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MÓDULO
30
POLÍMEROS
Definição
Os polímeros são macromoléculas (moléculas 
grandes) obtidas pela combinação de um número muito 
grande de moléculas menores denominadas monômeros. 
O processo em que isso é feito chama‐se polimerização.
Na natureza existem alguns polímeros: celulose, 
proteínas, látex. Os químicos também criaram polímeros 
sintéticos, "copiando" os polímeros naturais.
Os polímeros podem ser classificados pelo tipo 
de monômero. Assim, temos:
Homopolímeros: formados por um único tipo de 
monômero. Exemplos: amido, celulose, polietileno, 
poliestireno.
Simbolicamente, podemos imaginar o 
monômero como sendo o elo de uma corrente, e o 
polímero como sendo a própria corrente:
Copolímeros: formados por dois (ou mais) tipos de 
monômeros. Exemplos: proteínas, ácidos nucleicos, PET, 
náilon.
Polímeros Sintéticos
Os polímeros sintéticos podem ser classificados 
basicamente em dois grupos: de adição e de condensação.
Polímeros por Adição
São os polímeros formados a partir de um 
monômero que deve ser um composto insaturado. A 
polimerização se dá por meio de reação de adição 
(rompimento de ligação π e formação de duas novas 
ligações σ), como mostra o esquema.
A figura a seguir mostra algumas aplicações dos 
principais polímeros de adição:
Simbolicamente, podemos imaginar esse tipo de 
polímero como uma corrente formada por elos 
diferentes:
Os copolímeros são classificados em alternados, 
aleatórios, em blocos e enxertados (ou grafitzados). 
Observe o esquema a seguir:
Veja, a seguir, alguns polímeros de adição:
1
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Polietileno
O polietileno faz parte da maioria dos plásticos 
produzidos no mundo. É formado por moléculas apolares 
por se tratar de um hidrocarboneto. Possui alta 
resistência à umidade e aos ataques químicos, mas baixa 
resistência mecânica. É muito empregado, 
industrialmente, para a fabricação de diferentes tipos de 
embalagens, recipientes, sacos, tubos, brinquedos, 
isolantes elétricos etc.
Devido à natureza da reação de polimerização, 
pode‐se ter dois tipos básicos de polietileno: o polietileno 
de alta densidade (PEAD) e o polietileno de baixa 
densidade (PEBD). O PEAD possui moléculas de cadeias 
longas lineares, com cerca de 100 mil unidades estruturais 
repetitivas e constituem materiais compactos e altamente 
resistentes. O PEBD é formado por moléculas de cadeia 
menores ramificadas, constituindo materiais mais
flexíveis e com menor resistência física.
As interações presentes no PEAD e no PEBD sã do 
tipo dipolo instantâneo – dipolo induzido. Entretanto, o 
impedimento espacial provocado pelas ramificações 
dificulta o empacotamento das cadeias poliméricas. Por 
esta razão, as forças intermoleculares que mantém as 
cadeias poliméricas unidas tendem a ser mais fracas em 
polímeros ramificados. Por isso o PEBD é bastante flexível
e pode ser utilizado como saco plástico para embalagens, 
enquanto que o PEAD é bastante duro e resistente, sendo 
utilizado em garrafas, brinquedos, etc.
Politetrafluoretileno (Teflon)
O politetrafluoretileno, conhecido como teflon, é 
um polímero que ganhou espaço na cozinha de nossas 
casas. Obtido a partir do monômero tetrafluoretileno 
(F2C=CF2), esse polímero é muito utilizado no 
revestimento de panelas, por sua elevada temperatura de 
fusão (327oC), resistência química e baixo coeficiente de 
atrito. Essas mesmas propriedades permitem que o teflon 
tenha uma ampla aplicação industrial (próteses, 
rolamentos, isolantes elétricos etc.) e em laboratórios 
químicos (cadinhos, torneiras, revestimentos etc.).
As cadeias poliméricas do teflon, assim como as 
do PEAD, são apolares e estabelecem interações 
intermoleculares exclusivamente do tipo dipolo 
instantâneo – dipolo induzido. Entretanto, como os 
átomos de flúor possuem mais elétrons do que os átomos 
de hidrogênio, as moléculas do teflon são mais 
polarizáveis e estabelecem interações mais intensas do 
que as estabelecidas pelas moléculas do PEAD. Isso 
explica a maior resistência do teflon ao aquecimento 
quando comparado ao PEAD.
Policloreto de Vinila (PVC)
O policloreto de vinila (PVC), obtido a partir do 
cloroeteno (ou cloreto de vinila), constitui materiais 
duros, com boas resistências térmica e elétrica. Com ele, 
são fabricados materiais hidráulicos, telhas, recipientes 
(por exemplo, as embalagens de xampu) etc. Se 
associados a plastificantes, torna‐se mais flexível, 
podendo ser utilizado na fabricação de mangueiras, luvas, 
sapatos, “couros sintéticos”, fitas vedantes, pisos, 
garrafas plásticas, filmes de PVC (películas para embalar 
alimentos) etc.
2
MÓDULO
30
POLÍMEROS
As cadeias poliméricas do PVC são polares e 
interagem por dipolo instantâneo – dipolo induzido e 
dipolo permanente – dipolo permanente. Assim, as
interações intermoleculares do PVC são mais intensas do 
que as do PEAD, o que justifica a diferença entre suas 
temperaturas de ebulição (TEPVC > TEPEAD).
Polipropileno (PP)
O polipropileno, obtido a partir do propeno, 
forma plásticos mais duros e resistentes ao calor do que o 
polietileno. Além disso, é facilmente moldável, sem 
perder sua forma à temperatura ambiente. Por suas 
características, é muito empregado na fabricação de 
peças para carros, recipientes de baterias elétricas, 
artigos moldados, boias, isolantes térmicos, tapetes e 
fibras.
Poliestireno (PS)
Obtido a partir do etenilbenzeno (estireno ou 
vinil‐benzeno), o poliestireno é um polímero de baixa 
densidade. Por ser transparente e resistente aos ataques 
químicos, é muito utilizado na fabricação de artigos 
moldados, como pratos, copos, xícaras, entre outros.
Como o monômero é solúvel em hidrocarbonetos, esse 
polímero pode ser danificado por solventes orgânicos. 
Com a injeção de gases no sistema “a quente”, durante a 
produção do polímero, ele se expande dando origem ao 
isopor.
Poliacetato de Vinila (PVA)
O monômero do polímero poliacetato de vinila 
(PVA), é o etanoato de etenila (ou acetato de vinila). A 
presença de átomos de oxigênio na molécula facilita sua 
dissolução em água, possibilitando seu emprego na
fabricação de tintas à base de água, adesivos (colas 
brancas), colírios (lubrificante para os olhos) e gomas de 
mascar (chicletes).
Observação: Os polímeros apresentados até aqui são 
chamados de polímeros vinílicos, pois todos os 
monômeros de origem apresentam o grupo vinila 
(CH2=CH‐), variando‐se apenas a ramificação presente, 
como foi destacado nas fórmulas anteriores, pelos 
retângulos coloridos. Detalhando melhor, temos:
Polimetacrilato de Metila (PMMA)
O polimetacrilato de metila (chamado 
comercialmente de plexiglás ou lucite) é o vidro plástico 
comum, usado em óculos, anúncios luminosos, globos 
para lâmpadas, domos de iluminação etc. É produzido 
pela reação:
Poliacrilonitrila (PAN)
A poliacrilonitrila (chamada comercialmente de 
orlon, darlon etc) é a lã sintética, usada em cobertores, 
carpetes, forração de móveis, bichos de pelúcia etc. É 
produzida pela reação:
3
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Observação: Os dois últimos polímeros mencionados 
acima pertencem ao grupo dos polímeros acrílicos, pois 
seus monômeros derivam do ácido acrílico (CH 2=CH‐ 
COOH). De fato, o metilacrilato de metila é um éster 
metílico, e a acrilonitrila é a nitrila correspondente ao 
ácido acrílico.
Polímeros Diênicos
Nos polímeros diênicos, o isopreno se polimeriza 
de acordo com a seguinte equação:
O poli‐isopreno formado tem exatamente a 
mesma estrutura da borracha natural. Evidentemente, 
nas árvores que produzem a borracha, as reações são 
muito mais complexas do que a equação acima. No 
entanto, os químicos conseguiram realizar não só a reação 
acima, mas também uma série de reações análogas, 
como, por exemplo:
Observação: Esses polímeros são denominados polímeros 
diênicos porque seus monômeros têm a estrutura de um 
dieno conjugado (CH2=CH‐CH=CH2).
Todos têm propriedades elásticas semelhantes 
às da borracha natural, sendo por esse motivo 
denominados borrachas sintéticas ou elastômeros. Essa 
propriedadede 
carbonos da diamina.
De acordo com as informações do texto, o nome 
comercial de uma poliamida resultante da reação do ácido 
butanodioico com o 1,2‐diamino‐etano é
a) Nylon 4,3.
b) Nylon 6,2.
c) Nylon 3,4.
d) Nylon 4,2.
e) Nylon 2,6.
37 ‐ (UEM PR)
Considere as estruturas dos três polímeros a seguir e 
assinale o que for correto a respeito desses materiais.
01. Todos são copolímeros.
02. O monômero formador do polietileno é um 
alceno.
04. A poliacrilamida é obtida a partir da condensação 
entre um ácido carboxílico e uma amina.
08. É mais fácil rasgarmos um papel molhado (com
água absorvida) que um seco, pois, no papel molhado, as 
moléculas de água realizam ligações de hidrogênio com os
As substâncias 1 e 2 produzidas na quebra da lactose 
pertencem ao grupo de moléculas conhecidas como
a) glicerídeos.
b) lipídeos.
c) polímeros.
d) aminoácidos.
e) glicídios.
39 ‐ (PUC Camp SP)
O amido, um carboidrato presente em grande quantidade 
na farinha, é a principal forma de armazenamento de 
energia das plantas, ocorrendo principalmente nas raízes, 
frutos e sementes. Nos mamíferos, a reserva de 
carboidratos que corresponde ao amido
a) são os lipídeos, acumulados no tecido adiposo.
b) são os triglicérides, abundantes no plasma 
sanguíneo.
c) é o glicogênio, encontrado no fígado e nos 
músculos.
d) é a glicose, armazenada no citoplasma das 
células pancreáticas.
e) é o ATP, que é a principal fonte de energia de 
todas as células.
40 ‐ (ENEM)
O esquema representa, de maneira simplificada, o 
processo de produção de etanol utilizando milho como 
matéria‐prima.
31
O O
4 4
MÓDULO
30
POLÍMEROS
A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do 
milho é fundamental para que
a) a glicose seja convertida em sacarose.
b) as enzimas dessa planta sejam ativadas.
c) a maceração favoreça a solubilização em água.
d) o amido seja transformado em substratos 
utilizáveis pela levedura.
e) os grãos com diferentes composições químicas 
sejam padronizados.
