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PLANO DE AULA/AÇÃO 1. DADOS DO ESTUDANTE Nome: Juliete Caldas Valente RU: 1798499 Curso: Segunda Licenciatura em Arte Visuais Polo: Cametá 2. IDENTIFICAÇÃO Local: Salvaterra/Pa Disciplina: Arte Ano/serie ou idade: 4º Ano do Ensino Fundamental 3. CONTEÚDO DA AULA OU PROJETO DE ENSINO Uma análise da obra de Tarsila de Amaral do Abaporu 4. OBJETIVOS · Estimular a habilidade de observação e intepretação de imagens através da obra de Tarsila do Amaral. · Conhecer um pouco da obra Abaporu. · Desenvolver a habilidade de leitura de figuras. · Conhecer a informação que a figura esta transmitindo. 5. SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo) A obra do abaporu , marca a fase antropofágica da pintora Tarsila de Amaral que ocorreu entre 1928 e 1930. É possível identificar traços característicos da artistas como a escolha de cores fortes, a inclusão de temas imaginários e a alteração da realidade. O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade brasileira para dar origem a uma nova cultura transformada, moderna e representativa da nossa cultura. A cabeça pequena é entendida por críticos como uma crítica social ao fato de o povo ser domesticado ou impedido de pensar, sendo relegado à condição de operário. Além disso, o cacto e o sol são vistos como um marcador regional, podendo designar a seca e as mazelas sofridas pela população do Brasil. Algumas das cartas da autora demonstram sua preocupação no período em se tornar uma “pintora brasileira”, após ter estudado da Espanha e na França (onde conheceu Picasso), Tarsila falou sobre a busca de retratar o seu país e suas felizes memórias da infância vivida em uma fazenda. Há múltiplas definições de imagem. A imagem é hoje, um componente central da comunicação. Com sua multiplicação e ampla difusão, com sua repetitividade infinita, estes dispositivos fazem com que, por intermédio da sua materialidade, uma imagem prolongue a sua existência no tempo (BARBOSA, 2008, p. 75). Assim sendo, a leitura do discurso visual não se restringe a materialidade, ao corpo da obra e da imagem. No entanto, para entender o discurso é necessário uma analise profunda do contexto imaterial da obra (BARBOSA, 2008). A educação estética tem como lugar privilegiado o ensino de Arte, entendendo por educação estética as várias formas de leitura, de fruição que podem ser possibilitadas às crianças, tanto a partir do seu cotidiano como de obras de Arte. Compreender o contexto dos materiais utilizados, das propostas, das pesquisas dos artistas é poder conceber a Arte não só como um fazer, mas também como uma forma de pensar em e sobre Arte (BARBOSA, 2008, pp. 71-72). Pensar em arte é formar um pensamento, uma opinião sobre determinado assunto. É ver uma obra artística ou qualquer tipo de imagem e se posicionar criticamente as idéias transmitidas pelo artista. O ensino de Arte pode nos proporcionar a fruição dessas produções artísticas por meio da leitura visual. Assim, “as pessoas aprendem com as imagens e também se emocionam com elas” (ARAÚJO, 2007, p.53). De acordo com Barbosa (2008:32), o que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, o fruidor, decodificador da obra de arte. 6. DESENVOLVIMENTO DA AULA OU PROJETO O desenvolvimento da aula vai se configurar na realização de releituras da obra estudada por meio de um trabalho coletivo com organização de grupos, onde cada um deles construíra sua releitura através de técnicas diferentes, pintura com lápis de cera, colagens, pintura com tinta, e outras sugestões que podem ser apresentadas para a semana de arte moderna evento desenvolvido na escola. 7. RECURSOS Atividade impressa e escrita, caderno, quadro branco, cola, tesoura, lápis de cor, papel A4, formação de cartaz, formação de equipe para que os alunos exponham suas opiniões da leitura e interpretação da imagem do Abaporu de Tarsila de Amaral. 8. REFERÊNCIAS AMARAL, Tarsila. Do Tarsila por Tarsila. São Paulo: Celebris, 2004. ARAÚJO, Anna Rita Ferreira de. Encruzilhadas do Olhar no ensino das Artes. Porto Alegre. Ed. Mediação, 2007. BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Editora Cortez, 4 ed., 2008. SOUZA, WARLEY. “Abaporu; Brasil Escola. Disponíveis em; https://brasilescola.uol.com.br/artes/abaporu.hrt. Acesso em 18 de março de 2023.
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