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Para que o princípio da insignificância seja aplicado, alguns requisitos devem ser observados: 1. Mínima ofensividade da conduta: A conduta praticada pelo agente não pode representar uma lesão significativa ou relevante ao bem jurídico tutelado. 2. Ausência de periculosidade social: A conduta não pode representar um risco grave à ordem social, não podendo haver potencial lesivo que justifique a intervenção do Direito Penal. 3. Reduzido grau de reprovabilidade: A conduta deve ser considerada de baixa reprovabilidade moral, ou seja, não deve representar uma grave violação aos princípios éticos e morais da sociedade. 4. Mínima lesividade ao bem jurídico: A lesão causada ao bem jurídico tutelado deve ser mínima, não causando prejuízos relevantes que justifiquem a intervenção do Direito Penal. Exemplo: Pedro, que furta uma barra de chocolate de baixo valor em um supermercado. Nesse caso, mesmo que a conduta de furto seja formalmente típica, ou seja, esteja descrita como crime no Código Penal, ela pode ser considerada insignificante diante da mínima ofensividade da conduta.
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