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Apostila - 1 000 Questoes de direito Focado no CESPE(1)-157-159

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562. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: Não obstante o caráter político dos atos parlamentares, revela-
se legítima a intervenção jurisdicional, sempre que os corpos legislativos ultrapassem os limites delineados 
pela Constituição ou exerçam as suas atribuições institucionais com ofensa a direitos públicos subjetivos 
impregnados de qualificação constitucional e titularizados, ou não, por membros do Congresso Nacional. 
Questões políticas. Doutrina. Precedentes Constituição. - A ocorrência de desvios jurídico-constitucionais nos 
quais incida uma Comissão Parlamentar de Inquérito justifica, plenamente, o exercício, pelo Judiciário, da 
atividade de controle jurisdicional sobre eventuais abusos legislativos (RTJ 173/805-810, 806), sem que isso 
caracterize situação de ilegítima interferência na esfera orgânica de outro Poder da República. LEGITIMIDADE 
PASSIVA "AD CAUSAM" DO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL - AUTORIDADE DOTADA DE PODERES PARA 
VIABILIZAR A COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO. - O mandado de segurança 
há de ser impetrado em face de órgão ou agente público investido de competência para praticar o ato cuja 
implementação se busca. - Incumbe, em conseqüência, não aos Líderes partidários, mas, sim, ao Presidente 
da Casa Legislativa (o Senado Federal, no caso), em sua condição de órgão dirigente da respectiva Mesa, o 
poder de viabilizar a composição e a organização das comissões parlamentares de inquérito. (24831 DF , 
Relator: CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 21/06/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 04-08-
2006 PP-00026 EMENT VOL-02240-02 PP-00231). 
 
 
563. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 5º, XXXV: “XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito”. 
 
 
564. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência sobre o tema: CONCURSO PÚBLICO. PROCURADOR DA 
REPÚBLICA. PROVA OBJETIVA: MODIFICAÇÃO DO GABARITO PRELIMINAR. REPROVAÇÃO DE CANDIDATA 
DECORRENTE DA MODIFICAÇÃO DO GABARITO. ATRIBUIÇÕES DA BANCA EXAMINADORA. MÉRITO DAS 
QUESTÕES: IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO JUDICIAL. PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. 
RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A modificação de gabarito preliminar, anulando questões ou 
alterando a alternativa correta, em decorrência do julgamento de recursos apresentados por candidatos não 
importa em nulidade do concurso público se houver previsão no edital dessa modificação. 2. A ausência de 
previsão no edital do certame de interposição de novos recursos por candidatos prejudicados pela 
modificação do gabarito preliminar não contraria os princípios constitucionais do contraditório e da ampla 
defesa. 3. Não cabe ao Poder Judiciário, no controle jurisdicional da legalidade, substituir-se à banca 
examinadora do concurso público para reexaminar os critérios de correção das provas e o conteúdo das 
questões formuladas (RE 268.244, Relator o Ministro Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 30.6.2000; MS 
21.176, Relator o Ministro Aldir Passarinho, Plenário, DJ 20.3.1992; RE 434.708, Relator o Ministro Sepúlveda 
Pertence, Primeira Turma, DJ 9.9.2005). (27260 DF , Relator: Min. CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 
29/10/2009, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-055 DIVULG 25-03-2010 PUBLIC 26-03-2010 EMENT 
VOL-02395-02 PP-00454). 
 
 
 8.3 Controle legislativo 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/TCU/2009) 
565. Não é possível o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário na hipótese de remoção de 
servidor público de ofício, mas com características de perseguição política, em razão de a motivação atender 
ao interesse da administração. 
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(CESPE/DPE-ES/Defensor/2009) 
566. O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo em face da administração pública envolve o 
denominado controle de economicidade, de modo a permitir o exame do mérito, com a finalidade de 
verificar se o órgão procedeu da forma mais econômica na aplicação da despesa pública, atendendo à relação 
custo-benefício. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
565. COMENTÁRIO: Errado. O Poder Judiciário pode fazer o controle de legalidade dos atos administrativos, 
mas lhe é vedado revogar tal ato, somente sendo possível pela própria Administração. 
 
566. COMENTÁRIO: Correto. Verificar se o órgão atuou de modo mais econômico é o chamado controle de 
economicidade. 
 
 
 8.4 Responsabilidade civil do Estado 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(Analista Judiciário - TRE - ES- CESPE/UnB 2011) 
567. A responsabilidade civil do Estado no caso de morte de pessoa custodiada é subjetiva. 
 
(Defensor Público - DPU – CESPE/UnB 2007) 
568. Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever de 
indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e o 
comportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quando 
provar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva da 
vítima. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
567. COMENTÁRIO: Errado. Apesar de a responsabilidade civil do Estado no caso de omissão estatal ser em 
regra subjetiva, no caso de morte de pessoa custodiada a responsabilidade estatal será objetiva. Isto porque, 
segundo a teoria do risco criado quando o Estado, no exercício de suas atividades administrativas, tais como 
a segurança pública, cria um risco demasiado, deverá responder de forma objetiva. Sendo assim, atualmente 
tem-se que com a custódia de pessoas o Estado assume um risco que deve suportar, e no caso de danos 
deverá arcar de forma objetiva, sem necessidade de demonstração de culpa pela vítima. 
 
568. COMENTÁRIO: Certo. Em regra, a responsabilidade do Estado é objetiva, fundada pela teoria do risco 
administrativo. É objetiva porque o Estado responde pela simples existência de nexo causal entre a atividade 
administrativa e o dano sofrido. Celso Antônio define que o fundamento da responsabilidade estatal é 
garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns 
suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. 
Consequentemente, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito.Se essa 
atividade é exercida em favor de todos, sendo que assim o ônus deve ser suportado.Grifou-se criado por sua 
atividade administrativa apenas porque é possível que o Estado afaste sua responsabilidade em casos de 
exclusão do nexo causal, como os casos de fato exclusivo da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força 
maior. 
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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
UNIDADE 1 
 
Direitos e garantias fundamentais 
 
 
 
 1.1 direitos e deveres individuais e coletivos 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/SEJUS-ES/2009) 
569. A CF assegura a liberdade de expressão, apesar de possibilitar, expressamente, sua limitação por meio 
da edição de leis ordinárias destinadas à proteção da 
juventude. 
 
(CESPE/SEJUS-ES/2009) 
570. Independentemente de aviso prévio ou autorização do poder público, todos podem reunir-se 
pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local. 
 
(CESPE/SEJUS-ES/2009) 
571. A ação popular pode ser acionada por cidadãosque pretendam questionar violações ao princípio da 
moralidade administrativa perante o Poder Judiciário. 
 
(CESPE/AGU/2009) 
572. Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, 
não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, 
durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde 
que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, 
também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo 
administrativo disciplinar. 
 
(CESPE/MEC/2009) 
573. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos 
da lei. 
 
(CESPE/MEC/2009) 
574. É livre a manifestação de pensamento, assim como é permitido o anonimato nos meios de comunicação, 
o que abrange matérias jornalísticas e notícias televisivas. 
 
(CESPE/MMA/2009) 
575. Os direitos e garantias fundamentais encontram-se destacados exclusivamente no art. 5º do texto 
constitucional. 
 
 
 
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