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[ 2 Regulamentação da Profissão do Aeronauta...................................................................................................... 3 Tipos de Tripulação .................................................................................................................................. 4 Jornada de Trabalho .................................................................................................................................. 6 Voo Noturno .................................................................................................................................. 8 Horas de Voo .................................................................................................................................. 8 Termos de Movimentação.................................................................................................................................. 9 Repouso .................................................................................................................................. 9 Folga ................................................................................................................................ 10 Escala ................................................................................................................................ 10 Reserva e Sobreaviso ................................................................................................................................ 10 Alimentação ................................................................................................................................ 11 Assistência Médica ................................................................................................................................ 11 Transferências ................................................................................................................................ 12 Revisão ................................................................................................................................ 12 Direitos Trabalhistas ................................................................................................................................ 14 Previdência Social ................................................................................................................................ 15 Salário maternidade ................................................................................................................................ 18 Aviso prévio ................................................................................................................................ 18 Revisão ................................................................................................................................ 18 Sistema de Aviação Civil ................................................................................................................................ 19 Siglas ................................................................................................................................ 21 Revisão ................................................................................................................................ 23 Regulamentação da Aviação Civil ................................................................................................................... 23 Segurança de Voo ................................................................................................................................ 28 Fatores Contribuintes ................................................................................................................................ 30 Relatório Preliminar (RP) ............................................................................................................................... 31 Revisão ................................................................................................................................ 32 3 ‣ A lei que regulamenta o Aeronauta é a Lei 13.475 de 28 de agosto de 2017. Dispõe sobre o exercício da profissão de tripulante de aeronave, denominado aeronauta; e revoga a Lei no 7.183, de 5 de abril de 1984. ‣ Competem ao ministério Do Trabalho fiscalizar as normas contidas na lei nº 7.183 de abril de 1984. E, compete ao INSPAC (Inspetor da Anac) fiscalizar as normas competidas pela a Portaria 3.016 de Fevereiro de 1988; ‣ Caberá ao Inspetor de Aviação Civil - INSPAC - o exercício das atividades de fiscalização previstas no artigo 197 do código Brasileiro de Aeronáutica, e não irá compor tripulação quando em missão a bordo de aeronave; ‣ O Aeronauta é o profissional habilitado a exercer uma atividade a bordo de aeronaves civis mediante o contrato de trabalho; ‣ A profissão do Aeronauta é privativa para os Brasileiros (natos e naturalizados); ‣ Em serviços Internacionais, só poderão ser empregados comissários estrangeiros desde que o número de comissários não exceda a 1/3 dos comissários a bordo da mesma aeronave. ‣ A juízo da autoridade aeronáutica, poderão ser admitidas como tripulantes, em caráter provisório, instrutores estrangeiros, por período restrito ao da instrução, na falta de de tripulantes Brasileiros. O prazo do contrato de instrutores estrangeiros não poderá exceder de 6 meses. ‣ Para exercer a profissão de Comissário de bordo, o aeronauta precisa ter CHT (Certificado Habilitação Técnica), CMA (Certificado Médico Aeronáutico) e CCT (Certificado de Conhecimento Técnico); ‣ CHT: é o documento com validade de 2 ANOS, que diz qual aeronave está habilitado para tripular. Pode voar no máximo com 4 equipamentos; ‣ CMA: emitido por um médico credenciado da ANAC, informando que a pessoa está apta para exercer a profissão de Comissário. ‣ O CMA PARA COMISSÁIOS É VALIDO POR 5 ANOS, COM A EXCEÇÃO DE IDADE, PARA MAIORES DE 40 ANOS É VÁLIDO POR 2 ANOS. ‣ LICENÇA: licença é permanente. ‣ CERTIFICADO: tem o prazo de validade no próprio certificado ‣ TRIPULANTE: São tripulantes devidamente habilitadas que exercem função a bordo da aeronave, de acordo com licença que é titular e dos certificados para a área de atuação; ‣ Caberá ao empregador propiciar condições ao aeronauta à revalidação dos certificados de 4 habilitação técnica e médico aeronáutico. O Tripulante informará ao serviço de escala as datas de vencimento dos referidos certificados com antecedência de no mínimo 60 (sessenta) dias. ‣ CMA: A empresa aérea deverá dar folga médica para que o aeronauta possa revalidar o certificado médico; ‣ CHT: a empresa aérea deverá enviar para o órgão da ANAC com antecedência de 30 dias. OBS: A empresa não pode escalar o aeronauta até que já tenha o CMA validado. ‣ Os tripulantes são divididos em dois grupos, Técnicos e Não Técnicos; Técnicos: São o CMTE, CO-PILOTO, MECÂNICO DE VOO (Quando o equipamento exigir), NAVEGADOR E RÁDIO OPERADOR; Não Técnicos: São os Comissários de Bordo; ‣ Os Tripulantes Extras são os aeronautas, a bordo da aeronave a serviço da empresa aérea, se deslocando para exercer voo em outro Aeroporto; ‣ Tripulação Mínima (TM): Indispensável para realização do voo, é a quantidade necessária para realização do voo. Composição: (Tripulação Técnica) Cmte, copiloto e mecânico de Voo (se exigido). ‣ Tripulação Simples (TS): É a quantidade necessária para a realização do voo (mínima) acrescida por mais o número de tripulantes de cabine ( comissário de voo) de acordo com o número de portas da aeronave. ( TM + TS ) ‣ Tripulação Composta (TC): É aquela constituída de uma tripulação Simples, acrescida de: ‣ 1 Cmte a mais ‣ 25% do número