41 ‐ (UFT TO)
Celulose e amido são polissacarídeos encontrados nos 
vegetais, formados por moléculas de glicose ligadas por 
ligações glicosídicas. Apesar disto, suas propriedades 
físicas e, consequentemente, suas funcões biológicas são 
completamente diferentes devido a sua estrutura 
macromolecular.
A respeito disso, assinale a alternativa CORRETA quanto à 
relação entre a estrutura e as propriedades destes 
polissacarídeos.
a) A celulose é parcialmente solúvel em água, pois 
apresenta fracas ligações glicosídicas alfa‐1,4 entre suas 
moléculas de glicose.
b) O amido é insolúvel em água apesar da baixa
rigidez de suas cadeias devido a sua estrutura, que possui 
ramificações com ligações glicosídicas beta‐1,6.
c) O amido é formado por dois tipos de 
polissacarídeos: a amilose, ramificada e a amilopectina, 
linear. Desta forma, sua solubilidade em água é muito 
pequena, só ocorrendo a temperaturas elevadas.
d) A celulose, por possuir cadeias lineares de suas 
moléculas, formadas por ligações glicosídicas beta‐1,4 é 
um polímero rígido e insolúvel em água.
e) Tanto amido quanto celulose são polissacarídeos 
pouco solúveis em água, devido a força de suas ligações 
glicossídicas, que em ambos é do tipo alfa–1,4.
42 ‐ (FGV SP)
O dipeptídeo representado pela fórmula
é uma substância empregada como complemento 
alimentar por fisiculturistas.
Ele é o resultado da formação da ligação peptídica entre 
os aminoácidos
a)
b)
c)
d)
e)
43 ‐ (UFU MG)
Disponível em: 
Acesso em 30/03/2018.
O colágeno é abundante no organismo dos animais 
vertebrados. É o principal componente da pele, dos ossos, 
dos tendões, da cartilagem, dos vasos sanguíneos e dos 
dentes. Cada uma de suas moléculas são formadas por 
três cadeias polipeptídicas.
Baseando‐se nas informações acima, o colágeno é um tipo 
de
32
MÓDULO
30
POLÍMEROS
a) proteína fibrosa responsável por conferir 
elasticidade aos tecidos.
b) lipídio pouco solúvel em água, organizado em 
fibras resistentes.
c) carboidrato formado por ligações peptídicas nos 
tecidos.
d) aminoácido responsável pela flacidez da pele.
44 ‐ (UFGD MS)
As proteínas são macromoléculas ou polímeros naturais 
responsáveis por inúmeras funções nos organismos vivos. 
As unidades fundamentais de todas as proteínas são os 
aminoácidos. Os aminoácidos são unidos entre si por 
ligações peptídicas para formar as proteínas. A estrutura 
seguinte representa uma porção de uma proteína 
constituída por três aminoácidos: alanina, glicina e serina.
Marque a alternativa que indica o número do retângulo 
tracejado que corresponda a uma ligação peptídica.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
45 ‐ (UNIC MT)
A encefalina, um dos neurotransmissores responsáveis 
pela tolerância humana à dor, tem estrutura e apresenta
01. um grupo de álcool aromático.
02. comportamento de substância neutra.
03. grupos funcionais de cetona e de amina.
04. grupos que agem como base de Arrhenius, em 
água.
05. ligações peptídicas também denominados de 
amídicas.
46 ‐ (FMSanta Casa SP)
A reação entre o ácido 2‐aminoetanoico (glicina – Gli) e o 
ácido 2‐aminopropanoico (alanina – Ala) resulta no 
dipeptídio Gli‐Ala. Outra reação, na qual o dipeptídio é 
aquecido em soluções aquosas de ácidos ou bases fortes, 
tem como produtos os aminoácidos de origem.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e 
respectivamente, a estrutura do Gli‐Ala e o nome da 
segunda reação descrita no texto.
a)
b)
c)
d)
e)
47 ‐ (ITA SP)
Aminoácidos são compostos orgânicos que contêm um 
grupo amina e um grupo carboxílico. Nos ‐ aminoácidos, 
os dois grupos encontram‐se nas extremidades da 
molécula e entre eles há um átomo de carbono, 
denominado carbono‐  , que também está ligado a um 
grupo R, conforme a figura.
Considere os seguintes aminoácidos:
I. Alamina, em que R = CH 3.
II. Asparagina, em que R = CH 2CONH2.
III. Fenilalanina, em que R = CH 2C6H5.
IV. Glicina, em que R = H.
V. Serina, em que R = CH 2OH.
33
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Assinale a opção que contém o(s) aminoácido(s) que 
possui(em) grupo(s) R polar(es).
a) Alanina e Fenilalanina
b) Asparagina e Glicina
c) Asparagina e Serina
d) Fenilalanina
e) Glicina, Fenilalanina e Serina
48 ‐ (UEMG)
Relacione os itens da primeira coluna às informações 
apresentadas na segunda.
COLUNA I
I. Proteínas
II. Carboidratos
III. Lipídios
IV. Ácidos nucleicos
COLUNA II
( ) A celulose é um dos seus representantes.
( ) Constituintes majoritários de óleos vegetais 
refinados.
( ) Contém bases nitrogenadas.
( ) Apresenta várias ligações peptídicas.
A sequência correta é
a) I, III, IV e II.
b) I, IV, III e II.
c) II, III, IV e I.
d) II, IV, III e I.
49 ‐ (UNITAU SP)
Observe a estrutura abaixo e assinale a alternativa 
INCORRETA em relação a ela.
a) A estrutura representa um nucleotídeo.
b) A base nitrogenada apresenta um grupamento 
metil.
c) A pentose é uma desoxirribose.
d) A estrutura apresenta um grupo fosfato.
e) A base nitrogenada é uma purina.
50 ‐ (Mackenzie SP)
Os peptídeos são biomoléculas formadas pela união de 
dois ou mais aminoácidos por meio de ligações peptídicas, 
estabelecidas entre um grupo amina de um aminoácido, e 
um grupo carboxila de outro aminoácido com a liberação 
de uma molécula de água. Essas ligações pertencem ao 
grupo funcional amida.
A estrutura química acima representa um peptídeo 
formado exclusivamente por aminoácidos. Assim, assinale 
a alternativa que corresponde, respectivamente, à 
quantidade de aminoácidos presentes nessa estrutura e à 
quantidade de moléculas de água que foram liberadas na 
formação desse peptídeo.
a) 4 e 5.
b) 5 e 5.
c) 4 e 4.
d) 5 e 4.
e) 4 e 3.
51 ‐ (Unievangélica GO)
Na formação de proteínas, que constituem basicamente a 
sustentação do corpo humano, os aminoácidos sofrem 
reações químicas importantes, formando ligações 
químicas chamadas de peptídicas. Existem cerca de vinte 
aminoácidos diferentes, alguns representados a seguir.
34
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Com relação ao texto e às estruturas dos compostos acima 
citados, verifica‐seque
a) a fenilalanina traz em sua estrutura uma cadeia 
fechada, aromática e heterogênea.
b) todos os compostos podem reagir entre si por 
condensação, liberando água (H 2O), formando ligações 
peptídicas.
c) a valina possui quatro carbonos hibridizados no 
tipo sp2.
d) a alanina é um aminoácido que possui interação 
intermolecular do tipo dipolo‐induzido.
52 ‐ (UNCISAL)
Os aminoácidos constituem as unidades básicas para 
formação de diferentes proteínas. A estrutura geral dos 
aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo 
carboxila, ambos ligados ao carbono alfa. Para 
exemplificar, abaixo é apresentada a estrutura do 
aminoácido leucina.
O
OH
Qual a classificação da leucina quanto ao seu 
comportamento ácido‐base em solução?
a) Anfiprótico.
b) Óxido.
c) Ácido.
d) Base.
e) Sal.
TEXTO: 1 ‐ Comum à questão: 53
Do mais comum ao mais sofisticado, todos os chicletes são 
feitos a partir de goma base. A goma é elaborada com 
base em um polímero, em geral, o acetato de polivinila 
(PVA), o que impede que o chiclete se desmanche na 
boca. Se contiver açúcar comum, o chiclete estraga os 
dentes, mas a boa notícia é que, sem açúcar comum, ele 
pode limpar os dentes quando não der para escovar, 
graças ao xilitol, um adoçante presente na composição 
que tem, ainda, efeito refrescante.
(Galileu, março de 2017. Adaptado.)
53 ‐ (UEFS BA)
Considere a reação de obtenção do PVA.
Sobre essa reação, é correto afirmar que
a) o polímero possui cadeia carbônica insaturada.
b) o monômero é um ácido carboxílico.
c) é uma reação de polimerização por adição.
d) o PVA apresenta a função orgânica cetona.
e) a massa molar do monômero é 83 g/mol.
TEXTO: 2 ‐ Comum às questões: 54, 55
Considere a figura a seguir, a qual representa um 
segmento hipotético de proteína. A estrutura primária 
(sequência de aminoácidos) está representada de forma 
simplificada através da linha cinza.
54 ‐ (PUC RS)
Enzimas são proteínas que desempenham funções 
metabólicas, sendo responsáveis pela transformação de 
substratos em processos tanto anabólicos como 
catabólicos. Para tal, existe na enzima um local específico, 
denominado sítio de ligação, onde ocorre o acoplamento 
enzima‐substrato. A conformação do sítio de ligação, por 
sua vez, sofre profundas alterações em função da 
temperatura do meio celular. Considerando as ligações 
químicas de 1 a 4 representadas na figura, é INCORRETO 
afirmar que
a) a ligação (ponte) dissulfeto é a última ligação a 
romper‐se se houver aumento significativo de 
temperatura.
35
NH2
MÓDULO
30
POLÍMEROS
b) a ligação iônica é a primeira a romper‐se se 
houver aumento significativo de temperatura.
c) organismos termotolerantes devem apresentar 
em seu complexo enzimático mais ligações (pontes) 
dissulfeto do que organismos menos tolerantes a 
temperaturas elevadas.
d) a ligação química do tipo força de Van der Waals 
é comum entre cadeias de hidrocarbonetos.
55 ‐ (PUC RS)
O enovelamento da proteína (estrutura secundária e 
terciária) deve‐se a ligações químicas entre aminoácidos 
não adjacentes. As ligações químicas representadas 
através dos números de 1 a 4 são, respectivamente,
Gabarito dos Exercícios Propostos
1) Gab: B
2) Gab: C
3) Gab: A
4) Gab: C
5) Gab: E
6) Gab: 05
7) Gab: E
8) Gab: E
9) Gab: 04
10) Gab: A
11) Gab: C
12) Gab: D
13) Gab: E
14) Gab: 43
15) Gab: D
16) Gab: D
17) Gab: B
18) Gab: D
19) Gab: C
20) Gab: B
21) Gab: C
22) Gab: D
23) Gab: 52
24) Gab: A
25) Gab: B
26) Gab: 01
27) Gab: C
28) Gab: D
29) Gab: B
30) Gab: D
31) Gab: E
32) Gab: 44
33) Gab: A
34) Gab: C
35) Gab: E
36) Gab: D
37) Gab: 26
38) Gab: E
39) Gab: C
36
1 2 3 4
a)
ligacao (ponte)
dissulfeto
forcasde Van
der Walls
ligacao (ponte)
de hidrogênio
ligacao ionica
b) ligacao ionica
ligacao (ponte)
de hidrogênio
forcasde Van
der Walls
ligacao ionica
c) ligacao ionica
forcasde Van
der Walls
ligacao (ponte)
de hidrogênio
ligacao (ponte)
de hidrogênio
d)
ligacao (ponte)
dissulfeto
ligacao ionica
forcasde Van
der Walls
ligacao (ponte)
de hidrogênio
37
MÓDULO
30
POLÍMEROS
40) Gab: D
41) Gab: D
42) Gab: A
43) Gab: A
44) Gab: B
45) Gab: 05
46) Gab: A
47) Gab: C
48) Gab: C
49) Gab: E
50) Gab: D
51) Gab: B
52) Gab: A
53) Gab: C
54) Gab: B
55) Gab: Aé decorrente da forma como as moléculas se 
“enroscam”. Como as interações entre as moléculas são 
fracas, elas esticam e voltam à posição original quando 
são soltas.
