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Sucessão, Grupo Econômico e Terceirização VII
DIREITO DO TRABALHO
SUCESSÃO, GRUPO ECONÔMICO E TERCEIRIZAÇÃO VII
Empresa de trabalho temporário
Lei n. 6.019/1974
Art. 4º. Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério 
do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas tem-
porariamente.
Art. 6º. São requisitos para funcionamento e registro da empresa de trabalho temporário no Minis-
tério do Trabalho:
I – prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da Fazenda; 
(Incluído pela Lei n. 13.429, de 2017)
II – prova do competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenha sede; (Incluído 
pela Lei n. 13.429, de 2017)
III – prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Empresa tomadora ou cliente
Lei n. 6.019/1974
Art. 5º. Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada que ce-
lebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa definida no art. 4º desta Lei.
Art. 9º (...) §
1º É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e sa-
lubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local 
por ela designado.
§ 2º A contratante estenderá ao trabalhador da empresa de trabalho temporário o mesmo atendi-
mento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas depen-
dências da contratante, ou local por ela designado.
Contrato entre a tomadora de serviços e a empresa de trabalho temporário
Lei n. 6.019/1974
Art. 9º. O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será 
por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de 
serviços e conterá:
I – qualificação das partes;
II – motivo justificador da demanda de trabalho temporário;
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Sucessão, Grupo Econômico e Terceirização VII
DIREITO DO TRABALHO
III – prazo da prestação de serviços;
IV – valor da prestação de serviços;
V – disposições sobre a segurança e a saúde do trabalhador, independentemente do local de re-
alização do trabalho.
Nesse sentido, diante de uma situação que envolva um trabalho temporário regular, 
entende-se que os funcionários também possuem vinculo temporário.
Presunção de ausência de vínculo de empregado entre a empresa tomadora de ser-
viços e o empregado da empresa do trabalho temporário.
Lei n. 6.019/1974
Art. 10. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de empre-
go entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário. (...)
Nessa perspectiva, tem-se a dúvida a respeito do prazo máximo no contrato de trabalho 
entre o obreiro e a empresa de trabalho temporário. O Art. 10 responderá a essa questão.
Lei n. 6.019/1974
Art. 10 (...)
§ 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder 
ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.
Obs.: � em suma, observe que existem duas correntes que defendem pontos diferentes a 
respeito do prazo. 
§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do pra-
zo estabelecido no § 1º deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o 
ensejaram.
§ 5º O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1º e 2º deste artigo somente 
poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, 
após noventa dias do término do contrato anterior.
Esse dispositivo serve para impedir a circunstância em que uma empresa tomadora de 
serviços contrate um mesmo trabalho temporário sucessivas vezes.
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Sucessão, Grupo Econômico e Terceirização VII
DIREITO DO TRABALHO
Além disso, na prática, o prazo de trabalho temporário é bem curto.
§ 6º A contratação anterior ao prazo previsto no § 5º deste artigo caracteriza vínculo empregatício 
com a tomadora.
Direitos assegurados ao trabalhador temporário
Lei n. 6.019/1974
Art. 12. Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos:
a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa to-
madora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do 
salário mínimo regional;
Obs.: � não confunda com as outras espécies de terceirização, cabendo essa situação 
apenas a esse trabalhador temporário.
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com 
acréscimo de 20% (vinte por cento); 
ATENÇÃO
A Constituição Federal estabelece que o adicional de horas extras deve ser no mí-
nimo de 50%.
c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei n. 5.107, de 13 de setembro de 1966;
d) repouso semanal remunerado;
e) adicional por trabalho noturno;
f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 
(um doze avos) do pagamento recebido;
g) seguro contra acidente do trabalho;
h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência Social, com as 
alterações introduzidas pela Lei n. 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra “c” do Decreto 
n. 72.771, de 6 de setembro de 1973).
§ 1º Registrar-se-á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua condição de 
temporário.
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Sucessão, Grupo Econômico e Terceirização VII
DIREITO DO TRABALHO
§ 2º A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho temporário a 
ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado posto à sua disposição, considerando-
-se local de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde se efetua a prestação 
do trabalho, quanto a sede da empresa de trabalho temporário.
O contrato de trabalho entre a empresa de trabalho temporário e o empregado deve 
ser escrito?
Lei n. 6.019/1974
Art. 11. O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e cada um dos 
assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou cliente será, obrigatoriamente, 
escrito e dele deverão constar, expressamente, os direitos conferidos aos trabalhadores por esta 
Lei. (...)
Ademais, a responsabilidade da tomadora de serviços também é subsidiária em relação 
às obrigações trabalhistas inadimplidas pela empresa prestadora de serviços, exceto quando 
ocorre a falência da empresa de trabalho temporário.
Lei n. 6.019/1974
Art. 10 (...)
§ 7º A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao 
período em que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias 
observará o disposto no art. 31 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991.
