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AO2_ Antropologia_ Identidade e Diversidade

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AO2
Entrega 12 de dez de 2022 em 23:59
Pontos 6
Perguntas 10
Disponível 1 de dez de 2022 em 0:00 - 12 de dez de 2022 em 23:59
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 20 minutos 6 de 6
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 1 de dez de 2022 em 8:42
Esta tentativa levou 20 minutos.

Pergunta 1
0,6 / 0,6 pts
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
Leia os textos e veja a imagem a seguir:
 
Texto 1:
 
Depois da independência do Brasil, e sob pressão de nações europeias, especialmente da
Inglaterra, vários acordos e leis foram aprovados no sentido de extinguir o tráfico de escravos.
Assim, o tratado de aliança e amizade entre o príncipe regente D João VI e Jorge III da Inglaterra
reconhecia a injustiça do comércio de escravos e prometia sua abolição gradual [...] o tráfico foi
proibido formalmente pela lei de 7 de novembro de 1831, mas somente foi suprimido real e
definitivamente em 4 de setembro de 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, como ficou conhecida.
 
MOURA, C.. Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp, 2004. p. 241.
A+
A
A-
https://famonline.instructure.com/courses/24027/quizzes/106303/history?version=1
 
Imagem:
Escravo com escarificações no rosto. Foto de Augusto Stahl. Cerca de 1864.
Fonte: http://fotografia.ims.com.br (http://fotografia.ims.com.br) . Acesso em 10 jul. 2019.
 
Texto 2:
 
A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do trabalho: R$ 1.570
para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos. O desemprego também é fator de
A+
A
A-
http://fotografia.ims.com.br/
http://fotografia.ims.com.br/
http://fotografia.ims.com.br/
Correto!
 
As marcas deixadas pela escravidão no Brasil permaneceram mesmo após o encerramento oficial do tráfico de
pessoas escravizadas, bem como após a Abolição, consolidando-se como elemento estrutural de nossa cultura.
Esta alternativa está correta. As relações étnico-raciais consolidadas durante a sociedade escravista
ainda permanecem produzindo efeitos sociais, instaurando-se como estrutura de exclusão dos
negros mesmo em períodos democráticos.
 
Concedida pela Princesa Isabel, a liberdade dos negros escravizados instaurou uma nova dinâmica de
concorrência equilibrada entre negros e brancos no mercado de trabalho e no acesso a bens e serviços.
 
As marcas deixadas pelo sistema escravista no Brasil foram progressivamente se apagando devido à intensa
miscigenação entre brancos e negros.
 
O fim do tráfico de pessoas negras escravizadas e a Abolição delimitaram um recomeço digno para os negros no
país, deixando para trás todos os estigmas definidos pela escravidão.
 
A estrutura étnico-racial decorrente do período escravista não se reproduziu durante a Primeira República, uma vez
que foram empreendidos notáveis esforços para a integração dos ex-escravizados e a restauração de sua
dignidade na sociedade brasileira, bem como patamares adequados de renda e consumo.

Pergunta 2
0,6 / 0,6 pts
desigualdade: a PNAD Contínua do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre
pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%). Dados também da PNAD
só que mais antigos, de 2015, mostram que apesar dos negros e pardos representarem 54% da
população na época, a sua participação no grupo dos 10% mais pobres era muito maior: 75%. Já no
grupo do 1% mais rico da população, a porcentagem de negros e pardos era de apenas 17,8%.
 