Copolímeros
Três exemplos importantes de copolímero são:
A buna‐N e a buna‐S são borrachas especiais, 
empregadas em pneus e mangueiras para líquidos 
corrosivos. Com o ABS são fabricados brinquedos, 
componentes de geladeiras etc.
Polímeros Condutores
Uma das principais propriedades dos polímeros,
e que lhes confere o maior número de aplicações, consiste 
na sua incapacidade em conduzir a corrente elétrica. Nas 
últimas décadas, entretanto, uma nova classe de 
polímeros orgânicos vem sido desenvolvida, cuja principal 
característica reside no fato de que são condutores de
4
MÓDULO
30
POLÍMEROS
eletricidade. Os membros desta nova classe de materiais, 
chamados de “metais sintéticos”, possuem uma 
característica em comum: longos sistemas π conjugados, 
ou seja, uma alternância de ligações simples e duplas ao 
longo da cadeia. Além disso, a condutividade desses 
polímeros pode ser aumentada muitas vezes por 
processos que envolvem a remoção ou adição de elétrons 
da cadeia, sendo esse processo denominado dopagem.
Um exemplo é o da polimerização do acetileno 
(etino), que produz, em condições especiais, o 
poliacetileno:
Na figura a seguir estão representadas as 
estruturas dos polímeros condutores mais estudados, em 
sua forma neutra.
Os polímeros condutores possuem uma série de 
propriedades interessantes, de modo que um grande 
número de aplicações tecnológicas tem sido desenvolvido 
envolvendo polímeros condutores, como por exemplo na
construção de baterias recarregáveis, dispositivos 
eletrocrômicos, janelas inteligentes, sensores, geradores 
de fotocorrente, músculos artificiais, etc. Em 2000, os 
cientistas Alan MacDiarmid, Alan Heeger e Hideki 
Shirakawa foram laureados com o prêmio Nobel de 
Química pela descoberta e pelo trabalho envolvendo 
polímeros condutores.
Como os Polímeros de Adição são 
feitos
Os polímeros são produzidos sinteticamente 
através da reação de polimerização de seus monômeros. 
Um dos métodos mais utilizados, nas indústrias, para a 
produção de polímeros de vinilas é a polimerização em 
emulsão. Este processo envolve uma emulsão estável de 
água, monômeros do polímero e um surfactante (sabão 
ou detergente) como o agente emulsificante. Os 
surfactantes formam micelas, que dissolvem os 
monômeros, geralmente hidrofóbicos. Os iniciadores de 
radicais livres, quando jogados na fase aquosa, também 
migram para a fase micelar, iniciando a polimerização. As 
vantagens deste método incluem o baixo consumo de 
energia (a reação pode ser feita mesmo na temperatura 
ambiente) e a obtenção de polímeros com grande massa 
molar. A maior desvantagem é que a formulação é 
relativamente complexa se comparada com os outros 
métodos, e requer uma etapa de purificação do polímero 
que, algumas vezes, pode ser problemática.
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POLÍMEROS
Polímeros de Condensação
Esses polímeros são formados, geralmente, pela 
reação entre dois monômeros diferentes, com a 
eliminação de moléculas pequenas — por exemplo, água. 
Nesse tipo de polimerização, os monômeros não precisam 
apresentar duplas ligações entre carbonos, mas é 
necessária a existência de dois tipos de grupos funcionais 
diferentes.
A figura a seguir mostra algumas aplicações dos 
principais polímeros de condensação:
Veja, a seguir, alguns polímeros de condensação:
Poliésteres
Poliésteres, como o nome diz, são polímeros 
pertencentes à função éster. O exemplo que aparece 
acima é conhecido como PET, terilene ou dácron. É 
impermeável e resistente à tração e à corrosão por ácidos 
e bases, o que o torna útil para a fabricação de varas de 
pescar, engrenagens de bombas, capas de chuva, guarda‐ 
chuvas e fibras têxteis para roupas e fitas (como as 
utilizadas em cintos de segurança e na prática de 
slackline). O tergal é um tecido fabricado da mistura desse 
polímero com algodão. A microfibra é uma fibra têxtil de 
poliéster.
Os poliésteres são polímeros obtidos pela reação 
de esterificação entre um ácido dicarboxílico e um 
diálcool, repetida muitas vezes.
Polietilenotereftalato (PET)
Um dos poliésteres mais importantes é o PET 
(polietilenotereftalato), fabricado por meio da reação 
química entre o ácido tereftálico e o etilenoglicol. A 
equação da reação é:
Poliamidas
As poliamidas, polímeros pertencentes à função 
amida, são obtidas pela polimerização de diaminas com 
ácidos dicarboxílicos.
Náilon
Os náilons são usados na produção de 
engrenagens, linhas de pescar, fibras têxteis etc. Um 
exemplo importante é o chamado náilon‐66, resultante da 
reação entre uma diamina com 6 átomos de carbono e um 
ácido dicarboxílico também com 6 átomos de carbono (daí 
a origem do número 66):
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POLÍMEROS
Kevlar
O kevlar é uma fibra mais resistente do que o 
náilon e do que o aço, e pertence à classe das aramidas, 
nome dado às poliamidas aromáticas (ao contrário do 
náilon, que é uma poliamida alifática). É produzido pela 
reação:
Cada uma das cadeias do kevlar possui massa 
molecular ao redor de 105 u. Tais cadeias interagem umas 
com as outras de um modo muito intenso, através de 
interações dos tipos ligação de hidrogênio e dipolo 
instantâneo‐dipolo induzido.
Essa intensa atração entre as cadeias confere ao 
polímero propriedades excepcionais de resistência, que 
têm permitido utilizar cordas de kevlar em substituição a 
cabos de aço em muitas aplicações. Um exemplo 
particularmente importante é o das plataformas 
marítimas de petróleo. Uma corda de kevlar submersa na 
água do oceano apresenta resistência à tração vinte vezes 
maior que um cabo de aço de mesmo diâmetro, com a 
vantagem de não sofrer corrosão pela água do mar.
Esquema mostrando as interações entre as cadeias de kevlar. Os 
tracejados vermelhos indicam as ligações de hidrogênio (entre grupos 
N‐H e C=O) e os tracejados azuis, as interações dipolo instantâneo‐ 
dipolo induzido (entre os anéis benzênicos).
O kevlar também é empregado na confecção de 
raquetes e esquis profissionais, capacetes e coletes à 
prova de bala, roupas e luvas protetoras contra calor e 
chamas, utilizadas por bombeiros.
Polifenol (Baquelite)
A baquelite é um polifenol, proveniente da 
reação entre o fenol comum e o formaldeído. A equação 
da reação é:
A baquelite é muito resistente ao impacto e 
estável com relação ao aquecimento. É usada em 
materiais elétricos (tomadas e interruptores), cabos de 
panela, revestimento de freios e na forma de chapas 
decoradas para revestir móveis.
Usualmente a baquelite é produzida de modo a 
apresentar uma complexa estrutura em que várias das 
cadeias se encontram unidas, tornando‐a resistente à 
fusão, quando aquecida.
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POLÍMEROS
Poliuretano
Poliuretano (ou poliuretana) é um polímero que 
pode ser fabricado em condições tais que, além da reação 
de polimerização, ocorre também outra reação que libera 
gás no meio reacional. Isso faz o poliuretano crescer e 
ficar cheio de bolhas em seu interior, produzindo o 
conhecido aspecto das espumas usadas em colchões e 
travesseiros. Esse material sintético também é usado para 
fabricar isolantes térmicos e acústicos.
Apesar de não haver eliminação de moléculas na 
polimerização que forma o poliuretano, ele geralmente é 
classificado como polímero de condensação.)
Policarbonato
O processo de polimerização mais conhecido, 
para a obtenção dos policarbonatos, é a resultante da 
reação entre derivados do ácido carbônico e o bisfenol A. 
O policarbonato, portanto, é um poliéster, com repetição
de estrutura química das moléculas de bisfenol A, ligado 
em conjunto com grupos carbonato (‐O‐CO‐O‐). Observe 
sua estrutura:
Os policarbonatos são extremamente resistentes 
ao impacto, sendo aplicados em situações em que essa 
propriedade se faça necessária. Essa resistência, aliada ao 
seu aspecto transparente semelhante ao vidro, torna‐o de 
grande utilidade para a fabricação de janelasde avião e 
do chamado “vidro à prova de balas”. É também usado 
para confeccionar os visores dos capacetes para 
astronautas e vasilhas de uso doméstico.
Silicone
Silicones (ou siliconas) são polímeros contendo 
longas cadeias de silício e oxigênio intercalados. Grupos 
orgânicos estão presentes, unidos aos átomos de silício 
dessa cadeia.
O silicone foi inventado em 1943. Sua fabricação 
é feita pela seguinte sequência de reações:
Silicones com moléculas relativamente pequenas 
apresentam o aspecto de óleos e são empregados na 
impermeabilização de superfícies. É o caso das ceras para
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POLÍMEROS
polimento de automóvel e dos líquidos embelezadores de 
painéis plásticos e para‐choques.
À medida que as cadeias se tornam maiores, o 
silicone passa a adquirir uma consistência de borracha. As 
borrachas usadas para vedação de janelas e boxes de 
banheiro são fabricadas com esse tipo de polímero.
Quando as cadeias são muito longas, passamos a 
ter um material de alta resistência térmica, utilizado na 
confecção de chupetas e bicos para mamadeira. Tais 
objetos podem ser esterilizados por aquecimento, sem 
que sofram danos à sua estrutura.
Polímeros Termoplásticos e 
Polímeros Termorrígidos
Durante o preparo de alguns tipos de plástico, a 
matéria‐prima é aquecida para um rearranjo de átomos, 
com isso, se formam pontes fixas na estrutura polimérica. 
Este procedimento é usado para a fabricação de plásticos 
termorrígidos, como o próprio nome já diz, eles possuem 
uma estrutura mais rígida. Após o resfriamento e 
endurecimento, esses plásticos mantêm o formato e não 
conseguem voltar à sua forma original, ou seja, se tornam 
mais duráveis.
