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A Batalha de Nikiou A Batalha de Nikiou, ocorrida em 646 d.C., foi um confronto militar importante entre os exércitos do Califado Árabe-islâmico e do Império Bizantino. A batalha foi travada na região do Egito, próximo à cidade de Nikiou (ou Nílio), durante as campanhas realizadas pelos muçulmanos para expandir o seu domínio. Na época, o Egito era uma província vital do Império Bizantino, rica em recursos e estrategicamente importante. Os árabes muçulmanos, liderados pelo general Amr ibn al-As, desejavam conquistar o Egito como parte de sua expansão territorial. O exército árabe tinha uma vantagem significativa em termos de mobilidade e cavalaria, o que possibilitava maneiras mais eficientes de se mover e lutar em comparação ao exército bizantino. O Imperador Bizantino, Constante II, enviou um exército liderado por Manuel, o Armênio, para confrontar os árabes. No entanto, os bizantinos estavam exaustos por causa de conflitos anteriores, e muitos dos soldados eram recentemente recrutados e mal treinados. Além disso, a divisão interna dentro das fileiras bizantinas enfraqueceu ainda mais a sua posição. A batalha ocorreu em 646 e resultou em uma grande vitória para os árabes muçulmanos. A superioridade tática e a força de sua cavalaria permitiram que eles derrotassem as forças bizantinas. O exército bizantino sofreu pesadas baixas, incluindo Manuel, que foi capturado e posteriormente decapitado. Com a vitória em Nikiou, os muçulmanos consolidaram ainda mais o seu controle sobre o Egito e avançaram na conquista do restante do território bizantino na região. A Batalha de Nikiou foi um ponto de virada nas campanhas muçulmanas da conquista do Egito. A derrota bizantina abriu caminho para a expansão e estabelecimento do domínio muçulmano nessa região. A conquista do Egito pelo Califado Árabe-islâmico foi de extrema importância tanto no âmbito militar quanto no âmbito econômico, já que o Egito era uma província rica e fértil que fornecia recursos cruciais para o Império Bizantino.
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