O princípio da insignificância pode ser aplicado a ato infracional, desde que presentes as condições objetivas de mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, grau reduzido de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. A aplicação do princípio da insignificância deve ser analisada em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal. O princípio da insignificância não significa impunidade, mas sim uma análise criteriosa da conduta do agente e da lesão jurídica provocada. O princípio da insignificância é um dos axiomas do garantismo penal, que busca restringir o arbítrio legislativo e o erro judicial, garantindo a tutela dos direitos dos cidadãos.
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