Por outro lado, existem os plásticos que são 
facilmente maleáveis. Basta uma breve exposição ao sol e 
já ficam amolecidos como se estivessem se desfazendo. 
Como por exemplo, um brinquedo plástico abandonado 
no quintal, rapidamente ele desbota e deforma, por ser 
constituído pelo que chamamos de “termoplástico”.
Os polímeros termoplásticos são compostos de 
longos fios lineares ou ramificados. A desvantagem está 
na sensibilidade ao calor. Neste caso, a alta temperatura 
influi negativamente na estrutura do material, tornando‐ 
o pouco resistente. Em compensação, o polímero é 
passível de remoldagens, por isso, estes plásticos podem 
ser facilmente reciclados.
Termoplásticos: as cadeias poliméricas são 
independentes e se mantêm unidas por interações
intermoleculares (fracas). Quando aquecidos, amolecem 
devido ao enfraquecimento das interações 
intermoleculares e permitem que sejam moldados, 
adquirindo o formato desejado. É o caso de polietileno, 
PVC, PVA, plexiglass e polipropileno, por exemplo.
Termorrígidos ou Termofixos: as cadeias 
poliméricas não são independentes e se mantêm unidas 
por ligações covalentes (fortes), também chamadas de 
ligações cruzadas. Ao serem aquecidos, não amolecem e, 
caso o aquecimento continue, começam a se decompor 
devido ao rompimento das ligações covalentes. É o caso 
da baquelite, por exemplo. Eles devem ser moldados na 
forma desejada no momento em que são sintetizados, 
pois, depois disso, a moldagem se torna impossível.
Entende‐se por reciclagem de um plástico o seu 
reaproveitamento após ter sido descartado como “lixo”. 
Isso é feito mediante o seu derretimento e remodelagem 
ou a sua decomposição no(s) monômero(s) 
correspondente(s). O fato de um plástico ser termofixo 
dificulta bastante sua reciclagem. Outro problema na 
reciclagem refere‐se à incompatibilidade entre os vários 
tipos de polímeros, que não podem ser reciclados 
conjuntamente. Veja os códigos que facilitam a separação 
para a reciclagem no esquema a seguir:
Polímeros Naturais
Os polímeros naturais são: a borracha; os 
polissacarídeos, como celulose, amido e glicogênio; as 
proteínas; e os ácidos nucleicos. A borracha natural é um 
polímero de adição, ao passo que os polissacarídeos, as 
proteínas e os ácidos nucleicos são polímeros de 
condensação, obtidos, respectivamente, a partir de 
monossacarídeos, aminoácidos e nucleotídeos.
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POLÍMEROS
Borracha Natural
A borracha natural é extraída da seringueira 
Hevea brasiliensis, árvore conhecida na língua indígena 
como caucho (madeira que chora). Talvez você já tenha 
visto o látex escorrer da seringueira, quando alguém faz 
um corte com faca em seu tronco. Depois de certo tempo, 
esse líquido branco se transforma na borracha natural.
O monômero da borracha natural é o 2‐ 
metilbuta‐1,3‐dieno (isopreno). A reação de 
polimerização ocorre ainda na seringueira com o auxílio 
de uma enzima.
A característica principal da borracha natural é a 
sua capacidade de voltar à posição original depois de 
esticada. Essa característica diminui com o aumento da 
temperatura. Isso ocorre porque, a temperaturas 
elevadas, suas moléculas escorregam mais umas sobre as 
outras, de modo que depois de soltas não voltam às 
posições originais.
Com o objetivo de resolver esse problema, 
Charles Goodyear [1800‐1860] trabalhou durante dez 
anos sem sucesso. Em 1839, acidentalmente, deixou 
derramar enxofre em uma mistura de borracha bruta 
quente. Goodyear observou que a mistura continuou 
elástica mesmo depois de fria. Embora não conhecesse a 
estrutura da borracha, percebeu que havia feito uma 
grande descoberta. Uma multinacional de pneus tem seu 
nome em homenagem a esse estudioso.
Atualmente, sabe‐se que o aquecimento faz com 
que o enxofre se ligue às moléculas de poli‐isopreno, 
unindo‐as em emaranhados tridimensionais. Esse 
processo é denominado vulcanização, referindo‐se ao 
deus romano do fogo, Vulcano.
As características finais da borracha dependem 
da quantidade de enxofre utilizada. Quanto maior for essa 
quantidade, mais rígida será a borracha, em virtude do 
maior número de ligações covalentes entre as cadeias 
poliméricas.
A vulcanização da borracha consiste em aquecer 
a borracha (natural ou sintética) com cerca de 3% de 
enxofre na presença de um catalisador apropriado. Isso 
faz com que algumas ligações duplas se abram e reajam 
com o enxofre, formando “pontes”, constituídas por um 
ou mais átomos de enxofre, que unem as várias cadeias 
do polímero.
Polissacarídeos
A celulose, o amido e o glicogênio são 
carboidratos classificados como polissacarídeos, uma vez 
que são obtidos pela polimerização de monossacarídeos.
Esquematicamente, sua formação é a seguinte:
n monossacarídeos → polissacarídeo
Os carboidratos mais simples são denominados 
monossacarídeos. Exemplos de monossacarídeos são a 
glicose e a frutose.
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POLÍMEROS
Observe que a glicose é um poliálcool aldeído 
(aldose) e a frutose é um poliálcool cetona (cetose).
Um fato importante a ser considerado é que os 
monossacarídeos sofrem um processo de ciclização, 
sendo a forma cíclica mais estável. O grupo aldeído de 
uma aldose (ou o grupo cetona de uma cetose) pode 
reagir com uma hidroxila da própria molécula, dando 
origem a uma estrutura de cadeia fechada ou cíclica.
No caso da ciclização da glicose, a hidroxila do 
carbono 1 pode assumir duas disposições, originando 
duas formas cíclicas, a α‐glicose e a β‐glicose.
Observe que na α‐glicose a hidroxila do carbono 
1 está na configuração cis em relação à hidroxila do 
carbono 2. Já na β‐glicose a configuração é trans. Logo, as 
duas formas cíclicas da glicose são isômeros geométricos.
A molécula da sacarose (açúcar presente na 
cana) é formada pela reação entre uma molécula de 
glicose e uma de frutose. Podemos dizer que a sacarose é 
um exemplo de dissacarídeo, pois é o resultado da união 
de dois monossacarídeos.
A formação da sacarose pode ser assim 
resumidamente equacionada:
C6H12O6 + C6H12O6 → C12H22O11 + H2O
Outros exemplos de dissacarídeos são:
• lactose (encontrada no leite), da união galactose + 
glicose;
• maltose (encontrada no malte), da união glicose + 
glicose.
Generalizando:
monossacarídeo + monossacarídeo →
dissacarídeo + água
A reação inversa é a hidrólise do dissacarídeo.
Várias moléculas de monossacarídeospodem 
unir‐se dando origem a um polissacarídeo. É o caso do 
amido, do glicogênio e da celulose, formados pela união 
de muitas moléculas de glicose.
monossacarídeo + monossacarídeo + ... →
polissacarídeo + n água
A reação inversa é a hidrólise do polissacarídeo.
Podemos representar simplificadamente a 
formação de amido, de glicogênio ou de celulose, 
polissacarídeos da glicose, assim:
n C6H12O6 → (C6H10O5)n + n H2O
Amido
Amido é a forma armazenada dos açúcares nas 
plantas e é composto de uma mistura de dois 
polissacarídeos, amilose e amilopectina (ambos são 
polímeros da glicose). As plantas são capazes de sintetizar 
glicose usando a energia da luz coletada na fotossíntese. 
e o excesso de glicose, que estiver além da necessidade 
imediata de energia da planta, é armazenada em amido 
em diversas partes da planta, inclusive nas raízes e 
sementes. O amido nas sementes fornece alimento para 
o embrião que está germinando e pode também servir 
como fonte de alimento para seres humanos e animais, 
que vão quebrá‐lo em monômeros de glicose usando 
enzimas digestivas.
No amido, os monômeros de glicose estão na 
forma α e eles estão conectados primeiramente por 
ligações glicosídicas 1‐4 (ligações em que os átomos de 
carbono 1 e 4 de dois monômeros formam uma ligação 
glicosídica).
Amilose consiste inteiramente de cadeias não 
ramificadas de monômeros de α‐glicose conectados por 
ligações 1‐4.
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POLÍMEROS
Amilopectina é um polissacarídeo ramificado.
Embora a maioria de seus monômeros estejam 
conectados por ligações 1‐4, ligações adicionais 1‐
6 ocorrem periodicamente e resultam em pontos de 
ramificação.
Devido à forma que as subunidades estão ligadas, 
as cadeias de α‐glicose na amilose e na amilopectina 
tipicamente tem uma estrutura helicoidal, como 
mostrado no diagrama abaixo.
Glicogênio
Isso é ótimo para as plantas, mas e quanto a nós? 
O glicogênio é a forma de estoque da glicose nos humanos 
e em outros vertebrados. Como o amido, o glicogênio é 
um polímero de monômeros de α‐glicose e é ainda mais 
ramificado que a amilopectina.
O glicogênio é geralmente armazenado no fígado 
e nas células musculares. Quando os níveis de glicose 
plasmática (glicemia) diminuem, o glicogênio é quebrado 
via hidrólise para liberar monômeros de glicose que as 
células podem absorver e usar.
Celulose
A celulose é formada por moléculas de β‐glicose 
unidas por ligações 1‐4 e é o principal constituinte 
estrutural da parede celular dos vegetais, responsável por 
extrema resistência.
Como mostrado na figura acima, cada monômero 
de β‐glicose na cadeia está virado na direção oposta de 
seus vizinhos, o que resulta em uma cadeia longa, reta e 
não helicoidal de celulose. Graças à natureza da ligação 1‐ 
4 entre as unidades de glicose, há a formação de ligações 
de hidrogênio intramoleculares, o que torna a molécula 
de celulose bastante rígida e plana, permitindo o 
empilhamento de várias cadeias formando uma estrutura 
polimérica extremamente resistente.
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POLÍMEROS
É impregnada por outras substâncias 
poliméricas, não sendo digerida pelos animais, que não 
apresentam enzimas para quebrar este tipo de ligação, a 
exceção de animais herbívoros e cupins, que possuem 
bactérias e protozoários que digerem a celulose no 
aparelho digestivo desses.
A celulose, como fibras vegetais, é importante na 
composição dos alimentos por manterem o trânsito 
intestinal e melhorar o metabolismo de proteínas, 
carboidratos e lipídios.
Proteínas
As proteínas são macromoléculas formadas pela 
reação entre vários α‐aminoácidos.
Um aminoácido é um composto orgânico de
função mista que possui pelo menos um grupo da função 
amina e pelo menos um grupo da função ácido 
carboxílico, podendo apresentar outros grupos
funcionais. Um α‐aminoácido é um aminoácido cujo grupo 
funcional amina encontra‐se ligado no carbono vizinho à 
carbonila.
