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CÁLCULO I 2023 - 1º Semestre Lista de Exercícios 11 Questão 1. Analise o gráfico abaixo e descreva o domínio mostrado, os sinais da primeira e segunda derivadas e a simetria. Figure 1: Gráfico de uma função. Solução: Podemos notar que o gráfico está limitado ao intervalo [−6, 6], no entanto, há duas assíntotas verticais: uma em x = −1 e outra em x = 1. Portanto, devemos tirar estes valores do domínio. Assim, Df = {x ∈ [−6, 6]|x ̸= −1 e x ̸= 1}. A figura também pode ser interpretada com o intervalo aberto ] − 6, 6[ fazendo o papel de [−6.6]. Como f é crescente em I1 = [−6,−1) ∪ (−1, 0), então f ′(x) > 0 para qualquer x ∈ I1. De maneira análoga, f é decrescente em I2 = (0, 1) ∪ (1, 6], então f ′(x) < 0 para qualquer x ∈ I2. Pelas concavidades do gráfico, vemos que f ′′(x) > 0 em (−6,−1) ∪ (1, 6) e f ′′(x) < 0 em (−1, 1). Analisando a simetria com relação aos eixos coordenados, notamos que f(−x) = f(x), logo, f é uma função par. Questão 2. Construa o gráfico da função f(x) = 2x − ln(x) e justifique sua con- strução. Solução: i) Veja que g(x) = 2x possui R como domínio, porém h(x) = − ln(x) tem como domínio (0,+∞), logo, Df = (0,+∞). ii) Como x > 0 para qualquer x ∈ Df , então não há valores negativos para serem avaliados no domínio da função, logo, f não é par e nem ímpar. 1 Universidade Federal do Pará Cálculo I Lista de Exercícios 11 iii) Como f ′(x) = 2− 1 x = 0 ⇒ x = 1 2 , temos o ponto crítico x = 1 2 . Note que f ′(x) < 0 para x < 1 2 e f ′(x) > 0 para x > 1 2 , assim temos x = 1 2 como um ponto de mínimo. Mais precisamente, como lim x→0 2x− ln(x) = lim x→+∞ 2x− ln(x) = +∞ temos x = 1 2 como um ponto de mínimo global. iv) Analisando a segunda derivada, veja que f ′′(x) = 1 x2 > 0 ∀x ∈ Df . O que nos diz que não há ponto de inflexão e o gráfico da função possui concavi- dade para cima. v) Fazendo lim x→0 f(x) = +∞. vemos que há uma assíntota vertical em x = 0. Por outro lado lim x→+∞ f(x) = +∞. Portanto, não há assíntota horizontal. vi) Sabemos que x ̸= 0 para qualquer x ∈ Df . Por outro lado, o mínimo global é positivo, então f(x) = 2x− ln(x) > 0 para qualquer x ∈ Df . Curiosidade: Pela desigualdade de Bernoulli, temos que (1 + r)n ≥ 1 + r · n para qualquer n ∈ N e r > −1. Tomando r = 2x n , temos que( 1 + 2x n )n ≥ 1 + 2x > x ⇒ ( 1 + 2x n )n > x. Tomando n = 2xt, então lim n→+∞ ( 1 + 2x n )n = lim t→+∞ ( 1 + 1 t )2xt = e2x. Como ( 1 + 2x n )n é crescente, segue que 2 Cálculo I Lista de Exercícios 11 e2x > ( 1 + 2x n )n > x ⇒ e2x > x. Portanto, ln(e2x) > ln(x) ⇒ 2x > ln(x) ⇒ 2x− ln(x) > 0. vii) Com essas informações podemos traçar o gráfico, que deverá ser da forma: Figure 2: Gráfico da função f. Questão 3. Construa o gráfico da função f(x) = sen(2x+π) no intervalo ( −π 2 , π 2 ) e justifique sua construção. Solução: i) O domínio considerado para nossa função f será Df = ( −π 2 , π 2 ) . ii) Usando soma de arcos, veja que sen(2(−x) + π) = sen(π − 2x) = sen(π) cos(2x)− sen(2x) cos(π) = −(sen(2x) cos(π)− ��� ��� ���:0 sen(π) cos(2x)) = −(sen(2x) cos(π)− 0) = −(sen(2x) cos(π) + 0) = −(sen(2x) cos(π) + sen(π) cos(2x))) = − sen(2x+ π) Portanto, f(x) = sen(2x+ π) é uma função ímpar. 