se estabelece, está fora do grande jogo. Donde a conclusão grave, atemorizante: só a bomba é a última e definitiva garantia de segurança. E aqui trafegamos pelo domínio do mal. Há compensações. Por exemplo, as marchas a favor da paz, a apinhar avenidas e praças ocidentais. Comovem o mundo islâmico. Porta-vozes muçulmanos celebram a resistência cristã à ameaça da guerra. E a interpretam no melhor sentido, como demonstração de que o Ocidente não quer, antes ainda do ataque ao Iraque de Saddam, um confronto entre civilizações. Mino Carta. Carta Capital, 19/03/2003 (com adaptações). 26. Mantém-se a coerência do texto e a sua correção gramatical ao substituir o pronome “Quem” por Países. 27. O advérbio “aqui” remete, no texto, ao lugar, ao país onde o autor está ao escrever. 28. A inserção de qualquer antes de “ameaça da guerra” preserva a coerência e a correção gramatical do texto. Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos – e, às vezes, até violentos – entre grupos com visões de futuro, concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes. Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constituem indicadores de modernidade. Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas. Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações). 29. Na linha 1, mantendo-se a correção gramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de “no qual”. 30. O trecho “os que pensam assim” retoma, por coesão, o referente de “muitos”, bem como o sujeito implícito da oração “dão mais valor a um modelo de desenvolvimento”. (Cespe/UnB) O texto é para as questões 31 e 32. A visão do sujeito indivíduo – indivisível – pressupõe um caráter singular, único, racional e pensante em cada um de nós. Mas não há como pensar que existimos previamente a nossas relações sociais: nós nos fazemos em teias e tensões relacionais que conformarão nossas capacidades, de acordo com a sociedade em que vivemos. A sociologia trabalha com a concepção dessa relação entre o que é “meu” e o que é “nosso”. A pergunta que propõe é: como nos fazemos e nos refazemos em nossas relações com as instituições e nas relações que estabelecemos com os outros? Não há, assim, uma visão de homem como uma unidade fechada em si mesma, como Homo clausus. Estaríamos envolvidos, constantemente, em tramas complexas de internalização do “exterior” e, também, de rejeição ou negociação próprias e singulares do “exterior”. As experiências que o homem vai adquirindo na relação com os outros são as que determinarão as suas aptidões, os seus gostos, as suas formas de agir. Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia. In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações). 31. Na linha 3, para se evitar a sequência “nós nos”, o pronome átono poderia ser colocado depois da forma verbal “fazemos”, sem que a correção gramatical do trecho fosse prejudicada, prescindindo-se de outras alterações gráficas. 32. Na linha 10, a flexão de plural em “próprias e singulares” estabelece relações de coesão tanto com “rejeição” quanto com “negociação” e indica que esses substantivos têm referentes distintos e não podem ser tomados como sinônimos. A lenda urbana surge com a oportunidade do inusitado, do espetacular, do fantasioso. É o momento em que se pode romper com a realidade e crer que existe algo além do que se conhece. Em primeiro lugar, a lenda urbana apresenta personagens quase sempre construídos em busca do indivíduo comum: desperta-se o interesse do ouvinte. Também se espalha por meios muito próximos dos simples mortais, seja oralmente, seja por e-mail, seja até em jornais sensacionalistas. As lendas urbanas se inserem no fenômeno chamado folkcomunicação, segundo o qual a expressão das classes mais baixas ou marginalizadas encontra vazão na produção de cultura popular e, muitas vezes, na cultura de massa. Esse folclore – em seu sentido mais amplo – traz à luz a compreensão de determinados povos sobre o meio que os cerca, mas de maneira bastante particular. As manifestações populares trazem tanto seus medos cotidianos quanto as influências sofridas por aquela população. As lendas urbanas são, assim, resultantes da criação contemporânea, modernamente adaptadas ao universo do século XXI e seus problemas. Hoje o homem comum conhece a ciência (ou a pseudociência, como diz Carl Sagan) e se utiliza dela em seu cotidiano. Também por isso, as representações mais fantásticas ganham, muitas vezes, aspectos científicos. Surgem assim narrativas completas, em certa medida críveis, sobre o universo urbano moderno. Andréa Neiva e Luciano R. Segura. Sem mistério: discutindo língua portuguesa, ano 2, nº 12, p. 26-32 (com adaptações). 33. (Cespe/UnB) O pronome “se” refere-se a “lenda urbana” em: a) “se pode” b) “se conhece” c) “desperta-se” d) “se espalha” e) “se utiliza” Gabarito: 1. e; 2. d; 3. e; 4. e; 5. c; 6. c; 7. d; 8. b; 9. d; 10. e; 11. b; 12. e; 13. c; 14. e; 15. a; 16. d; 17. a; 18. a; 19. c; 20. e; 21. e; 22. c; 23. b; 24. d; 25. e; 26. errado; 27. errado; 28. errado; 29. certo; 30. certo; 31. errado; 32. certo; 33. d. 9.12. RESUMO São muitos os pronomes... Pessoais, possessivos, indefinidos, relativos... Vamos resumir tudo que é mais relevante sobre pronomes? • Pronome indefinido é classe que se refere a substantivo. Indica ideia vaga, generaliza. • Tanto o pronome indefinido quanto o adjetivo referem-se a substantivo. A diferença entre eles é semântica: o adjetivo qualifica o substantivo e o pronome indefinido indica ideia indefinida, vaga. Atenção aos vocábulos “certo”, “vários”, “bastante”: quando se referem ao substantivo e vêm antes, são pronomes indefinidos; quando vêm depois do substantivo, são adjetivos. • Pronome pessoal reto substitui sujeito. Para substituir complementos, use o pronome pessoal oblíquo. • Os pronomes oblíquos o, a, os, as substituem objetos diretos, complementos sem preposição. Os pronomes oblíquos lhe e lhes substituem objetos indiretos, complementos com preposição. • Já os curingas (me, te, se, nos, vos) podem ser objetos diretos ou indiretos. Tudo vai depender daregência do verbo. • Pronomes de tratamento são pronomes de 2ª pessoa do discurso (com quem se fala), mas carrega o verbo e os demais pronomes para a 3ª pessoa do discurso (= você). • Em colocação pronominal, lembre-se de que há 3 proibições, 1 regra e 2 exceções. Ao julgar uma frase como certa ou errada, comece pensando nas proibições. Parta do princípio de que o que não é proibido está correto • Ao utilizar os demonstrativos em frases, não se esqueça de perguntar primeiramente se ele se refere ao espaço/tempo/texto. • Quando o pronome remete o leitor para uma informação que está dentro do texto, diz-se que ele tem função endofórica. Tal função pode se subdividir em anafórica (o pronome retoma) ou catafórica (o pronome avança no texto). • O pronome terá função exofórica quando remeter o leitor para uma informação fora do texto: algo que tem de se deduzido. É a função do “onde”, “quando”, “quem. Parte II - Morfologia 9 Pronomes 9.12. RESUMO