Há vinte aminoácidos comumente encontrados 
em proteínas. A diferença entre esses vinte compostos 
está no grupo R, chamado grupo lateral ou cadeia lateral.
 Cadeia lateral apolar
 Cadeia lateral polar (neutra)
13
 Cadeia lateral polar (de caráter básico)
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MÓDULO
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POLÍMEROS
 Cadeia lateral polar (de caráter ácido)
Ligação Peptídica
Dois aminoácidos podem se unir por meio de 
uma reação química de condensação, que resulta na 
formação de uma molécula de água e de uma substância 
orgânica com o grupo funcional amida. A reação ocorre 
entre grupo amino (‐NH 2) de um aminoácido e o grupo 
carboxila (‐COOH) de um outro. A ligação química que se 
estabelece entre os dois aminoácidos nesse processo é do 
tipo covalente e é denominada ligação peptídica ou 
ligação amídica.
As moléculas resultantes da união de 
aminoácidos são genericamente denominadas peptídios 
(ou peptídeos). Um dipeptídeo resulta da união de dois 
aminoácidos; um tripeptídio, da união de três; um 
polipeptídio, da união de vários.
Os grandes peptídios (polipeptídios) presentes 
na natureza são denominados proteínas. Constituem a 
mais variada classe de moléculas naturais, 
desempenhando diversas funções nos seres vivos.
n α­aminoácidos → polipeptídeo
Propriedades ácido­básicas dos aminoácidos
Os aminoácidos possuem caráter anfótero,
devido à presença do grupo amino (básico) e do grupo 
carboxila (ácido).
Os grupamentos amino e ácido encontram ‐ se na 
forma ionizada quando em solução. Dependendo do pH,
o grupamento amino com carga positiva (forma catiônica) 
ou o grupamento ácido com carga negativa (forma 
aniônica), podem predominar. Porém, em determinado 
pH (pH isoelétrico), haverá somente uma forma dipolar 
(ou seja, positiva e negativa ao mesmo tempo), onde será 
observada uma neutralidade elétrica na molécula. Estes 
íons dipolares são também chamados de zwitterions 
(expressão alemã que ao pé da letra significaria algo como 
"íons hermafroditas").
 Meio neutro
 Meio ácido
 Meio básico
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POLÍMEROS
Para cada aminoácido existe um valor de pH no 
qual sua molécula se torna neutra. Esse é o chamado 
ponto isoelétrico (pHi) do aminoácido:
• nos monoamino‐monocarboxílicos: 5,5três 
níveis distintos de conformação estrutural:
1) Estrutura primária: diz respeito à sequência de 
aminoácidos, dada pela sequência de nucleotídeos da 
molécula de DNA responsável por sua síntese. Esta 
sequência deve ser fundamentalmente mantida, sob o 
peso de a proteína perder sua função, como é o caso da 
presença de valina ao invés de glutamato no sexto 
aminoácido da cadeia polipeptídica da hemoglobina, que 
causa a doença genética denominada anemia falciforme. 
A ausência ou acréscimo de aminoácidos à estrutura 
primária das proteínas, também pode ser responsável por 
modificação em sua eficácia funcional.
A forma de β‐folha pregueada é possível graças a
pontes de hidrogênio que ocorrem entre duas partes das 
cadeias polipeptídicas dentro da molécula proteica.
Uma proteína pode apresentar os dois tipos de 
organização secundária dentro de sua molécula.
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POLÍMEROS
3) Estrutura terciária: corresponde às relações da cadeia 
polipeptídica no sentido de estabilizar a conformação 
tridimensional. Muitos tipos de interações químicas 
podem ocorrer dentro de uma molécula proteica para 
garantir a estabilidade das cadeias polipeptídicas. As mais 
fortes são as ligações covalentes, como a que ocorre entre 
dois aminoácidos cisteína que se unem através de pontes 
dissulfetos entre seus grupamentos ‐SH, formando o 
complexo cistina. Há, ainda a formação de pontes de 
hidrogênio, interações eletrostáticas e interações fracas 
de Van der Waals entre os grupamentos R.
4) Estrutura quaternária: muitas proteínas são 
constituídas por uma cadeia única de polipeptídeos e têm 
apenas três níveis de estrutura (aqueles que acabamos de 
discutir). No entanto, algumas proteínas são constituídas 
por várias cadeias polipeptídicas, também conhecidas 
como subunidades. Quando estas subunidades se juntam, 
dão à proteína sua estrutura quaternária, que é definida 
como o arranjo espacial das cadeias peptídicas das 
proteínas, definido por interações não covalentes entre 
elas e outros compostos de origem não proteica que, 
frequentemente, fazem parte da proteína.
A configuração espacial final das proteínas 
(estrutura terciária ou quaternária) é constante e
determinante das funções biológicas por elas exercidas.
As proteínas podem ser classificadas de acordo 
com a forma de suas estruturas quaternárias. Assim, por 
exemplo, falamos em proteínas globulares, como a 
albumina do ovo; e em proteínas fibrosas, como a 
queratina do cabelo, que forma longos filamentos.
As proteínas globulares são esferas compactas e 
irregulares resultantes do enovelamento da cadeia 
polipeptídica. São bastante solúveis em água corresponde 
à principal forma das enzimas.
As proteínas fibrosas têm suas cadeias 
polipeptídicas arranjadas de forma paralela e dispostas 
em feixes, possuindo grande resistência física à distensão 
da molécula. Algumas proteínas têm os dois tipos de 
conformação, como é o caso da miosina muscular e do 
fibrinogênio.
A exposição de proteínas a pH extremos ou 
temperaturas elevadas, mesmo por períodos curtos, faz 
com que a maioria delas apresentem modificações físicas 
em sua conformação tridimensional e em sua função 
fisiológica, processo conhecido como desnaturação. A 
visualização geralmente é pela formação de precipitado 
esbranquiçado e a mudança tridimensional é configurada 
no desenovelamento das cadeias polipeptídicas.
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MÓDULO
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POLÍMEROS
Fisiologicamente, condições extremas de 
desnaturação proteica são obtidas com variação brusca 
acima de 50 oC e pH abaixo de 5,0, ambas condições 
incompatíveis com a vida. Desta forma, o 
desenovelamento proteico em hipertermia ou acidoses 
leva a diminuição ou até perda da função proteica, mas
que se mostra reversível quando cessa a causa da variação 
de temperatura e/ou pH. Este processo de renaturação, 
entretanto, não é visualizado em condições experimentais 
extremas onde a desnaturação proteica é irreversível.
A desnaturação ocorre, por exemplo, com as 
proteínas de um ovo, quando ele é cozido ou frito (é por 
isso que a clara torna‐se branca). Ocorre, também, 
quando se ferve o leite (a nata é proteína desnaturada).
Ácidos Nucleicos
Os ácidos nucleicos são macromoléculas 
formadas pela união de nucleotídeos (são polímeros de 
nucleotídeos). Cada nucleotídeo tem três subunidades: 
um grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada.
A quebra parcial dos nucleotídeos, com a retirada 
do grupamento fosfato, resulta em compostos formados 
por uma pentose e por uma base nitrogenada. São os 
nucleosídeos.
Há dois tipos de ácidos nucleicos:
 DNA (ácido desoxirribonucleico) : responsável 
pelo armazenamento codificado das 
informações genéticas que caracterizam um 
indivíduo e o diferenciam de todos os outros 
seres vivos, inclusive os da mesma espécie 
(exceto se ele tiver um gêmeo idêntico ou um 
clone). Em outras palavras, o DNA constitui uma 
"biblioteca" de dados sobre um ser vivo, 
contendo as informações ligadas à 
hereditariedade.
 RNA (ácido ribonucleico): responsável pela 
execução das informações genéticas contidas no 
DNA, estando ligado diretamente à síntese de 
proteínas pelo organismo. Em palavras mais 
simples, as moléculas de ácido ribonucleico
levam as informações contidas nos genes até os 
locais na célula em que serão transformadas em 
ação.
Podemos encarar as enormes moléculas dos 
ácidos nucleicos como formadas a partir de três tipos de 
composto químico:
• Grupos fosfato: originários do ácido fosfórico (H 3PO4) 
pela perda de íons H + e/ou substituição dos átomos de 
hidrogênio por grupos orgânicos.
• Pentoses: monossacarídeos contendo cinco carbonos 
na molécula. (Monossacarídeos de seis carbonos, como 
glicose e frutose, são chamados hexoses.) No DNA 
encontramos a desoxirribose, e no RNA, a ribose, cujas 
estruturas são mostradas abaixo. Observe que a 
desoxirribose apresenta um átomo de oxigênio a menos 
que a ribose (daí o nome desoxirribose).
• Bases nitrogenadas: moléculas orgânicas cíclicas 
contendo nitrogênio. Estudos revelaram que no DNA 
estão presentes quatro bases diferentes, chamadas de 
adenina, guanina, citosina e timina. No RNA, também há 
quatro bases diferentes: adenina, guanina, citosina e 
uracila. Classificam‐se em bases púricas (adenina e 
guanina) e bases pirimídicas (citosina, timina e uracila). As 
estruturas dessas moléculas são mostradas a seguir:
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POLÍMEROS
Ácido Desoxirribonucleico (DNA)
Na estrutura do DNA, existe uma longa sequência 
formada por fosfato e açúcar (desoxirribose), em que as 
moléculas das bases nitrogenadas estão ligadas às 
moléculas de açúcar.
Essa gigantesca molécula é frequentemente 
denominada fita de DNA. Duas dessas fitas se unem por 
meio de ligações de hidrogênio estabelecidas entre as 
bases nitrogenadas, adquirindo o aspecto de uma dupla 
hélice.
Na união das duas fitas de DNA, ocorre o 
estabelecimento de:
• três ligações de hidrogênio entre citosina e guanina e
• duas ligações de hidrogênio entre timina e adenina.
As bases nitrogenadas, dispostas na ordem 
correta, armazenam as informações na “biblioteca” do 
DNA, da mesma maneira que as letras, também 
organizadas de modo adequado, guardam as informações 
nos livros das bibliotecas convencionais.
Ácido Ribonucleico (RNA)
Ao contrário da estrutura do DNA, na do RNA 
existe apenas uma fita. Nela também existe a sequência:
Entretanto, o açúcar presente no RNA é a ribose 
e, em lugar da base timina, encontra‐se a uracila. As fitas 
simples de RNA são elaboradas no organismo a partir das 
fitas duplas de DNA e servem, como dissemos 
anteriormente, para transportar as informações 
codificadas no DNA até os locais na célula onde serão
18
MÓDULO
30
POLÍMEROS
necessárias para elaborar tarefas como, por exemplo, a 
síntese de proteínas.
Exercícios Propostos
01 ‐ (UECE)
Descoberto por Roy Plunkett (1910‐1994) e conhecido 
como teflon, o politetrafluoretileno, cujo monômero é 
representado por C 2F4, tem larga aplicação em 
revestimento de frigideiras e até mesmono vestuário. 