3 Cálculo I Lista de Exercícios 11 iii) Como x está variando apenas no intervalo ( −π 2 , π 2 ) , temos f ′(x) = 2 cos(2x+ π) = 0 ⇒ x = π 4 ou −π 4 , temos os pontos críticos x = π 4 e x = −π 4 . Note que f ′(x) > 0 para x ∈( −π 2 ,−π 4 ) ∪ (π 4 , π 2 ) e f ′(x) < 0 para x ∈ ( −π 4 , π 4 ) , assim temos x = π 4 x = −π 4 como um ponto de mínimo e máximo, respectivamente. iv) Analisando a segunda derivada, veja que f ′′(x) = −4 sen(2x+ π) nos diz que f ′′(x) < 0 se x ∈ ( −π 2 , 0 ) , ou seja, temos uma concavidade para baixo, e f ′′(x) > 0 se x ∈ ( 0, π 2 ) , ou seja, temos uma concavidade para cima. Temos também um ponto de inflexão em x = 0. v) Sabe-se que −1 ≤ sen(2x+ π) ≤ 1. vi) Sabemos que para x = 0 temos f(x) = 0. Por outro lado, f(x) = 0 implica x = −π 2 , x = 0 ou x = π 2 . vii) Com essas informações podemos traçar o gráfico, que deverá ser da forma: Figure 3: Gráfico da função f. Questão 4. Suponha que a diminuição da pressão sanguínea de uma pessoa dependa de uma determinada droga que ela deverá tomar. Assim, se x mg da droga forem tomados, a queda na pressão sanguínea será uma função de x. Seja f(x) = 1 2 x2(k−x), onde x está em [0, k] e k é uma constante positiva. Determine o valor de x que cause o maior decréscimo na pressão sanguínea. 4 Cálculo I Lista de Exercícios 11 Solução: Para obter o maior decréscimo na pressão sanguínea devemos encontrar a quantidade da droga para o qual f(x) é máximo. Para isso vamos utilizar o método do intervalo fechado. Dessa forma, vamos encontrar a derivada de f(x). f ′(x) = [ 1 2 x2(k − x) ]′ f ′(x) = x(k − x) + x 2(−1) 2 f ′(x) = x(k − x)− x 2 2 . Para encontrar os números críticos x(k − x)− x 2 2 = 0 x ( k − 3 2 x ) = 0x1 = 0x2 = 2 3 k Os candidatos a serem máximo serão: x = 0, x = 2 3 k e x = k. Calculando a imagem de cada um: f(0) = 0, f(2 3 k) = 2k 3 27 e f(k) = 0. Portanto, o máximo decréscimo na pressão sanguínea vai ocorrer quando a pessoa ingerir: 2 3 k da droga. Questão 5. Um engenheiro deseja construir uma fortificação para a Marinha do Brasil. As paredes da base são na forma de um cilindro circular reto, e o teto na forma de abóboda esférica. Se o custo superficial (área de preenchimento da região semiesférica do topo) da construção da abóboda é 2 vezes mais caro que a parede do cilindro (área lateral), qual raio trará a configuração mais econômica, considerando o volume da construção constante e igual a V ? Solução: O volume de toda fortificação será dado pela soma do volume do cilindro e do volume da semiesfera. Dado que h é a altura do cilindro e r é o raio do cilindro e da semiesfera, V = πr2h+ 1 2 · 4 3 πr3 . Vamos utilizar essa equação para isolar