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TRABALHO DE PPVD- Violência doméstica

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CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
CEFS I - 2020
POLÍCIA COMUNITÁRIA - PPVD
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
JUIZ DE FORA
2020
2
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx,
POLÍCIA COMUNITÁRIA - PPVD
Trabalho da disciplina Polícia Comunitária –
Patrulha de Prevenção à Violência
Doméstica.
3
JUIZ DE FORA
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. SISTEMÁTICA DO SERVIÇO 5
2.1 PRIMEIRA RESPOSTA – 1ª R 6
2.2 SEGUNDA RESPOSTA – 2 ª R 6
3. REALIDADE ESTADUAL DA PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 7
4. REALIDADE DA PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA ÁREA DO 2º BPM DA QUARTA
REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS 7
5. PRINCÍPIO DA SETORIZAÇÃO E A PPVD 8
6. CONCLUSÃO 9
7. REFERÊNCIAS 10
8. ANEXO FOTOGRÁFICO 11
4
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar as atividades da Patrulha de
Prevenção à Violência Doméstica contra mulheres desenvolvidas, desde o ano de
2011, quando foi implantado o programa no município. Considerando que na maioria
dos casos de violência doméstica o primeiro agente público com o qual as vítimas
têm contato é o policial militar, a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica,
PPVD, foi criado por meio da demanda crescente e esperada dos órgãos de
Segurança pública para que executassem o que previa a Lei 11.340/2006,
popularmente conhecida como “Lei Maria da Penha”. Esta lei é hoje um dos
instrumentos jurídicos mais completos para combate a violência doméstica, pelo
rigor da punibilidade e pela proteção multifatorial prevista. Ela é também o primeiro
documento legal brasileiro a incluir expressamente as polícias militares no rol de
intervenção das políticas públicas que visam coibir a violência doméstica contra a
mulher.
Ciente de seu papel, a xxxxxxxxxx adota estratégias efetivas de
prevenção criminal para combate aos feminicídios e outras violências contra as
mulheres em seu ambiente doméstico.
Ainda, dentro da filosofia de Polícia Comunitária onde a Patrulha de
Prevenção à Violência Doméstica está inserido como uma das formas de
policiamento, faremos a um paralelo entre os trabalhos desenvolvidos pela PPVD e
princípios do Policiamento Comunitário.
5
2. SISTEMÁTICA DO SERVIÇO
O Serviço de Prevenção à Violência Doméstica foi desenvolvido
atendendo ao disposto na Constituição Federal de 1988, art. 226, § 8º, que
determina que “o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um
dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas
relações”, além de cumprir sua missão constitucional, de “assegurar a dignidade
humana, as liberdades e os direitos fundamentais, contribuindo para a paz social”.
A Patrulha, formada por 02 (dois) policiais militares qualificados, atuam
exclusivamente na atenção às famílias e prevenção à violência, sendo uma segunda
resposta, que são os acompanhamentos especializados e humanizados, para
atender as mulheres em situação de violência doméstica, fazendo a identificação do
agressor e repassando aos cuidados da patrulha que ficará a cargo de intervir.
O trabalho da patrulha (PPVD) é de extrema importância especialmente
pelo primeiro acolhimento e a prestação de orientação às vítimas de violência
doméstica. O objetivo é cortar o ciclo da violência.
Esse projeto conta com o apoio irrestrito de outros órgãos que também
lidam diariamente com casos e situações de violência doméstica e essa “Rede
Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher”, como é chamada, deve
funcionar de tal forma que a vítima receba do poder público, em tempo hábil, a
atenção devida ao seu caso, o que é de grande importância para que os resultados
positivos sejam alcançados.
A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica atua juntamente com a
Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Centro de Referência e Atendimento à Mulher,
Secretaria de Saúde, OAB Mulher, Centro de Referência de Assistência Social, entre
6
outras instituições privadas e filantrópicas. E a união dessas instituições potencializa
o serviço prestado, na busca de qualidade de vida das mulheres que são vítimas e
no combate a esse tipo de violência.
Contudo, é preciso esclarecer que para ter acesso ao serviço, três
números telefônicos estão diretamente relacionados com as ações, são eles: o
“Disque Denúncia Unificado” – 181, o “Central de Atendimento à Mulher em Situação
de Violência” 180, e o próprio número da Polícia Militar, 190.