de Comissários ‣ 1 Mecânico de Voo (se exigido) ‣ Tripulação de Revezamento (TR): É a tripulação constituída de uma TS mais 1 CMTE, 1 Copiloto,1 mecânico de voo, mais 50% do número de Cms; 5 ‣ Os tripulantes de TS que forem transformados em TC deverão receber pelo o empregador, poltronas reclináveis. ‣ Um tipo de tripulação só poderá ser transformada na origem do voo ou até 3 horas após a apresentação. ‣ INSPAC: é considerado tripulante quando no exercício de missão a bordo da aeronave. Tipo TM TS TC TR Características Indispensável para a realização do voo. Não é necessário cms. Tripulação Mínima + cms necessários para a realização do voo. Somente poderá ser empregada em voos internacionais ou nas seguintes situações de voos domésticos: ‣ Razões meteorológicas ou manutenção não programada; ‣ Por definição de convenção ou de acordo coletivo de trabalho ‣ Para atender missão humanitárias; Será empregada apenas em voos internacionais. Composição ‣ Cmte ‣ Copiloto ‣ Mecânico de voo (se exigido) ‣ Cmte ‣ Copiloto ‣ Mecânico de voo (se exigido) ‣ Comissários ‣ Cmte ‣ Copiloto ‣ Mecânico de voo (se exigido) ‣ Comissários ‣ Mais um Cmte ‣ Mais 25% do números de cms já escalados ‣ Mais um mecânico de voo (se exigido) ‣ Cmte ‣ Copiloto ‣ Mecânico de voo (se exigido) ‣ Comissários ‣ Mais um Cmte ‣ Mais 50% do números de cms já escalados ‣ Mais um mecânico de voo (se exigido) 6 ‣ Jornada é a duração do trabalho do tripulante, contada entre a hora de apresentação no local de trabalho e a hora em que o mesmo é encerrado; ‣ A jornada de trabalho do aeronauta é contada desde a hora da apresentação até 30 minutos após o corte dos motores da Aeronave; ‣ O Aeronauta deverá se apresentar até 30 minutos antes da hora prevista para o início do voo e será contada a partir da apresentação do aeronauta no local do trabalho; OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475) para tripulantes do RBAC 121. Tripulação mínima ou simples Tripulação composta Tripulação de revezamento Limite da jornada de trabalho da lei antiga 11h 14h 20h Limite da jornada de trabalho da lei nova 9h 12h 16h ‣ A duração do trabalho do tripulante não poderá exceder a 44 horas semanais e 176 horas mensais, computados os tempos de: 1. Jornada e serviço em terra durante a viagem; 2. Reserva e 1/3 (um terço) do sobreaviso; 3. deslocamento como tripulante extra a serviço; 4. Adestramento em simulador, cursos presenciais ou a distância, treinamentos e reuniões; 5. Realização de outros serviços em terra, quando escalados pela empresa ‣ A jornada de trabalho poderá ser ampliada em 60 minutos a critério do Cmte, na inexistência de transporte e acomodação disponível, o seu repouso somente será contado a partir da chegada do transporte ao Hotel; ‣ Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h e 6h, tendo pelo menos 3 horas de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para um novo trabalho dentro desse espaço de tempo no período noturno subsequente. ‣ Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em 60 minutos, a critério exclusivo do comandante da aeronave, nos seguintes casos: 7 1. Inexistência, em local de escala regular, de acomodações apropriadas para o repouso da tripulação e dos passageiros; 2. Espera demasiadamente longa, fora da base contratual, em local de espera regular intermediária, ocasionada por condições meteorológicas desfavoráveis e trabalho de manutenção não programada; 3. Por imperiosa necessidade, entendida como a decorrente de catástrofe ou problema de infraestrutura que não configure caso de falha ou falta administrativa da empresa. 4. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá ser comunicada, em no máximo 24h após a viagem, pelo comandante ao empregador, que, no prazo de 15 dias, comunicará a autoridade de aviação civil brasileira. ‣ Para efeito de remuneração: Voos realizados entre as 21h e 9h do dia seguinte (horário de UTC); ‣ Para efeitos de jornada de trabalho: Voos realizados entre as 18h e 6h do dia seguinte (horários da base do tripulante). ‣ Os limites durante uma mesma jornada: OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475). Mínima ou simples Composta Revezamento Helicópteros Limites de horas de voo e pousos Lei antiga 9h30min 5 pousos* *Podendo ser aumentado para 6 desde que o repouso que precede a jornada seja aumentado em mais 1h. 12h 6 pousos 15h 4 pousos 8h Sem limite de pouso Limites de horas de voo e pousos Lei nova 8h 4 pousos* *Podendo ser aumentado para 5 desde que o repouso que precede a jornada seja aumentado em mais 2h. *Podendo ser aumentado para 6 pousos no caso de aeronaves convencionais ou turboélice. 11h 5 pousos 14h 4 pousos 7h Sem limites de pouso ‣ As empresas de transporte aéreo que operam com aeronaves convencionais e turboélice poderão acrescentar mais 4 pousos aos limites estabelecidos. ‣ Em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido ainda o acréscimo de mais 1 pousos aos limites estabelecidos para as tripulações mínima, simples, composta ou revezamento. ‣ Em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido ainda o acréscimo de mais 1 pouso aos limites estabelecidos para as tripulações mínima, simples, composta ou de revezamento. 8 ‣ A hora de trabalho noturno será computado como de 52 minutos e 30 segundos. ‣ O trabalho noturno de uma tripulação simples não poderá ultrapassar de 10 horas; ‣ Horário misto é o trabalho de uma TRIPULAÇÃO SIMPLES efetuado em períodos diurnos e noturnos; ‣ Considera-se voo noturno: 1. O trabalho executado em terra entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte, considerado o horário local; 2. O voo realizado entre as 18h de um dia e as 6h do dia seguinte, considerado horário da base contratual do tripulante; ‣ Para aeronaves de asa fixa, hora de voo (calço a calço) ou tempo e o período compreendido entre o início do deslocamento e o movimento em que se imobiliza a aeronave ao término do voo. ‣ O limite de hora de voo varia de acordo com o mês, trimestre e ano de cada equipamento: OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475), seguida nas suas respectivas cores. Mensal Trimestral Anual Jato 85h 230h 250h Jato 80h x 800h Turboélice 100h 255h 935h Turboélice 85h x 850h Convencional 100h 270h 1000h Convencional 100h x 960h Helicópteros 90h x 930h ‣ Observações: 1. O limite trimestral deixa de existir na lei nova, representada por um X. 2. Quando o aeronauta tripular diferentes tipos de aeronave, será respeitado o menor limite. 3. Os limites de tempo de voo para tripulantes de empresas de transporte aéreo regular, em intervalo inferior a 30 dias, serão proporcionais ao limite mensal, somado a 10 horas, ou seja, não completando o limite de horas voadas no mês, na hora de fazer os cálculos para a remuneração, será adicionado 10 horas. 4. As horas realizadas como tripulante extra a serviço, serão computadas para o limite de jornada de trabalho, mas não serão computadas para limites de horas de voo. E também não são considerados os pousos. 