o parâmetro h, a fim de construir a função de custo em função do raio (sendo que o parâmetro volume é constante). Dessa forma, isolando h h = V πr2 − 4 6 r . Construindo a função custo C(r), com k uma constante real para representar o efeito do 5 Cálculo I Lista de Exercícios 11 custo proporcional as áreas das regiões: superficiais do cilindro e do teto semiesférico. C(r) = k(2πrh) + 2k ( 1 2 · 4πr2 ) C(r) = k(2πrh+ 4πr2) C(r) = k ( 2πr ( V πr2 − 4 6 r ) + 4πr2 ) C(r) = k ( 2V r − 8πr 2 6 + 4πr2 ) C ′(r) = k ( −2V r2 − 16πr 6 + 8πr ) . O ponto crítico será obtido igualando a derivada a zero e isolando r, temos que −2V r2 − 16πr 6 + 8πr = 0 8πr − 16πr 6 = 2V r2 48πr − 16πr 6 = 2V r2 32πr 6 = 2V r2 32πr3 = 12V r3 = 12V 32π r = 3 √ 3V 8π . A segunda derivada de C(r) será C ′′(r) = 4V r3 − 16π 6 + 8π . Substituindo r = 3 √ 3V 8π em C ′′(r), temos que C ′′ ( 3 √ 3V 8π ) = 4V( 3 √ 3V 8π )3 − 16π6 + 8π = 4V · 8π 3V + −16π + 48π 6 = 4 · 16π 6 + −16π + 48π 6 = (64− 16 + 48)π 6 = 96π 6 Pelo teste da segunda derivada, r = 3 √ 3V 8π é mínimo, visto que 96π 6 > 0. Portanto, o valor do raio para o menor custo da construção da fortificação será dado por r = 3 √ 3V 8π . 6 Cálculo I Lista de Exercícios 11 Questão extra 1: Considere que você deve imprimir um documento. O número de páginas deste arquivo varia de acordo com o tamanho da fonte x segundo a expressão f(x) = 7, 5x − 12, onde o tamanho da fonte é um valor entre 8 e 18. Considere também que o preço praticado pela xerox varia de acordo com o número de páginas do documento segundo as regras: 1) Até 60 páginas é cobrado 25 centavos por página. 2) Mais que 100 páginas serão cobradas 10 centavos cada página; 3) Entre 60 e 100 páginas o preço decresce linearmente desde 25 centavos por página (quando forem 60 páginas) até o preço de 10 centavos por página (quando forem 100 páginas). Determine qual a fonte a ser utilizada para minimizar os custos de impressão deste documento. Solução: Primeiramente, para determinar a equaçãoda reta: ax+ b que descreve o o preço decrescente do item 3 do problema, tem-se que calcular o coeficiente angular a. a = 0, 10− 0, 25 100− 60 = −0, 15 40 = −0, 00375 , −0, 00375 · 100 + b = 0, 1 , então b = 0, 475 . A quantidade de folhas é uma função do número da fonte utilizada com seguinte relação: f(x) = 7, 5x− 12, dado que o tamanho da fonte varia entre 8 ≤ x ≤ 18. A função custo será uma função do número de páginas de acordo com as condições do problema. C(f(x)) = 0, 25f(x) se f(x) < 60 , (−0, 00375f(x) + 0, 475) · f(x) se 60 ≤ f(x) ≤ 100 , 0, 1f(x) se f(x) > 100 . Podemos fazer a composição da função C(f(x)) para (C ◦ f)(x): (C ◦ f)(x) = 1, 875x− 3 se 8 ≤ x < 9, 6 , −0, 2109x2 + 4, 2375x− 6, 24 se 9, 6 ≤ x ≤ 14, 93 , 0, 75x− 1, 2 se 14, 93 < x ≤ 18 . Podemos verificar ainda que a função (C ◦ f)(x) é contínua, visto que lim x→9,6− (C ◦ f)(x) = lim x→9,6+ (C ◦ f)(x) lim x→9,6− 1, 875x− 3 = lim x→9,6+ −0, 2109x2 + 4, 2375x− 6, 24 . E também lim x→14,93+ (C ◦ f)(x) = lim x→14,93− (C ◦ f)(x) lim x→14,93+ 0, 75x− 1, 2 = lim x→14,93− −0, 2109x2 + 4, 2375x− 6, 24 . Assim, como o objetivo é minimizar a função custo, vamos utilizar o método do inter- valo fechado. 