CALEIRO, J. P. Os dados que mostram a desigualdade entre brancos e negros no Brasil. Revista
Exame. 20 nov. 2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-
a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/ (https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-
que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/) . Acesso em 10 jul. 2019.
Dentre os marcos que colocaram fim à escravidão no país, a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, e a
Lei Áurea, de 1888, foram fundamentais para impor o fim do tráfico de pessoas negras e a abolição
do regime escravista. Na foto acima, temos uma imagem que data aproximadamente de 1864 e que
apresenta um homem negro com marcas provavelmente decorrentes das torturas sofridas enquanto
pessoa escravizada. Considerando o conjunto de discussões realizadas a respeito das relações
étnico-raciais no Brasil, é possível afirmar que:
Leia os textos a seguir:
 
A+
A
A-
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
Texto 1:
 
Imagine-se o leitor sozinho, rodeado apenas de seu equipamento, numa praia tropical próxima a
uma aldeia nativa, vendo a lancha ou barco que o trouxe afastar-se no mar até desaparecer de vista
[...]. Imagine-se entrando pela primeira vez na aldeia, sozinho ou acompanhado de seu guia branco.
Alguns dos nativos se reúnem ao seu redor – principalmente quando sentem cheiro de tabaco.
Outros, os mais velhos e de maior dignidade, continuam sentados onde estão.
 
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura
dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia
Aparecida Cardieri Mendonça. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 19.
 
Texto 2:
 
Falar em encontro etnográfico é falar numa particular aventura marcada pelo duplo esforço, de uns
para contar, e de outros para compreender, tal como – na leitura de Ítalo Calvino, em As Cidades
Invisíveis – protagonizaram Marco Polo e Kublai Khan – seu objetivo: a busca de um código
compartilhado para entender e apreciar as diferenças entre as inúmeras cidades do vasto império e
que, no fundo, eram uma só.
 
MAGNANI, J. G. C. O (velho e bom) caderno de campo. Disponível em: http://nau.fflch.usp.br/
(http://nau.fflch.usp.br/) . Acesso em 13 jul. 2019.
 
Considerando os textos e seus conhecimentos de Antropologia, analise as afirmações a seguir:
 
I. A etnografia, enquanto técnica de registro sistemático dos códigos compartilhados pelas pessoas,
consolidou-se como uma das principais formas de se compreender a dimensão simbólica dos grupos
humanos estudados pela antropologia.
 
II. Ao procurar a interpretação adequada dos códigos compartilhados pelos grupos humanos, o
antropólogo necessita se distanciar dos códigos culturais nativos, de modo a projetar sobre eles
seus próprios valores.
 
A+
A
A-
http://nau.fflch.usp.br/
http://nau.fflch.usp.br/
http://nau.fflch.usp.br/
http://nau.fflch.usp.br/
 I e II
Correto!
 I, III e IV
Esta alternativa está correta, pois apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras. A afirmação I é
verdadeira, pois a Antropologia encontra na etnografia uma maneira de se aproximar das ideias,
valores e comportamentos compartilhados pelas pessoas pertencentes aos grupos estudados. A
afirmação II é falsa, pois o antropólogo, quando de sua inserção no campo de estudos, necessita
confrontar seus valores, de maneira a suspendê-los temporariamente para, daí então, compreender
quais são os referenciais culturais específicos das categorias nativas. A afirmação III é verdadeira,
pois ao atuar em campo, buscando realizar a etnografia das práticas culturais dos grupos estudados,
o antropólogo se vê despojado de seus referenciais culturais particulares, uma vez que é preciso
compreender os códigos culturais por ele estudados a partir dos referenciais específicos dos grupos
que serão objetos de análiseantropológica. A afirmação IV é verdadeira, pois os dois textos
apresentam a perspectiva do antropólogo, uma vez que a etnografia exige o esforço de estabelecer
contatos e relações complexas necessárias para a compreensão das interações culturais dos grupos
estudados.
 III e IV
 I, II e III
 II e IV

Pergunta 3
0,6 / 0,6 pts
III. Quando o antropólogo ingressa em território por ele desconhecido, passa a se confrontar com a
contínua relativização de seus juízos de valor, uma vez que os grupos humanos se organizam de
acordo com formas culturais diferentes das dele.
 
IV. Os dois textos citados apresentam dilemas que caracterizam a etnografia, ou seja, a necessidade
de estabelecer contatos com os grupos estudados, de maneira a compreender e desenvolver com os
nativos uma relação que possibilite a compreensão de seus códigos culturais específicos.
 