9 ‣ BASE: é onde o contrato de trabalho do tripulante está registrado, ou seja, onde o tripulante foi contratado para prestar serviços e no qual deverá atender às escalas de sobreaviso. ‣ ESCALA: são localidades onde a aeronave faz pouso entre a Origem e o Destino. ‣ ETAPA: é a ligação de um ponto para outro (númerode pouso). ‣ VIAGEM: é o trabalho realizado pelo tripulante, desde a saída de sua base até o seu regresso à mesma. Exemplo: Uma tripulação base RIO efetuou a seguinte programação: • 5ª feira: RIO / BSB / BEL • 6ª feira: BEL / RIO / POA • Sábado: POA / RIO Essa tripulação realizou três jornadas e duas viagens. ‣ Repouso é o espaço de tempo ininterrupto após a jornada, em que o tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço; ‣ A duração de repouso está diretamente ligada ao tempo da jornada anterior: ‣ O repouso começa a ser contado 30 minutos após a parada final dos motores, no caso de voos domésticos, e 45 minutos após a parada final dos motores, no caso de voos internacionais. ‣ Quando ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos em um único sentido da viagem, o tripulante terá, na sua base contratual, o repouso acrescido de 2 horas por fuso cruzado. Exemplo: 16h de voo de ida 4 fusos cruzados GRU MST 16h de voo de volta 4 fusos cruzados • 32h de voo (Ida e volta); • 8 fusos cruzados (Ida e volta); • 8 (fusos cruzados) x 2 (acréscimo 2h por fuso); • 16 horas de acréscimo no repouso na base; • 24h de repouso na ida; • 24h de repouso na volta + 16h de acréscimo. 12 horas de repouso Após uma jornada de até 12 horas. 16 horas de repouso Após uma jornada de 12 a 15 horas. 24 horas de repouso Após uma jornada de mais de 15 horas. 10 ‣ Folga é o tempo não inferior a 24 horas consecutivas em que o tripulante, em sua base contratual, sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada ao seu trabalho; ‣ A folga só terá início após a conclusão do repouso da jornada, ou seja, após os dias trabalhados o tripulante terá seu repouso conforme a jornada de trabalho anterior e então terá sua folga de 24 horas. ‣ A folga deverá ter início no máximo após o 6º período de até 24 horas à disposição do empregador; ‣ O número de folgas não será inferior a 10 períodos de 24 horas por mês. Devendo pelo menos um destes incluir um sábado e um domingo. (Nova Lei); ‣ O tripulante poderá́ gozar folga fora da base somente quando estiver efetuando um curso fora da base; ‣ Quando o tripulante for designado para curso fora da base contratual, a empresa deve assegurar, no regresso, uma licença remunerada de 1 dia para cada 15 dias fora da base contratual, que não deverá coincidir com sábado, domingo ou feriado se a permanência do tripulante fora da base for superior a 30 dias. ‣ De acordo com Nova Lei do Aeronauta (Lei 13.475/17): ‣ Em 4 meses do ano, a escala pode ser divulgada com antecedência mínima de 2 dias para a primeira semana de cada mês, e de 7 dias, para as demais semanas; ‣ Escala, no mínimo mensal, divulgada com antecedência mínima de 5 dias; ‣ Escala, no mínimo semanal, divulgada com antecedência mínima de 2 (dois) dias; ‣ Deverão ser observados regimes de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do trabalho; ‣ Reserva é o período em que o tripulante permanece a disposição do empregador, no local de trabalho, para assumir o voo caso seja necessário. 11 ‣ O período de reserva terá duração mínima de 3h e máxima de 6h; ‣ Não há limites para número de reservas. ‣ Caso a reserva seja superior a 3h, o empregador deverá assegurar ao tripulante acomodação adequada para o descanso. ‣ As reservas realizadas entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte serão considerados trabalho noturno; ‣ A hora de reserva será paga na mesma base da hora de voo; ‣ Sobreaviso e o período de 3 a 12 horas em que o tripulante permanece em local de sua escolha a disposição do empregador, devendo apresentar-se no aeroporto ou em outro local determinado, no prazo de até 90 minutos, após receber comunicação para o início de nova tarefa; ‣ Nesse período de 12h, não serão computados os períodos de deslocamento de 90 a 150 minutos previstos para sua apresentação; ‣ Em municípios ou regiões com 2 ou mais aeroportos, o tripulante designado para aeroporto diferente da base contratual terá prazo de 150 minutos para a apresentação, após receber comunicação para o início de nova tarefa; ‣ As horas de sobreaviso serão pagas 1/3 da hora de voo; ‣ O período de sobreaviso, contabilizado desde seu início até o início do deslocamento caso o tripulante seja acionado para nova tarefa, não poderá ser superior a 12 horas; ‣ O número máximo de sobreaviso no mês é de 2 semanais e 8 mensais; ‣ A alimentação, quando em terra, deve ter a duração mínima de 45 minutos e a máxima de 60 minutos; ‣ Em voo, será servida a alimentação para os tripulantes com intervalos máximos de 4 horas; ‣ Quando os voos realizados no período de 22h às 06h, deverá ser servida uma refeição se a duração do voo for igual ou superior a 3 horas; ‣ A refeição para o aeronauta que está de reserva é das 12h às 14h e 19h às 21h; ‣ Em casos de urgência, o aeronauta estiver fora de sua base, a serviço da empresa, ele tem direito a assistência médica, alimentação, hospedagem e transporte. 12 ‣ A transferência do aeronauta pode ser provisória ou permanente; Transferência provisória Transferência permanente Período Deslocamento do tripulante de sua base, por um período mínimo de 30 dias e não superior a 120 dias, sem mudança de domicílio. Deslocamento do tripulante de sua base, superior a 120 dias, com mudança de domicílio. Alguns direitos assegurados ao aeronauta No regresso da transferência provisória, será assegurado uma licença remunerada de 2 dias pelo primeiro mês fora da base, mais 1 dia para cada mês, ou fração subsequente, sendo que, no mínimo, 2 dias não deverão coincidir com sábado, domingo ou feriado. Ajuda de custo, para as despesas na nova base, não inferior a 4 vezes o valor do salário mensal, calculado pela média dos últimos 12 meses; Transporte aéreo para si e para seus dependentes. Intervalo mínimo entre duas transferências Após cada trasnferência provisória, o tripulante deverá permanecer na sua base por pelo menos 180 dias. O intervalo mínimo entre transferência permanente será de 2 anos. Antecedência mínima da notificação pelo empregador 15 dias 60 dias ‣ Uma transferência provisória poderá ser transformada em transferência permanente. ‣ A Lei antiga que regulamentava a profissão do Aeronauta é a lei 7.183 de 5 de abril de 1984; ‣ A Nova lei que regulamenta a profissão do Aeronauta é a lei 13.475 de 28 de agosto de 2017; ‣ A Portaria Interministerial que fiscaliza e normatiza a profissão do aeronauta é a nº3.016 de 05 de fevereiro de 1988; ‣ São considerados tripulantes de voo: piloto de aeronave ou mecânico de voo; ‣ São considerados tripulantes de cabine: comissário de voo; ‣ São considerados tripulantes extra a serviço: é quem se desloca a serviço do empregador, sem exercer função a bordo da aeronave. ‣ É considerado tripulante: o INSPAC - inspetor de aviação civil, quando no exercício de missão a bordo da aeronave. ‣ Cabe ao INSPAC fiscalizar as normas relacionadas à segurança de voo; 13 ‣ No serviço internacional, para cada voo, poderá ser admitidos comissários estrangeiros dês de que não ultrapasse 1/3 da Tripulação a bordo da Aeronave; ‣ O comissário tem o prazo de até 60 dias para informar ao empregador o vencimento dos seus certificados; ‣ Aos tripulantes Simples que acrescidos a tripulação de revezamento será assegurado poltronas e assentos reclináveis no voo; ‣ Não existe limite mensal de RESERVA; ‣ O comissário tem o limite de 4 equipamentos por CHT; ‣ À hora noturna em solo compreendem-se entre 22h até 5h; ‣ Compreende-se como jornada noturna, aquela que é executadaao pôr do sol até o nascer do sol; ‣ O trabalho noturno de uma tripulação simples não poderá ultrapassar de 10 horas; ‣ O comandante tem o critério de acrescentar até 60 minutos à jornada de trabalho; ‣ O comissário tem o mínimo de 10 folgas por mês (lei nova); ‣ O limite de horas permitidas: ‣ Entende-se como período misto o que abrange períodos diurnos e noturnos de trabalho; ‣ Entende-se como hora de voo entre o início do deslocamento da aeronave para fins de decolagem até o corte dos