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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Ana Cecilia Oñativia 3 1 ALFABETIZAÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA Por que abordar a alfabetização ao longo da história? O ensino das primeiras letras sempre foi um tema que problematizou educadores de diferentes épocas e contextos históricos. Qual a melhor forma de alfabetizar? Quais seriam os mais eficientes recursos metodológicos para garantir não só o acesso às letras, mas o uso funcional da leitura e escrita? Estas e outras muitas perguntas possivelmente já foram formuladas em algum momento por você e por quem se dedica à importante tarefa de ensinar. A ação de alfabetizar não é um mero ato mecânico desprovido de um substrato ideológico. Mesmo quando não se tem consciência disto, o ato de alfabetizar implica num comprometimento com uma concepção de homem e de educação inserida num determinado contexto sócio-histórico e cultural. É por este motivo que não é possível enfrentar os desafios que hoje se apresentam em nossa sociedade, quando falamos em alfabetização, sem compreender os percursos históricos que seguiu a humanidade a partir do momento em que ensinar a ler e escrever foi uma necessidade para algumas comunidades para garantir o seu desenvolvimento e perpetuidade. Neste primeiro bloco de conteúdo, objetiva-se conhecer o processo de criação da escrita por parte da espécie humana, assim como seu desenvolvimento ao longo das diferentes culturas a fim de realizar posteriormente um paralelo deste processo com o caminho percorrido pela criança ao adquirir a escrita. Por outro lado, busca-se apresentar o processo histórico do desenvolvimento das práticas alfabetizadoras e as concepções que subjazem nessas práticas, pois, acredita- se ser fundamental que o profissional que se dedica à tarefa de alfabetizar tenha uma consciência crítica das diferentes ações de ensino de leitura e escrita, inclusive das que irá adotar. 4 1.1 A história da escrita O surgimento da escrita apresenta-se como o divisor de águas entre a história e a pré- história, já que a partir do momento em que a escrita começou a existir iniciou-se o registro dos acontecimentos. A partir do surgimento das primeiras comunidades se fez necessário um instrumento que permitisse registrar contratos econômicos, civis e religiosos, entre outros, possibilitando o desenvolvimento social e econômico. No Oriente Médio, a primeira forma de escrita registrada é a cuneiforme. Por volta do ano 3000 a.C. os sumérios desenvolveram, na Mesopotâmia, uma escrita silábica para representar a língua falada. Os acádios também adotarão este método, levando assim à criação dos alfabetos. No mesmo período há o surgimento da escrita hieroglífica no Egito Antigo. As civilizações pré-colombianas na América adotam, por exemplo, a escrita chinesa. Outros tipos de escrita tiveram origens independentes. Com a escrita, a memória se fixa, fica documentada. O pensamento humano deixa de ser mítico e se faz reflexivo, racional. É possível rever o que está escrito, repensar o passado, analisar o presente e inferir o futuro. O surgimento da escrita implica não somente um avanço para a sociedade, mas uma verdadeira transformação do ser humano, a linguagem oral é enriquecida pela linguagem escrita tornando-se mais elaborada e racional. 1.2 Breve história das metodologias Há alguns anos as páginas de jornal de maior circulação no país e de conhecidas publicações na área educacional apresentavam manchetes como: “MEC discute a volta do ‘vovô viu a uva’”; “Governo vai rever processo de alfabetização”; “Debate opõe linha construtivista, predominante hoje no país, e o método fônico”, entre outras (OÑATIVIA, 2009). Conforme Oñativia (2009, p. 11), “O debate ultrapassou o âmbito das autoridades educacionais e de renomados escritores e pedagogos e chegou às salas de aula”. Assim, surgiram questões fundamentais: a revisão proposta em torno das metodologias de alfabetização significa necessariamente um retorno ao tradicional 5 “vovô viu a uva”? Por que, apesar