Nesse sentido, e objetivando minimizar os indicadores da violência
doméstica, a Quarta Região de Polícia Militar (4ª RPM) implantou no município de
Juiz de Fora, a partir de Dezembro de 2011, nas áreas do 2º e do 27º Batalhões de
Polícia Militar, o serviço especializado e com foco exclusivo na redução da violência
contra mulheres praticada no âmbito de suas relações de conjugalidade. Em sua
base, a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica está subordinada ao Núcleo
de Prevenção Ativa, NPA, que está atrelada a pasta P3 das unidades. Este serviço é
composto por dois ciclos de atendimento, denominados de Primeira e Segunda
Resposta, que passaremos a descrever.
2.1 PRIMEIRA RESPOSTA – 1ª R
Em função de sua dinâmica generalista e sua funcionalidade ininterrupta,
os atendimentos a episódios de violência doméstica são realizados por viaturas
policiais militares ordinárias, isto é, viaturas lançadas no turno para promover o
patrulhamento. Atualmente a denominação utilizada pela instituição é Radio
Patrulhamento, RP, conforme a resolução Nº 4827/2019, de 26 de Agosto de 2019 -
CG, que dispõe sobre o Portifólio de Serviços da Polícia Militar, em seu único anexo
estabelece como essencial, isto é, trata-se de serviço operacional imprescindível e
obrigatório, sendo serviço essencial até nível de Grupo PM, condicionado à
disponibilidade de recursos logísticos na fração.
2.2 SEGUNDA RESPOSTA – 2 ª R
A Segunda Resposta é consequência da Primeira Resposta, sendo neste
7
momento da intervenção policial militar em que se busca a implementação de várias
ações que efetivam a maior segurança da mulher em situação de violência
doméstica. Esta ação busca interromper o ciclo da violência, ciclograma que busca
resumir os diversos momentos da violência domiciliar, desde a fase da “lua de mel”
até a agressão efetiva. O atendimento é especializado e desenvolve-se por meio de
policiais militares voluntários e com perfis que se adequem ao programa. Os policiais
militares pertencentes ao programa atuam cumprindo um protocolo de atendimento
cujas ações são estimuladas com o objetivo de quebrar o ciclo de violência, supondo
que a elevação de tensão entre o casal resulte em outra agressão. Durante o
atendimento, a vítima é orientada a procurar os diversos órgãos, pertencentes à
REDE DE ENFRETAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Ressalta-se que, o
desenvolver da ação depende da própria vítima, que após orientação e amparo,
deve trilhar.
3. REALIDADE ESTADUAL DA PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
Atualmente, a PPVD está ativa em vários municípios mineiros, sendo
considerado pela resolução Nº 4827/2019, de 26 de Agosto de 2019 - CG, que
dispõe sobre o Portifólio de Serviços da Polícia Militar, em seu único anexo como
serviço Essencial - os serviços essenciais possuem caráter impositivo quanto a sua
implantação até o nível de Cia PM Ind. ou localidade acima de 30.000 habitantes.
Servindo de guia aos Comandantes que são os responsáveis pelo lançamento do
efetivo policial militar sob sua responsabilidade e respectivo aporte logístico para
execução das ações e operações, respeitadas a realidade social, cultural e
geográfica da comunidade a que se destina.
4. REALIDADE DA PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NA ÁREA DO xxxxxxxx DA QUARTA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR DE
MINAS GERAIS
Por iniciativa do Governo de Minas Gerias, em dezembro de 2011, foi
8
inaugurada na área do xxxxxxx a Patruha de Prevenção à Violência Doméstica
contra as mulheres (PPVD). Formada por uma equipe com dois Policiais Militares,
sendo obrigatoriamente um policial do sexo feminino,com o foco no aumento da
sensação de segurança, por parte das vítimas. Ainda, para consolidar os
mecanismos de controle social a PPVD representa a gestão da Policia Militar com
esforços para o melhor atendimento à mulher em situação de Violência Doméstica.
No primeiro trimestre desse ano, foram realizadas pela equipe da PPVD
do xxxxxxx visitas a vítimas e agressores. Sendo que, cerca de 1.791 (mil
setecentos e noventa e uma) mulheres foram inseridas no programa de proteção
preventivo. A equipe PPVD do xxxxxxxx além dos empenhos de atendimento direto
às mulheres vítimas de violência doméstica, participa de eventos envolvendo o
público interno, público externo e diversos outros órgãos que fazem parte da Rede
de Proteção. A equipe já recebeu várias homenagens no município em razão dos
excelentes trabalhos prestados à comunidade juizforana, sendo ainda pauta de
matéria jornalística produzida por imprensa formal do Estado (TV Alterosa Zona da
Mata), conforme pode ser verificado através do link https//youtu.be/EpHEs7EGIBw.
