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09/04/2023 1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA /MECATRÔNICA Controle e Automação Industrial Redes Industriais CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir O que são Redes Industriais e para que servem? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Redes industriais são formas de comunicação automatizada para gerenciar os processos industriais. Podem ser utilizados equipamentos como: atuadores, computadores, máquinas, sensores e interfaces. Eles transmitem informações, compartilhando dados entre si. Esta tecnologia pode ser adaptada para cada empresa. Tal controle de informações torna-se necessário visto o grande fluxo de atividades realizadas diariamente nas indústrias. 09/04/2023 2 Como funcionam as redes industriais? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir As redes industriais fazem parte do conceito de automação industrial e consistem na implantação de protocolos de comunicação para supervisionar e gerenciar processos, com troca rápida e precisa de informações entre sensores, computadores, máquinas, atuadores, entre outros equipamentos. As redes industriais podem atuar em diferentes níveis, desde o chão de fábrica até os setores administrativos das industrias. Elas servem para interligar diversos equipamentos que executam tarefas automatizadas. A coleta de dados é muito importante para termos uma planta industrial eficiente. Todo sistema de controle industrial necessita dessa ação para processar as variáveis de processo. Como funcionam as redes industriais? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Um maneira apropriada de coletar dados é a partir de uma rede de comunicação, que necessita de poucos cabos para fazer os acionamentos. Assim, um meio físico praticamente único trabalha com diversas variáveis, formando uma rede industrial. 09/04/2023 3 Quais são as vantagens do uso de redes industriais? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Há inúmeras vantagens de trabalhar com uma rede de comunicação na indústria. A comunicação em rede facilita, reduz custos e gera confiabilidade em todas as etapas do processo produtivo. Com o uso das redes industriais, obtêm-se benefícios como: Diagnóstico de problemas em tempo real, possibilitando a correção rápida de desvios e falhas decorrentes da produção; Redução de tempos ociosos e de parada; Diminuição de gastos com energia e instalações elétricas; Gerenciamento remoto; Aumento de produtividade e de qualidade na fabricação, com o processo industrial fluindo melhor, graças à troca de informações rápida e ágil. A fábrica torna-se mais segura, já que atividades mais complexas são realizadas por equipamentos, e não mais por mão de obra humana. REDES E SUAS CAMADAS - MODELO OSI UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir OSI é a sigla para Open Systems Interconnection – ou Sistemas Abertos de Interconexão, em português. Basicamente, esse modelo consiste em um padrão para os protocolos de rede. Em síntese, ele determina quais regras de comunicação devem ser seguidas para a conexão entre dois ou mais computadores/dispositivos. Modelo OSI divide as funções em 7 camadas, são elas: 09/04/2023 4 REDES E SUAS CAMADAS - MODELO OSI UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Camada Física – esta camada descreve a tecnologia de transmissão dos dados, a pinagem dos conectores e os parâmetros técnicos e elétricos que devem ser cumpridos. É nesta camada que ocorre o transporte dos dados representados por um conjunto serial de bits entre dois dispositivos, via um suporte de transmissão, que são os meios físicos. A camada Física não interpreta os dados; ela somente passa os dados para a Camada de Enlace. Camada de Enlace – aqui é feita a detecção e correção de erros, controle do fluxo de dados e controle de acesso ao meio, por exemplo, quando há passagem de token. Isso significa que apenas terá direito de acessar o barramento quem possuir o token….isso garante que não haverá nenhuma colisão entre os pacotes que trafegam pelo barramento. Camada de Rede – cuida da rota que os dados devem seguir e fazem um controle de congestionamento dos meios de transmissão. REDES E SUAS CAMADAS - MODELO OSI UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Camada de Transporte – sua função é garantir que a transferência dos dados seja feita de forma segura e econômica, entre origem e destino. Camada de Sessão – cuida da sincronização entre máquinas para que se possa fazer longas transferências de dados. Camada de Apresentação – esta camada cuida do conteúdo dos dados, sendo possível alterá-los. Camada de Aplicação – é nesta camada que é feita a interface entre a máquina e o usuário. 09/04/2023 5 Principais tipos de redes industriais UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Nas redes industriais existem vários protocolos que transportam os dados. Cada um tem suas características específicas. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Principais tipos de redes industriais UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Também possuem determinado número de camadas que realizam as ações necessárias para transportar os dados. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 6 Protocolos transporte dados mais difundidos na indústria nacional UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Sensorbus - Este protocolo de comunicação leva dados de atuadores e sensores digitais aos CLPs (Controladores Lógicos Programáveis). Geralmente transmite dados de baixas dimensões. Comunica-se rapidamente com dispositivos por meio de sinais discretos. Cobre pequenas distâncias. Devicebus - As redes do tipo Devicebus interligam os controladores industriais. Transmitem dados em formato de bytes e cobrem distâncias de até 500m. Muito usadas com servo motores e outros equipamentos escravos. Fieldbus - Aceita um nível maior de transmissão de informações, como parâmetros e programas. É capaz de conectar um número maior de equipamentos, a distâncias também maiores. Este protocolo contém as camadas OSI – sigla em inglês para Open System Interconnection (Sistema Aberto de Interconexão). CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir REDES DIGITAIS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA redes de sensores ou Sensorbus - são redes apropriadas para interligar sensores e atuadores discretos tais como chaves limites (limit switches),contatores, desviadores, etc.; redes de Dispositivos ou Devicebus - são redes capazes de interligar dispositivos mais genéricos como CLPs, outras remotas de aquisição de dados e controle, conversores AC/DC, relés de medição inteligentes, etc.; redes de Instrumentação ou Fieldbus - São redes concebidas para integrar instrumentos analógicos no ambiente industrial, como transmissores de vazão, pressão, temperatura, válvulas de controle, etc. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 7 Protocolos transporte dados mais difundidos na indústria nacional UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Rede Ethernet - Amplamente utilizada,esta tecnologia é considerada simples, eficiente e de baixo custo. Ela aceita atuar com diversos protocolos de comunicação. Além do uso industrial, também é bastante adotada em âmbito doméstico. Trabalha enviando e recebendo pacotes de dados. Necessita de componentes como switches, gateways e firewalls, entre outros. Este tipo de rede está em constante evolução. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Qual tipo de rede escolher? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir A arquitetura a ser utilizada vai influenciar diretamente no sucesso do sistema para alcançar os objetivos de desempenho, modularidade, expansibilidade, etc. (SEIXAS FILHO, 2002). Portanto, é de extrema importância a escolha da arquitetura apropriada. 09/04/2023 8 ARQUITETURA REDES DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir REDE DE GERENCIAMENTO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA Nas grandes empresas, é comum a escolha de um backbone de grande capacidade para interligação dos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), Supply Chain (gerenciamento da cadeia de suprimentos), e EPS (Enterprise Production Systems), nível 4 camada gerenciamento . Este backbone pode ser representado pela rede ATM ou GigaEthernet ou mesmo por uma Ethernet 100-BaseT, utilizando como meio de transmissão cabo par trançado nível 5. Esta última rede vem conquistando um espaço crescente no segmento industrial, devido ao baixo custo e à sua simplicidade. Backbones são como estradas que conectam as cidades (redes menores), responsáveis pelas ruas (sua conexão), ou seja, são redes que possibilitam a conexão de dispositivos que podem ser um computador doméstico ou um servidor distante. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 9 BACKBONE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA Backbone é a espinha dorsal da internet, a coluna ou troncal de vários pontos de conexão. Como no corpo humano, um backbone conecta e sustenta os seus membros, aqui entendidos como servidores distantes. Um backbone designa o esquema de ligações centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de elevado desempenho. O backbone deve ser concebido com protocolos e interfaces apropriados ao débito que se pretende manter. Por exemplo, se um operador deseja fornecer 10 linhas de 1Mbit com garantia de qualidade de serviço, o backbone terá que ser, obrigatoriamente, superior a 10Mbit (fora uma margem especial de tolerância) CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir CARACTERÍSTICAS REDE GIGA ETHERNET UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA O padrão Gigabit Ethernet é primariamente um padrão de camada física (PHY - Physical Layer) e de controle de acesso à mídia (MAC – Media Access Control), especificando a camada de Enlace (Layer 2) do modelo OSI, enquanto que os protocolos das camadas superiores como o TCP e o IP especificam porções das camadas de Transporte (Layer 4) e de Rede (Layer 3). Este padrão é a base para comunicação ponto-a-ponto entre os equipamentos de rede. A Gigabit Ethernet é uma conexão com suporte para velocidades mais rápidas de dados. O outro nome que recebe é 10/100/1000, pois suporta conexões nominais de até 1000Mbps ou 1Gbps. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 10 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir REDE DE CONTROLE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA Interliga os sistemas industriais de nível III ou sistemas SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) aos sistemas de nível II representados por CLPs e remotas de aquisição de dados. Alguns equipamentos de nível IV como sistemas PIMS (Plant Information Management System) e MES (Manufacturing Execution System) também podem estar ligados a este barramento. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 11 MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Existem, basicamente, três tipos de cabo de rede: Cabo Coaxial - Constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem. Utiliza um conector BNC. Apesar de poder reduzir os efeitos e sinais externos sobre os sinais que transmite, caiu em desuso e está presente somente em algumas redes antigas, visto que são mais propensos a mau contato, conectores mais caros e pouca flexibilidade. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Fibra Óptica - Tipo de transmissão mais rápido que existe, converte o sinal de dados em luz. O receptor, que recebe a luz, converte novamente esse sinal para dados. Pode transmitir grandes quantidades de informação com uma atenuação bastante baixa. Em compensação, é um tipo caro para compra e manutenção. Se classificam em Monomodo (só pode atender um sinal por vez, apresentam menor dispersão e podem possuir vários quilômetros entre um retransmissor e outro) e Multimodo (vários sinais ao mesmo tempo, por isso é recomendado para distâncias de, no máximo, 300 metros, visto que acima disso começam a ocorrer perdas.) 09/04/2023 12 MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS Dispersão Modal UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Este tipo de dispersão só existe nas fibras multimodo, sendo provocada basicamente pelos vários caminhos possíveis de propagação (modos) que a luz pode ter no núcleo. Não ocorre dispersão modal em fibras monomodo, pois apenas um modo de luz será guiado através da fibra. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Cabo de par-trançado - Esse tipo de cabo é composto por pares de fios de cobre e é dividido em 7 categorias, cada uma com seu próprio padrão, frequência e taxa de transferência de dados. Veja a seguir: CATEGORIA 1: Não é mais reconhecida pela TIA (Associação da indústria de telecomunicação). Foram utilizadas em instalações telefônicas e redes antigas. CATEGORIA 2: Também não é mais reconhecida pela TIA. Foi projetado para antigas redes token ring, assim como a categoria anterior. CATEGORIA 3: Primeiro padrão desenvolvido especialmente para redes. É certificado para sinalização de até 16 MHz. CATEGORIA 4: Não é mais reconhecida pela TIA. Utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Substituído pela categoria 5. CATEGORIA 5: É a mais utilizada, pois compatibiliza com qualquer placa de rede. A categoria reconhecida pela TIA atualmente é a CAT5e, que pode ser usado para frequências até 125 MHz. CATEGORIA 6: Trabalha com a frequência de 250 MHz, mas seu alcance é de apenas 55 metros (a CAT6a permite até 100m). Suportam frequências de até 500 MHz e com maior poder de reduzir interferências e perda de sinal. CATEGORIA 7: Ainda está em desenvolvimento, visto que está sendo criada para permitir a criação de redes de 100Gbps em cabos de 15m usando fio de cobre. 09/04/2023 13 MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLEE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Cabo de par-trançado – Vantagens X Desvantagens VANTAGENS Maior taxa de transferência de arquivos; Cabo barato; Baixo custo de manutenção; Flexível, ideal para locais em que é necessário passar o cabo por paredes, etc. DESVANTAGENS Comprimento de no máximo 100m. Acima disso começam a ocorrer perdas; Baixa imunidade a interferência externas (pode ser minimizada com blindagem, mas o custo também aumenta). UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Cabo de par-trançado – Detalhes (Crossover x Direto) Mas qual a diferença? O cabo crossover é usado quando queremos interligar dois computadores através de suas placas de rede, sem a necessidade de um hub ou switch. O crossover também é utilizado quando é necessário conectar um hub a outro. Quando é necessário interligar três ou mais computadores, devemos utilizar um hub ou switch. Dessa maneira, o cabo direto é o que deve ligar todas essas máquinas. A diferença "física" entre os dois tipos é a maneira como os cabos são dispostos no conector RJ45. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE 09/04/2023 14 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Cabo de par-trançado – Detalhes (Crossover x Direto) A diferença "física" entre os dois tipos é a maneira como os cabos são dispostos no conector RJ45. MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS CABOS DE REDE REDE DE CONTROLE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA As estações clientes se comunicam com seus servidores através da rede de informação. As estações Servidores se comunicam com os CLPs através da rede de controle. A pouco tempo atrás o padrão mais utilizado era o Ethernet 10Base-T. Hoje o padrão mais usado é o Ethernet 100Base-T. Esta nova concepção de rede é denominada de rede Ethernet Industrial. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 15 REDE DE CONTROLE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir DISPOSITIVOS DE REDE DE CONTROLE Hubs versus Switches UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Hub apenas conecta vários dispositivos ethernet em um único segmento. Hub equipamento pioneiro em possibilitar a instalação e a distribuição de cabos para pontos individuais, acabando com a dependência do barramento único exigido por cabos coaxiais, mas a ideia de propagar dados para todas as portas sem nenhum controle limitou suas aplicações. Hubs são fáceis de instalar, não oferecem tantos recursos mas custam mais barato. Switch permite endereça individualmente o tráfego e permite dividir o tráfego em várias VLANs. Switch é mais inteligente que um hub, principalmente ao determinar e encaminhar o destino dos dados sem a necessidade de encaminhar o pacote de dados para toda a rede. Switches são equipamentos que exigem mais conhecimento para a instalação, configuração, possuem maior desempenho e custam mais caro. 09/04/2023 16 DISPOSITIVOS DE REDE DE CONTROLE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Switch Hub Servidores ERP SCADA MES REDE DE CONTROLE UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 17 ARQUITETURA DE REDE ÚNICA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA As redes de controle e informação também podem estar fundidas em uma rede única. Esta topologia apresenta os seguintes inconvenientes: ▪ o tráfego na rede de controle é de natureza diversa do tráfego na rede de informação, caracterizando-se por mensagens curtas e muito frequentes; ▪ o tráfego da rede de informação é em geral representado por arquivos maiores transmitidos com baixa frequência; ▪ os requisitos de performance e segurança das duas redes também são diferentes. Embora este tipo de topologia seja muito utilizado, a topologia anterior é mais recomendada por segmentar cada tipo de tráfego. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir ARQUITETURA DE REDE ÚNICA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 18 REDES PROPRIETÁRIAS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA Apesar da rede Ethernet ser hoje a preferida da área industrial muitas redes proprietárias de concepção mais antigas são ainda muito usadas. Por exemplo a rede DH+ (Data Highway Plus) da Rockwell. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir ARQUITETURAS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Do ponto de vista de segurança, é interessante isolar o tráfego de controle do tráfego de informação através de equipamentos de rede. Hoje o equipamento mais utilizado para este fim é o Switch Ethernet e o padrão mais utilizado é o 100Base-T. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 19 Definição - O que significa 100BASE-T? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA 100BASE-T é uma forma aprimorada de Ethernet 10BASE-T e um padrão de rede usado para taxas de transferência de dados rápidas de até 100 Mbps. O 100BASE-T é 10 vezes mais rápido que a Ethernet padrão e, como a Ethernet padrão, segue a técnica de detecção de colisão / acesso múltiplo Carrier Sense (CSMA / CD) para evitar colisão. 100BASE-T é um padrão IEEE 802.3u oficial que é usado para conectar nós ao estabelecer uma rede local. Em 1998, a velocidade do sinal de 100BASE-T foi substituída por Gigabit Ethernet. 100BASE-T é oficialmente conhecido como Fast Ethernet. Redes locais Ethernet (padrão IEEE 802.3 e extensões) são compostas de equipamentos que se comunicam, denominados estações (STA na padrão IEEE 802.3), de equipamentos que os interligam (hubs e switches), e do meio de transmissão. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir ARQUITETURAS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA Além de evitar os problemas de divisão de banda, típico da arquitetura barramento, o Switch segmenta a rede. O Switch assegura a criação de uma rede Ethernet livre de colisões. Esta nova concepção de rede é denominada de Rede Ethernet Industrial. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 20 REDES DE CAMPO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA Os CLPs são usados para ler os sensores discretos ou digitais e os valores dos instrumentos analógicos. Caso uma rede digital não seja usada, os sinais de campo serão conectados aos cartões de entrada e saída dos CLPs. Os sinais discretos são codificados na faixa de 0 a 24Vcc ou 0-110Vac ou 0-220Vac. Já os sinais analógicos são geralmente codificados na faixa de 0 a 20 mA ou de 0-10V. CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Rede de Campo 24vdc 509 -BOD T Redes de Campo • Redução do custo da fiação e instalação do projeto, • Comunicação bidirecional, permitindo configuração e calibração dos dispositivos, • Distribuição de inteligência, • Integração com diversos fabricantes, • Normalmente possível conexão com até 1 centena de dispositivos, • Velocidade normalmente na faixa de dezenas de Kbps, podendo atingir até 1 Mbps e • Integraçãodo controlador ao sistema de atuação do equipamento. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 21 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? Ao longo dos anos, a tecnologia evoluiu, assim como os recursos ligados à automação. Desde que essa alternativa se tornou viável, foram criados diversos protocolos que viabilizam a comunicação entre as partes da Indústria 4.0. A Indústria 4.0 é um conceito que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais melhorando os processos e aumentando a produtividade. No parque industrial brasileiro, alguns protocolos são especialmente mais usadas. A seguir, veja quais são os que recebem maior destaque. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? 1 – Modbus - Ele é bastante utilizado para a transferência de dados entre dispositivos e ajuda a estabelecer uma hierarquia, o que o faz funcionar com servos motores. Também é ideal para o uso da comunicação sem fio, além de ser considerada uma possibilidade padrão e de ser gratuito. O controlador lógico programável (PLC ou CLP) é uma espécie de pequeno computador que permite a programação e a execução dos códigos de automação. Nesse sentido, o protocolo mais adotado é o Modbus. 2 – CANopen - Com estrutura em barramento, esse protocolo é uma opção moderna, funcional, barata e segura. Como o Modbus, também é muito usado em CLPs, por conta de sua robustez e simples parametrização, além da alta compatibilidade. Mais veloz que o protocolo anterior, o CANopen é multimestre e não exige um PC host, escolhido para aplicações simples e complexas. 09/04/2023 22 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? 3 – Devicenet - Protocolo aberto que atua com aparelhos analógicos e digitais, o Devicenet é uma alternativa para economizar e fazer trocas rápidas entre pontos. Utiliza a estrutura CAN, porém, consegue interligar controladores industriais, em sistemas de automação. Também é ideal para servo motores e outros equipamentos com relação de escravidão robótica. 4 – Hart - O protocolo Hart faz comunicação digital bidirecional usando loops de corrente analógica. Auxilia na calibração e no ajuste de damping e range de diversos dispositivos industriais, como sensores e atuadores. Usa o formato mestre-escravo e é Inter operável. Alguns aspectos que o tornam um protocolo popular e atrativo são a sua simplicidade e o seu baixo custo de instalação. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? 5 – OPC - A Open Platform Communications (OPC) tornou os Drivers Proprietários obsoletos, usando a interface COM/DCOM (Component Object Model/Distributed Component Object Model) e realizando a conexão entre dispositivos de protocolos distintos. Esse protocolo ou padrão pode ser definido como uma série de especificações – criadas por fornecedores do setor, usuários e desenvolvedores de software – para permitir acesso a informações em tempo real, históricos, programas e aplicativos. 6 – EtherCAT - Excelente empacotador de informações, o EtherCAT é muito escolhido para projetos de automação industrial, devido à sua agilidade e velocidade. Seu tempo de ciclo médio em servos motores é de 250 us, garantindo alta performance em sincronismo. Além dos tempos de ciclo curtos, também tem baixo custo de hardware e índices reduzidos de jitter para sincronização precisa. Atende a aplicações que requerem tempo real hard e soft, faz testes e medições, auxiliando os processos de produção. 09/04/2023 23 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? 