REVISAÇO_LÍNGUA_PORTUGUESA_2016_2-1000-1002

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( ) As leis, portanto, são fundamentais para contro-
lar o uso das novas tecnologias, como eviden-
ciam tais exemplos. Deve-se, contudo, ter cui-
dado com o poder de certos grupos na elabo-
ração de leis - já se errou no passado, conde-
nando à fogueira Galileu. 
( ) A energia nuclear, por exemplo, trouxe a tomo-
grafia computadorizada, mas, também, a 
bomba atômica. Esse fato comprova que pre-
cisamos de legislação e vigilância, como as que 
evitam o comércio de sangue ou de órgãos, mas 
permitem que milhões de vidas sejam salvas 
com transplantes. 
( ) Sabemos, também, que, hoje, temos um desa-
fio: controlar a biotecnologia. t preciso criar 
mecanismos de controle que permitam que 
a pesquisa com embriões humanos seja reali-
zada somente por grupos credenciados e com 
capacidade demonstrada na área. 
(A) 1-2-3-4-5 
(B) 4 - 5 - 3 - 1 - 2 
(C) 2 - 4- 1 - 5 - 3 
(D) 3 - 1 - 2 - 5 - 4 
(E) 1 - 3 - 4 - 2 - 5 
Alternativa "e": correta- Eliminando para chegar 
rapidamente à resposta: 
O primeiro item pode iniciar um texto (atenção 
às alternativas i!. e~); 
O segundo item não pode iniciar o texto: Ainda 
com relação. Eliminada alternativa _ç. 
O terceiro item não pode iniciar o texto: As leis, 
portanto, são fundamentais. Eliminada alterna-
tiva d. 
O quarto item não pode iniciar o texto: A ener-
gia nuclear, por exemplo, trouxe a tomografia 
computadorizada. Exemplo de quê? Alternativa 
beliminada. 
Agora é seguir a sequência provável do item 1. 
através das ideias ou palavras chave: 
Novas descobertas da ciência nos trazem tecno-
logias que podem tanto melhorar nossa vida quanto 
nos trazer danos. 
A energia nuclear, por exemplo, trouxe a tomo-
grafia computadorizada, mas, também, a bomba 
atômica. Esse fato comprova que precisamos de legis-
lação e vigilância, como as que evitam o comércio de 
sangue ou de órgãos, mas permitem que milhões de 
vidas sejam salvas com transplantes. 
Duda Nogueira 
Pronto! Exemplifica tecnologias que podem 
melhorar nossa vida ou nos trazer danos. ·Isso não 
ocorre na·altêtnatlva a. 
504. (ESAF - Analista Processual - MPU/2004) 
Assinale a opção em que o período atende plena-
mente às normas de constituição do período.·· 
(A) Há interesse recursal por parte da requerida, 
com vistas a uma sentença, a qual o juiz simples-
mente homologa a desistência requerida pelo 
autor, é meramente processual, extinguindo 
assim, o feito, sem julgamento do mérito. 
(B) Não é o caso de suprimento de instância nem 
de desrespeito ao princípio da demanda, pois, 
ainda que o pedido tenha sido de cassação, por 
disposição processual cível, e a matéria seja de 
ordem pública, é I feito ao tribunal decidir. 
(C) O tribunal, conhecendo do recurso, deve dar-lhe 
provimento sob o fundamento de que rege o 
Código de Processo Civil, no tocante ao instituto 
da desistência, que após a citação da requerente, 
completa-se a relação jurídica, passando este a 
ter interesse jurídico no prosseguimento do feito. 
(D) O tribunal só poderá, ao julgar decisão termi-
nativa, apreciar o mérito da causa se presente 
dois requisitos: matéria estritamente de direito 
e requerimento do requerente. Havendo que-
bra do princípio da demanda, caso não reque-
rido pelo requerente conforme dispõe a norma. 
(E) O tribunal deve conhecer do recurso e dar-lhe 
provimento ao fundamento que como a causa 
estava devidamente instrufda e apta para julga-
mento, o juiz deveria tê-la feito, devido ao prin-
cípio das relações jurfdicas. 
Alternativa "b": correta -Cuidado, pois a interca-
lação não é da conjunção, mas sim da expressão pos-
posta a ela e por isso está correta a alternativa (leia o 
que está em negrito): Não é o caso de suprimento 
de instância nem de desrespeito ao principio da 
demanda, pois, ainda que o pedido tenha sido de cas-
sação, por disposição processual cível, e a matéria seja 
de ordem pública, é lícito ao tribunal decidir. 