das inovações pedagógicas, cresce o número de alunos que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever? Para compreender melhor essas questões, podemos olhar para esse cenário sob o prisma dos processos sócio-históricos presentes nas práticas alfabetizadoras (MORTATTI, 2000 apud OÑATIVIA, 2009). Nesta seção, propomo-nos realizar uma revisão da origem histórica das diferentes metodologias e propostas de ensino de leitura e escrita, descrevendo brevemente o contexto em que surgiram. Entender o atual cenário das práticas alfabetizadoras só será possível se considerarmos a perspectiva histórica da alfabetização (OÑATIVIA, 2009). Sabemos que as práticas pedagógicas não nascem de um dia para outro, mas são o resultado de um movimento de questionamento do já estabelecido, o que ao mesmo tempo não nega uma tentativa de continuidade em relação ao passado. Vamos conhecer como aconteceu esse processo histórico? De acordo com Oñativia (2009, p. 11-2), José Juvêncio Barbosa, em sua obra Alfabetização e Leitura (1994), distingue três períodos principais na história do ensino da leitura e escrita: 1. O primeiro período vai da Antiguidade a meados do século XVIII e é marcado pelo uso exclusivo dos chamados métodos sintéticos. 2. O segundo período começa ainda no século XVIII, e nele se inicia um processo de oposição teórica aos métodos sintéticos pelos defensores dos métodos analíticos (ou globais), que se efetivam no século XX com Ovide Decroly. 3. O período atual (devemos lembrar que o texto de Barbosa foi escrito em 1994) ultrapassa a luta dos defensores das metodologias sintéticas e analíticas, questionando-se aquilo que é a peça chave desses métodos: será preciso passar pela mediação da fala para aprender a ler? Hoje sabemos que, independente do método de alfabetização adotado, o desenvolvimento da consciência fonológica é de grande valor para um processo de alfabetização. Porém, sem esquecer que a língua escrita é mais do que um código, é antes de tudo um sistema de representação (OÑATIVIA, 2009). 6 1.3 Métodos sintéticos Você já ouviu falar nestes métodos? São os mais antigos. Consideram a língua escrita como um objeto de conhecimento externo ao aprendiz. O ensino procede do simples para o complexo, num processo cumulativo em que a criança aprende primeiro as unidades menores da língua (letras, sílabas, palavras) até chegar às unidades maiores (frases e textos) (BARBOSA, 1994 apud OÑATIVIA, 2009). Segundo Barbosa (1994 apud OÑATIVIA, 2009), nos primórdios do método sintético (cerca de 2 mil anos atrás) a criança deveria primeiro dominar o alfabeto, nomeando cada uma das letras, independentemente do valor fonético e da grafia, processo este conhecido como soletração. Logo após, mostrava-se a grafia das letras “e, numa primeira síntese, apresentavam-se as sílabas de forma sistemática e ordenada, para depois introduzir as palavras mais simples (monossílabas) e então as mais longas”. Nessa prática não acontecia o processo de correspondência entre som (fonema) e grafia (letra), já que a passagem se dá diretamente do nome da letra para a sílaba com seu respectivo som silábico, por exemplo: be + a = ba. Este procedimento pode resultar um tanto confuso para a criança, não é mesmo? E a leitura? Como aconteceria? De acordo com Barbosa (1994), “Como a aprendizagem da leitura estava estreitamente ligada à aprendizagem da oratória, o ato de ler era sempre um exercício de articulação” que buscava aperfeiçoar a pronúncia das palavras. “(...) os textos não tinham [sinais de] pontuação, aspalavras não eram separadas por espaços em branco”, o traçado das letras era rebuscado e a ortografia não estava normatizada. O aluno demorava anos para ler um texto completo. Só depois desse período é que se iniciava a aprendizagem da escrita. Essa forma de ensino se estendeu por toda a Antiguidade e prevaleceu também na Idade Média. Você pode imaginar qual é o contexto teórico que dá lugar a estas práticas? Bom, evidentemente no início não havia uma teoria pedagógica que as sustentasse. Porém, séculos depois, segundo Oñativia (2009, p. 13), “o behaviorismo, teoria do conhecimento que considera a aprendizagem como o conjunto de respostas observáveis que são obtidas graças a uma ação precisa e determinada de 7 fornecimento de estímulos por parte do professor”, passa a ser um bom fundamento que justifica estas práticas. Por outro lado, o método fônico (ou fonético), atualmente utilizado por algumas instituições, que parte do ensino do som das letras, é também um tipo de método sintético. Foi usado pela primeira vez por educadores alemães já no começo do século XVI (OÑATIVIA, 2009). Seu ressurgimento com uma nova abordagem é atribuído, no século XX, ao psicólogo Jeanne Chall. (...) Já no século XIX, M. de Laffore lança uma proposta metodológica baseada no ensino do som da letra. Nesse momento, as propostas sintéticas já começam a coexistir com as analíticas, as quais estudaremos adiante (OÑATIVIA, 2009). 1.4 Métodos analíticos Segundo Oñativia (2009, p. 14), no final do século XIX e início do século XX, a psicologia genética influenciou apoiadores dos métodos analíticos, que se opõem aos métodos sintéticos, alegando que estes não levam em conta a psicologia da criança e acabam por se tornar mecânicos, artificiais e não funcionais. Já no século XVIII, Nicolas Adam lançava as bases desse novo método. “Sua metodologia propunha que se escrevessem palavras significativas para a criança em pedaços de papel de diferentes formatos.” Aos poucos, a criança se familiarizava com essas palavras, passando a escrevê-las formando frases. “Segundo Adam, a análise da palavra deveria ocorrer numa etapa bem posterior ao domínio das palavras apreendidas globalmente.” Posteriormente, outro apoiador dos métodos analíticos, Jacotot, sugere que essa análise de palavras comece de maneira mais precoce, fazendo surgir assim uma proposta mais eclética: o método analítico-sintético. As ideias de precursores como Adam e Jacotot necessitaram aguardar uma base teórica que desse fundamento a elas. É por isso que só serão colocadas em prática no século XX, com o auge da Psicologia da forma ou gestalt. 8 Decroly abandona a ideia da oralização, afirmando que a escrita é uma linguagem autônoma que remete diretamente ao sentido, sem a passagem obrigatória pelo oral. (...) Portanto, a aprendizagem da leitura é baseada no reconhecimento global de frases significativas para a criança, fase que deve durar o maior tempo possível (BARBOSA, 1994 apud OÑATIVIA, 2009). 1.5 Práticas alfabetizadoras na atualidade De acordo com Oñativia (2009, p. 14-15), Hoje, as práticas alfabetizadoras variam de acordo com os princípios teóricos e metodológicos que norteiam as propostas curriculares de cada país. Assim, por exemplo, na Itália, desde 1995, deixou-se de adotar apenas um método de ensino e passou a ser utilizada uma concepção chamada de natural, que trabalha simultaneamente com a instrução fônica e as técnicas visuais, além de levar em conta a experiência prática da criança. (...) Na Espanha, as escolas empregam vários métodos, entre eles o fônico, mas a proposta construtivista possui demarcada influência. No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais, no que se refere à língua portuguesa têm como base a concepção construtivista. Antes de abordar o momento atual da alfabetização no Brasil, seria interessante apresentar um breve panorama histórico das metodologias de alfabetização neste país. Mortatti (2000) realiza um estudo do desenvolvimento das metodologias de alfabetização que abrange o período de 1876 a 1994 (OÑATIVIA, 2009). Vejamos quais são estes momentos. Num primeiro momento, tem destaque o embate entre os partidários do “método João de Deus” (baseado na palavração) e os partidários dos então tradicionais métodos sintéticos (soletração e silabação) em que se fundamentavam as primeiras cartilhas feitas por brasileiros. O método “João de Deus” passa a ser difundido no Brasil a partir do início da década de 1980 por Antonio da Silva Jardim, sendo apresentado como um método de base científica (OÑATIVIA, 2009). Num segundo momento, acontece grande polêmica