7 Cálculo I Lista de Exercícios 11 Calculando a derivada de (C ◦ f)′(x): (C ◦ f)′(x) = 1, 875 se 8 ≤ x < 9, 6 , −0, 4218x+ 4, 2375 se 9, 6 ≤ x ≤ 14, 93 , 0, 75x se 14, 93 < x ≤ 18 . Para calcular os pontos críticos, primeiro basta encontrar quando a derivada é igual a zero: −0, 4218x+ 4, 2375 = 0 → x = 10, 0438 . Agora ainda falta encontrar os pontos críticos onde a derivada não existe e os can- didatos são x = 9, 6 e x = 14, 93, pois nesses pontos a função muda de definição e pode haver a existência de "bicos". Então calculando a derivada em x = 9, 6, tem-se lim h→9,6+ (C ◦ f)(x)− (C ◦ f)(9, 6) x− 9, 6 ̸= lim h→9,6− (C ◦ f)(x)− (C ◦ f)(9, 6) x− 9, 6 lim h→9,6+ −0, 2109x2 + 4, 2375x− 6, 24− 15 x− 9, 6 ̸= lim x→9,6− 1, 875x− 3− 15 x− 9, 6 lim h→9,6+ −0, 2109x2 + 4, 2375x− 21, 24 x− 9, 6 ̸= lim x→9,6− 1, 875x− 18 x− 9, 6 lim h→9,6+ (x− 10, 51)���� � (x− 9, 6) �� ���x− 9, 6 ̸= lim x→9,6− 1, 875 · � �� ��x− 9, 6 �� ���x− 9, 6 −0, 91 ̸= 1, 875 . Para x = 14, 93, tem-se lim h→14,93+ (C ◦ f)(x)− (C ◦ f)(14, 93) x− 14, 93 ̸= lim h→14,93− (C ◦ f)(x)− (C ◦ f)(14, 93) x− 14, 93 lim h→14,93+ 0, 75x− 1, 2− 10 x− 14, 93 ̸= lim x→14,93− −0, 2109x2 + 4, 2375x− 6, 24− 10 x− 14, 93 lim h→14,93+ 4 3 4 3 · 0, 75x− 11, 2 x− 14, 93 ̸= lim x→14,93− −0, 2109x2 + 4, 2375x− 16, 24 x− 14, 93 lim h→14,93+ 3 4 · �� �� ���(x− 14, 93) ��� ���x− 14, 93 ̸= lim x→14,93− ��� ��� � (x− 14, 93)(x− 5, 155) ��� ���x− 14, 93 3 4 ̸= 9, 775 . Observação: Bastava verificar que as funções derivadas, isto é, (C ◦ f)′(x) não são contínuas nesses dois pontos. Desse modo, x = 9, 6 e x = 14.93 também são pontos críticos. Calculando a imagem dos candidatos a serem máximos ou mínimos absolutos, que são todos os pontos críticos e os extremos do intervalo fechado [8, 18]: (C ◦ f)(8) = 12 (C ◦ f)(9, 6) = 15 (C ◦ f)(10, 0438) = 15, 04 (C ◦ f)(14, 93) = 10 (C ◦ f)(18) = 12, 30 . Portanto o menor custo para imprimir o documento será quando a fonte for 14,93. 8 Cálculo I Lista de Exercícios 11 Questão extra 2: Usando o roteiro estudado para esboçar o gráfico de uma função, esboce o gráfico de f(x) = |x2 − 6|x|+ 5|. Solução: Note que o domínio de f(x) é todos os números reais. Podemos verificar que a função f(x) é par, visto que f(−x) = |(−x)2−6·|−x|+5| = |(−1)2 ·x2−6·|−1|·|x|+5| = |x2−6|x|+5| = f(x) . Como essa função é par, então podemos trabalhar com o intervalo (0,+∞). Além disso, { f(x) = x2 − 6|x|+ 5 se (x2 − 6|x|+ 5) > 0 , f(x) = −x2 + 6|x| − 5 se (x2 − 6|x|+ 5) < 0 . Como vamos trabalhar com o intervalo de (0,+∞) devido f ser par, pode-se reescrever f(x) da seguinte forma:{ f(x) = x2 − 6x+ 5 se (x2 − 6x+ 5) > 0 , f(x) = −x2 + 6x− 5 se (x2 − 6x+ 5) < 0 . Encontrando os valores