Sobre o elemento flúor e sobre o teflon, é correto afirmar 
que
a) na fórmula do monômero do teflon, as ligações 
carbono‐carbono são do tipo sp3‐sp3.
b) o teflon deriva do etileno pela substituição de 
átomos de hidrogênio por igual número de átomos de 
flúor.
c) o uso do teflon para revestimento de frigideiras 
leva em conta apenas sua resistência a altas 
temperaturas.
d) o uso de teflon no vestuário se deve a sua 
impermeabilidade.
02 ‐ (PUC Camp SP)
Vinil é o nome dado ao PVC, um polímero usado na 
fabricação de discos, canos, entre outros produtos.
O PVC é um polímero de
a) adição, e seu monômero é CH 2 – CHCl.
b) adição, e seu monômero é CH 2CH = Cl.
c) adição, e seu monômero é CH 2 = CHCl.
d) condensação, e seu monômero é CH 2 – CHCl.
e) condensação, e seu monômero é CH 2 = CHCl.
03 ‐ (UNCISAL)
O isopreno é um monômero que constitui o polímero da 
borracha natural, poliisopreno. A borracha natural é 
obtida por coagulação do látex principalmente de árvores 
do gênero Hevea brasiliensis (seringueira). De acordo com 
as estruturas do isopreno e do poliisopreno, que estão 
representadas a seguir, assinale a alternativa correta.
a) O processo de vulcanização consiste no 
aquecimento da borracha em presença de enxofre, 
tornando‐a mais resistente a atritos.
19
I
20
MÓDULO
30
POLÍMEROS
b) A nomenclatura correta do isopreno é 2‐ 
metileno‐1,3‐butadieno.
c) O isopreno é um composto de ocorrência 
natural, encontrado na seringueira.
d) O poliisopreno é um polímero de condensação.
e) A fórmula molecular do isopreno é C 5H9.
04 ‐ (UFPR)
A poliacrilamida é um polímero orgânico que possui 
diversas aplicações, do tratamento de esgoto à produção 
de papel e cosméticos. Esse polímero é obtido a partir da 
acrilamida, uma amida cristalina, incolor, inodora, 
biodegradável, solúvel em água, etanol e acetona. O 
esquema mostra uma das possíveis metodologias de 
síntese da acrilamida, que envolve a reação de uma 
determinada substância orgânica X com a água.
Assinale a alternativa que representa corretamente a 
substância X.
a)
b)
c)
d)
e)
 
05 ‐ (UFRGS RS)
O Polietileno Verde possui essa denominação por ser 
obtido a partir do etanol proveniente da fermentação 
biológica da cana‐de‐açúcar, segundo a rota sintética 
representada abaixo.
d) eliminação e hidrogenação.
e) desidratação e polimerização.
06 ‐ (UNIPÊ PB)
A borracha natural, um material mole e de pouca 
resistência, é obtida a partir do látex, que contém 
polímero do isopreno.
A vulcanização, utilizada na produção de pneus, consiste 
no tratamento da borracha natural com compostos de 
enxofre, com o objetivo de aumentar a dureza e a 
resistência desse material.
A equação química representa, resumidamente, a 
obtenção de borracha natural a partir do isopreno.
Considerando‐se essas informações e com base nos 
conhecimentos de Química, é correto afirmar:
01) O nome oficial do isopreno é 2‐metilbutadieno.
02) O poli‐isopreno é um polímero resultante da 
condensação do isopreno.
03) As ligações do enxofre na borracha vulcanizada é 
de natureza p‐sp2.
04) A vulcanização completa da borracha natural 
implica aumento considerável de elasticidade e de 
maleabilidade desse material.
05) O aumento da dureza e da resistência da 
borracha natural, no processo de vulcanização, está
associado à formação de pontes de enxofre entre cadeias 
de poli‐isopreno.
CH3‐CH2‐OH  CH2=CH2 II ‐(CH2‐CH2)n‐ 07 ‐ (UEFS BA)
Considere a fórmula a seguir.
As reações I e II podem ser classificadas, respectivamente, 
como
a) oxidação e adição.
b) eliminação e condensação.
c) condensação e polimerização.
MÓDULO
30
POLÍMEROS
O composto representado por essa fórmula é matéria‐ 
prima para a obtenção do polímero conhecido como
a) polietileno.
b) teflon.
c) poliestireno.
d) náilon.
e) PVC.
08 ‐ (UNITAU SP)
O produto comercial isopor é um poliestireno, descoberto 
no século XIX. Atualmente, é muito utilizado como 
embalagem de alimentos e também como isolante 
térmico. A figura abaixo apresenta uma reação de síntese 
de poliestireno a partir do estireno. Atualmente, durante 
a reação de polimerização, o gás pentano (n‐pentano) é 
adicionado, o que leva à sua expansão, formando o tão 
conhecido isopor. Mas, antigamente, os gases usados 
nesse processo eram os CFCs (clorofluorcarbonetos).
Considerando as informações apresentadas, leia as 
afirmações a seguir.
I. O uso de CFCs pode ter sido abandonado, porque 
eles destroem a camada de ozônio.
II. O estireno é constituído de benzeno e de radical 
etenil.
III. O poliestireno apresenta grupamento aldeído e 
fenol.
IV. Metil butano e dimetil propano são isômeros de 
n‐pentano.
Está CORRETO o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
09 ‐ (UNEB BA)
A fibra de carbono: como é feito e como funciona este 
material incrível Ele está nas aeronaves que sobrevoa os
céus de todo o mundo e também nas bicicletas mais 
poderosas. Podem‐se ver as aplicações em acessórios 
para esportes, como tacos, raquetes e vários outros, e nos 
painéis dos carros.
Sendo um material sintético, a fibra de carbono é 
composta por filamentos construídos majoritariamente 
de carbono, mas não apenas desse elemento, pois há 
outros utilizados para a produção dos filamentos e 
também para a sustentação das fibras. Em resumo, a fibra 
de carbono é leve e forte, sendo uma excelente opção 
para o ferro.
A principal matéria‐prima das fibras de carbono é o 
polímero de poliacrilonitrila — obtido a partir da 
polimerização de uma variação do acrílico. A vantagem 
dessa fonte é a alta concentração de carbono, uma vez 
que mais de 90% dos átomos no material são justamente 
disso. Durante a produção, o polímero é esticado e se 
torna paralelo ao eixo das fibras, formando uma liga bem 
rígida e resistente. (HAMANN, 2017).
HAMANN, Renan. Disponível em:
.
Acesso em: 20 nov. 2017.
Com base no texto e na equação que ilustra a conversão 
de acrilonitrila no polímero de poliacrilonitrila, é correto 
afirmar:
01. O estado de oxidação dos carbonos varia na 
reação em que se forma a matéria‐prima da fibra de 
carbono.
02. A fibra de carbono citada no texto é um alótropo 
do carbono, tal como a grafite e o fulereno.
03. A matéria‐prima da fibra de carbono é formada 
através de uma reação de eliminação.
04. Uma das etapas de formação da fibra de carbono 
consiste em uma reação de adição.
21
http://www.tecmundo.com.brquimica/
http://www.tecmundo.com.brquimica/
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MÓDULO
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POLÍMEROS
05. Todos os átomos de carbono insaturados da 
acrilonitrila reagem.
10 ‐ (UCS RS)
Polímeros constituem aproximadamente 20% do volume 
de materiais presentes em aterros sanitários. Por conta 
disso, existe atualmente um considerável interesse na 
reutilização, na reciclagem e no upcyclingdesses 
materiais. A reciclagem de objetos à base de polímeros, 
por exemplo, depende de vários fatores e, para que haja 
o efetivo aproveitamento desses materiais, é necessário
tratar cada um deles separadamente. Por isso, tais objetos 
devem apresentar uma indicação do polímero que os 
constitui. A figura ao lado mostra cinco dos sete símbolos 
numerados que foram acordados internacionalmente 
para esse propósito.
11 ‐ (UNIFOR CE)
Os polímeros são compostos naturais ou artificiais 
formados por macromoléculas que, por sua vez, são 
constituídos por unidades estruturais repetitivas, 
denominadas monômeros. Quando um polímero é 
formado por uniões sucessivas, de um mesmo 
monômero, temos uma reação de polimerização de 
adição. Um polímero formado por várias moléculas de um 
monômero é ilustrado abaixo
Disponível em:
. 
Acesso em: 19 mar. 17. (Parcial e adaptado.)
Em relação aos polímeros e ao infográfico, assinale a 
alternativa correta.
a) Os polímeros são compostos químicos de
elevada massa molar, formados pela união de várias 
moléculas menores que podem ser iguais ou diferentes 
entre si.
b) O símbolo 1 indica que o objeto que pode ser 
reciclado é constituído de polietileno, um polímero de 
condensação muito utilizado na fabricação de lanternas 
de automóveis.
c) Os objetos com os símbolos 2 e 4, ao serem
reciclados, podem ser reutilizados na produção de frascos 
para produtos de limpeza, uma vez que os polímeros que 
os constituem apresentam propriedades físicas, como 
densidade e ponto de fusão, muito similares.
d) O símbolo 3 indica que o objeto que pode ser 
reciclado é constituído de um poliéster que resulta da 
reação da adição de uma diamina e um diácido.
e) A reciclagem química de objetos confeccionados 
com o polímero representado pelo símbolo 5 deve ser 
evitada, uma vez que o processo gera gás cloro que é 
altamente tóxico e poluente para o meio ambiente.
A partir da fórmula acima, a alternativa que contém o 
monômero utilizado no preparo deste polímero é:
a)
b)
c)
d)
e)
12 ‐ (ENEM)
Os polímeros são materiais amplamente utilizados na 
sociedade moderna, alguns deles na fabricação de 
embalagens e filmes plásticos, por exemplo. Na figura 
estão relacionadas as estruturas de alguns monômeros 
usados na produção de polímeros de adição comuns.
22
http://embalagemsustentavel.com.br/2010/09/02/dica
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Dentre os homopolímeros formados a partir dos 
monômeros da figura, aquele que apresenta solubilidade 
em água é
que é produzido em muitas espécies vegetais tropicais. 
Mas praticamente toda a produção mundial de borracha 
natural vem da extração de látex da seringueira (Hevea 
brasiliensis).
Realizam‐se incisões no caule dessa árvore e o líquido 
branco escorre [...]. O polímero da borracha natural é [...] 
conhecido como poli‐isopreno, pois é formado pela 
adição de 1,4 de monômeros de isopreno [...].
H CH3 H
a) polietileno.
b) poliestireno.
c) polipropileno.
n C C CH C
H H
d) poliacrilamida.
e) policloreto de vinila.
13 ‐ (UDESC SC)
A história da borracha natural teve início no século XVI, 
quando os exploradores espanhóis observaram os índios 
sul‐americanos brincando com bolas feitas de um material 
extraído de uma árvore local, popularmente conhecida 
como seringueira. Do ponto de vista estrutural, sabe‐se 
que essa borracha, chamada látex, é um polímero de 
isopreno, conforme ilustrado na reação a seguir.
Com relação à estrutura do isopreno e à da borracha 
natural, analise as proposições.
I. A molécula de isopreno apresenta quatro 
carbonos com a configuração sp .
