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70 Coleção Estudo
Frente C Módulo 24
09. (PUC Rio–2010) Considere a reação do nitrato de prata 
com acetato de sódio que dá origem ao acetato de prata, 
que é muito pouco solúvel em água, e ao nitrato de 
sódio, que é totalmente solúvel em água. Essa reação é 
representada por
 AgNO3(aq) + NaC2H3O2(aq) → AgC2H3O2(s) + NaNO3(aq)
O precipitado de acetato de prata, em meio aquoso, 
estabelece equilíbrio com as suas espécies iônicas 
em solução saturada.
 AgC2H3O2(s)  Ag
+
(aq) + C2H3O2
−
(aq)
Sendo a solubilidade do acetato de prata, a 25 ºC, igual 
a 4,36x10−2 mol.L−1, é CORRETO afirmar que, nessa 
temperatura, o produto de solubilidade do AgC2H3O2 
é, aproximadamente, igual a
A) 1,9x10−3. D) 6,0x10−2.
B) 2,18x10−2. E) 8,72x10−3.
C) 4,1x10−3.
10. (UFOP-MG–2007) O sulfato de bário é usado como 
contraste para raios X no diagnóstico de doenças no trato 
digestivo. Embora o bário seja tóxico para o ser humano, 
o BaSO4 pode ser utilizado para tal fim, uma vez que essa 
substância é pouco solúvel em água (Kps = 1,0x10
–10). 
Um radiologista adicionou sulfato de bário sólido à água, 
a fim de obter uma solução saturada, mas gostaria de 
reduzir substancialmente a concentração de íons bário 
antes da ingestão pelo paciente. O que deve fazer 
o radiologista, considerando que
calor + BaSO4(s)  Ba
2+
(aq) + SO4
2–
(aq)?
A) Adicionar sulfato de sódio suficiente para que 
[Na+] = 0,05 mol.L–1.
B) Adicionar ácido sulfúrico até que o pH seja igual a 5.
C) Remover um pouco da solução saturada.
D) Aquecer a mistura.
SEÇÃO ENEM
01. Um dos problemas desenvolvidos pelo consumo continuado 
do cigarro é a formação de uma camada amarelada nos 
dentes. Além desse problema, a fumaça do cigarro 
acidifica o meio bucal, promovendo a desmineralização 
da camada de esmalte que protege a dentição, a qual 
é constituída, basicamente, do mineral hidroxiapatita, 
de fórmula Ca5(PO4)3OH. A equação que representa 
o processo de desmineralização é:
Ca5(PO4)3OH(s) 
desmineralização
mineralização
 5Ca2+(aq) + 3PO4
3−
(aq) + OH
−
(aq)
A desmineralização expõe o dente à cárie, pois corrói 
o esmalte protetor. Uma maneira de se evitar as cáries 
é escovar constantemente os dentes com cremes 
dentais que possuam, em sua constituição, flúor. O flúor 
encontrado nos cremes dentais e nas águas tratadas 
dos grandes centros urbanos se encontra na forma de íons 
fluoreto, que, na presença da hidroxiapatita, estabelecem 
um equilíbrio de troca iônica, formando a fluorapatita.
Ca5(PO4)3OH(s) + F
−
(aq)  Ca5(PO4)3F(s) + OH
−
(aq)
A f luorapatita é mais resistente ao processo 
de desmineralização, diminuindo a incidência de cárie 
bucal, pois apresenta
A) mesmo valor de Kps do que a hidroxiapatita, mas 
menor solubilidade do que este mineral.
B) maior valor de Kps e menor solubilidade do que 
a hidroxiapatita.
C) rede cristalina menos estável do que a hidroxiapatita.
D) rede cristalina mais estável do que a hidroxiapatita.
E) menor valor de Kps e menor solubilidade do que 
a hidroxiapatita.
GABARITO
Fixação
01. D
02. Kps = 3,2x10
–5
03. A
04. B
05. A
Propostos
01. B 
02. C 
03. A
04. A
05. B
06. Kps = 1,0x10
–10
07. D
08. B
09. A
10. A
Seção Enem
01. E
71Editora Bernoulli
MÓDULO
Polímeros são macromoléculas (moléculas gigantes) 
que apresentam unidades estruturais que se repetem 
regularmente. As moléculas que reagem para formar 
os polímeros são denominadas monômeros.
 nA → (A)n
 monômero polímero
CLASSIFICAÇÃO DOS 
POLÍMEROS
Quanto à ocorrência
Naturais: São polímeros que já existem, normalmente, 
na natureza. Entre os mais importantes, estão os carboidratos 
(celulose, amido, glicogênio, etc.), as proteínas (existentes 
em todos os seres vivos) e os ácidos nucleicos (existentes 
no núcleo das células vivas e responsáveis pelas características 
genéticas dos seres vivos).
Sintéticos: São polímeros fabricados pelo homem 
a partir de moléculas simples. Entre eles, estão o náilon, 
o polietileno, o PVC, etc.
Quanto à natureza da cadeia
Polímero de cadeia homogênea: São polímeros que, no 
esqueleto da cadeia, apresentam apenas átomos de carbono.
Polímero de cadeia heterogênea: São polímeros que, 
no esqueleto da cadeia, apresentam átomos diferentes 
do átomo de carbono (heteroátomos).
Quanto à estrutura final do 
polímero
Polímero linear: Nesse tipo de polímero, a macromolécula 
é formada por um encadeamento linear de átomos.