motores; ‣ Para aeronaves de asas rotativas, o tempo de voo é definido como sendo o período compreendido entre a partida e os cortes dos motores; ‣ Antes de iniciar um voo o comandante deve anotar o seu nome, o dos demais tripulantes do voo, decisões, notificações de nascimentos e óbitos, entre outras informações, no Diário de Bordo; ‣ A duração do repouso do aeronauta é determina em função ao tempo de trabalho da jornada anterior; ‣ Numa transferência provisória a empresa deverá proporcionar ao tripulante alimentação, acomodação, transporte aeroporto, hotel, aeroporto, assistência médica e transporte até́ o local; ‣ Uma empresa poderá́ operar uma tripulação composta nas seguintes condições: por escala normalmente; atrasos devido a problemas de manutenção ou de meteorologia; com a autorização do órgão do COMAER; ‣ O Direito Aeronáutico é formado por Normas contidas no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), Convenções internacionais de que o Brasil seja parte, Legislação complementar (IAC, RBHA, Portarias etc.); ‣ Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h e 06h, tendo havido pelo menos 3h de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para trabalho dentro desse espaço de 14 tempo no período noturno subseqüente. ‣ A profissão de aeronauta é privativa de brasileiros ressalvados os casos previstos no Código Brasileiro da Aeronáutica; ‣ O pagamento do salário deverá ocorrer até o 5º dia útil de cada mês; ‣ Tem direito ao seguro desemprego a pessoa que não tenha sido despedida por justa causa, não tenha renda própria para o sustento de sua família e não esteja recebendo nenhum benefício da previdência social; ‣ Uma das condições que o contribuinte pode usar o FGTS é para adquirir a casa própria; ‣ A CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é composta por Empregados e Empregadores; Os representantes dos trabalhadores são eleitos por voto com mandato de 1 ano. O representante eleito não poderá ser dispensado, salvo por justa causa, desde o registro da candidatura até 1 ano após o final do seu mandato. ‣ Havendo pedido de demissão por parte do empregado, ele perde o direito a movimentação do FGTS e + 40% do FGTS; ‣ O salário família é pago para todo trabalhador urbano, rural ou de baixa renda que tiver filhos menores de 14 anos ou inválidos; ‣ Auxílio doença: o segurado recebe quando ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos. A empresa paga os primeiros 15 dias de afastamento; ‣ Salário maternidade: é destinado a seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção. Considera-se parto o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, inclusive em caso de natimorto. O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. Fique atento que alguns exercícios citam os 120 dias em forma de semanas. 15 ‣ A Previdência Social é um sistema de seguros mediante contribuições compulsórias que tem por finalidade prestar auxílio ao trabalhador em caso de perda da sua capacidade de trabalhar; ‣ A Previdência Social é administrada pelo Ministério da Previdência Social e as políticas referentes a essa área são executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Todos os trabalhadores formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, contribuições previdenciárias para o Fundo de Previdência; ‣ São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: ‣ O empregado; ‣ O empregado doméstico; ‣ O empresário e o empregador; ‣ O trabalhador autônomo: uma pessoa física que não tem vínculo com nenhuma empresa e pode prestar o serviço para outra empresa ou pessoa; ‣ O equiparado ao trabalhador autônomo: padres e afins, bem como pessoas que exploram atividade agropecuária, pesqueira ou de exploração mineral; ‣ O trabalhador avulso: é aquele que não tem vínculo empregatício com a empresa em que atua; ‣ Os segurados especiais (produtor, parceiro, meeiro, arrendatário rural, garimpeiro, pescador artesanal que exerçam individualmente ou em regime de economia familiar). ‣ São segurados facultativos todos aqueles que, maiores de 16 anos, não têm renda própria, mas decidem contribuir para a Previdência Social, como as donas de casa, estudantes, síndicos de condomínio não remunerados, etc. ‣ São considerados dependentes: ‣ O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido; ‣ Os pais; ‣ O irmão, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido; ‣ A pessoa designada, menor de 21 anos ou maior de 60 anos ou inválida. ‣ São benefícios para o segurado: ‣ Aposentadoria por idade: é concedida aos 65 anos para o homem e aos 60 anos para mulher, sendo necessário comprovar um mínimo de 180 meses (15 anos) de contribuição. Para o segurado especial (agricultor familiar, pescador artesanal, indígena), a idade mínima é reduzida em cinco anos, ou seja, 60 anos para o homem e 55 anos para a mulher. ‣ Aposentadoria por tempo de serviço: a nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição leva em consideração o número de pontos alcançados somando a idade e o tempo de contribuição do segurado - é a chamada Regra 85/95 progressiva (Lei 13.183). É necessário comprovar 180 meses de contribuição e não há idade mínima prevista. ‣ Até 30 de dezembro 2018, para se aposentar por tempo de contribuição, sem incidência do fator, as mulheres terão que somar 85 pontos e os homens terão que somar 95 pontos. A partir de 31 de dezembro de 2018, para afastar o uso do fator previdenciário, a soma da idade e do tempo de 16 contribuição terá que ser de 86 para mulheres e de 96 para homens. A lei limita esse escalonamento até 2026, quando a soma deverá ser de 90 pontos para as mulheres e de 100 pontos para os homens, conforme a tabela abaixo: Mulher Homem Até 30 dez 2018 85 pontos 95 pontos De 31 dez 2018 até 30 dez 2020 86 pontos 96 pontos De 31 dez 2020 até 30 dez 2022 87 pontos 97 pontos De 31 dez 2022 até 30 dez 2024 88 pontos 98 pontos De 31 dez 2024 até 30 dez 2026 89 pontos 99 pontos De 31 dez 2026 em diante 90 pontos 100 pontos OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC. Aposentadoria especial: é concedida ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, como calor ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação própria. É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15 anos de contribuição, conforme o agente nocivo. Além do tempo de contribuição, é necessário que o cidadão tenha efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses. Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não são considerados para cumprir este requisito. Aposentadoria por invalidez: é concedida ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a invalidez e o segurado pode ser reavaliado pelo INSS a cadadois anos. Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação para outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade (se do sexo masculino) ou 60 ou mais anos (se do sexo feminino) têm direito ao salário-família pago juntamente com a aposentadoria. Auxílio-doença: devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos até sua recuperação. A empresa paga o salário integral durante os primeiros 15 dias de afastamento. O valor do benefício não poderá exceder a média das últimas 12 contribuições. Seguro desemprego: o trabalhador tem direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses (consecutivos ou não) nos últimos 18 meses anteriores à dispensa. O benefício será pago de acordo com a tabela abaixo: 17 OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC. ‣ São benefícios para o dependente: Pensão por morte (pecúlio): é devida aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial (no caso de morte presumida). Para que o cônjuge ou o companheiro tenha direito à pensão por morte, são necessários um tempo mínimo de contribuição de 18 meses (exceto em casos de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho) e um tempo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável. Caso não preencham os requisitos citados acima, a pensão por morte será concedida temporariamente, por um período de 4 meses. Nao há exigência de tempo mínimo para os demais dependentes. O benefício continuará vitalício para cônjuges com 44 anos de idade ou mais. Para cônjuges com idade inferior a essa, o tempo de duração da pensão varia de acordo com a tabela abaixo. Há exceção para cônjuges inválidos, que terão direito à pensão vitalícia. A lei prevê ainda a exclusão do direito à pensão para dependentes condenados por crime doloso que tenha resultado na morte do segurado. OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC. Auxílio-reclusão: é um benefício devido aos dependentes do segurado do INSS preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O segurado não pode estar recebendo salário, nem outro benefício do INSS. Para que os dependentes tenham direito, é necessário que o último salário recebido pelo trabalhador esteja dentro do limite previsto pela Tempo trabalhado Benefício 1ª Solicitação 12 a 23 meses (consecutivos ou não) nos 36 meses anteriores à dispensa. 4 parcelas No mínimo 24 meses (consecutivos ou não) nos 36 meses anteriores à dispensa. 5 parcelas 2ª Solicitação Somente para quem trabalhou 9 meses (consecutivos ou não) nos 12 meses imediatamente anteriores à dispensa. 9 a 11 meses (consecutivos ou não) nos 36 meses anteriores à dispensa. 3 parcelas 12 a 23 meses (consecutivos ou não) nos 36 meses anteriores à dispensa. 4 parcelas No mínimo 24 meses (consecutivos ou não) nos 36 meses anteriores à dispensa. 5 parcelas 3ª Solicitação 6 a 11 meses de trabalho ininterruptos. 3 parcelas 12 a 23 meses de trabalho ininterruptos 4 parcelas Mais de 24 meses ininterruptos. 5 parcelas Idade do cônjuge dependente do segurado Duração da pensão 44 ou mais Vitalícia 41 a 43 20 anos 30 a 40 15 anos 27 a 29 10 anos 21 a 26 6 anos Menor de 21 3 anos 18 legislação (atualmente, R$1.319,18). Caso o último salário do segurado esteja acima deste valor, seus dependentes não terão direito a esse benefício. ‣ Considera-se parto o nascimento a partir da 23° semana de gestação; ‣ O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto; ‣ Será garantido o emprego à aeronauta gestante, desde a comprovação de sua gravidez até 180 (cento e oitenta) dias após o parto. Dando início seu período de licença maternidade; ‣ Trabalhados: Empregado continua mais 30 dias e reduz a jornada de trabalho por 2 horas diárias ou 7 dias corridos; ‣ Indenizados: Quando o empregador não quer o empregado ou o empregado nãoo quer cumprir o aviso prévio (aquele que não quiser cumprir paga o salário ou deixa de receber); ‣ Acordo coletivo: é o acordo zelado entre o Sindicato dos trabalhadores e uma empresa; ‣ Convenção coletiva: é o acordo assinado entre o Sindicato dos Trabalhadores e Sindicato dos Empregadores; ‣ CLT: Consolidação das leis do trabalho, surgiu por meio de um decreto sancionado pelo Getúlio Vargas no dia 1° de maio de 1943; ‣ O surgimento do Direito Aeronáutico ocorreu devido à necessidade de regulamentar o emprego do avião após ter sido considerado veículo de transporte aéreo; ‣ Gratificação é um valor pago pelo empregador por cargo ocupado, premiação, tempo de serviço etc.; ‣ Adicional de insalubridade: é um direito concedido a trabalhadores que são expostos a agentes nocivos à saúde. Há 3° graus: adicional de 10%, 20% e 40%. Ex.: Pressurização e despressurização; ‣ Adicional de periculosidade: o trabalhador que recebe não está diretamente exposto a agente nocivos, mas corre o risco de sofrer ferimentos ou morrer. O adicional é calculado sobre 30% do salário-base. Ex.: Abastecimento da aeronave; 19 OBS.: Os adicionais de periculosidade e de insalubridade não são cumulativos, recebe um ou outro. ‣ Adicional noturno: é devido aos trabalhadores pela prestação de serviços no horário entre 22h e 5h do dia seguinte. O adicional equivale a 20% sobre o valor da hora de trabalho, que equivale a 52min30seg; ‣ Décimo-terceiro salário: Deve ser paga em duas parcelas até o final do ano, no valor de 1/12 da renumeração para cada mês trabalhado. A primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até 30 de novembro e a segunda parcela até 20 de dezembro; ‣ Direito do trabalho: O conjunto de princípios e normas que regulam as relações individuais e coletivas entre empregado e empregadores, decorrente do trabalho, denomina-se como; ‣ Para que o empregado contratado, segundo a CLT, tenha condição para o recebimento do salário família, é necessário apresentar certidão de nascimento do dependente; ‣ A licença paternal é de 5 dias; ‣ Com exceção de acordo ou de convenção coletiva o salário do empregado não pode ser reduzido (irredutibilidade); ‣ Descanso semanal renumerado: Todo empregado tem direito ao repouso semanal renumerado de 24h consecutivos; ‣ Férias: No Brasil, a lei estabelece um mínimo de 30 dias de férias após o período de 12 meses de trabalho. O empregador deverá efetuar o pagamento das férias com 2 dias de antecedência ao início das mesmas; ‣ Acidente de trabalho: É aquele que ocorre no local de trabalho; ‣ Deveres do empregado: Obediência, fidelidade, diligência e agir com probidade; ‣ Deveres do empregador: Tem o poder de disciplina, podendo impor sanções disciplinares aos seus empregados. ‣ O Brasil exerce COMPLETA e EXCLUSIVA soberania acima de seu território e mar territorial; ‣ CBA/CBAER: Código Brasileiro de Aeronáutica foi criada pela lei n°7.565, de 19 de dezembro de 1986. O CBA se aplica a aeronaves nacionais estrangeiras em todo o seu território nacional; ‣ Características do Direito Aeronáutico: Autonomia, Internacionalidade e Dinamismo. 20 ‣ Principais convenções: Convenção de Paris (1919) • Criou a CINA - Comissão Internacional de Navegação Aérea, que padronizou a aviação civil internacional. Convenção de Varsóvia (1929) • Unificou regras relativas ao transporte aéreo internacional tais como documentos detransporte (bilhete e nota de bagagem); • Regras relativas à responsabilidade dos transportadores aos passageiros em caso de morte ou lesão por acidente. Convenção de Chicago (7 de dez de1944) • Garantiu o desenvolvimento ordenado e seguro da Aviação Civil Internacional; • Foi criado a OACI - Organização de Aviação Civil Internacional; • Extingue-se a CINA. Convenção de Roma (1952) • Responsabilidade sobre danos causados à terceiros na superfície por aeronave estrangeiras. ‣ Anexos da OACI: Anexo 1* Licença de Pessoal. Anexo 2* Regras do Ar. Anexo 3* Meteorologia. Anexo 4 Cartas Aeronáuticas. Anexo 5 Unidades de medidas. Anexo 6* Operação de aeronaves e Fatores Humanos. Anexo 7 Registro e Matrícula de Aeronaves. Anexo 8* Aeronavegabilidade. Anexo 9 Facilita a entrada de aeronaves no espaço aéreo internacional. Anexo 10 Telecomunicações. Anexo 11 Tráfego Aéreo. Anexo 12* Busca e Salvamento (SAR). Anexo 13* Investigação de acidentes aeronáuticos. Anexo 14 Aeródromos. Anexo 15 Serviços de informação aeronáutica. Anexo 16 Proteção ambiental. Anexo 17* Atos ilícitos. Anexo 18* Transporte seguro de cargas perigosas. Anexo 19* Segurança Operacional. OBS.: Os anexos marcados com * são os mais importantes para a memorização. 