II. As duplas ligações do polímero formado 
apresentam configuração Z.
III. A borracha natural realiza ligações de hidrogênio 
entre suas cadeias.
IV. Segundo a nomenclatura oficial, a molécula de 
isopreno é denominada 3‐metil‐1,3‐buteno.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
isopropeno
H CH3 H
 C C CH C
H H n
poli-isopropeno
Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/borracha‐
natural‐sintetica.htm. 
Acesso: 15/5/2015. [Adaptado]
Assinale no cartão‐resposta a soma da(s) proposição(ões) 
CORRETA(S).
01. A nomenclatura oficial do isopreno é 2‐metil‐1,3‐ 
butadieno.
02. Isopreno e poli‐isopreno são classificados como 
hidrocarbonetos.
04. Isopreno apresenta isomeria cis‐trans.
08. Ciclopenteno e isopreno apresentam a mesma 
fórmula molecular.
16. O poli‐isopreno é classificado como polímero de 
condensação.
32. No isopreno o número de carbonos com 
hibridação sp2 é igual a quatro.
15 ‐ (Unievangélica GO)
Os plásticos e derivados são materiais artificiais, 
geralmente de origem orgânica, que em alguma etapa de 
sua fabricação são moldados com ajuda de calor e 
pressão. Um exemplo desses materiais é o polietileno, 
que é produzido a partir da reação de polimerização, 
conforme a equação a seguir.
H H catalisador
H H
e) Somente a afirmativa II é verdadeira.
14 ‐ (IFSC)
A borracha é um polímero que pode ser natural ou 
artificial. A borracha natural é obtida por meio do látex,
C C 
H H
Etileno
C C
H H
n
Polietileno
23
http://www.brasilescola.com/quimica/borracha
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Nessas condições, qual composto pode ser usado para 
uma reação de polimerização?
a)
b)
c)
d)
16 ‐ (FATEC SP)
Em 1859, surgiram experimentos para a construção de 
uma bateria para acumular energia elétrica, as baterias de 
chumbo, que passando por melhorias ao longo dos 
tempos, tornaram‐se um grande sucesso comercial 
especialmente na indústria de automóveis.
Essas baterias são construídas com ácido sulfúrico e 
amálgamas de chumbo e de óxido de chumbo IV, em 
caixas confeccionadas com o polímero polipropileno.
 
Acesso em: 10.04.2015. Adaptado.
O monômero usado na produção desse polímero é o
a) etino.
b) eteno.
c) etano.
d) propeno.
e) propano.
17 ‐ (FAMERP SP)
A tabela apresenta as reações de polimerização para 
obtenção de três importantes polímeros, seus principais 
usos e seus símbolos de reciclagem.
Os polímeros mencionados referem‐se aos polímeros 
poliestireno, polietileno e polipropileno, não 
necessariamente na ordem da tabela. Os polímeros 
polietileno e polipropileno apresentam, respectivamente, 
os símbolos de reciclagem
a) 4 e 6.
b) 4 e 5.
c) 5 e 4.
d) 5 e 6.
e) 6 e 5.
18 ‐ (ENEM)
Com o objetivo de substituir as sacolas de polietileno, 
alguns supermercados têm utilizado um novo tipo de 
plástico ecológico, que apresenta em sua composição 
amido de milho e uma resina polimérica termoplástica, 
obtida a partir de uma fonte petroquímica.
ERENO, D. Plásticos de vegetais. 
Pesquisa Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).
Nesses plásticos, a fragmentação da resina polimérica é 
facilitada porque os carboidratos presentes
a) dissolvem‐se na água.
b) absorvem água com facilidade.
c) caramelizam por aquecimento e quebram.
d) são digeridos por organismos decompositores.
e) decompõem‐se espontaneamente em contato 
com água e gás carbônico.
19 ‐ (PUC Camp SP)
A durabilidade do plástico ajudou a torná­lo um milagroso 
produto popular no início do século 20. Mas, agora, a 
onipresença desse material, principalmente nos oceanos, 
pode estar destruindo ecossistemas. Um estudo publicado 
na Biology Letters documentou pela primeira vez um 
aumento nas densidades de ovos de Halobates sericeus, 
um inseto aquático que os deposita em objetos flutuantes. 
Pesquisadores se preocupam com a possibilidade de essa 
proliferação plástica dar a insetos, micróbios, animais e
24
http://tinyurl.com/n6byxmf
MÓDULO
30
POLÍMEROS
plantas que crescem diretamente no plástico, uma 
vantagem sobre animais oceânicos que não estão 
associados com superfícies sólidas, como peixes, lulas, 
pequenos crustáceos e águas­vivas.
(Adaptado: Revista Scientific American Brasil, setembro de 2012. p.13)
Plástico é o nome genérico que designa um conjunto de 
vários tipos de polímeros.
A representação acima é do
a) polietileno, um polímero de condensação.
b) poliestireno, um polímero de adição.
c) polipropileno, um polímero de adição.
d) náilon, um polímero de condensação.
e) politereftalato, um polímero de condensação.
20 ‐ (UECE)
Kevlar é a marca registrada de uma fibra sintética de 
polímero muito resistente e leve. Resistente ao calor, essa 
fibra é cinco vezes mais resistente que o aço por unidade 
de peso. O kevlar é usado na fabricação de cintos de 
segurança, cordas, construções aeronáuticas, coletes à 
prova de bala, linhas de pesca, alguns modelos de 
raquetes de tênis e na composição de alguns pneus. O 
tanque de combustível dos carros de Fórmula 1 é 
composto desse material, para evitar que seja perfurado 
no momento de colisão. Sua fórmula básica é (‐CO‐C 6H4‐ 
CO‐NH‐C6H4‐NH‐)n.
Uma análise dessa estrutura permite afirmar 
corretamente que o kevlar é um(a)
a) poliaramina.
b) poliaramida.
c) poliéster.
d) poliolefina.
21 ‐ (FGV SP)
Operadores de máquinas e trabalhadores que manipulam 
lâminas metálicas cortantes ou vidro precisam de 
equipamento de proteção adequado para as mãos. Para 
essa finalidade, existem luvas fabricadas com o polímero 
sintético denominado Kevlar ®, que tem resistência 
mecânica semelhante à do aço.
(www.dupont.com)
Esse polímero é produzido por uma reação cujo 
mecanismo é semelhante àquele da produção do Nylon ®. 
Essa reação é representada na equação a seguir.
O nome da função orgânica da substância I, o caráter 
ácido‐básico da substância II, o nome da função orgânica 
presente na cadeia carbônica do produto e a classificação 
da reação de polimerização para formação do Kevar® são, 
correta e respectivamente:
a) amina, ácido, amida e adição.
b) amina, base, amida e condensação.
c) amina, ácido, amida e condensação.
d) amida, ácido, amina e condensação.
e) amida, base, amina e adição.
22 ‐ (FUVEST SP)
A bola de futebol que foi utilizada na Copa de 2018 foi 
chamada Telstar 18. Essa bola contém uma camada 
interna de borracha que pertence a uma classe de 
polímeros genericamente chamada de EPDM. A fórmula 
estrutural de um exemplo desses polímeros é
25
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Polímeros podem ser produzidos pela polimerização de 
compostos insaturados (monômeros) como 
exemplificado para o polipropileno (um homopolímero):
Os monômeros que podem ser utilizados para preparar o 
copolímero do tipo EPDM, cuja fórmula estrutural foi 
apresentada, são
a)
b)
c)
d)
e)
23 ‐ (UFSC)
A substância denominada popularmente bisfenol A é 
utilizada, principalmente, na produção de policarbonato – 
um polímero que apresenta alta transparência e elevada 
resistência térmica e mecânica – e de vernizes epóxi.
Estudos levantaram dúvidas quanto à segurança 
associada à presença do bisfenol A em muitos utensílios 
de policarbonato, especialmente em mamadeiras, 
considerando fatores como a sua solubilidade em água 
(60,0 mg por 100 mL, a 25 ºC). Por precaução, alguns 
países, inclusive o Brasil, optaram por proibir a 
importação e a fabricação de mamadeiras que contenham 
bisfenol A, tendo em vista a maior exposição e 
suscetibilidade dos indivíduos usuários desse produto.
Essa proibição está vigente desde janeiro de 2012 e foi 
oficializada por meio da Resolução RDC no 41/2011.
Disponível em:
.
[Adaptado]. Acesso em: 9 set. 2018.
A reação de obtenção do policarbonato é mostrada 
abaixo:
Sobre o assunto tratado acima, é correto afirmar que:
01. a molécula de bisfenol A é composta por um 
átomo de carbono quaternário, quatro átomos de
carbono terciários, oito átomos de carbono secundários, 
dois átomos de carbono primários e oito átomos de 
hidrogênio.
02. na molécula de bisfenol A, os grupos –OH estão 
ligados diretamente aos átomos de carbono da cadeia 
alifática.
04. a 25 ºC, seria possível solubilizar 30,0 g de 
bisfenol A em 50 litros de água.
08. o policarbonato é formado pelas ligações de 
hidrogênio que ocorrem entre bisfenol A e fosgênio.
16. o policarbonato é um polímero de condensação 
formado por reação entre dois tipos de monômeros.
32. a molécula de fosgênio assume geometria 
trigonal plana.
24 ‐ (Fac. Direito de São Bernardo do Campo SP) 
Pesquisadores na Espanha e na Inglaterra descobriram 
que as larvas da traça‐grande‐da‐cera (Galleria 
mellonella) degradam o polietileno, que responde por 
40% dos plásticos. A equipe pôs 100 lagartas‐da‐cera 
numa sacola de compras comercial de polietileno por 12 
horas, e as criaturas consumiram e degradaram em torno 
de 92 miligramas, ou quase 3% da embalagem. Para 
atestar que a mera mastigação das larvas não era a causa 
da quebra do polietileno os pesquisadores trituraram 
algumas lagartas numa pasta e a aplicaram em filmes 
plásticos. Catorze horas depois, os filmes haviam perdido 
13% de suas massas, presumivelmente dissociadas por 
enzimas do estômago das larvas. Ao inspecionar os filmes 
degradados a equipe encontrou traços de etilenoglicol, 
produto da dissociação de polietileno e sinal de uma 
verdadeira biodegradação.
Scientific American, Brasil, setembro 2017, edição 176.
26
http://portal.anvisa.gov.br/alimentos/embalagens/bisfenol
MÓDULO
30
POLÍMEROS
Em relação aos compostos polietileno e etilenoglicol, 
representados nas fórmulas abaixo, foram feitas as 
seguintes afirmações.
I. O polietileno é um polímero sintético de adição, 
cujo monômero é o eteno.
II. O etilenoglicol é um dos monômeros que
participa da reação para formação de um polímero de 
adição.
III. O etilenoglicol possui dois carbonos secundários.
IV. A reação entre polietileno e etilenoglicol forma o 
polímero de condensação poli (tereftalato de etileno).
