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Preparatório de Questões Juiz/PE 1/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
DIREITO CONSUMIDOR 
PROF.ª DANIELE SPENCER ANOTAÇÕES 
 
ASSUNTOS: 1 - Do Código de Defesa do Consumidor. Dos direitos do 
consumidor. Das disposições gerais. Dos direitos básicos do consumidor. 2 - 
Da qualidade de produtos e serviços. Da preservação e da reparação de danos 
(da proteção à saúde e segurança). 3 - Da responsabilidade pelo fato do 
produto e do serviço. Da responsabilidade por vício do produto e do serviço. 4 
- Da decadência e da prescrição. 5 - Da desconsideração da personalidade 
jurídica. 6 - Das práticas comerciais (das disposições gerais). Da oferta. Da 
publicidade. Das práticas abusivas. Da cobrança de dívidas. 7 - Da proteção 
contratual: disposições gerais. Das cláusulas abusivas. Dos contratos de 
adesão. 8 - Da defesa do consumidor em juízo. Das disposições do Código de 
Defesa do Consumidor relacionadas à defesa do consumidor em juízo. 9 - Das 
ações coletivas para a defesa de interesses individuais homogêneos. 10 - Das 
ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços. 11 - Da 
tutela específica nas obrigações de fazer ou não fazer. 12 - Da sentença. Da 
coisa julgada. Da liquidação da sentença coletiva. 13 - Do cumprimento da 
sentença. Noção de verossimilhança e hipossuficiência para facilitação da 
defesa em juízo dos direitos do consumidor, inclusive com a inversão do ônus 
da prova. 14 - Sanções administrativas e penais: Da competência 
concorrente. multa, apreensão, inutilização, cassação de registro, proibição de 
fabricação, suspensão temporária de atividade, revogação ou cassação de 
concessão ou permissão, da interdição. Da Contrapropaganda. 15- O sistema 
nacional de defesa do consumidor: A política nacional de relações de consumo 
– SNDC e PROCON.. 
 
01. Do Código de Defesa do Consumidor. Dos direitos do consumidor. 
Das disposições gerais. Dos direitos básicos do consumidor. 2 - Da 
qualidade de produtos e serviços. Da preservação e da reparação de 
danos (da proteção à saúde e segurança). 3 - Da responsabilidade 
pelo fato do produto e do serviço. Da responsabilidade por vício do 
produto e do serviço. 4 - Da decadência e da prescrição. 
 
01. (FCC - 2012 - TJ-GO - Juiz) No sistema protetivo do consumidor 
(a) os serviços públicos são excluídos, já que objeto de leis próprias. 
(b) o acesso ao Poder Judiciário é sempre gratuito aos consumidores, para 
facilitação da defesa de seus interesses. 
(c) haverá, sempre, a inversão do ônus probatório em benefício do 
consumidor, em face de sua presumida hipossuficiência, que é absoluta. 
(d) as cláusulas de eleição de foro são tidas por inexistentes em qualquer 
hipótese, não gerando efeitos jurídicos. 
(e) é garantido o direito de modificação das cláusulas contratuais que 
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos 
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. 
 
02. (FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justiça) A inversão do ônus da 
prova para facilitação da defesa dos direitos do consumidor no processo civil é 
(a) obrigatória quando o pedido se fundar em norma de ordem pública, 
porque o interesse privado do fornecedor neste caso deverá ser sempre 
afastado. 
(b) obrigatória, sempre que o Ministério Público for o autor da ação e, nos 
casos em que, intervindo como fiscal da lei, requerer aquele benefício. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 2/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
(c) inadmissível quando o objeto do processo revestir interesse 
exclusivamente privado, para não ferir o princípio da isonomia. 
(d) admissível, a critério do juiz, desde que a parte o requeira, mediante 
declaração de pobreza firmada de próprio punho, porque ela firma presunção 
relativa de sua hipossuficiência. 
(e) admissível quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando 
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. 
 
03. (FCC - 2010 - METRÔ-SP - Advogado) O consumidor pode desistir do 
contrato, no prazo de 7 dias a contar do ato do recebimento do produto cujo 
fornecimento foi contratado por telefone. Nesse caso, os valores pagos 
durante o prazo de reflexão 
(a) serão devolvidos pela metade, para compor as perdas e danos. 
(b) não serão devolvidos, a título de prefixação das perdas e danos. 
(c) serão devolvidos monetariamente atualizados no prazo de até trinta dias. 
(d) serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. 
(e) serão devolvidos, sem atualização monetária, em até 15 dias. 
 
04. (FCC - 2009 - TJ-GO - Juiz) Considerando a venda por telefone, é 
INCORRETO afirmar que 
(a) o fornecedor do produto ou serviço é subsidiariamente responsável pelos 
atos de seus prepostos ou representantes autônomos. 
(b) deve constar o nome do fabricante e endereço na embalagem. 
(c) deve constar o nome do fabricante na publicidade. 
(d) deve constar o nome do fabricante em todos os impressos utilizados na 
transação comercial. 
(e) é proibida a publicidade dos bens, quando a chamada for onerosa ao 
consumidor que a origina. 
 
05. (FCC - 2012 - TJ-GO – Juiz) O Código de Defesa do Consumidor: 
(a) estabelece normas de defesa e de proteção dos consumidores e 
fornecedores de produtos e serviços, de ordem pública e de interesse social. 
(b) estabelece normas de defesa e de proteção do consumidor, de ordem 
pública e de interesse social, regulamentando normas constitucionais a 
respeito. 
(c) prevê normas de interesse geral, dispositivas e de regulamentação 
constitucional. 
(d) prevê normas de defesa e de proteção ao consumidor, dispositivas e de 
interesse individual, sem vinculação constitucional. 
(e) estabelece normas de interesse coletivo geral, de ordem pública e 
interesse social, sem vinculação com normas constitucionais. 
 
06. (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e 
Serviços, considere: 
I. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade de 
produção, importação, exportação, ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços, excluindo-se os entes despersonalizados. 
II. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
III. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
IV. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 3/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, está correto o que consta 
APENAS em 
(a) I e II. 
(b) I e III. 
(c) II, III e IV. 
(d) I e IV. 
(e) II e IV. 
 
07. (FCC - 2009 - TJ-GO – Juiz) Com base no Código de Defesa do 
Consumidor, é INCORRETO afirmar: 
(a) Em se tratando de práticas contratuais, equiparam-se aos consumidores 
todas as pessoas determináveis ou não, expostas às cláusulas abusivas. 
(b) Em se tratando de práticas comerciais, equiparam-se aos consumidores 
todas as pessoas determináveis ou não, expostas àsrespectivas abusividades. 
(c) As cláusulas manuscritas descaracterizam a natureza do contrato de 
adesão. 
(d) A publicidade veiculada por mídia eletrônica integra o contrato que vier a 
ser celebrado. 
(e) A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação 
do serviço não o exime de responsabilidade. 
 
