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Estado de Mato Grosso do Sul 
Poder Judiciário
Campo Grande
2ª Vara do Tribunal do Júri
1
Modelo 1024143 - Endereço: Rua da Paz, 14, 1º Andar - Bloco I, Jardim dos Estados - CEP 79002-919, Fone: 
3317-3475, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-2tjuri@tjms.jus.br 
Ação Penal: 0007950-91.2016.8.12.0001
Parte Autora: Ministerio Publico Estadual
Acusado(s): Thyago da Rosa Borges
Vítima(s): Ramão Nativo Greco e Odiney Benites Greco
Vistos, etc.
O acusado THYAGO DA ROSA BORGES foi pronunciado no art. 
121, §2º, inciso I e IV e no art. 146, §1º c/c o art. 29 e 69 todos do Código Penal, 
porque no dia 27 de junho de 2007, por volta das 7h, na chácara Santo Antônio, 
localizada na rodovia MS-010, Km 6, saída para Rochedinho, nesta capital, 
juntamente com terceiras pessoas, desferiu um tiro contra Ramão Nativo Greco, 
causando-lhe a morte.
Além disso, de acordo com a acusação, THYAGO, auxiliado por 
terceiras pessoas, imobilizou Odiney Benites Greco, amarrando-lhe as mãos dele, 
constrangendo-o a não fazer o que a lei permite, restringindo-lhe a sua liberdade 
de ação com a finalidade de encontrar Ramão.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL requereu a condenação no 
homicídio qualificado e no constrangimento ilegal nos termos da pronúncia.
A DEFESA sustentou em plenário a tese de negativa de autoria e de 
participação.
O Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, absolveu 
THYAGO da acusação do homicídio, mas o condenou no delito de 
constrangimento ilegal.
Com efeito, registro que THYAGO não confessou a prática do crime 
de constrangimento ilegal.
Em tempo, sublinho ainda que jurados reconheceram que no 
constrangimento ilegal houve emprego de arma de fogo.
Posto isso e observando a decisão do CONSELHO DE SENTENÇA, 
declaro:
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Campo Grande
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Modelo 1024143 - Endereço: Rua da Paz, 14, 1º Andar - Bloco I, Jardim dos Estados - CEP 79002-919, Fone: 
3317-3475, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-2tjuri@tjms.jus.br 
A) a absolvição de THYAGO DA ROSA BORGES [brasileiro, nascido aos 
4.10.1981, natural de Campo Grande-MS, filho de Walfrido Ribeiro Borges e Elba da Rosa Borge], com 
base no art. 386, inciso IV do CPP com relação ao delito de homicídio 
qualificado; e
B) a condenação de THYAGO DA ROSA BORGES [brasileiro, nascido 
aos 4.10.1981, natural de Campo Grande-MS, filho de Walfrido Ribeiro Borges e Elba da Rosa Borge] 
por infração ao art. 146, §1º do Código Penal.
Passo a fixar a pena, sistema trifásico (art. 68 do CP). 
Na primeira fase, as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP são 
favoráveis, porque embora responda a alguns processos, conforme certidão de f. 
844-5, não consta condenação e outros feitos estão em trâmite, assim não podem 
ser considerados para efeito de antecedentes criminais (Súmula n. 444 do STJ). 
A culpabilidade é normal à espécie. O motivo não lhe prejudica. A circunstância 
do crime é inerente ao tipo. A conduta social e a personalidade são normais, 
confira f. 411. As consequências do crime são típicas da espécie. A vítima em 
nada contribuiu para a execução do fato. Diante dessas circunstâncias judiciais, 
fixo a pena-base em 3 (três) meses de detenção e 10 (dez) dias-multa.
Na segunda fase, não há atenuantes e agravantes para a avaliação.
Por fim, na terceira fase, incide a causa de aumento do emprego de 
arma de fogo (§1º, do art. 146, do CP). Com efeito, dobro-lhe a pena sobredita.
Dessa forma, em definitivo, fica condenado à pena de 6 (seis) meses e 
20 (vinte) dias-multa, estas à 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo da época 
da fato.
Contudo, considerando a pena in concreto acima, a pretensão punitiva 
do Estado resta prescrita, porquanto entre a data do fato 27-6-2007 e o 
recebimento da denúncia ocorrida aos 14-7-2010 transcorreram mais de 2 (dois) 
anos.
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3317-3475, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-2tjuri@tjms.jus.br 
Por isso, declaro extinta a punibilidade desta infração de 
constrangimento ilegal, com base no art. 107, inciso IV do CP.
A destinação do espingarda apreendida será deliberada após o 
julgamento do coacusado ENEVALDO.
Com o trânsito em julgado da sentença:
a) façam-se as comunicações necessárias (II/MS, Polícia Federal, 
etc);
b) junte-se cópia desta sentença no processo do corréu (autos n. 
0058831-19.2009); e
c) arquivem-se.
Sentença publicada em Plenário, saindo as partes e o acusado 
intimados, os quais deixam de apor sua ciência nesta sentença, assinado somente 
este magistrado, por se tratar de processo digital.
Registre-se oportunamente.
Sala das sessões da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande-
MS, aos 21 de novembro de 2016.
assinado por certificação digital1
Alessandro Carlo Meliso Rodrigues
Juiz de Direito Presidente do Tribunal do Júri
1 Na forma do parágrafo único, do art. 9º, do Provimento n. 148/2008, as pessoas supracitadas 
estão presentes, o quais deixam de assinar este termo, assinando somente o Magistrado, por se 
tratar de processo digital.
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