Exemplo: Polietileno
...—CH2—CH2—CH2—CH2—CH2—CH2—CH2—CH2—...
Mesmo que a cadeia apresente ramificações (desde 
que a ramificação não ligue uma cadeia à outra vizinha), 
o polímero continua sendo considerado linear.
Exemplo: Borracha sintética (neopreno)
...—CH2—C(CH3)== CH—CH2—CH2—C(CH3)== CH—...
Os polímeros lineares dão origem a materiais termoplásticos, 
isto é, plásticos que podem ser amolecidos pelo calor 
inúmeras vezes e, ao resfriarem, voltam a apresentar 
as mesmas propriedades iniciais.
Polímero tridimensional: Nesse tipo de polímero, 
a macromolécula se desenvolve em todas as direções, isto é, 
há ligações entre cadeias adjacentes por meio de átomos 
localizados ao longo da cadeia. Esses polímeros dão origem 
a materiais termofixos ou a materiais termoendurecentes. 
No primeiro caso, pelo menos a última fase de produção 
da macromolécula deve ser feita simultaneamente 
com a modelagem do objeto desejado, pois, uma vez prontos, 
esses polímeros não podem ser novamente amolecidos pelo 
calor (um aquecimento excessivo causa a decomposição 
até a queima do material, mas nunca seu amolecimento). 
Consequentemente, esses polímeros não podem ser 
reaproveitados industrialmente na moldagem de novos 
objetos. Os polímeros termoendurecentes, quando prontos, 
só podem ser fundidos uma vez, pois, durante a fusão, 
as moléculas reagem entre si, aumentando a massa molecular 
do polímero e este, endurecendo, torna-se insolúvel e infusível.
POLÍMEROS DE ADIÇÃO 
(POLIADIÇÃO)
As reações de poliadição ocorrem, geralmente, com 
monômeros olefínicos (compostos que contêm ligação dupla), 
em que uma unidade se adiciona à outra, até formar uma 
macromolécula. 
A + A + A + A + A... → ...—A—A—A—A—A—...
ou
nA → (A)n
Se o polímero for constituído de um só monômero, ele será 
denominado homopolímero e, se for constituído de mais de 
um monômero, copolímero. 
Polietileno
n ( CH2—CH2 )
H2C CH2 H2C CH2+
( H2C—CH2—CH2—CH2 )
( CH2—CH2 )n
Resumindo:
n (H2C== CH2) → (— CH2—CH2—) n
 eteno polietileno
QUÍMICA FRENTE
Polímeros 21 D
72 Coleção Estudo
Frente D Módulo 21
Polipropileno
n H3C CH CH2 CH2CH
CH3 n
propeno polipropileno
Poli-isopreno
Esse é o polímero que constitui a borracha natural.
n H2C C
CH3
CH2CH n
isopreno
H2C C
CH3
CH2CH
poli-isopreno
Polibutadieno
n CH2 CH CH CH2
buta-1,3-dieno
polibutadieno
n
CH2 CH CH2CH
O poli-isopreno e o polibutadieno contêm, em suas 
estruturas, uma ligação dupla, que lhes confere propriedades 
elastoméricas.
Poli-isobutileno
metilpropeno poli-isobutileno
CH3
CH2
CH3
C
n
C CH2
H3C
H3C
n
O poli-isobutileno é componente de borrachas frias. 
Politetrafluoretileno (Teflon)
Esse é o polímero do tetrafluoretileno que resiste a altas 
temperaturas.
C C
F F
F F
C C
F
F
F
F
tetrafluoretileno politetrafluoretileno
n
n
PVC
Esse é o polímero do cloreto de vinila, normalmente usado 
na fabricação de tubos plásticos utilizados nas redes elétrica 
e de esgoto. O cloro, presente na estrutura do polímero, 
confere-lhe propriedades ignífugas, ou seja, propriedades 
que impedem a queima do material.
CH2 CH
C�
cloreto de vinila policloreto de vinila
(PVC)
H H
H C�
n C C
n
Poliestireno
Esse é o polímero do vinilbenzeno, muito utilizado 
na fabricação de objetos domésticos devido ao seu baixo custo. 
Quando na forma de espuma, recebe o nome comercial de isopor. 
CH
n
n CH2CH2 CH
vinilbenzeno
ou estireno
poliestireno
Acrílicos
Devido à alta transparência, os polímeros do metacrilatode metila apresentam usos nobres e recebem o nome 
comercial de acrílicos.
Cn H2C
CH3
COOCH3
metacrilato
de metila
n
O O
C
C
CH3
CH3
CH2
polimetacrilato
de metila (acrílico)
Orlon
Orlon é o polímero da acrilonitrila, empregado na obtenção 
de fibras sintéticas.
acrilonitrila orlon
CH C Nn H2C CH2 CH
nC N
Buna
Os principais copolímeros de adição são as borrachas 
sintéticas, como a Buna-S e a Buna-N. A finalidade da adição 
de um segundo monômero ao buta-1,3-dieno é melhorar 
as propriedades mecânicas e físicas do produto final.
O elastômero, material plástico de alta elasticidade, 
Buna-S, ou SBR, é um copolímero de adição, formado 
por buta-1,3-dieno (eritreno) e vinil-benzeno (estireno).
CH CH2n nCHH2C CHCH2+
buta-1,3-dieno
ou eritreno estireno
CH CH2CH2
n
CH CHCH2
Buna-S ou polibutadienoestireno (SBR)

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