08. (FCC - 2009 - TJ-GO – Juiz) Com fundamento no CDC: 
(a) O fornecedor deverá realizar o "recall", abrangendo a mídia e divulgação 
do produto, sempre que constatado defeito em produto já colocado no 
mercado de consumo. 
(b) A defesa dos interesses e direitos dos consumidores poderá ser exercida 
em juízo individualmente, quando se tratar de interesses ou direitos difusos, 
assim entendidos, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam 
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. 
(c) Os interesses dos condôminos de um edifício são classificados como 
interesses ou direitos coletivos, em sentido estrito, para efeitos de tutela 
coletiva em face do condomínio. 
(d) Na ação de responsabilidade do fornecedor é admitida hipótese de 
intervenção de terceiro. 
(e) A imposição judicial de multa diária pelo não cumprimento da obrigação 
de fazer pelo fornecedor deverá ser requerida pelo autor, considerado o 
princípio processual da inércia do Judiciário. 
 
09. (FCC- 2009 -Defensor Público – CE) Assinale a alternativa que 
representa os ditames do Direito consumerista em vigor. 
(a) A massa falida, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no 
conceito legal de fornecedor. 
(b) Uma grande e próspera multinacional, ao adquirir produtos e serviços, não 
pode ser considerada consumidora, ainda que a aquisição seja na condição de 
destinatário final, porquanto lhe falta o requisito da hipossuficiência 
econômica. 
(c) Produto é qualquer bem imóvel ou móvel, desde que corpóreo. 
(d) Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que 
determináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
(e) Os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços também 
são considerados fornecedores. 
 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 4/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
10. (FCC – Juiz de Direito Substituto – RR) 
I. O produtor de produtos naturais e agropecuários não estará sujeito à 
disciplina do Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de 
seus produtos não envolver industrialização. 
II. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre 
entidades de previdência privada e seus participantes. 
III. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre 
consumidores e instituições financeiras. 
IV. A pessoa jurídica integrante da administração pública indireta não está 
sujeita à disciplina do Código de Defesa do Consumidor 
Para responder a cada uma das questões, use a seguinte chave: 
(a) Somente as proposições I e II são corretas. 
(b) Somente as proposições I e IV são corretas. 
(c) Somente as proposições II e III são corretas. 
(d) Somente as proposições III e IV são corretas. 
(e) As proposições I, II, III e IV são corretas. 
 
11. (FCC- 2009 - Defensor Público – CE) Analise as seguintes 
proposições: 
I. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o 
importador respondem, independentemente da existência de dolo ou culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, 
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem 
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e 
riscos. 
II. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de 
culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
III. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada 
independentemente da verificação de culpa. 
IV. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis 
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os 
tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes 
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com 
as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou 
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, 
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
V. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, 
permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são 
obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos 
essenciais, contínuos. 
A proposição 
(a) I está incorreta, porquanto a responsabilidade do fabricante, do produtor, 
do construtor, nacional ou estrangeiro, e do importador depende da existência 
de dolo ou culpa. 
(b) II está correta, porquanto a responsabilidade do fornecedor de serviços 
será apurada mediante a verificação da culpa. 
(c) III está correta, porquanto a responsabilidade pessoal dos profissionais 
liberais, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é objetiva e, 
portanto, independe da verificação de culpa. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 5/21 
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(d) IV está incorreta, porquanto a lei consumerista somente confere ao 
consumidor o direito de exigir a substituição integral do produto viciado e não 
a substituição das partes viciadas. 
(e) V está correta e de acordo com o sistema preconizado pelo Direito 
consumerista, na medida em que os órgãos públicos ou as empresas ali 
mencionadas também se enquadram no conceito legal de fornecedor. 
 
12. (FCC - 2009 - DPE-SP - Defensor Público) Considere os seguintes 
enunciados: 
I. Quem eventualmente pratica atos envolvendo um bem, por exemplo a 
venda de uma casa de seu patrimônio pessoal, não se sujeita à 
responsabilidade prevista no Código de Defesa do Consumidor. 
II. As pessoas que não participam do negócio de transmissão e aquisição de 
um produto e venham a sofrer lesão pelo uso deste devem buscar reparação 
em face do adquirente. 
III. Os danos causados aos consumidores no caso de contratos que 
contenham cláusula com tarifação para lesões devem ser ressarcidos 
conforme os modos e valores estipulados. 
IV. Tanto a responsabilidade pelo fato do produto quanto a por vícios do 
produto prescindem da perquirição de culpa. A reparação cabe, 
principalmente, ao fabricante, produtor ou importador, salvo se não puderem 
ser identificados e quando o comerciante não houver conservado 
adequadamente o produto. 
V. Eximem-se de responsabilidade fabricantes, produtores ou importadores 
quando demonstram não ter colocado o produto no mercado, a inexistência 
de defeitos ou a culpa do comerciante ou do consumidor. 
Estão corretos SOMENTE 
(a) I, II e V. 
(b) I, IV e V. 
(c) II e III. 
(d) III e V. 
(e) IV e V. 
 
13 (FCC - 2014 - TJ-AP - Juiz) Nas relações de consumo, entende-se por 
saneamento dos vícios, 
(a) a substituição das partes viciadas, que pode ser executada a qualquer 
tempo pelo fornecedor. 
(b) a substituição das partes viciadas de um produto, que deve ser executada 
pelo fornecedor, desde que sua execução não comprometa a qualidade do 
produto ou possa diminuir-lhe o valor, no prazo de 30 dias 
 (c) a substituição das partes viciadas que deve ser executadapelo fornecedor, 
incondicionalmente, no prazo de 30 dias. 
(d) o direito de o consumidor exigir a substituição do produto, a restituição da 
quantia paga ou o abatimento do preço no prazo de 30 dias. 
(e) o direito de o consumidor exigir, a qualquer tempo, a substituição do 
produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento do preço. 
 
14. (FCC - 2014 - TJ-AP - Juiz) De acordo com a Lei nº 8.078/1990 
(Código de Defesa do Consumidor), da responsabilidade pelo fato do produto 
e do serviço, dos contratos de adesão, dos direitos básicos do consumidor e 
das sanções administrativas, é correto afirmar: 
(a) Nos acidentes de consumo, pelo fato do produto ou do serviço, a 
responsabilidade do comerciante é meramente subsidiária. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 6/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
(b) A União, os Estados e os Municípios poderão, em caráter concorrente, 
estabelecer infrações e sanções nas respectivas áreas administrativas. 
(c) Nas relações de consumo, as cláusulas dos contra- tos de adesão são 
nulas de pleno direito. 
(d) A decisão que estabeleça a inversão do ônus da prova em favor do 
consumidor é discricionária, a critério do magistrado. 
(e) Não se equiparam aos consumidores as pessoas estranhas que venham a 
sofrer as consequências do evento danoso. 
 