21 ‣ OACI/ICAO - Organiza~]ao de Aviação Civil Internacional O principal Objetivo da OACI é assegurar o desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil internacional do Mundo; A sede da OACI é em Montreal, Canadá; A assembleia da OACI é composta por 191 Estados Contratantes; É composta por um conselho que é composto por 36 Países Membros; A OACI é composta por: Assembleia, Conselho, Órgãos Técnicos e Secretariado; O conselho submete as propostas à Assembleia, que se reúne a cada 3 anos ordinariamente, ou extraordinariamente caso eventual necessidade; A Assembleia elege os 36 estados que comporão o Conselho no triênio seguinte; O país que não pode seguir um dos Anexos da OACI deverá enviar em até 60 dias o relatório de Diferença. Assembleia 191 Estados Conselho 36 Estados ‣ A CLAC/LACAC - Comissão Latino-Americana de Aviação Civil: Caráter consultivo, ou seja, suas conclusões, recomendações e resoluções não são juridicamente vinculantes aos Estados; Criada no México no dia 14 de dezembro de 1973; Visa desenvolver o Transporte Aéreo Latino-Americano; Sede em Lima, Peru; Órgão público. ‣ IATA - International Air Transport Association/ Associação de Transporte Aéreo Internacional É uma entidade particular/privada; O objetivo da IATA é promover o Transporte Aéreo Internacional; Promovido por meio das contribuições das Transportadoras Aéreas; Sede em Montreal, Canadá; Criada na Conferência de Havana, Cuba, ocorrida entre 16 e 19 de abril de 1945; - ‣ ALTA/AITAL - Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo. Sede localizada no Panamá; Entidade particular, sem fins lucrativos, integrada por linhas aéreas da América latina e Caribe; 22 OBS: A ALTA é uma entidade particular integrada por cias aéreas da América latina, e a CLAC, é uma entidade pública integrada por transportadoras aéreas da América latina; ‣ O órgão central do Sistema de Aviação Civil Brasileiro é a ANAC. Foi criado para substituir a DAC - Departamento de Aviação Civil, no dia 27 de setembro de 2005 pela lei nº 11.182, mas só veio a começar suas atividades no mês de março de 2006; ‣ Os órgãos do Ministério da Defesa, que inclui o Comando da Aeronáutica são ELOS EXECUTIVOS da Anac; ‣ Superintendência de Padrões Operacionais (SPO) é uma das superintendências da ANAC. Ela cuida da Licença do Pessoal. Ela certifica, emite, suspende, revoga ou cancela certificados, atestados, aprovações e autorizações, relativos às atividades de sua competência, bem como licenças de tripulantes; ‣ COMAER/COMAR - Comando da Aeronáutica Orienta e normatiza as diretrizes da Aviação Militar no Brasil; Está sob autoridade suprema do Presidente da república; ‣ A ANAC mantém Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC) que estão localizadas nos principais aeroportos do Brasil; ‣ DIRSA - Diretoria de Saúde da Aeronáutica Realiza as inspeções de saúde do pessoal Aeronavegante (CMA) ‣ DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo Responsável pela instalação, operação e manutenção de órgãos e rede de equipamentos para controle de tráfego aéreo, instrução e treinamento de pessoal; ‣ DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial Homologação de equipamentos aeronáuticos, o controle e a homologação da fabriicação de peças e equipamentos; ‣ DIRENG - Diretoria de Engenharia da Aeronáutica Atua na parte da engenharia na implantação e manutenção da infraestrutura aeroportuária; ‣ CERNAI - Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional Estuda, planeja e coordena assuntos que dizem respeito à Aviação Civil Internacional; ‣ INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Empresa pública destinada a implantarm operar, administrar coomercial e industrialmente a infraestrutura aeroportuária; ‣ O transporte aéreo comercial subdivide-se em três níveis: Regional: voos de curta distância, operam e uma determinada região; Doméstico: voos realizados em todo o território nacional. Voos com escala no mercosul mas com origem e destino no Brasil são considerados domésticos. Internacional: rege-se por acordos bilaterais, voos com destino a outro país. 23 ‣ Adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento da aviação civil, da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária do país é função da ANAC; ‣ ANAC e DECEA são órgãos normativos; ‣ Os órgãos que atuam como elos entre a ANAC e a comunidade aeronáutica exercendo as funções de fiscalização e orientação em diversas áreas de atuação do sistema de aviação civil (SAC) denominam- se Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC); ‣ Estabelecer a criação do primeiro organismo internacional de Aviação Civil, a CINA, que tinha sede em Paris e que está atualmente extinta, foi uma das finalidades da convenção de Chicago, 07 dezembro de 1944; ‣ Torna-se obrigatório, por parte do transportador, a entrega do bilhete de passagem, da nota de bagagem, foi uma das finalidades da convenção de Varsóvia; ‣ A OACI foi criada na convenção de Chicago, em 1944; ‣ Os padrões e normas internacionais criados na Convenção de Chicago, pela a OACI tem como denominação de Anexos; ‣ Promover os meios de colaboração entre os transportadores aéreos engajados, direta ou indiretamente, nos serviços de transporte aéreo Internacional, é um objetivo da IATA; ‣ O órgão principal do Sistema de Aviação Civil, no Brasil é a ANAC; ‣ A organização responsável pela instalação, operação e manutenção da rede de equipamento para controle de tráfego aéreo é o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). ‣ ‣ O Código Brasileiro de Aeronáutica é aplicado a toda aeronave que estiver em território brasileiro e sua extraterritorialidade (mar territorial), sendo aplicada em Aeronaves Nacionais ou Internacionais; ‣ As aeronaves privadas estarão sujeitas às leis do estado onde se encontrar. Salvo se estiver a serviço do estado; ‣ Aeronaves militares tem sua própria legislação; ‣ O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima do seu território nacional e mar territorial; ‣ O serviço aéreo Brasileiro pode ser usado por todos, desde que se tenha estabelecido acordos bilaterais; 24 ‣ Nenhuma Aeronave Militar ou Civil, mesmo que a serviço do estado estrangeiro, poderá entrar em território brasileiro sem autorização prévia; ‣ É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviço privado, mediante as informações prévias sobre ovoo planejado; Aeronave Civis Aeronaves públicas e privadas Militares Aeronaves integrantes das forças armadas ou requisitadas na forma da lei para missões militares. ‣ A entrada e o tráfego, no espaço aéreo brasileiro, de aeronave dedicada a serviços aéreos públicos dependem de autorização, ainda que previstos em acordo bilateral; ‣ Os serviços desportivos são classificados como serviço aéreos público especializado; ‣ O lançamento de coisas, de bordo da aeronave, dependerá de permissão prévia da autoridade aeronáutica, salvo em caso de emergência; ‣ As Autoridades Competentes Militares é o COMAER e a da Aviação Civil é a ANAC; ‣ A Latam, Gol e Azul são Empresas Aéreas Civis, tendo suas Aeronaves Particular que exercem um serviço aéreo Público; ‣ A FAB é uma Aeronave do Comando da Aeronáutica, sendo ele Militar, que exerce serviço Público; ‣ Um Helicóptero do Corpo de Bombeiros é uma Aeronave Civil Pública que exerce serviços de busca e salvamento Público; ‣ São todas aeronaves militares as que pertence às forças armadas; ‣ Cabe ao serviço de RAB - Registro aeronáutico Brasileiro registrar as aeronaves brasileiras com a nacionalidade, a matrícula e demais atos ativos; ‣ Aeródromo implacável ocorre na suspensão temporária do Aeródromo devido a algum fator Meteorológico, mau estado da pista, queda de avião, avião acidentado etc.; ‣ O Aeródromo interditado é o fechamento do mesmo devido a alguma força tarefa (Chegada ou saída de Alguma aeronave Presidencial, operações