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Cistos odontogênicos: fisiopatologia, aspectos clínicos e imaginológicos Fisiopatologia Epitélio odontogênico Ectomesênquima odontogênico Órgão do esmalte Papila dental Folículo dental Por que revisar o epitélio odontogênico ? Retículo estrelado Extrato intermediário Odontoblastos Ameloblastos (epitélio interno) Esmalte Dentina Polpa } } Órgão do esmalte Papila dental Fisiopatologia Fisiopatologia OMS (2017) 10 CISTOS • Cisto originado dos restos epiteliais de Malassez, no ápice ou superfície lateral da raiz de dentes sem vitalidade. • Representa o cisto odontogênico mais frequente. • Mostra crescimento lento, expansivo e progressivo. • Lesão com aspecto radiolúcido, circular e com borda radiopaca (que pode estar ausente em cistos com infecção secundária). • Deve ser denominado de cisto residual quando permanece na loja óssea após a avulsão do dente associado. Cisto radicular Cisto radicular • Variações clínico-radiográficas: periapical, lateral e residual Neville (2009) Neville (2009) Neville (2009) Epitélio escamoso estratificado e cápsula com infiltrado inflamatório crônico e cristais de colesterol. Cisto radicular Epitélio escamoso Cápsula Cristais de colesterol Neville (2009) • Cisto originado do epitélio reduzido do esmalte em dentes não irrompidos. • Representa o cisto odontogênico de desenvolvimento mais frequente. • Mostra crescimento lento, expansivo e progressivo. • Prevalência entre 1a e 3a década e tem predileção pela região posterior da mandíbula. • Lesão com imagem radiolúcida, unilocular, com borda radiopaca e associada à coroa dental. Pode reabsorver raízes de dentes vizinhos. Cisto dentígero Cisto dentígero • Variações radiográficas: central, lateral e circunferencial Cisto dentígero Neville (2009) Neville (2009) Neville (2009) Cisto dentígero Duas a quatro camadas de epitél io não queratinizado e interface epitélio-conjuntiva plana Neville (2009) Epitélio Cápsula Queratocisto odontogênico • Cisto originado dos remanescentes da lâmina dentária, da própria lâmina dentária ou da camada basal do epitélio oral. Tem comportamento agressivo e recorrente. • Mostra crescimento lento, progressivo e pouco expansivo. • Prevalência entre 2a e 4a década e tem predileção pela região posterior da mandíbula. Pode ocorrer substituindo um dente. • Lesão com imagem radiolúcida, uni ou multilocular, com borda radiopaca. Pode ser associada à coroa de dentes não irrompidos e não costuma reabsorver raízes de dentes vizinhos. Queratocisto odontogênico Neville (2009) Neville (2009) Neville (2009) Queratocisto odontogênico Seis a oito camadas de epitélio paraqueratinizado, cápsula fina e interface epitélio-conjuntiva plana. Microcistos podem estar presentes na cápsula. Neville (2009) Epitélio paraqueratinizado Cápsula Microcisto Ribeiro-Júnior (2008) Queratocisto odontogênico • Pode ter manifestação multifocal, geralmente associada à síndrome do carcinoma nevóide de células basais. Neville (2009) • Síndrome do carcinoma nevóide de células basais ou Gorlin-Goltz (critérios de Evans et al., 1993): Queratocistos odontogênicos múltiplos ou solitários Queratocisto odontogênico • Síndrome do carcinoma nevóide de células basais ou Gorlin-Goltz: Queratocisto odontogênico Cistos odontogênicos: fisiopatologia, aspectos clínicos e imaginológicos
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