5. PRINCÍPIO DA SETORIZAÇÃO E A PPVD
Na PMMG, entende-se por setorização a subdivisão do espaço territorial
com alocação de efetivo e recursos logísticos, bem como atribuição de
responsabilidades na gestão, no monitoramento baseado na análise criminal e na
produção de conhecimento de inteligência, com ênfase na aproximação da PMMG à
comunidade, apresentando estreita vinculação com o póliciamento comunitário.
Trata-se da desconcentração das estruturas físicas e/ou serviços policiais,
de modo à capilarizar a presença e proximidade com a comunidade. Esta
desconcentração pode ocorrer por área específica de policiamento como um setor.
Também pode ser direcionada a um público específico, o qual não necessariamente
esteja concentrado em um espaço territorial, como por exemplo, mulheres vítimas de
violência doméstica, entre outros. Para maior êxito deste processo, mostra-se
importante a fixação e a escolha dos policiais militares que atuarão no policiamento,
sendo estes policiais militares voluntários e com perfis que se adequem ao
9
programa.
Ainda podemos fazer um paralelo do programa de prevenção à violência
doméstica (PPVD) com o princípio de polícia comunitária referente ao foco na
resolução de problemas. Sendo que neste princípio, por parte da polícia militar, há a
adoção de rotinas voltadas à resolução de problemas de segurança pública. Não
sendo diferente a atividade da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica, onde o
objetivo do programa é justamente “quebrar” o ciclo de violência nos crimes
conjugais, e desta forma resolver aquele problema de segurança pública.
6. CONCLUSÃO
No que tange à violência doméstica, seu combate é desafiador,
considerando-se o locus onde ocorre. Essa forma de violência acontece em todo o
mundo, atingindo mulheres de todas as idades, classes sociais, raças, etnias e
orientações sexuais. Em todos os casos, a violência está vinculada ao poder e à
desigualdade das relações de gênero. Embora usualmente ocorra em um ambiente
privado, e envolva pessoas que se conhecem, a violência doméstica não é um
assunto privado. O fundamento basilar para toda e qualquer ação policial
desenvolvida para o controle da violência doméstica e familiar tem sustentação no
inciso III, art.1º, e parágrafo 8°, art. 226, ambos da Constituição da República
Federativa do Brasil. O primeiro concerne ao princípio da dignidade humana e o
segundo contém os preceitos da preservação da vida e da liberdade.
Quando a PMMG aplicou as teses dxxxxxxxxxx e implantou o Patrulha
de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), destacou-se positivamente perante as
diversas policias militares do Brasil, colocando em prática o foco preventivo, assim
como o atendimento humanizado. Dessa forma, ao longo dos nove anos de Patrulha
de Prevenção à Violência Doméstica na área do xxxxxxx, a unidade evoluiu e
10
modificou-se para o foco no atendimento preventivo, utilizando-se dos instrumentos
e veículos de relacionamento com o Cidadão para aproximar-se dos diversos
públicos, efetivando a proximidade por meio da REDE, fortalecendo a Marca xxxx,
utilizando-se dos instrumentos e veículos de relacionamento com o cidadão.
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Resolução nº 4827/2019-CG:
Dispõe sobre o Portifólio de Serviços da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo
Horizonte: PMMG - Comando-Geral, 2019.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Instrução nº 3.01.10/2019-CG:
Regula a atuação Policial Militar de Minas Gerais Segundo a Filosofia de Polícia
Comunitária. Belo Horizonte: PMMG - Comando-Geral, 2019.
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Instrução nº 3.03.15/2020-CG:
Regula a Prevenção à Violência Doméstica. Belo Horizonte: PMMG -
Comando-Geral, 2020.
11
8. ANEXO FOTOGRÁFICO
EQUIPE DA PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DO 2º
BATALHÃO, CB PETERSON E SD SABRINA, DURANTE ATENDIMENTO À VÍTIMA
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
12
FICHA DE AVALIAÇÃO
ASPECTOS AVALIADOS FAIXA DE VALORES NOTA
1 Parte escrita (0,00 a 0,50)
Correção Ortográfica
Clareza
1.1 Apresentação(0,00 a 0,50)
Adequação da abordagem (0,15)
Organização e clareza (0,15)
Postura durante a apresentação (0,10)
Gestão do tempo (0,10)
TOTAL (1,00)
ASSINATURA DO PROFESSOR

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