15. (FCC - 2014 - TJ-AP - Juiz) Tratando-se de prestação de serviços por 
lavanderias, o direito de reclamar por vícios ocultos, que tornam o bem 
impróprio ao consumo, 
(a) prescreve no prazo de 5 anos contados do conhecimento do vício. 
(b) caduca no prazo de 90 dias contados do fornecimento do serviço. 
(c) caduca no prazo de 30 dias contados da constatação do vício. 
(d) caduca no prazo de 30 dias contados do fornecimento do serviço. 
(e) caduca no prazo de 90 dias contados da constatação do vício. 
 
16. (FCC - 2014 - TJ-AP - Juiz) Nas aquisições de produtos feitas fora do 
estabelecimento, pelo sistema de marketing direto, o consumidor 
(a) só pode desistir do contrato se o produto apresentar vício de qualidade. 
(b) pode desistir do contrato no prazo de 7 dias contados do recebimento do 
produto, com direito à devolução da quantia paga com juros e correção 
monetária, exclusive o frete. 
(c) pode desistir do contrato a qualquer tempo, com direito à devolução da 
quantia paga. 
(d) pode desistir do contrato no prazo de 7 dias contados do recebimento do 
produto, com direito à devolução da quantia paga com juros e correção 
monetária, inclusive frete. 
(e) não pode desistir do contrato uma vez efetivado o pagamento, em 
obséquio ao princípio pacta sunt servanda. 
 
17. (FCC - 2014 - AL-PE - Analista Legislativo - Direito Tributário, 
Financeiro e Cidadania) Divinéia levou um vestido de festa para lavar na 
lavandeira “XXX Ltda”. Quando da retirada, ela percebeu que o serviço não foi 
prestado adequadamente uma vez que as sujeiras não teriam sido removidas 
adequadamente, apesar de não ter ocorrido nenhum dano na referida peça. 
Tratando-se de fornecimento de serviço não durável, de acordo com o Código 
de Defesa do Consumidor, o direito de Divinéia reclamar da prestação do 
serviço inadequado caducará em 
(a) um ano. 
(b) sessenta dias. 
(c) noventa dias. 
(d) cinco anos. 
(e) trinta dias. 
 
18. (FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz) NÃO se enquadram ao Código de Defesa do 
Consumidor 
(a) o exame dos contratos de cartão de crédito, submetidos apenas às 
resoluções específicas do Banco Central. 
(b) as relações jurídicas concernentes aos condôminos, nos condomínios 
edilícios. 
(c) as relações jurídicas envolvendo o usuário da rodovia e a concessionária 
do serviço público. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 7/21 
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(d) as relações jurídicas entre a entidade de previdência privada e seus 
participantes. 
(e) as relações jurídicas decorrentes dos contratos de planos de saúde. 
 
19. (FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz) Quanto aos prazos prescricionais e 
decadenciais nas relações de consumo, é correto afirmar: 
(a) Decai em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por 
fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
(b) O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação 
caduca em noventa dias, tratando- se de fornecimento de serviço e de 
produto não duráveis. 
(c) Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no pagamento 
do produto ou do serviço. 
(d) O prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, mas não o prazo 
decadencial, que não se interrompe ou suspende mesmo nas relações 
consumeristas. 
(e) Na aferição dos vícios de fácil ou aparente constatação, o prazo 
decadencial se inicia tão logo seja entregue o produto ou terminada a 
execução do serviço. 
 
20. (FCC - 2009 - TJ-GO - Juiz) Em relação à vulnerabilidade do 
consumidor, 
(a) é fator que obriga o juiz a determinar a inversão do ônus da prova no 
processo que tenha por objeto as relações de consumo. 
(b) é princípio assegurado expressamente pelo artigo 5º da Constituição 
Federal. 
(c) no processo civil, o juiz, ao reconhecê-la, deverá inverter o ônus da prova. 
(d) é diretriz estabelecida pelo CDC, no capítulo que trata do Sistema 
Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor, devendo ser observada pelos 
órgãos que o compõe. 
(e) é princípio da política nacional das relações de consumo. 
 
21 (FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Público) A jurisprudência 
consolidada do Superior Tribunal de Justiça considera consumidor por 
equiparação 
(a) tão somente a pessoa física destinatária fática e econômica do bem ou 
serviço, excluindo-a de forma definitiva do mercado de consumo. 
(b) todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas comerciais 
do Código de Defesa do Consumidor. 
(c) as pessoas jurídicas classificadas como de consumo intermediário. 
(d) todas as pessoas que se enquadrem nas modalidades de vulnerabilidade. 
(e) tão somente o destinatário final fático e econômico do bem ou serviço, 
seja ele pessoa física ou jurídica, excluindo-o de forma definitiva do mercado 
de consumo. 
 
22. (Juiz de direito substituto RR – FCC – 2008) João adquire um carro 
zero quilômetro em certa concessionária de determinada montadora de 
veículos automotores. O veículo é um novo lançamento da montadora, que é 
muito conhecida pelos itens de conforto e segurança oferecidos em seus 
modelos. Ao deixar a concessionária dirigindo o seu novo veículo, João 
percebe que o sistema de freios não está funcionando. Logo em seguida, 
tenta parar o carro em uma ladeira, mas os freios falham. O carro bate 
violentamente em um muro e João sofre sérios danos físicos, inclusive 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 8/21 
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traumatismo craniano, ficando hospitalizado por vários dias. Nesse contexto, 
é correto afirmar: 
(a) A concessionária é obrigada a reparar os danos físicos experimentados 
pelo consumidor, pois responde solidariamente com o fabricante pelos vícios 
de qualidade que tornam o produto imprestável para o fim a que se destina. 
(b) A montadora pode se eximir da responsabilidade pela indenização devida 
ao consumidor, desde que demonstre que o sistema de freios que utiliza em 
seus veículos são produzidos por terceiros. 
(c) Uma vez comprovado que o acidente decorre da falha do sistema de 
freios,a empresa que fornece esse equipamento para a montadora pode ser 
demandada pelo consumidor para reparação dos danos físicos sofridos. 
(d) A concessionária, a montadora e o terceiro fornecedor do sistema de 
freios são solidariamente responsáveis pela indenização devida ao 
consumidor. 
(e) A montadora poderá se eximir de responsabilidade se demonstrar que a 
falha no sistema de freios decorre de incompatibilidade deste produto com o 
projeto do carro. 
 