Alternativa "a"- Trecho incoerente por haver erro 
de pontuação e falta de continuidade nas ideias. 
Alternativa "c" - Não há sequência lógica de 
ideias. 
Alternativa "d" - Apreciar o mérito da causa se 
presentes dois requisitos. 
Coesão e Coerência- Reescritura de frases 
Alternativa "e"- Conhecer o recurso. 
505. (ESAF- Analista Processual- MPU/2004) Em 
relação ao emprego dos Sillais de pontuação, à con-
cordância, à regência e à grafia, assinale o trecho 
abaixo que foi transcrito com correção gramatical. 
(A) Na atualidade, avanços da biologia molecular e 
genética começam a viabilizar procedimentos 
médicos que afetam as fronteiras do universo 
ético. O "Projeto Genoma Humano'; responsável 
pela leitura do nosso código genético e as téc-
nicas de clonagem de embriões de mamíferos 
cataliza discussões calorosas, não raro desinfor-
madas sobre a necessidade ou não de expansão 
desse universo ético. 
(B) Ignorar os potenciais beneficios e os custos 
sociopolfticos associados a medicina molecu-
lar- alternativa inercial-, é moralmente repug-
nante. Uma estratégia de instrução do debate 
deve incluir o estudo crítico de cenários hipoté-
ticos e reais. 
(C) É difícil delimitar o universo ético de uma socie-
dade, que se queira democrática. Abandonado 
o fetiche da "ética absoluta'; resta a sociedade, 
inclusive aos profissionais de saúde, debates e 
construção de novo código de ética médica e 
legislação federal em sintonia com os novos 
tempos. 
(O) É necessário um contrato social que defina mini-
mamente o ser humano como um ser provido 
da capacidade de exercer o livre-arbftrio. Ao 
Estado, cabe proteger tal capacidade - apenas 
a natureza poderá restringi-la (doença) ou aboli-
-la (morte). A maior contribuição da natureza ao 
livre-arbftrio, e, portanto, ao humano em cada 
um de nós são o nosso patrimônio genético. 
(E) Um novo código de ética deve preservar os inte-
resses dos cidadãos, inclusive daqueles doentes, 
e fazer do Estado guardião das liberdades indivi-
duais contra a tirania da maioria. Espera-se que 
nossa herança de Hipócrates - primeiro, não 
causar dano- constitua, por mais um milênio, o 
limite da ciência e, em particular, da arte médica. 
(Adaptado de Antonio Oliveira dos Santos) 
Alternativa "e": correta. 
O Nota da autora: encontrar os verbos e os res-
pectivos sujeitos para não precisar reler as alternativas: 
Um novo código de ética deve preservar os interes-
ses dos cidadãos, inclusive daqueles doentes, e fazer 
do Estado guardião das liberdades individuais contra 
a tirania da maioria. Espera-se que nossa herança de 
Hipócrates - primeiro, não causar dano - constitua, 
por mais um milênio, o limite da ciência e, em particu-
lar, da arte médica. Relembrando: sujeito oracional = 
verbo da oração principal no singular. 
Alternativa "a"- Na atualidade, avanços da biolo-
gia molecular e genética começam a viabilizar procedi-
mentos médicos que afetam as fronteiras do universo 
ético. O "Projeto Genoma Humano'; responsável pela 
leitura do nosso código genético e as técnicas de clo-
nagem de embriões de mamíferos, catalisa discussões 
calorosas, não raro desinformadas sobre a necessidade 
ou não de expansão desse universo ético. 
Alternativa "b"- Ignorar os potenciais beneficios e 
os custos sociopolfticos associados à medicina molecular 
(ao molde) -alternativa inercial-, é moralmente repug-
nante. Uma estratégia de instrução do debate deve incluir 
o estudo crítico aos cenários hipotéticos e reais. 
Alternativa "c"- t difícil delimitar o universo ético 
de uma sociedade que se queira democrática. Aban-
donado o fetiche da "ética absoluta'; restam à socie-
dade (ao homem), inclusive aos profissionais de saúde, 
debates e construção de novo código de ética médica 
e legislação federal em sintonia com os novos tempos. 
Alternativa "d"-t necessário um contrato social que 
defina minimamente o ser humano como um ser provido 
da capacidade de exercer o livre-arbítrio. Ao Estado, cabe 
proteger tal capacidade -apenas a natureza poderá res-
tringi-la (doença) ou aboli-la (morte). A maior contribui-
~ da natureza ao livre-arbítrio,e, portanto, ao humano 
em cada um de nós é o nosso património genético. 
