DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE E VISITAS DOMCILIARES

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Gabriella de Paula 
Giovana de Souza Morais de Oliveira 
DETERMINANTES
SOCIAIS DA SAÚDE E
VISITAS DOMCILIARES 
DETERMINANTES
SOCIAIS DE SAÚDE
O que é?
As definições de Determinantes
Sociais de Saúde (DSS) expressam, de
forma geral, que as condições de vida
e trabalho dos indivíduos e de grupos
da população estão relacionadas com
sua situação de saúde
CONCEITOS DE DSS
Comissão Nacional sobre os Determinantes
Sociais da Saúde (CNDSS)
São os fatores sociais, econômicos,
culturais, étnicos/raciais, psicológicos e
comportamentais que influenciam a
ocorrência de problemas de saúde e
seus fatores de risco na população
Comissão sobre os Determinantes Sociais da
Saúde da OMS 
 DSS são as condições sociais em que as
pessoas vivem e trabalham
CONCEITOS DE DSS
SÉCULO XIX
LINHA DO TEMPO DSS
Teoria Miasmática
Estudos sobre a
contaminação da água e
dos alimentos, assim como
sobre riscos ocupacionais,
trouxeram importante
reforço para o conceito de
miasma e para as ações de
saúde pública
 um dos cientistas
que estava
fortemente
vinculado à essa
teoria, Virchow,
entendia que a
“ciência médica é
intrínseca e
essencialmente
uma ciência social”,
FINAL DO
SÉCULO XIX
LINHA DO TEMPO DSS
Surge um novo
paradigma para a
explicação do processo
saúde-doença:
“paradigma
bacteriológico”
predomínio do conceito
da saúde pública
orientada ao controle de
doenças específicas
, fundamentada no
conhecimento científico
baseado na
bacteriologia e
contribuiu para “estreitar”
o foco da saúde pública,
que passa a distanciar-se
das questões políticas e
dos esforços por
reformas sociais e
sanitárias de caráter
mais amplo
SÉCULO XX
LINHA DO TEMPO DSS
períodos de forte
preponderância de
enfoques mais
centrados em
aspectos biológicos,
individuaise
tecnológicos,
intercalados com
outros em que se
destacam fatores
sociais e ambientais
1948- Definição de
Saúde da OMS
Década de 50-
Erradicação da Varíola
(Cuidado centrado na
doença)
Conferência de Alma-
Ata, no final dos anos
70, recolocam em
destaque o tema dos
determinantes sociais
G U I A D E P R I M E I R O S
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ESTUDO DOS DETERMINANTES
SOCIAIS DE SAÚDE
O Estudo dos DSS envolve o estudo das
iniquidades em saúde 
desigualdades de saúde entre grupos
populacionais
Ao todo, existem três gerações de
estudos de iniquidades em saúde 
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GERAÇÕES DE ESTUDO:
INIQUIDADES EM SAÚDE 
PRIMEIRA GERAÇÃO 
Descrição as relações entre pobreza e
saúde
SEGUNDA GERAÇÃO 
Descrição dos gradientes de saúde de
acordo com critérios de estratificação
socioeconômica
TERCEIRA GERAÇÃO 
Estuda os mecanismos de produção das
iniquidades em saúde 
O modelo de Dahlgren e Whitehead
Modelo de Diderichsen e Hallqvist
V ISI T A 
D O M ICI L I A R
N A ATE N Ç Ã O 
P R I M Á R I A 
À S A Ú D E
A Política Nacional de Atenção Domiciliar
define a Atenção Domiciliar (AD) no Sistema
Único de Saúde (SUS) como uma “modalidade
de atenção à saúde substitutiva ou
complementar as já existentes, caracterizada
por um conjunto de ações de promoção à
saúde, prevenção, tratamento de doenças e
reabilitação prestadas em domicílio, com
garantia de continuidade de cuidados e
integrada às Redes de Atenção à Saúde (RAS)”
(BRASIL,2012). 
ATENÇÃO DOMICILIAR
A VISITA DOMICILIAR POSSIBILITA 
3: melhora da
compreensão
do contexto de
vida
2. Promoção de
equidade
1: proximidade
de
profissionais e
usuários 
PLANEJANDO A VISITA DOMICILIAR 
Passo 1: Avaliar a resolutividade da VD: A VD tem potencial de contribuir com melhorias à
demanda do usuário?
Passo 2: Avaliar a razoabilidade da VD: A VD é a melhor alternativa?
Passo 3: Aderência do usuário e sua família ao acompanhamento: engajamento e
corresponsabilização.
Passo 4: Autorização/consentimento do usuário e da família, que deverá ser descrito no
registro da primeira VD
Passo 5: Análise da infraestrutura domiciliar: avaliação em acordo com a análise de caso,
classificação da complexidade e determinação do plano de cuidados. 
Definir visitas, rever casos e estabelecer objetivos da VD1.
Verificar disponibilidade de veículo e preparar materiais
necessários
2.
Definir profissionais necessários para cada visita 3.
Se possível, realizar contato telefônico com o paciente que
será visitado
4.
REALIZAÇÃO DA VISITA
DOMICILIAR 
5. Após a visita, realizar anotações no E-SUS
6. Discutir caso com a equipe e, se necessário, acionar
alguma rede de atenção a saúde ( CAPS , CREAS..)
6. Organizar entrega de receita, coleta de exames e
programar próxima visita de rotina
❖ Estetoscópio; 
❖ Esfigmomanômetro; 
❖ Termômetro; 
❖ Otoscópio; 
❖ Glicosímetro; 
❖ Oxímetro de pulso
portátil; 
❖ Álcool 70%; 
❖ Algodão; 
❖ Garrote; 
❖ Luvas de procedimentos
e demais EPIS;
Materiais possíveis a serem utilizados
na VD pela equipe médica
❖ Materiais para coletas de
exames (agulhas, seringas,
agulha à vácuo e tubos); 
❖ Materiais para curativo
(gaze, instrumentais,
SF0,9%, coberturas,
pomadas, faixas); 
❖ Impressos; 
❖ Caixa para perfuro
cortantes pequena
O QUE OBSERVAR 
NAS VISITAS?
Observar o entorno da casa a ser visitada 1.
Observar as relações familiares2.
Observar o ambiente, condições de
limpeza, iluminação e organização do
espaço
3.
Observar e perguntar sobre uso de
medicamentos e automedicação
4.
Observar a postura dos cuidadores 5.
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CUIDADOS IMPORTANTES
DURANTE A VISITA
Manter uma postura
respeitosa quanto às
crenças e religiões; 
Pedir permissão para
sentar e entrar em
outros ambientes da
casa; 
Explicar o motivo da VD
e questionar se o
momento é oportuno
para a VD.
Não invadir a
privacidade das
pessoas;
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CUIDADOS IMPORTANTES
DURANTE A VISITA
Manter uma postura
atenta e solícita,
estando disponível para
ouvir e ajudar, sem
julgamentos;
Apresentação dos
membros da equipe
que estão realizando a
VD
Explicar o motivo da VD
e questionar se o
momento é oportuno
para a VD
Orientar a família e o
usuário sobre a conduta
a ser realizada,
explicando os
procedimentos que
serão necessários; 
Entrevista
semiestruturada 
Modelo de entrevista mais flexível
Diálogo mais naturall e dinâmico
Respeita o tempo do entrevistado 
Não há padronização de alternativas
para respostas 
BUSS, Paulo Marchiori; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus
determinantes sociais. Physis: revista de saúde coletiva, v. 17, p. 77-93,
2007.
REFERÊNCIAS