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Apostila - 1 000 Questoes de direito Focado no CESPE(1)-013-015

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15. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa o tempo 
decorrido da própria lei. 
 
16. . COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa o tempo 
decorrido da própria lei. Essas duas leis já citadas: excepcional e temporária, são autorrevogáveis, elas tem 
prazo certo e determinado para seu término, uma lei assim já nasce sabendo quando irá terminar. E todos 
os fatos ocorridos durante sua vigência a lei será aplicada mesmo depois de sua revogação. 
 
 
17. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora 
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência.” traz a ultratividade das leis excepcionais e temporárias. 
 
18. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal traz a ultratividade das leis excepcionais e temporárias: 
“Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” 
 
 
 1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 
19. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a aeronaves e embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem. 
 
(CESPE / Procurador - TCM-GO) 
20. É aplicado o princípio real ou o princípio da proteção aos crimes praticados em país estrangeiro contra a 
administração pública por quem estiver a seu serviço. A lei brasileira, no entanto, deixará de ser aplicada 
quando o agente for absolvido ou condenado no exterior. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF) 
21. Se, no interior de uma embarcação não-mercante brasileira que esteja navegando em alto mar, um 
cidadão russo praticar lesão corporal em um dos tripulantes, aplicar-se-á, obrigatoriamente, à hipótese, a lei 
penal brasileira, em face do princípio da territorialidade. 
 
 
 
 
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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
19. COMENTÁRIO: Errado. Pois o parágrafo 1º do art. 5º do CP nos diz que: “§ 1º - Para os efeitos penais, 
consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza 
pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço 
aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 
 
20. COMENTÁRIO: Errado. A questão está errada, pois no final não está de acordo com o art. 8º do CP: “Art. 
8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, 
ou nela é computada, quando idênticas.” 
 
 
 
21. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o § 1º do art. 5º do CP: “§ 1º - Para os efeitos 
penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de 
natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e 
as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no 
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 1.6 Pena cumprida no estrangeiro 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
22. A pena cumprida no estrangeiro não pode atenuar a pena importa pelo Brasil, visto que são Estados 
independentes e um não se subordina à nenhuma imposição de outro. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
23. Um condenado a um crime em país estrangeiro e pela mesma conduta no Brasil, serão descontados os 
anos já cumpridos, lhe restando cumprir apenas o restante da pena no Brasil. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
22. COMENTÁRIO: Errado. Está totalmente incorreto, haja vista não ser situação de subordinação entre os 
Estado, mas sim de uma situação de atenuação de uma pena que por ora já fora cumprida, de acordo com o 
art. 8º do CP: “Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, 
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.” 
 
 
 
23. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o art. 8º do CP, e com a jurisprudência: 
PENAL E PROCESSUAL PENAL. PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO. CÔMPUTO NO BRASIL. PRESCRIÇÃO. 
SALDO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. LIVRAMENTO 
CONDICIONAL. CÁLCULO DA PENA.1. "A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo 
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mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas" (CP, art. 8º). No caso, o recorrido 
cumpriu pena de 12 (doze) anos de reclusão em Portugal, e havia sido condenado, pela mesma conduta a 14 
(quatorze) anos de reclusão no Brasil, com o que resta-lhe cumprir, ainda, 2 (dois) anos de reclusão neste 
último país. A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena 
aplicada (art. 110 do CP), e não segundo o restante (saldo) da pena por cumprir, hipótese restrita aos casos 
de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional (CP, art. 13). 3. Para o cálculo da 
prescrição, deve ser contado como termo inicial não a data de início do gozo de livramento condicional, mas 
sim a data de seu término, e deve ser considerado que, na execução da pena em concurso de infrações, 
executar-se-á primeiro a pena mais grave (CP, art. 76). 4. Não cabe rediscutir a pena definitivamente imposta 
no Brasil, calculada na conformidade do artigo 68 do Código Penal. 5. Recurso em sentido estrito 
parcialmente provido.110CPCP13CP7668Código Penal (5371 AM 2005.32.00.005371-8, Relator: 
DESEMBARGADOR FEDERAL OLINDO MENEZES, Data de Julgamento: 26/06/2006, TERCEIRA TURMA, Data 
de Publicação: 07/07/2006. 
 
 1.7 eficácia da sentença estrangeira 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
24. A homologação da sentença estrangeira depende da existência de um tratado de extradição com o país 
que emanou a sentença. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
25. A sentença estrangeira quando aplicada no Brasil pode ser homologada para sujeitar o agente a medida 
de segurança, mas não pode para obrigá-lo a restituições e qualquer efeitos civis. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
24. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a alínea “b” do parágrafo único do art. 9º do CP, que nos diz: 
“Parágrafo único- A homologação depende: b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição 
com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro 
da Justiça.” 
 
 
 
25. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o inciso I do art. 9º do CP: “Art. 9º - A sentença estrangeira, quando 
a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências,pode ser homologada no Brasil 
para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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