23. (FCC-JUIZ-PE/2011) Na hipótese de dano causado ao consumidor por 
defeito de fabricação de veículo importado, a responsabilidade pela sua 
reparação 
(a) depende da existência de culpa. 
(b) é do comerciante, em primeira intenção. 
(c) é exclusiva do importador do veículo. 
(d) é do fabricante estrangeiro e do importador nacional em caráter solidário. 
(e) é exclusiva do fabricante estrangeiro. 
 
24. Constatado vício no funcionamento de produto durável (geladeira), 
sessenta dias após sua aquisição, o consumidor 
(a) não poderá exigir o saneamento do vício. 
(b) poderá exigir saneamento do vício, no prazo máximo de trinta dias. 
(c) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro da 
mesma espécie. 
(d) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto por outro, ainda 
que de espécie, marca ou modelo diversos. 
(e) poderá exigir, imediatamente, a substituição do produto, a restituição da 
quantia paga ou o abatimento do preço. 
 
25. Na superveniência de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá 
fazer uso imediato dos seus direitos reparatórios sempre que 
(a) tiver adquirido o produto mediante pagamento à vista. 
(b) o fornecedor abrir mão do direito e proceder ao saneamento do vício. 
(c) o produto, por ser essencial, não comportar saneamento. 
(d) não tiver decorrido o prazo máximo de trinta dias. 
(e) não tiver decorrido o prazo máximo de noventa dias. 
 
26. A prescrição da pretensão relativa à reparação dos danos causados pelo 
fato do produto ou do serviço 
(a) consuma-se no prazo de noventa dias contados do respectivo 
fornecimento. 
(b) consuma-se no prazo de cinco anos contados do conhecimento do dano. 
(c) consuma-se no prazo de cinco anos contados do momento em que ficar 
evidenciado o defeito. 
(d) não ocorre. 
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(e) depende de prévia reclamação formulada pelo consumidor. 
 
27. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar de 
sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço e pleitear a 
devolução dos valores pagos, quando 
(a) se tratar de produtos duráveis. 
(b) se tratar de produtos industrializados. 
(c) tiver efetivado o pagamento à vista. 
(d) tiver notificado previamente o respectivo fornecedor. 
(e) o respectivo contrato tiver sido celebrado fora do estabelecimento 
fornecedor, especialmente pela internet. 
 
28. No fornecimento de serviços, a responsabilidade pela reparação dos 
danos causados aos usuários, depende da demonstração de culpa dos 
(a) prestadores de serviços em geral. 
(b) caminhoneiros em autoestrada. 
(c) profissionais liberais. 
(d) prepostos de pessoas jurídicas de direito privado. 
(e) servidores públicos 
 
29. (FCC-2013-JUIZ-PE) No tocante às relações de consumo, 
(a) pode-se falar em consumidor por equiparação à coletividade de pessoas, 
ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
(b) fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, neste caso privada, somente, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviço. 
(c) produto é qualquer bem, desde que material, podendo ser móvel ou 
imóvel. 
(d) serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, com ou 
sem remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e 
securitária. 
(e) as normas consumeristas são de natureza dispositiva e de interesse 
individual dos consumidores. 
 
30. NÃO se enquadram ao Código de Defesa do Consumidor 
(a) as relações jurídicas envolvendo o usuário da rodovia e a concessionária 
do serviço público. 
(b) as relações jurídicas entre a entidade de previdência privada e seus 
participantes. 
(c) as relações jurídicas decorrentes dos contratos de planos de saúde. 
(d) o exame dos contratos de cartão de crédito, submetidos apenas às 
resoluções específicas do Banco Central. 
(e) as relações jurídicas concernentes aos condôminos, nos condomínios 
edilícios. 
 
 
31. Quanto aos prazos prescricionais e decadenciais nas relações de 
consumo, é correto afirmar: 
(a) Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no pagamento 
do produto ou do serviço. 
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(b) O prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, mas não o prazo 
decadencial, que não se interrompe ou suspende mesmo nas relações 
consumeristas. 
(c) Na aferição dos vícios de fácil ou aparente constatação, o prazo 
decadencial se inicia tão logo seja entregue o produto ou terminada a 
execução do serviço. 
(d) Decai em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por 
fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
(e) O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação 
caduca em noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto 
não duráveis. 
 
32. Analise os enunciados abaixo, em relação à responsabilidade pelo fato do 
produto e do serviço. 
I. O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele 
legitimamente se espera, levando-se em consideração circunstâncias 
relevantes, como sua apresentação, o uso e os riscos razoavelmente 
esperados e a época em que foi colocado em circulação. 
II. O serviço é tido por defeituoso quando não fornece a segurança que o 
consumidor dele pode esperar, levando-se em conta circunstâncias 
relevantes, como o modo de seu fornecimento, o resultado e os riscos 
razoavelmente esperados e a adoção de novas técnicas. III. O comerciante é 
responsabilizado quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o 
importador não puderem ser identificados, ou quando o produto for fornecido 
sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador 
ou, ainda, quando não conservar adequadamente os produtos perecíveis. 
Está correto o que se afirma em 
(a) I, II e III. 
(b) II, apenas. 
(c) II e III, apenas. 
(d) I e II, apenas. 
(e) I e III, apenas. 
 
33. Na atividade médica, a responsabilidade civil do profissional liberal 
(A) é, em regra, apurada com base na responsabilidade subjetiva e 
examinada em todos os casos como obrigação de meio e não de resultado. 
(B) é, em regra, apurada com base na responsabilidade subjetiva e 
examinada como obrigação de meio, excepcionalmente examinando-se como 
obrigação de resultado. 
(C) é, em regra, apurada com base na responsabilidade objetiva e examinada 
como obrigação de meio e, circunstancialmente, como obrigação de resultado. 
(D) é, em regra, apurada com base na responsabilidade objetiva e examinada 
em todos os casos como obrigação de meio e não de resultado. 
(E) é apurada com base na culpa e é aquela sempre considerada obrigação de 
resultado. 
 
 
34. (FCC-2014-JUIZ-CE) Fábio Henrique adquiriu um computador e o 
fabricante exigiu, para efeito de manutenção da garantiacontratual, que um 
seu funcionário o instalasse, o que ocorreu dez dias depois. Ao utilizá-lo, 
Fábio percebe de imediato a inadequação do produto às suas necessidades, 
pois o aparelho não funcionava com seus programas. Nesse caso, Fábio terá 
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(a) noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da 
compra, sob pena de caducidade. 
(b) noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da 
data do serviço de instalação, sob pena de decadência. 
(c) noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da 
data do serviço de instalação, sob pena de prescrição. 
(d) oitenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil 
constatação, contados da data da compra, sob pena de decadência. 
(e) oitenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da 
compra, sob pena de prescrição. 
 