7 – AS-Interface - Outro coringa para projetos de automação, esse protocolo é prático e barato, ideal para maquinário de pequeno porte, realizando a conectividade digital de atuadores e sensores com os seus respectivos controladores. Também chamado de AS-i, tem instalação simples e faz a comunicação rapidamente por meio de módulos de rede, usando cabos regenerativos de duas vias. Outra vantagem é que é adaptável a qualquer topologia de cabeamento, como barramento, anelar, árvore ou estrela. 8 – EtherNet/IP - Tecnologia recente que apresenta confiabilidade e rapidez na transmissão de dados, com boa conectividade. Entre seus principais atrativos, permite a escolha da velocidade da interface de rede, além de apresentar arquitetura flexível. Segue o modelo OSI (Open System Interconnection) – modelo padrão que normatiza a comunicação em sete camadas – definindo a funcionalidade da rede. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Quais são os protocolos de comunicação mais comuns? 9 – Profinet - Versão melhorada da rede Profibus, suporta grande volume de informações e corresponde bem às exigências da manufatura avançada. Faz a conexão entre sistemas de controle e dispositivos industriais como sensores e atuadores. Segue o padrão Ethernet Industrial, em conformidade com o IEEE 802, oferecendo funcionalidades como o TCP/IP, usando a mesma estrutura de cabeamento e suportando redes de fibra óptica, wifi e até Bluetooth. 10 – Profibus - Um dos protocolos mais difundidos, é indicado para maquinário de médio a grande porte. Não necessita de fornecedores e é compatível com equipamentos de fabricantes distintos. O Profibus, assim como o Modbus, o CANopen e a Ethernet IP, é um exemplo de protocolo de comunicação que usa os padrões RS422, RS485 e RS232 – que especificam detalhes físicos, número de dispositivos, nível de tensão, etc. Com imunidade a ruídos na rede, tais padrões são aplicados em CLPs, inversores de frequência, switches, servo motores, etc. 09/04/2023 24 Processo Manufatura Sensores Tamanho Mensagem alguns bytes alguns bytes alguns bits Tempo de Resposta 5 a 50 ms 5 a 50 ms < 5ms Tipo de Cabo Instrumentação Qualquer Baixo custo Distância Max 2 Km 2 Km 100m Áreas Classificadas Sim Não Não Classificadas quanto a categoria dos dispositivos conectados UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir Tecnologia Rede AS-i (Actuador & Sensor Interface) •Cabo Paralelo com dois condutores •Até 31 escravos •Cada escravo: 4 bits de I/O •Até 100 m ou 300m com repetidores •Sistema de comunicação mestre - escravo •Garantido um máximo de 4,7 ms com configuração máxima da rede UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 25 Tecnologia DeviceNet Cabo par - trançado com 4 fios e uma blindagem; um par da alimentação e outro do sinal: • Até 64 dispositivos • Velocidades ajustáveis em: 125; 250 e 500 Kbits/s, • Até 500m em 125 Kbits/s e • Sistema de comunicação mestre – escravo. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir TecnologiaProfibus - DP (Descentralized Peripheria) • Cabo Par - trançado com 2 fios e uma blindagem somente para sinal, • Até 128 dispositivos divididos em 4 segmentos com repetidores, • Velocidades ajustáveis de 9.600 a 12Mbits/s, • De 100 a 1.200m conforme a velocidade, e • Sistema de comunicação mestre – escravo. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir 09/04/2023 26 • Cabo Par - trançado com 2 fios e uma blindagem, trafegando sinal e alimentação; • Até 32 dispositivos sem alimentação e 12 com alimentação; • Velocidades de 31,25 Kbits /s; • Máxima distância de 1900 m conforme número de dispositivos, e • Permite várias topologias. Tecnologia Profibus - PA (Process Automation) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir O protocolo HART (Highway Adress Remote Transducer)‚ um sistema que combina o padrão 4 a 20 mA com a comunicação digital. É um sistema a dois fios com taxa de comunicação de 1.200 bits/s e modulação FSK ( Frequency Shift Key ). O Hart é baseado no sistema mestre escravo, permitindo a existência de dois mestres na rede simultaneamente. As vantagens do protocolo HART são as seguintes: • Usa o mesmo par de cabos para o 4 a 20 mA e para a comunicação digital. • Usa o mesmo tipo de cabo usado na instrumentação analógica. • Disponibilidade de equipamentos de vários fabricantes. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir TECNOLOGIA HART 09/04/2023 27 Fieldbus Automação e Sistemas de Supervisão P L F Processo Fieldbus é um protocolo de comunicação bidirecional, digital multi-drop entre dispositivos de automação da planta e sistemas de supervisão. Então, Fieldbus é essencialmente uma rede local (LAN) para dispositivos de campo. TECNOLOGIA FOUNDATION FIELDBUS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECATRÔNICA / ELÉTRICA CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - Profº Ademir
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