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Etec Dr. Domingos Minicucci Filho - Botucatu. Disciplina: Língua Portuguesa. Professor: João Carlos Plano de Aula: Data: 07/10/2023. Ensino Médio integrado ao Técnico. Duração: 15 min. Tema: Uso de organizadores textuais. Objetivos: Trabalhar a leitura e interpretação de textos do tipo dissertativo argumentativo, com enfoque maior nos organizadores textuais. Habilidades: EM13LP02B - “Reconhecer adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, organizando informações, tendo em vista as condições de produção.”; EM13LP02C “- Reconhecer em um texto as relações lógico discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/ argumento; problema/ solução; definição/ exemplos etc.”; EM13LGG303 “- Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições, frente à análise de perspectivas distintas.”. Procedimentos: → Sondagem dos alunos para saber o que eles entendem como argumentar, ou seja, como embasar e organizar uma opinião e qual o objetivo disso. (2 min ); → Explicar o porquê de estarmos construindo um conhecimento acerca dos organizadores textuais; (1 min ); → Retomar conceitos de anos anteriores sobre esse gênero, como sua estrutura. (2 min ); → Começar a leitura do texto escolhido (Anexo I) que será entregue aos alunos, e também projetado na tela; → Ao realizar a leitura, apontarei como os organizadores textuais deixam o texto mais coeso; (8 min ); → Após a discussão do texto, solicitarei a organização de uma atividade em grupo que será realizada na próxima aula (Anexo II). (2 min ). Referências: ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo Paulista, SEDUC/Undime SP. São Paulo: SEDUC/SP, 2023. Anexo I Tema: Impactos sociais da Inteligência Artificial Enviada em: 06/07/2023 A Revolução Industrial, processo de transformação social durante os séculos XVIII e XIX, preconizou o uso de máquinas nas indústrias e empresas de diferentes setores, o que levou a substituição de mão de obra. De maneira análoga, a inteligência artificial na contemporaneidade trouxe uma grande preocupação em relação aos seus impactos, principalmente com relação a empregabilidade. Nesse viés, faz-se necessário analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam os setores privados e sociais. “A priori, é valido pontuar que o setor privado impulsionou a indústria da inteligência artificial. Com base no modelo fordista, o aumento do uso de máquinas gerou a alienação do trabalhador por não ter conhecimento sobre as etapas de produção e nem a geração do seu produto final. Em vista disso, durante décadas incentivou-se o uso da inteligência tecnológica no mercado automobilístico e industrial, para melhor vantagem ao empregador, consequência disso é o declínio de mão de obra tradicional e o aumento de qualificação, tudo isso gera aumento no número de desempregados. Logo, é inadmissível que esses laços impositivos perdurem.” A posteriori, é imperativo ressaltar que a esfera social influencia diretamente no uso dessa tecnologia. Segundo os filósofos Adorno e Horkheimer, que definem a racionalidade instrumental como usada pelos privilegiados, que manipulam a ciência não como forma de obter progresso coletivo, mas sim vantagens individuais. De modo que a monopolização das mídias e principalmente a falta de impulso intelectual do indivíduo pela facilidade que a tecnologia propôs são exemplos dessas vantagens. Essas prerrogativas induzem uma sociedade que precede pela alienação e ausência de pensamento crítico, já que houve substituição da caixa encefálica pela inteligência artificial, como ChatGPT. Assim, essa conivência agrava ainda mais esse cenário. Portanto, dadas as questões anteriormente problematizadas, são necessárias medidas para combater os impactos sociais pela inteligência artificial. Por sua vez, o Estado – principal promotor de regularidade social - deve promover orientação e a discussão desse tema nas instituições educacionais com vigor, tendo como objetivo oferecer à sociedade conhecimento desses parâmetros. Por fim, cabe às organizações não governamentais e âmbitos midiáticos – instrumento de ampla abertura - a fiscalização destas políticas e a realização de medidas que as auxiliem, por intermédio de campanhas e publicidade. Assim, a partir dessas medidas, as transformações influenciadas desde a Revolução Industrial causem menos impacto ao poder social. Disponível em: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/banco-de-redacoes/19965 Acesso em 05 nov. 2023. https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/banco-de-redacoes/19965 Anexo II: Atividade: 1. Vamos separar a turma em grupos de 5 e faremos mesas de debates; 2. Cada mesa deve ter um lado a favor e outro contra do tema a ser sorteado e um mediador; 3. Cada grupo receberá um texto a favorável e outro não, caberá ao mediador direcioná-los às respectivas duplas para que façam a leitura em casa; 4. Na próxima aula, faremos a leitura; a dupla que estiver contra começará a primeira rodada do debate com direito de fala por 3 minutos. Ao fim do tempo, o mediador passará a vez para a o lado a favor; 5. Ao todo serão realizadas 3 rodadas de 3 minutos e uma última de 1 minuto para cada um dos participantes, inclusive para o mediador que tecerá as considerações finais com acréscimo de 2 minutos, caso seja necessário. Critérios: Seguir as regras estabelecidas pelo docente; usar a modalidade formal da língua, de modo que palavras pejorativas e inadequadas para o espaço escolar estão proibidas; Utilizar elementos coesivos que favoreçam a construção dos argumentos; Respeitar os colegas e a coordenação do mediador; Iniciativa e organização do grupo e da sala.
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