35. Tatiana adquire um sistema de som nas Casas Ceará e, sete dias depois, 
considera o aparelho como de pouca potência e procura devolvê-lo, arguindo 
o prazo de reflexão previsto no CDC. Casas Ceará: 
(a) não será obrigada a aceitar o aparelho de som de volta, pois o prazo de 
arrependimento previsto em lei é de cinco dias, apenas. 
(b) será obrigada a aceitar o aparelho de som de volta, mas oferecendo outro 
de maior potência em troca, já que a compra se deu em seu estabelecimento. 
(c) não será obrigada a aceitar o aparelho de som de volta, uma vez que o 
prazo de reflexão não se aplica às mercadorias adquiridas no próprio 
estabelecimento. 
(d) será obrigada a aceitar o aparelho de som de volta, pois o prazo de 
reflexão previsto no CDC aplica-se a qualquer aquisição de bens de consumo, 
mesmo no próprio estabelecimento. (E) será obrigada a aceitar o aparelho de 
som de volta, pois para Tatiana o aparelho tinha pouca potência, o que 
caracterizou defeito do produto. 
 
36. NÃO se inclui entre os direitos contratuais do consumidor 
(a) a interpretação mais favorável das cláusulas contratuais. 
(b) o recebimento imediato pelo consumidor do valor eventualmente pago 
pelo produto, monetariamente atualizado, após o exercício do direito de 
arrependimento. 
(c) a redação clara e compreensível das cláusulas contratuais, em vernáculo 
pátrio. 
(d) o pagamento em cheque, a ser sempre aceito pelo fornecedor do produto 
ou serviço por se tratar de ordem de pagamento à vista. 
(e) o efetivo conhecimento do conteúdo do contrato, com a clara 
especificação dos direitos e deveres de ambas as partes. 
 
37. Luciana Cristina tem sua conta bancária invadida por hackers, que lhe 
causam prejuízo de R$ 5.000,00. Ao buscar a reparação do dano, o Banco 
Ases das Finanças nega-se a lhe devolver o dinheiro, negando que terceiros 
tenham invadido a conta da consumidora e insinuando que ela própria retirou 
maliciosamente o dinheiro. Nessa situação, Luciana Cristina proporá ação (A) 
indenizatória por danos materiais e morais contra o banco, que na hipótese 
responde objetivamente, na modalidade de risco integral, em razão de suas 
atividades de risco para a sociedade. 
(b) indenizatória contra o banco, baseada na responsabilidade objetiva no 
tocante aos danos materiais e na responsabilidade subjetiva quanto aos danos 
morais, nesse caso sem inversão possível do ônus probatório. 
(c) de repetição de indébito contra o banco, para que este devolva em dobro 
o prejuízo, a título material, podendo propor ação indenizatória moral 
autonomamente. 
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(d) indenizatória por danos materiais e morais contra o banco, tendo que 
provar a culpa com que este agiu mas podendo pedir a inversão do ônus 
probatório. 
(e) indenizatória contra o banco, baseada em sua responsabilidade objetiva 
pelo risco da atividade, cabendo ao réu o ônus de provar suas alegações; 
poderá cumular seu pedido de indenização por danos morais, pela insinuação 
de que agiu ilicitamente. 
 
38. Em relação à qualidade dos produtos e serviços, da prevenção e da 
reparação dos danos nas relações de consumo, examine os seguintes 
enunciados: 
I. Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão 
riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados 
normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se 
os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e 
adequadas a seu respeito. 
II. O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à 
saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a 
respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de 
outras medidas cabíveis em cada caso concreto. 
III. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou 
serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou 
periculosidade à saúde ou segurança. Se souber posteriormente dessa 
nocividade ou periculosidade, deverá retirar imediatamente o produto ou 
serviço do mercado de consumo, comunicando o fato às autoridades 
competentes para que estas o comuniquem aos consumidores mediante 
anúncios publicitários nos meios de comunicação. 
IV. Recall é o ato pelo qual o fornecedor informa o consumidor a respeito do 
defeito do produto que tem potencialidade para causar dano ou prejuízo à sua 
saúde ou segurança, chamando de volta o produto nocivo ou perigoso para a 
correção do risco que apresenta. Estão corretos 
(a) II, III e IV, apenas. 
(b) I, II e III, apenas. 
(c) I, II e IV, apenas. 
(d) I, II, III e IV. 
(e) I, III e IV, apenas. 
 
39. São relações jurídicas que se definem como de consumo, e assim se 
enquadram legalmente, 
(a) as bancárias, securitárias, locatícias, bem como as concernentes aos 
serviços médicos. 
(b) as condominiais, financeiras, de crédito e as concernentes aos serviços 
prestados por profissionais liberais. 
(c) as concernentes às associações civis, bancárias, securitárias e relativas 
aos serviços advocatícios. 
(d) as bancárias, securitárias, financeiras e as concernentes aos serviços 
prestados por profissionais liberais. 
(e) quaisquer relações que envolvam a entrega de produtos ou serviços, em 
qualquer circunstância, com habitualidade ou não 
 
5 - Da desconsideração da personalidade jurídica. 6 - Das práticas 
comerciais (das disposições gerais). Da oferta. Da publicidade. Das 
práticas abusivas. Da cobrança de dívidas. 7 - Da proteção contratual: 
disposições gerais. Das cláusulas abusivas. Dos contratos de adesão. 
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40. (FCC-2013-JUIZ-PE) Na oferta de produtos e serviços regulada pelo 
Código de Defesa do Consumidor, 
(a) o fornecedor é apenas subsidiariamente responsável pelos atos de seus 
prepostos ou representantes autônomos. 
(b) a reposição de componentes e peças dos produtos deve ser assegurada 
apenas enquanto estes forem fabricados ou importados. 
(c) em qualquer hipótese, é proibida a publicidade de bens e serviços ao 
consumidor por telefone. 
(d) as informações ao consumidor oferecidas nos produtos refrigerados, 
devem ser gravadas de forma indelével. 
(E) a informação ou publicidade do produto obriga o fornecedor que a fizer 
veicular, mas só integra o contrato se for realizadapor escrito. 
 