2.18. FEPESE 
Texto: 
Os delírios são raciocfnios aparentemente lógicos, 
mas ern que o delirante perde a capacidade de com-
parar as conclusões dos raciocínios com a realidade 
observável. Eles podem ter grande coerência interna 
-consta que a palavra "louco" é corruptela de "lógico 
" - mas não resistem a qualquer comparação com a 
realidade externa do pensamento. Comparação, no 
entanto, que o delirante é incapaz de fazer. Por exem-
plo, imaginar que os cavalos têm asas é delirar. 
506. (FEPESE- Promotor de Justiça - SC/2014) 
Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se 
ele é falso ou verdadeiro: 
( ) No texto acima, é possfvel identificar diferentes 
classes de vocábulos, entre os quais: 
a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coe-
rência, exemplo etc. 
b) Adjetivos ou locuções adjetivas: delirante, louco, 
do pensamento, incapaz etc. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
~~~~.Ílh. ~· 
Resposta: (falso) 
O Nota da autora: questão de classes gramati· 
cais, muito útil para saber analisar sintaticamente as 
orações. 
Alternativa "a" -Lógicos = adjetivo de delírios 
(substantivo), pois qualifica; 
Alternativa "b" -Delirante= substantivo (nomeia); 
louco = substantivo. 
Texto: 
No Brasil, registrou-se uma descoberta que vem 
sendo considerada uma revolução no tratamento 
ortopédico. Gilberto Oriva/do Chierice, professor do 
Instituto de Qulmica da Universidade de São Paulo 
(USP) em São Carlos, desenvolveu um pollmero que 
pode adquirir a porosidade do osso, além de pinos 
feitos de outra espécie de po/lmero - tudo à base de 
óleo de mamona. O sensacional dessa história é que 
o organismo não reconhece o implante como corpo 
estranho. 
Revista Veja- Edição 1989.30 de dezembro 
de 2006. Adaptado. 
507. (FEPESE - Promotor de Justiça - SC/2014) 
Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se 
ele é falso ou verdadeiro: 
( ) No texto acima, há três ocorrências do vocábulo 
QUE. Nas duas primeiras ocorrências, o vocá-
bulo QUE tem a mesma função de pronome 
relativo e, como tal, inicia orações subordinadas 
adjetivas; na última ocorrência, tem a função de 
conjunção integrante e, nesse caso, inicia ora-
ção subordinada substantiva predicativa. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
Resposta: (verdadeiro) 
O Nota da autora: Questão sobre a palavra QUE e 
período composto {pronome relativo e conjunção inte-
grante). 
Para ser pronome relativo pode ser substituído por 
o( a) qual ou os(as) quais= oração subordinada adje-
tiva; para ser conjunção integrante, pode-se encaixar 
o pronome catafórico isto antes do •que" = oração 
subordinada substantiva. 
Duda Nogueira 
uma descoberta que vem sendo considerada 
uma revolução: a qual = oração subordinada 
adjetiva restritiva (sem pontuação); 
um polfmero que pode adquirir a porosidade do 
osso: o qual =oração subordinada adjetiva res-
tritiva {sem pontuação); 
O sensacional dessa história é que o organismo: 
é isto. A oração termina com verbo de ligação, 
correto ?Temos uma oração predicativa. 
li>- Dica: para haver verbo de ligação, é preciso 
haver predicativo e para haver predicativo, deve haver 
verbo de ligação (mesmo que implícito). 
508. (FEPESE - Promotor de Justiça - SC/2014) 
Analise o enuncíado da questão abaixo e assinale se 
ele é falso ou verdadeiro: 
( ) O sentido da preposição "até" é igual nas duas 
frases a seguir. 
a) Não conseguimos saber até que ponto essas 
evidências são sufidentes para formular a acu-
sação. 
b) Há evidências nos documentos anexados ao 
processo de que até um alto funcionário do 
Ministério dos Transportes está envolvido na 
fraude. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
Resposta: (falso) - Até pode ser preposição e 
indicar limite (a) e pode ser palavra denotativa de 
inclusão que significa inclusive (b). O sentido nas duas 
frases é distinto. 
2.19MAIS 
I. Margarete simpatiza muito com Alexandre. 
11. A pesquisa científica foi realizada há doze anos. 
111. Débora namorava secretamente com Ricardo. 
509. (MAIS - ProcuradOII' Município - Prefeitura 
limeira- SP/2014) É correto o que se afirma em 
{A) 
{B) 11. 
(C) lell. 
{D) llelll. 
Alternativa correta: letra "c" 
O Nota da autora: Questão de regência e con· 
cordância.