Militares etc.; 25 ‣ Aeródromo: é toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves, tanto em terra quanto em água. Para o suporte de helicópteros temos os Helipontos. ‣ Aeroporto: são os aeródromos públicos, dotados de instalações e facilidades de apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Para o suporte de helicópteros temos os Heliportos. OBS: Nem todo aeródromo é um aeroporto, mas todo aeroporto é um aeródromo. ‣ Aeródromos privados não poderão atuar com o objetivo de comercialização, dada apenas autorização de operação da pista; ‣ Os serviços Aéreos são compreendidos como Serviço Público ou Privados: Serviços Aéreos Privados Público Sem remuneração Serviços aéreos especializados Serviços de transporte aéreo Regular ou Não Regular, doméstico ou internacional Regular precisa de concessão Não Regular precisa de autorização ‣ Serviço Aéreo Público: Mediante a concessão ou Autorização, fica disponível o uso da exploração comercial. Empresas Aéreas (Latam, AZUL, GOL etc.) realizam serviços públicos. ‣ Serviço Aéreo Particular: é realizado sem remuneração. Para serviços desportivos, particulares, transporte reservado do operador ou proprietário da Aeronave; ‣ O transporte Aéreo pode ser regular ou não regular. Os Regulares são quando uma empresa aérea tem voos diários através de uma concessão de slots. Os não regulares são serviços particulares que são realizados apenas por Autorização da Autoridade Aeronáutica; ‣ A concessão somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver: Sede no Brasil; Pelo menos 4/5 do capital com direito a voto, pertencente a brasileiros, prevalecendo essa limitação nos eventuais aumentos do capital social; Direção confiada exclusivamente a brasileiros. 26 ‣ O Comandante é obrigado a prestar assistência às aeronaves em perigo no ar, no mar, em terra desde que não ponha em risco a sua própria aeronave; ‣ A falta do comandante em prestar assistência exonera de responsabilidade as Empresas. ‣ No Diário de Bordo deverá conter todas as anotações, como mencionar a matrícula da Aeronave, os nomes dos passageiros, do proprietário, hora de chegada e saída da Aeronave, CRM do Médico a bordo, se necessário etc.; ‣ Na Infração das normas e preceitos do CBA poderá ocorrer as seguintes providências: 27 Multa; Suspensão do Certificado será aplicada para um período não superior a 180 dias, podendo ser prorrogada uma vez por igual período, tendo o limite de 360 dias; A cassação dependerá de inquérito administrativo no curso do qual será assegurada defesa ao infrator; Detenção (Polícia). ‣ A nacionalidade da aeronave é do Estado em que a mesma está matriculada; ‣ Uma aeronave privada brasileira sobrevoa a cidade de Londres. Logo se considera que está situada em território Inglês; ‣ Artigo 11 do CBA: o Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima do seu território e mar territorial; ‣ Para entrar no tráfego aéreo brasileiro as aeronaves em serviço público de outros Estados dependem de autorização; ‣ Salvo permissão especial, nenhuma aeronave poderá voar no espaço aéreo brasileiro, aterrissar no território subjacente ou dele decolar, a não ser que tenha marcas de nacionalidade e matrícula, esteja munida dos respectivos certificados de matrícula e aeronavegabilidade, equipamentos de navegação e de comunicação, manuais necessários à segurança de voo, tripulação habilitada e portadora dos respectivos certificados; ‣ Ninguém poderá opor-se, em razão do direito de propriedade na superfície, ao sobrevoo de aeronave, sempre que este se realize de acordo com as normas vigentes; ‣ O bilhete de passagem terá a validade de 1 ano, a partir da data de sua emissão; ‣ Em caso de atraso da partida por mais de 4 horas, o transportador deverá providenciar outro voo com o serviço equivalente ou, se o passageiro preferir, a restituição do valor pago; ‣ A execução do contrato de transporte inicia-se com a entrega ao passageiro da respectiva nota e termina com o recebimento da bagagem; ‣ As licenças e certificados de tripulantes serão concedidos pela autoridade aeronáutica; ‣ A Licença do tripulante tem caráter permanente, já os certificados vigorarão pelo período neles estabelecidos, podendo ser revalidados; ‣ Sempre que o titular da Licença apresentar indício comprometedor à sua aptidão técnica ou física, o mesmo poderá ser submetido a novos exames médicos; ‣ O Certificado de Habilitação Técnica (CHT) são válidos por 2 anos; ‣ No serviço aéreo internacional poderão ser empregados comissários estrangeiros, contanto que não exceda 1/3 dos comissários a bordo da aeronave; 28 ‣ O comandante exerce autoridade inerente à função desde o momento em que se apresenta para o voo até o momento em que entrega a aeronave; ‣ O comandante poderá delegara outro membro da tripulação, as atribuições que lhe competem, menos as que se relacionam a segurança de voo; ‣ Segurança de voo está estabelecido no Anexo 13 da OACI; ‣ SIPAER - Sistema de investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Ele é o sistema, que é composto por vários órgãos a seguir É regido por normas do Sistema de comando da Aeronáutica (NSCA). São escritas pelo o Comando da Aeronáutica e são periodicamente atualizadas. ‣ CENIPA - Centro de investigação e prevenção de acidentes Aeronáuticos, é o órgão central do SIPAER. É sediado em Brasília-DF; Foi criado em 1971, por meio do Decreto nº 69.565; Dentre suas competências estãoa supervisão, o controle, o planejamento e a coordenação de atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos. ‣ SERIPA - Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos São encarregadas do planejamento, gerenciamento e execução das Atividades de Segurança de Voo nas suas respectivas áreas de atuação; É subordinada ao CENIPA e, administrativamente aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR); Estão localizadas dentro de algumas unidades do COMAER. ‣ CNPAA - Comitê Nacional de Prevenção deAcidentes Aeronáuticos Instituído sob a direção e coordenação do CENIPA, o CNPAA reúnerepresentantes das entidades nacionais envolvidas visando discutir a solução para problemas ligados à segurança de voo. ‣ CIAA - Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos Grupo designado para realizar a investigação de um acidente aeronáutico específico; ‣ Toda pessoa que presenciar um acidente Aeronáutico tem o dever de notificar à autoridade pública mais próxima; ‣ Exceto para efeito de salvar vidas, nenhuma aeronave pode ser removida ou modificada até a presença ou autorização da autoridade aeronáutica; ‣ Quando a ACF for deixada no local do incidente, o Proprietário da Aeronave deve pintar a fuselagem dela da cor Amarela, para caso ocorra outro acidente, as peças do antigo acidente não se confundam com as recentes; ‣ Após um Acidente aeronáutico, o CMA da tripulação terá sua validade expirada. Devendo ser solicitado uma nova inspeção médica; 29 SERIPA Serviços regionais CNPAA Busca para soluções de segurança de voo ‣ Os princípios filosóficos do SIPAER mais importantes: Todos os acidentes resultam de uma sequência de eventos e nunca de uma causa isolada; Todos os acidentes podem ser evitados; Todo acidente tem um precedente; Segurança de Voo é uma responsabilidade de todos; O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, é estimular seu desenvolvimento com segurança. • Os CMTES e proprietários da Aeronave são os principais responsáveis pelas medidas de Segurança; ‣ Existem 7 Unidades Regionais do Sistema SIPAER: SERIPA 1 (Belém); SERIPA 2 (Recife); SERIPA 3 (Rio de Janeiro); SERIPA 4 (São Paulo); SERIPA 5 (Canoas); SERIPA 6 (Brasília); SERIPA 7 (Manaus). CIAA