41. (FCC-2013-JUIZ-PE) As cláusulas abusivas no Código de Defesa do 
Consumidor são 
(a) nulas de pleno direito e previstas em rol meramente exemplificativo. 
(b) anuláveis e previstas em rol elucidativo. 
(c) nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo. 
(d) anuláveis e previstas em rol fechado. 
(e) tidas por inexistentes. 
 
42. (FCC-JUIZ-PE/2011) Uma mensagem publicitária considera-se abusiva 
quando 
(a) tiver finalidade ideológica ou política. 
(b) induzir em erro o consumidor. 
(c) deixar de informar o consumidor sobre dado essencial do produto ou 
serviço. 
(e) for patrocinada pelo Poder Público. 
(e) desrespeitar valores ambientais. 
 
43 (FCC - 2014 - AL-PE - Analista Legislativo - Direito Tributário, 
Financeiro e Cidadania) Para aumentar as suas vendas, determinada 
empresa veiculou publicidade deixando de informar sobre dado essencial do 
produto. Neste caso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a 
publicidade é 
(a) ilegal, coletiva e primária. 
(b) abusiva por omissão. 
(c) abusiva por comissão atípica. 
(d) ilegal, individual e restritiva. 
(e) enganosa por omissão. 
 
44. (FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz) As cláusulas abusivas no Código de Defesa 
do Consumidor são 
(a) nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo. 
(b) anuláveis e previstas em rol fechado. 
(c) tidas por inexistentes. 
(d) nulas de pleno direito e previstas em rol meramente exemplificativo. 
(e) anuláveis e previstas em rol elucidativo. 
 
45. (FCC - 2012 - DPE-PR - Defensor Público) De acordo com o Código de 
Defesa do Consumidor, 
(a) a inscrição de inadimplente pode ser mantida nos serviços de proteção ao 
crédito por, no máximo, três anos. 
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(b) é desnecessária a comunicação ao consumidor da abertura de cadastro, 
ficha, registro e dados pessoais e de consumo. 
(c) os bancos de dados e cadastros relativos aos consumidores e os serviços 
de proteção ao crédito são considerados entidades de caráter privado. 
(d) cabe ao fornecedor a notificação do devedor antes de proceder à 
inscrição. 
(e) da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe 
indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição. 
 
46. (FCC - 2009 - MPE-CE - Promotor de Justiça) A publicidade que se 
aproveita das deficiências de julgamento e experiência da criança é 
considerada 
(a) lícita, nos casos em que se possa presumir a permissão dos pais ou 
responsáveis para que a criança a ela tenha acesso. 
(b) enganosa e, por isto, proibida. 
(c) abusiva e, por isto, proibida. 
(d) abusiva, se for capaz de induzir também o adulto em erro a respeito das 
características ou qualidades do produto. 
(e) enganosa, se induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial à 
sua saúde ou à sua segurança. 
 
47. (FCC - 2009 - MPE-CE - Promotor de Justiça) A inscrição de 
inadimplentes pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito 
(a) por, no máximo, três anos, salvo se maior o prazo de prescrição relativo à 
cobrança do débito, o qual prevalecerá sobre o triênio. 
(b) até que o débito que lhe deu origem seja integralmente pago. 
(c) por, no máximo, dez anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança 
do débito do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de 
Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar 
novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. 
(d) pelo prazo, qualquer que seja ele, da prescrição relativa à cobrança do 
débito. 
(e) por, no máximo, cinco anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança 
de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas 
de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou 
dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. 
 
48. (FCC-2014-JUIZ-CE) Em relação às cláusulas abusivas nas relações de 
consumo, examine os enunciados seguintes: 
I. O rol que as aponta é meramente exemplificativo, aberto; sempre que 
verificar a existência de desequilíbrio na posição contratual das partes no 
contrato de consumo, o juiz poderá reconhecer e declarar abusiva 
determinada cláusula, atendidos aos princípios da boa-fé e da compatibilidade 
com o sistema de proteção ao consumidor. 
II. São nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam inversão do ônus 
da prova em prejuízo do consumidor, bem como anuláveis as que determinem 
a utilização compulsória da arbitragem. 
III. A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, 
exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer 
ônus excessivo a qualquer das partes. 
IV. A cláusula contratual de eleição de foro, nos casos previstos na lei 
processual, pode ser considerada abusiva se traduzida em dificuldade de 
defesa para o consumidor. 
Estão corretos 
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(a) I, II, III e IV. 
(b) I, III e IV, apenas. 
(c) I, II e IV, apenas. 
(d) I, II e III, apenas. 
(e) II, III e IV, apenas. 
 
49. Em relação à publicidade nas relações de consumo, é correto afirmar que 
(a) a veiculação de publicidade em revistas e jornais deve ser realizada de 
modo que, facilmente e de imediato, possa o consumidor identificá-la como 
tal e não como notícia. 
(b) a publicidade enganosa ou abusiva se dá sempre comissivamente por 
meio do fornecedor do produto ou serviço. 
(c) a publicidade dos métodos de curandeirismo e de “trabalhos” para resolver 
problemas amorosos configura-se como enganosa. 
(d) o folheto publicitário é meramente ilustrativo e não precisa guardar, 
necessariamente, correspondência com o contrato futuro a ser assinado. 
(e) o ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação 
publicitária é de natureza judicial, cabendo ao juiz defini-lo, 
discricionariamente, em cada caso concreto 
 
8 - Da defesa do consumidor em juízo. Das disposições do Código de 
Defesa do Consumidor relacionadas à defesa do consumidor em juízo. 
9 - Das ações coletivas para a defesa de interesses individuais 
homogêneos. 10 - Das ações de responsabilidade do fornecedor de 
produtos e serviços. 11 - Da tutela específica nas obrigações de fazer 
ou não fazer. 12 - Da sentença. Da coisa julgada. Da liquidação da 
sentença coletiva. 13 - Do cumprimento da sentença. Noção de 
verossimilhança e hipossuficiência para facilitação da defesa em juízo 
dos direitos do consumidor, inclusive com a inversão do ônus da 
prova 
 
50. (FCC-2013-JUIZ-PE) Nas ações coletivas de que trata o Código de 
Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada: 
I. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência 
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, 
com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese dos 
interesses ou direitos difusos conforme tratados no CDC. 
II. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo 
improcedência por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer 
legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se 
de nova prova, quando se tratar de interesses ou direitos coletivos conforme 
tratados no CDC. 
III. erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar 
todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese de interesses ou direitos 
individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. 
Está correto o que se afirma em 
(a) I e II, apenas. 
(b) II e III, apenas. 
(c) I e III, apenas. 
(d)I, apenas. 
(e) I, II e III. 
 