entre os partidários de um e outro método. A Diretoria Geral de Instrução do Estado de São Paulo determinou a obrigatoriedade da adoção do método analítico nas escolas públicas. Em 1920 essa lei foi revogada, estabelecendo a liberdade de cátedra na opção do método de alfabetização. Foi a chamada Reforma Sampaio Dória. Num terceiro momento, a partir de 1920, defensores do método misto (analítico-sintético ou sintético-analítico) e partidários do método analítico 9 voltam a disputar a primazia dessas diferentes tendências, porém com uma propensão cada vez maior de relativizar a importância de cada método (...) (OÑATIVIA, 2009). O quarto momento, o mais próximo do atual, caracteriza-se pela emergência de uma “revolução conceitual”, aproximadamente no final da década de 1970. Emilia Ferreiro é quem a propõe e ela muda radicalmente o foco do processo, que estava colocado em quem ensina, para o sujeito que aprende, o sujeito cognoscente. Não se tratava de uma nova metodologia, mas sim de uma concepção pedagógica que parte do princípio de que o sujeito que aprende constrói conhecimento ao interagir com seu objeto de conhecimento. Portanto, em se tratando de leitura e escrita, o sujeito ao interagir com sua língua é capaz de “recriar” a escrita. “Tal concepção baseia-se na epistemologia genética de Jean Piaget (1896-1980) e passa a se denominar construtivismo” (OÑATIVIA, 2009). Segundo Mortatti (2000 apud Oñativia, 2009, p. 16), “Essas mudanças são resultado de uma intensificação dos estudos e pesquisas centrados na psicologia e, mais recentemente, na psicolinguística, na sociolinguística e na linguística”. Com base nesses estudos surgiram propostas didático-pedagógicas que procuram respeitar o processo de construção do conhecimento por parte da criança. Por outro lado, Atualmente, defensores do método fônico questionam a eficiência do construtivismo, baseando-se em detalhadas pesquisas experimentais que relacionam as cifras de analfabetismo no Brasil e os números correspondentes aos países desenvolvidos que adotaram o método fônico (OÑATIVIA, 2009, p. 16). Mas será que esta problemática brasileira pode ser atribuída apenas às práticas alfabetizadoras? Pensamos que as causas do analfabetismo no Brasil passam por outros contextos muito mais complexos da nossa realidade socioeconômica e cultural. De qualquer maneira, é importante analisar as ideias que subjazem nas práticas de alfabetização. Toda prática pedagógica não acontece de forma isolada. É evidente que por trás dela há sempre um conjunto de ideias que a sustenta, mesmo quando o professor não tem consciência dessas ideias, concepções e teorias, elas estão presentes (WEISZ, 1999). 10 É desta forma que Telma Weisz (1999) aborda esta temática colocando que para compreender a ação do professor é preciso analisá-la com o intuito de desvelar os seguintes aspectos: • Qual é a concepção que o professor tem do conteúdo que ele espera que o aluno aprenda? • Qualé a concepção que o professor tem do processo de aprendizagem? • Qual é a concepção que o professor tem de como deve ser o ensino? O empirismo é a teoria que historicamente mais vem influenciando as concepções sobre o que é ensinar, quem é o aluno e como ele aprende. O modelo de aprendizagem que se deriva desta teoria é conhecido como de “estímulo-resposta”. A aprendizagem então é entendida como a substituição de respostas erradas por respostas certas (WEISZ, 1999). Segundo Weisz (1999), a hipótese que subjaz a essa concepção é a de que o aluno precisa fixar informações das mais simples para as mais complexas. O modelo de cartilha, que na maioria das vezes responde ao método sintético, tem como base esta ideia. Qual seria então a concepção de língua escrita (conteúdo) que subjaz ao modelo de cartilhas? Elas trabalham com uma concepção de língua escrita como transcrição da fala. Em geral, apresentam palavras-chave e famílias silábicas usadas de forma exaustiva. Portanto, a função do material presente nas cartilhas é apenas a de ajudar o aluno a decodificar o sistema alfabético (WEISZ, 1999). Como se apresenta