Acidente aeronáutico específico CENIPA Órgão central de Investigação e prevenção SIPAER 30 ‣ Oficial de Segurança de Voo (OSV) Os Oficiais Militares credenciados pelo CENIPA, designado para o desempenho das atividades de prevenção de acidentes e de incidentes aeronáuticos. ‣ Agente de Segurança de Voo (ASV) Os Agentes Civis que receberam curso do CENIPA, atuando na investigação de um acidente aeronáutico dentro da Cia Aérea; ‣ Elementos credenciados - Prevenção (EC- PREV) São os comissários de voo que realizaram curso específico de prevenção de acidentes homologado pelo CENIPA e que detêm o cartão de EC-CVO, emitido por aquela entidade, dentro do prazo de 3 anos. Eles têm a responsabilidade de multiplicar os princípios do SIPAER de segurança de voo. ‣ Acidente Aeronáutico: Qualquer lesão grave ou morte como resultado de estar na aeronave; A aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete a resistência estrutural; Quando a aeronave seja considerada desaparecida, ocorre quando passam-se 30 minutos após o horário estimado do pouso, sem a comunicação com o mesmo; A principal característica é a intenção de realizar o voo. OBS: De acordo com o Anexo 13, as lesões decorrentes de um acidente aéreo que resultem em uma morte até 30 dias da data do Acidente, são caracterizadas como lesões fatais do mesmo Acidente. ‣ Incidente Aeronáutico: É a ocorrência com as mesmas características do acidente, mas que não implique danos graves à aeronave, nem às pessoas envolvidas; A principal característica é a intenção de realizar o voo. ‣ Ocorrência de solo: É toda ocorrência envolvendo uma aeronave e não havendo intenção de voo, da qual resulte dano ou lesão. OBS: Exceto para salvar vidas humanas, restaurar a segurança local ou preservar a propriedade de terceiros, nenhuma aeronave acidentada, seus destroços ou coisas por ela transportadas podem ser removidas sem a autorização das autoridades aeronáuticas, ou em sua falta, da autoridade responsável. ‣ Fator Humano (FH) Compreende o homem sob o ponto de vista biológico em seus aspectos fisiológicos e psicológicos. ‣ Fator Material (FM) Englobam a aeronave e o complexo de engenharia aeronáutica nos seus aspectos relativos ao projeto, fabricação e manuseio do material. Ex.: No caso de erro de projeto, falha de manuseio é fadiga de material (é considerado FM porque tem a fadiga de material). 31 ‣ Fator Operacional (FO) Compreendem os aspectos que envolvem o gomem no exercício da atividade, relacionados ao desempenho técnico do ser humano, à infraestrutura aeroportuária, à infraestrutura de tráfego aéreo e demais elementos relacionados ao ambiente operacional. ‣ Quando ocorrer acidente aéreo, o operador da Aeronave pode pedir a dispensa do CIAA e prosseguir a investigação com o ASV da Cia Aérea; ‣ Ocorrendo um acidente aéreo de aviação civil geral o SERIPA da região poderá investigar o acidente; ‣ Para caso de Acidente/Incidente Aeronáutico, serão criados e emitidos relatórios na busca de evitar futuros acidentes: Relatório Preliminar (RP) Documento que contém simplificadamente informações sobre um acidente; Tem caráter reservado; Prazo para conclusão de 10 dias úteis após o conhecimento da ocorrência pelo comando investigador. Relatório Final (RF) Divulga a conclusão oficial do Comando da Aeronáutica com relação à ocorrência de um acidente; Tem caráter ostensivo (para aeronaves civis), aberto para todos; Tem caráter sigiloso (para aeronaves militares); Antes, o prazo de divulgação do RF era de 90 dias após o acidente, prorrogáveis por mais 90. Atualmente, não existe mais prazo definido. ‣ RELPREV - Relatório de Prevenção É o relatório de denúncia, onde possivelmente aconteceu uma anomalia na Aeronave. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia, anônima ou não: O comissário não só deve preencher esse relatório como também deve incentivar seus colegas para que façam o mesmo em caso de risco de segurança. ‣ RCSV - Relatório Confidencial de Segurança de Voo Foi criado como conceito da voluntariedade, confidencialidade e não pinibilidade; Destina-se a relato de situações potenciais de perigo; Qualquer pessoa pode preencher e enviar ao CENIPA. Ação inicial no local do acidente Composição da CIAA Ou ASV da Cia Áreas de investigação Operacional Psicológica Médica Fatores Humanos Sistemas da aeronave Projeto Regulação e Fiscalização Disposições finais 32 ‣ VSA - Vistoria de Segurança de Voo Dentre os profissionais que podem conduzir essa vistoria, encontram-se os comissários capacitados como EC-PREV; A VSA deve ser feita pelo menos a cada um ano; A vistoria visa melhorar as condições de segurança do setor ou da atividade vistoriada prevenindo os possíveis acidentes. ‣ PPAA - Programa de prevenção de Acidentes Aeronáuticos Visa o planejamento de todas as atividades de segurança operacional na aviação civil brasileira. ‣ Os operadores da aeronave, em caso de acidente ou incidente aeronáutico tem a obrigação de comunicar o ocorrido alegando total responsabilidade; ‣ O operador da aeronave tem que manter ou providenciar que mantenha a guarda da aeronave acidentada ou de seus destroços, se suas cargas, objetos de terceiros, até que possa ser feita sua remoção, visando à preservação das evidências; ‣ O operador da Aeronave tem o dever de comunicar diretamente aos familiares das vítimas e ao público em geral da ocorrência do acidente da sua aeronave, com a relação de nomes dos passageiros e tripulantes; ‣ Em termos de segurança de voo, torna-se necessário o comprimento das normas Internacionais estabelecidas nos anexos pela a OACI; ‣ O Anexo 13, da OACI fala sobre Investigação e prevenção de Acidentes aeronáuticos; ‣ A competência de planejar, orientar, coordenar, controlar e executar atividades de investigação e prevenção de acidentes ou incidentes graves, no Brasil é do SIPAER; ‣ O órgão central do SIPAER é o CENIPA; ‣ Ooficial da ativa com o curso de Prevenção e de Investigação é reconhecido pela Sigla OSV; ‣ O agente civil que exerce a função de prevenção e investigação das empresas aéreas é conhecido pela a sigla ASV; ‣ A Lei 7.565 de 1986 dispõe sobre o CBA – Código Brasileiro da Aeronáutica; ‣ A prevenção é da responsabilidade de TODOS; ‣ Toda pessoa que tiver conhecimento de restos ou despojos de aeronave, tem o dever de comunicar a uma entidade pública mais próxima; ‣ Para ser considerado como acidente ou incidente aeronáutico, é necessário ter INTENÇÃO DE VOO; 33 ‣ Toda ocorrência relacionada com intenção de voo, mortes e lesões graves com pessoas envolvidas, é caracterizado como um Acidente Aeronáutico; ‣ Os destroços da Aeronave só poderão ser removidos, com o objetivo de salvar vidas, restaurar a segurança local ou preservar a propriedade de terceiros; ‣ Ocorrendo um acidente aéreo envolvendo aeronave de uma empresa aérea com vítimas fatais, os parentes devem ser notificados pelo operador da aeronave; ‣ Durante da investigação de um incidente aeronáutico, descobriram que houve um acidente a bordo. Esse Incidente é classificado como incidente aeronáutico (não houve danos a pessoas ou a estrutura da aeronave); ‣ O Prazo de finalização do Relatório Inicial é de 30 dias corridos; ‣ O grau de sigilo do RF é de ostensivo para aeronaves civis e sigiloso se for para acidente Militar; ‣ A sigla do sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos é SIPAER; ‣ Documento formal que contém fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a navegação aérea é o RELPREV; ‣ Documento destinado a divulgar a conclusão oficial do comando da Aeronáutica que contém as recomendações de segurança, denomina-se RF.
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