51. (FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz) Nas ações judiciais que tenham por objeto 
controvérsia regida pelo Código de Defesa do Consumidor, 
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(a) a desconsideração da personalidade jurídica exige, em todos os casos, a 
prova da ocorrência de fraude e abuso de poder de controle. 
(b) as sociedades integrantes do mesmo grupo societário e as sociedades 
controladas pelo fornecedor respondem, subsidiariamente, em relação ao 
fornecedor. 
(c) as sociedades consorciadas respondem solidariamente com o fornecedor, 
pois, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o consórcio não tem 
personalidade jurídica e as consorciadas assumem obrigações apenas em 
nome próprio. 
(d) a desconsideração da personalidade jurídica pode ser determinada pelo 
juiz apenas a pedido do Ministério Público. 
(e) a desconsideração da personalidade jurídica de sociedade falida, se 
decretada, não poderá atingir os administradores da sociedade fornecedora 
 
52. (FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz) Sobre a defesa coletiva dos interesses e 
direitos dos consumidores e das vítimas, prevista nos artigos 81 e seguintes 
do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a alternativa 
INCORRETA. 
(a) Para a defesa dos direitos e interesses dos consumidores são admissíveis 
todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva 
tutela. 
(b) Nas ações coletivas para defesa de interesses individuais homogêneos, 
ainda que o Ministério Público não promova o ajuizamento da ação, poderá 
sempre atuar como fiscal da lei. 
(c) A defesa coletiva será exercida quando houver interesses difusos ou 
coletivos envolvidos, mas não poderá ser exercida para defesa de direitos 
individuais, ainda que relativos a danos sofridos por um determinado grupo de 
pessoas e decorrentes de origem comum. 
(d) Nas ações coletivas previstas no CDC, se constatada litigância de má-fé 
pela associação autora da ação, é possível a condenação solidária de seus 
diretores ao pagamento de honorários advocatícios e ao décuplo das custas. 
(e) É competente para julgar a causa o foro do lugar onde ocorreu ou deva 
ocorrer o dano, quando este for de âmbito local e não for competente a 
Justiça Federal. 
 
53. (FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz) Nas ações de responsabilidade do 
fornecedor de produtos e serviços 
(a) o valor da causa deve ser limitado a 40 (quarenta) salários mínimos. 
(b) não é permitido ao réu requerer o chamamento ao processo de sua 
seguradora, cabendo a este apenas a posterior ação de regresso no juízo cível 
visto não tratar-se de relação de consumo sujeita às regras do CDC. 
(c) o foro do local do dano é o único competente para o conhecimento da 
ação. 
(d) a inversão do ônus da prova depende da demonstração cabal da 
hipossuficiência do consumidor no caso concreto, não podendo o juiz 
fundamentar a sua decisão em regras ordinárias de experiência. 
(e) se o réu for declarado falido e o síndico confirmar a existência de seguro 
de responsabilidade, é facultado aos consumidores o ajuizamento de ação de 
indenização diretamente contra o segurador, cuja responsabilidade ficará 
limitada ao valor do seguro contratado. 
 
54. (FCC - 2002 - MPE-PE - Promotor de Justiça) Nas ações coletivas de 
que trata o Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), a sentença 
fará coisa julgada 
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(a) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência 
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, 
com idêntico fundamento, valendo-se de prova, na hipótese de interesses ou 
direitos difusos. 
(b) erga omnes apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar 
todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese de interesses ou direitos 
difusos. 
(c) ultra partes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência 
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, 
com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese de 
interesses ou direitos coletivos. 
(d) erga omnes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo 
improcedência por insuficiência de provas, quando se tratar de interesses ou 
direitos coletivos. 
(e) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo 
improcedência por insuficiência de provas, no caso de interesses individuais 
homogêneos. 
 
55. (FCC - 2010 - MPE-RS - Secretário de Diligências) Tendo em vista o 
Código de Defesa do Consumidor, considere as seguintes afirmações: 
I. Entende-se por interesses ou direitos difusos, os transindividuais, de 
natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas 
ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. 
II. Entende-se por interesses ou direitos coletivos, os transindividuais, de 
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas 
por circunstâncias de fato. 
III. Entende-se por interesses ou direitos individuais homogêneos, os 
decorrentes de origem comum. 
IV. As associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que 
incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos 
protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor têm legitimidade para a 
propositura de ação em juízo nos casos de defesa coletiva. 
V. As entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, sem 
personalidade jurídica, mesmo que especificamente destinados à defesa dos 
interesses e direitos protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor, não 
têm legitimidade para defesa do consumidor em juízo, ainda que se trate de 
defesa coletiva. 
Estão corretas APENAS as afirmações 
(a) II, IV e V. 
(b) I, II e III. 
(c) III e V. 
(d) III e IV. 
(e) I e IV. 
 
56. (FCC - 2009 - TJ-MS – Juiz) Sobre a defesa coletiva dos interesses e 
direitos dos consumidores e das vítimas, prevista nos artigos 81 e seguintes 
do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a alternativa 
INCORRETA. 
(a) Para a defesa dos direitos e interesses dos consumidores são admissíveis 
todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva 
tutela. 
(b) Nas ações coletivas para defesa de interesses individuais homogêneos, 
ainda que o Ministério Público não promova o ajuizamento da ação, poderá 
sempre atuar como fiscal da lei. 
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(c) A defesa coletiva será exercida quando houver interesses difusos ou 
coletivos envolvidos, mas não poderá ser exercida para defesa de direitos 
individuais, ainda que relativos a danos sofridos por um determinado grupo de 
pessoas e decorrentes de origem comum. 
(d) Nas ações coletivas previstas no CDC, se constatada litigância de má-fé 
pela associação autora da ação, é possível a condenação solidária de seus 
diretores ao pagamento de honorários advocatícios e ao décuplo das custas. 
(e) É competente para julgar a causa o foro do lugar onde ocorreu ou deva 
ocorrer o dano, quando este for de âmbito local e não for competente a 
Justiça Federal. 
 