o texto, portanto, no modelo de cartilhas? Os textos nas cartilhas são um agregado de frases desconectadas. São textos artificiais e sem criatividade. E em relação ao processo de aprendizagem? Qual a concepção deste processo nas práticas que estamos analisando? Na concepção empirista, o conhecimento está fora do sujeito e será internalizado através dos sentidos. O aluno é como uma folha em 11 branco que será preenchida pelo professor. Paulo Freire referia-se a esta forma de ensinar como “educação bancária”. Portanto, o aprendiz vai juntando informações e supõe-se que em algum momento irá se produzir um “estalo” no processo de aprendizagem (WEISZ, 1999). Em relação ao processo de ensino, este é caracterizado por práticas que se sustentam na cópia, na escrita sob o ditado, na memorização, na mecânica da leitura. Qual seria uma saída para a mudança deste modelo? Segundo Weisz (1999), para mudar será necessário reconstruir toda a prática a partir de um novo paradigma teórico. Na perspectiva construtivista, o conhecimento não é concebido como uma cópia do real, ele pressupõe uma ação por parte de quem aprende sobre o objeto de conhecimento, neste caso a língua escrita, que organiza e integra os novos conhecimentos àqueles já existentes. Porém, Weisz (1999) chama a nossa atenção para os casos em que o professor procura inovar sua prática adotando um modelo de ensino construtivista sem compreender suficientemente as questões que o sustentam. Desta forma, termina mesclando em sua própria prática um modelo que lhe era familiar com outro pelo qual não tem muito domínio. Outra distorção destas práticas espontaneístas, é a de pensar que o professor não precisa intervir no processo de alfabetização ou intervir muito pouco, já que o sujeito por si só será quem irá construir o conhecimento (WEISZ, 1999). Weisz (1999) também nos chama a atenção para a complexidade dos conteúdos escolares e que, portanto, devem ser dados a conhecer aos alunos por inteiro. Se partirmos do princípio de que a língua escrita é complexa, ela deverá ser oferecida por inteiro para os alunos. Pensando assim caberá ao professor criar situações que permitam aos alunos vivenciar os usos sociais que se faz da escrita, as características dos diferentes gêneros textuais, a linguagem adequada a diferentes contextos comunicativos, além do sistema pelo qual a língua é grafada, o sistema alfabético (WEISZ, 1999). 12 Levar o aluno a participar de situações sociais nas quais os textos reais são usados e ensinar a pensar sobre os usos e funcionamento da língua escrita deverão ser as principais metas de um professor alfabetizador (WEISZ, 1999). Podemos concluir, então, que num modelo empirista a informação é introjetada de fora. Num modelo construtivista, o aprendiz tem que transformar a informação para poder assimilá-la. Portanto, destas concepções derivam-se práticas diferentes. Conclusão A partir do que foi apresentado até agora, gostaríamos de refletir acerca da distância entre a prática e o discurso teórico. Em muitos casos, existe uma grande distância entre o que a escola declara fazer e o que de fato faz (OÑATIVIA, 2009). Muitas vezes adota-se uma determinada metodologia sem saber os princípios que a fundamentam, e ainda mais, sem saber ao certo como aplicá-la. Consideramos de suma importância que o professor alfabetizador seja antes de tudo um atento observador de seus alunos, identifique as necessidades deles e esteja familiarizado com a proposta a ser aplicada. Seja qual for ela, a pedra angular do processo é o uso de materiais e orientações estruturados e previamente elaborados. O educador deverá entender os fundamentos da proposta que aplica, ou seja, não apenas como aplicar, mas também por que e quando aplicar (OÑATIVIA, 2009). REFERÊNCIAS BARBOSA, J. J. Alfabetização e leitura. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 1994. OÑATIVIA, A. C. Alfabetização em três propostas: da teoria à prática. São Paulo: Ática, 2009. WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.
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