de x para os quais x2 − 6x+ 5 = 0{ x1 = 1 , x2 = 5 . Com isso, x2 − 6x + 5 é negativa entre as raízes, que é o intervalo (1, 5). Enquanto que x2 − 6x + 5 é positiva no intervalo (0, 1) e (5,+∞). Dessa maneira, podemos rescrever f(x) em termos desses intervalos:{ f(x) = x2 − 6x+ 5 se 0 < x < 1 ou x > 5 , f(x) = −x2 + 6x− 5 se 1 < x < 5 . Calculando a derivada de f(x),{ f ′(x) = 2x− 6 se 0 < x < 1 ou x > 5 , f ′(x) = −2x+ 6 se 1 < x < 5 . Calculando os valores de x onde a derivada é zero 2x− 6 = 0 → x = 3 , −2x+ 6 = 0 → x = 3 . Em x = 3 a derivada é zero, isso só vale para derivada do intervalo de (1, 5). É possível constatar que para f ′(x) < 0, f(x) decresce nos seguintes intervalos: (0, 1) ∪ (3, 5) . E para f ′(x) > 0, f(x) cresce nos seguintes intervalos: (1, 3) ∪ (5,+∞) . No entanto, ainda precisamos verificar outros pontos críticos que são aqueles em que a derivada não existe. Os candidatos, são os pontos onde a função f(x) muda de 9 Cálculo I Lista de Exercícios 11 definição por conta do módulo, ou seja, quando x = 1 e x = 5 a derivada pode não existir caso aconteça a formação de "bicos" devido a reflexão no eixo x causada pela aplicação do módulo. Então, basta verificar se a derivada de f(x) realmente existe nesses pontos. Primeiro para x = 1, temos que lim h→0 f(1 + h)− f(1) h = lim h→0 |(1 + h)2 − 6|1 + h|+ 5| − |12 − 6|1|+ 5| h = lim h→0 |12 + 2h+ h2 − 6|1 + h|+ 5| − 0 h = lim h→0 |12 + 2h+ h2 − 6− 6h+ 5| h = lim h→0 |h2 − 4h| h = lim h→0 |h||h− 4| h = lim h→0 ��� �:4|h− 4| · lim h→0 � � ��� ��∃ |h| h = ��∃ . Agora, para x = 5, temos que lim h→0 f(5 + h)− f(5) h = lim h→0 |(5 + h)2 − 6|5 + h|+ 5| − |52 − 6|5|+ 5| h = lim h→0 |52 + 10h+ h2 − 6|5 + h|+ 5| − 0 h = lim h→0 |52 + 10h+ h2 − 30− 6h+ 5| h = lim h→0 |h2 + 4h| h = lim h→0 |h||h+ 4| h = lim h→0 ��� �:4|h+ 4| · lim h→0 � � ��� ��∃ |h| h = ��∃ . Observação: Bastava verificar que as funções derivadas, isto é, f ′(x) não são con- tínuas nesses dois pontos. Agora calculando o limite no infinito, temos que lim x→+∞ |x2 − 6|x|+ 5| = lim x→+∞ |x2 − 6x+ 5| = lim x→+∞ ∣∣∣∣1− � � ��� 0 6 x + � � ��� 0 5 x2 ∣∣∣∣ · |���+∞x2| = +∞ . Calculando a segunda derivada de f(x),{ f ′′(x) = 2 se 0 < x < 1 ou x > 5 , f ′′(x) = −2 se 1 < x < 5 . É possível constatar pelo sinal da segunda derivada que a função f(x) tem concavidade para cima, porque f ′′(x) > 0, nos seguintes intervalos: (0, 1) ∪ (5,+∞) . 10 Cálculo I Lista de Exercícios 11 E f(x) tem concavidade para baixo, porque f ′′(x) < 0, no seguinte intervalo: (1, 5) . Ainda falta calcular as imagens de todos os pontos críticos de f(x) e onde a função intercepta o eixo y: f(1) = 0 f(3) = 4 f(5) = 0 f(0) = 5 . Enfim, a partir de todas as informações desenvolvidas podemos desenhar o gráfico de f(x) no intervalo de (0,+∞) e depois é só espelhar esse gráfico pelo eixo y devido a paridade de f(x): Figure 4: Gráfico de f(x). 11
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