14 - Sanções administrativas e penais: Da competência concorrente. 
multa, apreensão, inutilização, cassação de registro, proibição de 
fabricação, suspensão temporáriade atividade, revogação ou 
cassação de concessão ou permissão, da interdição. Da 
Contrapropaganda 
 
57. (CESPE - 2012 - MPE-RR - Promotor de Justiça) Assinale a opção 
correta a respeito das normas de direito penal e de processo penal previstas 
no CDC. 
(a) No processo penal atinente aos crimes cometidos contra as relações de 
consumo, é vedada ao MP a assistência, porém lhe é facultada a propositura 
de ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal. 
(b) Assim como ocorre no direito ambiental, a pessoa jurídica pode ser 
responsabilizada criminalmente se os seus representantes legais ou até 
mesmo empregados cometerem fatos tipicamente previstos como crimes no 
CDC. 
(c) A conduta de impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações 
que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros é 
expressamente prevista como crime no CDC. 
(d) O sujeito passivo dos crimes contra as relações de consumo é o 
consumidor pessoa física, considerando-se fato atípico o crime cometido 
contra consumidor pessoa jurídica ou consumidor por equiparação, em 
observância ao princípio da vedação à responsabilidade objetiva. 
(e) Considera-se circunstância agravante nos crimes tipificados no CDC o fato 
de o agente cometer o delito contra os consumidores de instituições 
financeiras, de saúde e de ensino privados. 
 
58. (CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Público) Constitui conduta 
tipificada no CDC como crime contra as relações de consumo 
(a) falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a 
consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo- lhe o valor nutritivo. 
(b) empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, 
gaseificação artificial, matéria corante, substância aromática, antisséptica, 
conservadora ou qualquer outra não expressamente permitida pela legislação 
sanitária. 
(c) exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o 
preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o 
atendimento médico- hospitalar emergencial. 
(d) fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a 
natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, 
durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços. 
(e) fabricar, sem licença da autoridade competente, substância ou engenho 
explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação. 
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59. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) A propósito das normas de direito penal 
e processual penal previstas no CDC, assinale a opção correta. 
(a) O CDC prevê, expressamente, como crime a conduta de não entregar ao 
consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com 
especificação clara de seu conteúdo. 
(b) Assim como ocorre no direito ambiental, é prevista, no direito do 
consumidor, a responsabilização criminal da pessoa jurídica cujos 
representantes legais ou empregados cometam fatos tipicamente previstos na 
legislação específica como crimes. 
(c) O CDC não prevê infração penal na modalidade culposa, de modo que, no 
âmbito do direito do consumidor, o infrator somente responderá 
criminalmente se agir dolosamente. 
(d) O sujeito passivo dos crimes contra as relações de consumo é o 
consumidor pessoa física, considerando-se atípico o crime cometido contra 
consumidor pessoa jurídica ou consumidor por equiparação, em face do 
princípio da vedação à responsabilidade objetiva. 
(e) Constitui crime contra as relações de consumo fazer ou promover 
publicidade manifestamente fantasiosa. 
 
60. (CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Advogado) No âmbito dos crimes que 
podem surgir nas relações de consumo, existe um sistema de penalizações. 
Além da pena privativa de liberdade, pode ser aplicada ao infrator a pena de: 
(a) interdição temporária de direitos. 
(b) perda de direitos políticos 
(c) extinção da nacionalidade 
(d) expulsão do território nacional 
(e) prestação de serviços ao consumidor 
 
15- O sistema nacional de defesa do consumidor: A política nacional 
de relações de consumo – SNDC e PROCON.. 
 
61. (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) De acordo com o que 
dispõe de forma expressa o art. 5o do Código de Defesa do Consumidor (Lei 
no 8.078/90), para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, 
contará o poder público com os seguintes instrumentos, EXCETO: 
(a) Concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de 
Defesa do Consumidor. 
(b) Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito 
do Ministério Público. 
(c) Criação de Delegacias de Polícia especializadas no atendimento de 
consumidores vítimas de infrações penais de consumo. 
(d) Criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas 
para a solução de litígios de consumo. 
(e) Criação de Defensorias Públicas de Defesa do Consumidor, provendo 
assistência jurídica, integral e gratuita, em favor do consumidor necessitado. 
 
62. (FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Público) Em relação ao Código de 
Defesa do Consumidor - Lei no 8.078/90 analise as afirmações abaixo. 
I. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o 
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, 
saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da 
sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo. 
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II. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a 
ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
III. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 30 dias a contar de 
sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a 
contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do 
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
IV. É facultado a qualquer consumidor o ajuizamento de ação civil pública 
para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto 
no Código de Defesa do Consumidor ou de qualquer forma não assegure o 
justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(a) III e IV. 
(b) I e II. 
(c) I e IV. 
(d) II e III. 
(e) II e IV. 
 
63. (FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Público) Segundo o Código de 
Defesa do Consumidor, são instrumentos para a execução da política nacional 
das relações de consumo: 
(a) a criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de 
consumidores vítimas de infrações penais de consumo e a harmonização dos 
interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da 
proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem 
econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e 
equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores. 
(b) a educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos 
seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, 
estudo constante das modificações do mercado de consumo e a racionalização 
e melhoria dos serviços públicos. 
(c) a concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de 
Defesa do Consumidor, a criação de delegacias de polícia especializadas no 
atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo e a 
manutenção de assistênciajurídica, integral e gratuita para o consumidor 
carente. 
(d) a instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no 
âmbito do Ministério Público, o reconhecimento da vulnerabilidade do 
consumidor no mercado de consumo e o incentivo à criação pelos 
fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de 
produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de 
conflitos de consumo. 
(e) a manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o 
consumidor carente, a criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e 
Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo e o 
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 
 
64. (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) De acordo com o que 
dispõe de forma expressa o art. 5o do Código de Defesa do Consumidor (Lei 
no 8.078/90), para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, 
contará o poder público com os seguintes instrumentos, EXCETO: 
(a) Concessão de estímulos à criação e desenvolvi- mento das Associações de 
Defesa do Consumidor. 
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Preparatório de Questões Juiz/PE 21/21 
 Direito do Consumidor - Profª. Danielle Spencer 
 
 
(b) Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito 
do Ministério Público. 
(c) Criação de Delegacias de Polícia especializadas no atendimento de 
consumidores vítimas de infrações penais de consumo. 
(d) Criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas 
para a solução de litígios de consumo. 
(e) Criação de Defensorias Públicas de Defesa do Consumidor, provendo 
assistência jurídica, integral e gratuita, em favor do consumidor necessitado. 
 
 
GABARITO 
 
01. E 11. E 21. B 31. C 41. A 51. B 61. C 
02. E 12. B 22. C 32. E 42. E 52. C 62. B 
03. D 13. D 23. D 33. B 43. E 53. E 63. C 
04. A 14. B 24. B 34. B 44. D 54. C 63. E 
05. B 15. C 25. C 35. C 45. D 55. C 
06. D 16. D 26. B 36. D 46. C 56. C 
07. C 17. E 27. E 37. E 47. E 57. C 
08. B 18. B 28. C 38. C 48. B 58. D 
09. E 19. E 29. A 39. D 49. A 59. A 
10. C 20. E 30. E 40. D 50. E 60. A

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