Caso a empresa de trabalho temporário decrete falência, há o seguinte dispositivo que 
prevê a situação:
Lei n. 6.019/1974
Art. 16. No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente 
é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao 
tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo perío-
do, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei.
Em suma, observe que a empresa tomadora não tem mais responsabilidade subsidiária, 
mas sim solidária.
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DIREITO DO TRABALHO
Proibições específicas que são impostas pela lei à empresa de trabalho temporário
Lei n. 6.019/1974
Art. 17. É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros 
com visto provisório de permanência no País.
Art. 18. É vedado à empresa do trabalho temporário cobrar do trabalhador qualquer importância, 
mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previstos em Lei. 
Parágrafo único. A infração deste artigo importa no cancelamento do registro para funcionamento 
da empresa de trabalho temporário, sem prejuízo das sanções administrativas e penais cabíveis.
Fiscalização do trabalho temporário
Lei n. 6.019/1974
Art. 14. As empresas de trabalho temporário são obrigadas a fornecer às empresas tomadoras ou 
clientes, a seu pedido, comprovante da regularidade de sua situação com o Instituto Nacional de 
Previdência Social.
Art. 15 – A. Fiscalização do Trabalho poderá exigir da empresa tomadora ou cliente a apresentação 
do contrato firmado com a empresa de trabalho temporário, e, desta última o contrato firmado com o 
trabalhador, bem como a comprovação do respectivo recolhimento das contribuições previdenciárias.
Trata-se da fiscalização do trabalho, responsabilidade do serviço federal.
Nulidade da cláusula de reserva
Lei n. 6.019/1974
Art. 11 (...)
Parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação 
do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à 
sua disposição pela empresa de trabalho temporário.
Impossibilidade de contratação pela cliente por contrato de experiência
Lei n. 6.019/1974
Art. 10 (...)
§ 4º Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de 
experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.
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Nesse caso, pressupõe-se que o trabalho do indivíduo já é de conhecimento da tomadora 
de serviços, devido ao prazo em que ele trabalhou temporariamente. 
É importante denotar que a Lei do trabalho temporário não se aplica às empresas de vigi-
lância e transportes de valores.
Lei n. 6.019/1974
Art. 19-B. O disposto nesta Lei não se aplica às empresas de vigilância e transporte de valores, 
permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação especial, e subsidia-
riamente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 
1º de maio de 1943.
4- Subempreitada
Trata-se da relação entre os funcionários contratados de uma subempreiteira, os quais 
prestam serviços para uma empreiteira.
4.1- Regra
CLT
Art. 455. Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações deriva-
das do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclama-
ção contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único – Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva 
contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obriga-
ções previstas neste artigo.
Nesse sentido, observe que um funcionário da subempreiteira pode processar tanto a 
sua empresa quanto a empreiteira que contratou os serviços daquela. Além disso, a respon-
sabilidade não é subsidiária, mas sim solidária.
4.2- Responsabilidade solidária
“RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. EMPREITEIRA PRINCIPAL. ART. 455 DA CLT. 
NÃO CONHECIMENTO. Correta a decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento 
da empresa agravante. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que, nos casos de 
empreitada e subempreitada, o empreiteiro principal responde de forma solidária pelas obri-
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DIREITO DO TRABALHO
gações do subempreiteiro, segundo os termos do art. 455 da CLT. Ao manter a responsabi-
lidade solidária da segunda ré, empreiteira principal, ora Recorrente, pelos créditos devidos 
ao Reclamante, por aplicação do art. 455 da CLT, a Corte Regional decidiu em harmonia 
com a jurisprudência desta Corte Superior sobre a matéria, razão pela qual é inviável o pro-
cessamento do recurso de revista, nos termos da Súmula n. 333 do TST e dos arts. 932, 
III, do CPC/2015 e 896, § 7º, da CLT. Precedentes. Agravo conhecido e desprovido” (Ag-
AIRR-21753-74.2015.5.04.0026, 3ª Turma, Relator Ministro Alexandre de Souza Agra Bel-
monte, DEJT 11/12/2020). 
CONTRATO DE SUBEMPREITADA – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA EMPREI-
TEIRA PRINCIPAL É assente nesta Corte o entendimento de que a empreiteira principal res-
ponde de forma solidária pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da subem-
preiteira, nos termos do art. 455 da CLT. Precedentes. Recurso de Revista não conhecido. (...)
(ARR – 124-23.2016.5.17.0131, Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data 
de Julgamento: 23/05/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 25/05/2018)
5- Dono da obra
OJ 191 da SDI-I do TST
CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPON-
SABILIDADE (nova redação) – Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de constru-
ção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou 
subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono 
da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
Obs.: � É importante ressaltar a ressalva feita pela OJ, pois se o dono da obra se tratar de 
uma pessoa jurídica de empresa construtora ou incorporadora, então há a respon-
sabilidade. 
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Gervásio Meireles. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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