Química 1 - Conecte LIVE Solucionário (2020) - Usberco-175-177

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perde o elétron da
camada de valência11p
1 11p1
2 e2
8 e2
 1e2
11Na (átomo)
1s 2s 2p 3s2 2 6 1
11Na (cátion)
1
2s 2p6
 1e2
2 e2
8 e2
1s2 2
Cátions ou íons positivos
Como os cátions são formados pela perda de elétrons, inicialmente devemos 
fazer a distribuição eletrônica do átomo e, depois, retirar os elétrons necessários 
para formar o cátion, sendo que os primeiros elétrons a serem removidos são os 
da sua camada de valência.
Veja alguns exemplos:
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CORES FANTASIA
AUSÊNCIA DE PROPORÇÃO
CORES FANTASIA
AUSÊNCIA DE PROPORÇÃO
Note que o tamanho do cátion é sempre menor que o do átomo que lhe deu 
origem. Esse fato pode ser justificado pela diminuição do número de elétrons, o 
que provoca a diminuição das repulsões entre eles. A redução de tamanho é ainda 
mais acentuada quando o átomo perde todos os elétrons da camada de valência.
O átomo de ferro costuma originar dois cátions: Fe21 e Fe31.
Suas configurações eletrônicas são assim obtidas:
26
Fe 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
perde 2 e2 perde 3 e2
26
Fe21
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5
26
Fe31
Ânions ou íons negativos
Os ânions são formados quando os átomos ganham elétrons, que irão se 
“acomodar” na camada de valência. Inicialmente, devemos fazer a distribuição 
eletrônica do átomo e, depois, acrescentar os elétrons necessários para originar 
o ânion.
Veja, como exemplo, o ânion do enxofre (
16
S2–), formado a partir do átomo de 
enxofre (
16
S) pelo “ganho” de 2 elétrons, o que é indicado pelo sinal 2Ð.
ganho de 2 e na
camada de valência
2
16p1
2e2
8e2
6e2
2e2
16S (átomo)
1s 2s 2p 3s2 2 6 2 43p
16
S22 (ânion)
2 22s 2p 63s 3p6 21s
2e2
8e2
8e216p1
Quando um átomo origina um ânion, o aumento do número de elétrons na 
camada de valência aumenta, também, as repulsões entre os elétrons. Assim, o 
tamanho de um ânion é sempre maior que o do átomo que lhe deu origem.
173CAPÍTULO 12 | EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO
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Auroras
As auroras polares são fenômenos luminosos que 
ocorrem com maior frequência nas noites de regiões 
polares e podem ser muito bem observadas no Ca-
nadá e ao sul da Nova Zelândia. Esse fenômeno, 
quando ocorre no norte da Terra, é chamado de au-
rora boreal; enquanto sua ocorrência no sul é co-
nhecida como aurora austral.
O planeta Terra possui um campo magnético 
constituído por dois polos magnéticos que não estão 
alinhados com os polos geográficos. Esse campo 
magnético consegue orientar os ventos solares, ou 
seja, partículas carregadas provenientes do Sol.
Quando os elétrons presentes nos ventos solares 
se chocam com moléculas dos gases da atmosfera 
terrestre, ocorrem ionizações e excitações eletrônicas. 
Elétrons excitados, ao retornarem aos seus níveis ori-
ginais de energia, liberam energia na forma de ondas 
eletromagnéticas como a luz. São justamente essas 
emissões luminosas que dão origem às auroras boreal 
(imagem A) e austral (imagem B).
CORES FANTASIA AUSÊNCIA DE PROPORÇÃO
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Fonte: How Stuff Works. Disponível em: <http: //ciencia.
hsw.uol.com.br.> Acesso em: 3 abr. 2014.
partículas
1. Uma colisão com uma partícula em 
movimento excita o átomo.
2. Isso faz com que o elétron passe 
para um nível mais alto de energia.
3. O elétron retorna ao seu nível de 
energia inicial, liberando a energia 
excedente na forma de um fóton
de luz.
fóton
de luz
1
2
3
Como os átomos emitem luz
núcleo
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 As colisões de partículas presentes nos ventos solares 
com as moléculas de ar da atmosfera geram radiação 
luminosa de várias cores.
Reflita
Com base nas informações, responda às questões 
1 a 4.
 1. Qual é o nome do modelo atômico que explica 
como os átomos podem emitir luz?
 2. Quais níveis de energia são respectivamente o 
menos e o mais energético?
 3. Entre quais níveis de energia ocorre a transição ele-
trônica acompanhada de maior liberação de energia?
 4. Entre quais níveis de energia ocorre a transição 
eletrônica acompanhada de menor liberação de 
energia?
A ilustração a seguir mostra de maneira simpli-
ficada como os átomos emitem luz. No diagrama de 
energia que acompanha a ilustração, as transições 
eletrônicas acompanhadas por emissão estão indi-
cadas por setas.
A
B
174
Conex‹o
UNIDADE 3 | A ESTRUTURA ATÔMICA
Física
1CONECTEQuim_MERC18Sa_U3_Cap12_p161a194.indd 174 7/2/18 1:36 PM
O campo magnético da Terra
O campo magnético da Terra tem a forma de um véu que se afunila nos dois 
polos magnéticos. Na verdade, trata-se de inúmeros véus que se sobrepõem 
continuamente, como as camadas de uma cebola.
O mapa a seguir mostra o campo de inclinação magnética da Terra e indica a 
localização dos polos magnéticos.
Fonte: <http://w3.ualg.pt/~jluis/cap_6.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018.
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120°
90°
70°
60°
40°
20°
30°
40°
60°
70°
0°
90°
70°
60°
40°
20°
30°
40°
60°
70°
0°
150°
85N
80N
70N
60N
40N
50N
30N
20N
10N
10S
40S
30S
50S
60S
70S
80S
85S
20S
70S
80S85SPolo
Magnético
Sul
85N
120° 90° 90° 120°60° 60°30° 30°0°150°180°
120° 150° 120° 90° 90° 120°60° 60°30° 30°0°150°180°
Polo Magnético Norte
Qualquer ponto da Terra pode ser localizado por meio das coordenadas de 
latitude e longitude.
Latitude
A latitude é a distância entre um ponto em um paralelo e a linha do equador. 
Essa distância é medida em graus, podendo variar de 0° a 90° para norte ou para 
sul. O Rio de Janeiro, por exemplo, está à latitude aproximada de 22° Sul.
Longitude
A longitude é a distância entre um determinado ponto na superfície terrestre 
e o meridiano de Greenwich. Essa distância é medida em graus, podendo variar 
de 0° a 180° para leste ou para oeste. O Rio de Janeiro, por exemplo, está à lon-
gitude aproximada de 34° Oeste.
meridianos
equador
meridiano de
Greenwich ou
do zero grau
de longitude
A escala das
longitudes é
traçada sobre
a linha do
equador.
20° O
20° E
40° O
0°
50° N
25° N
paralelos
latitudes
equador
25° S
0°
Reflita
Utilizando as informações do texto, responda às questões 1 a 3.
 1. Que tipo de aurora, boreal ou austral, poderia ser observada do Brasil? Justi-
fique sua resposta.
 2. De qual estado do Brasil haveria maior probabilidade de uma aurora ser observada?
 3. Indique as latitudes e as longitudes, aproximadas, dos polos magnéticos sul e 
norte.
175CAPÍTULO 12 | EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO
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