A(s) afirmativa(s) corretas são:
a) I
b) I e II
c) III e IV
d) II e IV
25 ‐ (PUC SP)
Pesquisadores dos Estados Unidos e da China 
desenvolveram um material sintético que, em princípio, 
reproduziria as propriedades mecânicas de tecidos 
biológicos como cartilagens e tendões melhor do que 
outros materiais hoje em teste. (...) O novo material foi 
obtido a partir da combinação de aramida e álcool 
polivinílico. Conhecidas pelo nome comercial de Kevlar, 
material usado em coletes à prova de balas, as fibras 
nanométricas de aramida são resistentes a calor, pressão 
e tensão, enquanto o álcool polivinílico é um polímero 
solúvel em água.
A figura ao lado representa as cadeias de Kevlar.
Sobre esse composto é CORRETO afirmar que
a) é um polímero que possui amina como função 
orgânica.
b) é uma poliamida aromática.
c) apresenta ligações de hidrogênio, a mais fraca 
das interações intermoleculares, unindo as cadeias.
d) pertence à função orgânica nitrocompostos.
26 ‐ (Universidade Iguaçu RJ)
A reciclagem de polímeros, principais constituintes dos 
plásticos, tem como finalidade reduzir a exploração de 
recursos naturais não renováveis, como o petróleo. Os 
polímeros não recicláveis, são geralmente incinerados ou 
levados para os aterros, onde permanecerão por longos 
anos. No caso do PET, polietilenotereftalato, utilizado em 
embalagens para alimentos e bebidas, é preciso que o 
produto reciclado mantenha alta pureza. A Du Pont 
desenvolveu um processo de reciclar capaz de recuperar 
os monômeros tereftalatodedimetil e etileno‐glicol 
usados na produção de PET, de acordo com a reação 
representada pela equação química.
A partir dessas informações, é correto afirmar:
01) O PET é um poliéster representado por uma 
cadeia carbônica principal aromática.
02) O vidro é uma boa alternativa para substituir o
PET na fabricação de garrafas e evitar o acúmulo desse 
material nos aterros.
03) As embalagens de bebidas descartadas, nos 
aterros sanitários, são degradadas e transformadas em 
DMT e etileno‐glicol por micro‐organismos.
04) O volume de garrafas PET depositadas nos
aterros é muito pequeno, quando comparado à mesma 
massa de sacolas de polietileno utilizadas em 
supermercados.
05) O processo químico de reciclagemdo PET é falho 
porque o etileno‐glicol produzido não é totalmente
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MÓDULO
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POLÍMEROS
reutilizado para a produção de novas embalagens de 
alimentos e de bebidas.
27 ‐ (Mackenzie SP)
Os polímeros condutores são geralmente chamados de 
“metais sintéticos” por possuírem propriedades elétricas, 
magnéticas e ópticas de metais e semicondutores. O mais 
adequado seria chamá‐los de “polímeros conjugados”, 
pois apresentam elétrons pi () conjugados.
Assinale a alternativa que contém a fórmula estrutural 
que representa um polímero condutor.
a)
b)
c)
d)
e)
28 ‐ (ACAFE SC)
Observe as reações abaixo referentes a polimerização do 
pirrol.
Mecanismo de reação de polimerização do pirrol.
Considere as informações e os conceitos químicos para 
analisar as afirmações a seguir.
I. Na etapa 1 da reação de polimerização do pirrol 
ocorre um processo de oxidação e na etapa 2 ocorre a 
liberação de prótons.
II. O polipirrol é considerado um copolímero.
III. O polipirrol formado na etapa 4 pode ser
chamado de “polímero conjugado” porque é formado por 
cadeias contendo duplas ligações C=C conjugadas.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I está correta.
b) Todas estão corretas.
c) Apenas III está correta.
d) Apenas I e III estão corretas.
29 ‐ (Fac. Direito de São Bernardo do Campo SP)
Os tecidos de roupas esportivas estão cada vez mais leves, 
resistentes, com tramas que permitem o suor evaporar e 
a pele “respirar”, melhorando o conforto térmico dos 
atletas e consequentemente a sua performance.
Esses tecidos são desenvolvidos, em geral, de fibras 
poliméricas contendo grupos amida, as poliamidas. Esses 
polímeros são obtidos a partir da reação de condensação 
entre monômeros que contém dois grupos reativos, 
permitindo a formação de uma longa cadeia polimérica.
Para a produção de uma poliamida, é necessário que os 
monômeros apresentem as seguintes funções
a) álcool e amina.
b) ácido carboxílico e amina.
c) ácido carboxílico e nitrocomposto.
d) álcool e nitrocomposto.
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MÓDULO
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POLÍMEROS
30 ‐ (UFRR)
Observe a seguinte reação de polimerização entre o 
etilenoglicol e o ácido tereftálico:
O nome da reação de polimerização acima, o nome do 
polímero obtido e a função orgânica presente nele são 
respectivamente:
a) Adição, Poliestireno, Éter;
b) Adição, Policarbonato, Éter;
c) Condensação, Poliuretano, Éster;
d) Condensação, Polietileno, Éster;
e) Condensação, Kevlar, Cetona.
31 ‐ (Faculdade São Francisco de Barreiras BA)
O poli(tereftalato de etileno), PET, é um polímero que 
apresenta múltiplas aplicações, dentre as quais, a 
obtenção do Dracom™, marca registrada para a fibra 
utilizada na confecção de válvula cardíaca e de implantes 
vasculares para reposição de artérias de grandes 
diâmetros. O poli(tereftalato de etileno), representado de 
maneira simplificada pela estrutura química, é obtido a 
partir da reação de polimerização entre os monômeros 
ácido tereftálico e etano–1,2–diol, comumente 
denominado de etileno glicol.
A análise das informações associadas aos conhecimentos 
da Química permitem afirmar:
a) O polímero representado pela estrutura química
é um poliéter que pode ser degradado na presença de 
ácidos e de bases.
b) A fórmula condensada do etileno glicol, 
HO(CH2)2OH, indica que esse composto químico 
apresenta o grupo funcional dos enóis.
c) O poli(tereftalato de etileno) é um polímero de 
adição porque os seus monômeros apresentam cadeias 
carbônicas insaturadas.
d) A integração entre o implante vascular de 
Dracom™ e as proteínas das células que compõem o
tecido do vaso sanguíneo é do tipo dipolo instantâneo‐ 
dipolo induzido.
e) O ácido tereftálico, um dos monômeros
utilizados na produção do poli(tereftalato de etileno), é 
um diácido aromático representado pela fórmula 
molecular C8H6O4.
32 ‐ (UFSC)
Funcionárias passam mal após inalar 
poli(metilmetacrilato)
Em agosto de 2016, funcionárias da equipe de limpeza de 
uma empresa de Maceió precisaram de atendimento 
médico após limpar o chão do almoxarifado sem 
equipamentos de proteção individual. No local, dois 
vidros contendo poli(metilmetacrilato) haviam caído no 
chão e quebrado, liberando o líquido para o ambiente.
Essa substância química é tóxica e tem causado danos 
irreparáveis quando utilizada em procedimentos 
estéticos. O poli(metilmetacrilato) – PMMA – também é 
conhecido como “acrílico” e pode ser obtido a partir da 
polimerização, sob pressão, da molécula representada 
como I no esquema abaixo, na presença de catalisador e 
sob aquecimento:
Sobre o assunto, é correto afirmar que:
01. o PMMA é um polímero de condensação.
02. a molécula de I apresenta a função orgânica éter.
04. a nomenclatura IUPAC de I é 2‐metilprop‐2‐ 
enoato de metila.
08. a molécula de I é o monômero do PMMA.
16. a molécula de I apresenta isomeria geométrica.
32. o catalisador, a pressão e o aquecimento 
influenciam a velocidade da reação de formação do 
PMMA.
64. o PMMA apresenta o radical metil ligado a um 
átomo de carbono insaturado.
33 ‐ (UNIFOR CE)
Polímeros são macromoléculas construídas a partir de 
muitas unidades pequenas que se repetem, chamadas
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POLÍMEROS
monômeras ou meros. Um dos polímeros de larga 
aplicação é náilon 66 que apresenta alta resistência e é 
facilmente moldável. A reação de obtenção do náilon 66 
é mostrado abaixo
De acordo com a reação, a função orgânica que é formada 
pela reação de polimerização é:
a) Amida.
b) Amina.
c) Éster.
d) Aldeído.
e) Carbonila.
34 ‐ (Unioeste PR)
O Dacron® é um polímero que pode ser obtido pela reação 
de um ácido dicarboxílico e um triol cujo resultado é uma 
fibra com a estrutura representada abaixo.
A respeito do Dacron, são feitas algumas afirmações. 
Assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O Dacron é um poliéster.
b) O Dacron apresenta ligações cruzadas.
c) As ligações cruzadas diminuem a resistência da 
fibra.
d) De acordo com a figura mostrada acima, o triol 
utilizado foi o glicerol.
e) O Dacron é um polímero de condensação.
35 ‐ (UCS RS)
Polímeros são macromoléculas formadas por unidades 
químicas menores que se repetem ao longo da cadeia, 
chamadas monômeros. O processo de polimerização é 
conhecido desde 1860, mas foi somente no final do século 
XIX que se desenvolveu o primeiro polímero com 
aplicações práticas, o nitrato de celulose. A partir daí, com 
o conhecimento das reações envolvidas nesse processo e 
com o desenvolvimento tecnológico, foi possível sintetizar 
uma grande quantidade de novos polímeros. Atualmente, 
é tão grande o número desses compostos e tão comum a 
sua utilização, que é praticamente impossível “passar um 
único dia” sem utilizá‐los.
Os polímeros, apresentados na COLUNA B, são produzidos 
a partir da reação de polimerização dos monômeros 
listados na COLUNA A.
Associando a COLUNA A com a COLUNA B, de modo a 
relacionar o monômero que origina seu respectivo 
polímero, assinale a alternativa que preenche 
corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 4 – 3
b) 4 – 3 – 2 – 1
c) 3 – 2 – 4 – 1
d) 1 – 3 – 4 – 2
e) 2 – 1 – 4 – 3
36 ‐ (ENEM)
O Nylon ® é um polímero (uma poliamida) obtido pela 
reação do ácido adípico com a hexametilenodiamina, 
como indicado no esquema reacional.
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POLÍMEROS
O O
HO OH
ácido hexanodioico 
(ácido adípico)
+
H2N NH2
1,6-diamino-hexano 
(hexametilenodiamina
grupos hidroxila da molécula de celulose, diminuindo as 
interações entre as mesmas.
16. Um gel de poliacrilamida absorve mais água
quando colocado em água pura do que em uma solução 
aquosa de NaCl a 10 %.
38 ‐ (FAMERP SP)
A remoção da lactose de leite e derivados, necessária para 
que pessoas com intolerância a essa substância possam 
consumir esses produtos, é feita pela adição da enzima
N 
H
Nylon 6,6
N + n H2O
H
n
lactase no leite, que quebra a molécula de lactose,
formando duas moléculas menores, conforme a equação:
Na época da invenção desse composto, foi proposta uma 
nomenclatura comercial, baseada no número de átomos 
de carbono do diácido carboxílico, seguido do número

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