É correto o que se afirma em:
Leia o texto a seguir:
 
O interesse teórico e epistemológico de articular sexo e raça, por exemplo, fica claro nos achados de
pesquisas que não olham apenas para as diferenças entre homens e mulheres, mas para as
diferenças entre homens brancos e negros e mulheres brancas e negras, como fica claro nos
trabalhos realizados no Brasil, mobilizando raça e gênero para explicar desigualdades salariais ou
A+
A
A-
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Esta alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I. Segundo o texto, as análises de Nadya Guimarães apontam que as mulheres
negras recebem salários inferiores àqueles recebidos por homens negros, mulheres brancas e
homens brancos e são mais afetadas nas relações de trabalho e nas dinâmicas de exploração e
desigualdades no Brasil contemporâneo.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
 As asserções I e II são proposições falsas.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

Pergunta 4
0,6 / 0,6 pts
diferenças quanto ao desemprego (GUIMARÃES, 2002; GUIMARÃES; BRITTO, 2008). A partir dos
dados da pnad 1989 e 1999, Nadya Araújo Guimarães mostra que, considerando sexo e raça, os
homens brancos possuem os salários mais altos; em seguida, os homens negros e as mulheres
brancas; e, por último, as mulheres negras têm salários significativamente inferiores (GUIMARÃES,
2002, p. 13).
 
HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais.
Revista Tempo Social. São Paulo, v. 26, n. 1, p. 61-73, 2014.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
1. As mulheres negras recebem salários inferiores aos salários recebidos por homens negros,
mulheres brancas e homens brancos.
 
PORQUE
 
2. As mulheres negras são mais afetadas nas relações de trabalho e nas dinâmicas de exploração e
desigualdades no Brasil contemporâneo.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Leia o texto a seguir:
 
A+
A
A-
 IV.
 I e III.
Correto!
 I, II e IV.
Esta alternativa está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras. A afirmação I é
verdadeira, pois, conforme o texto, o etnocentrismo é uma visão de mundo e uma ação que não
procuram relativizar a compreensão das diferenças. A afirmação II é verdadeira, pois o
etnocentrismo define as diferenças culturais como hierarquizadas através de julgamentos
dicotômicos, tais como inferiores/superiores, boas/más, centrais/marginais, normais/anormais etc. A
afirmação III é falsa, pois o conceito de xenofobia indica a aversão de um determinado grupo ou
individuo sobre origens étnicas e culturais distintas. Desse modo, o etnocentrismo serve de base
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e
todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas
definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de
pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 5.
 
Considerando as afirmativas abaixo e seus conhecimentos em antropologia, analise as afirmações a
seguir:
 
I. O etnocentrismo pode ser compreendido tanto como uma perspectiva culturalmente demarcada
como uma forma de lidar com as diferenças existentes entre diferentes culturas.
 
II. A perspectiva etnocêntrica tende a tornar desiguais as diferenças, ou seja, hierarquizar como
“centrais” e “marginais” os padrões culturais dos “outros”.
 
III. A definição de etnocentrismo apresentada não pode ser relacionada ao conceito de xenofobia,
uma vez que este não prevê o estabelecimento de desigualdades entre culturas distintas.
 
IV. A Antropologia Cultural, enquanto disciplina que procura investigar diferentes modos de produção
simbólica entre grupos humanos, tende a se distanciar da visão etnocêntrica para compreender as
culturas em seus próprios termos.
 
É correto o que se afirma apenas em:
A+
A
A-
para a construção dos preconceitos xenófobos. A afirmação IV é verdadeira, pois a antropologia
moderna parte da noção de que é necessário relativizar as produções simbólicas, sendo necessária
a suspensão provisória dos valores adotados pelo antropólogo em seu cotidiano cultural.
 II, III e IV
 I, II e III.

Pergunta 5
0,6 / 0,6 pts
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
 As asserções I e II são proposições falsas.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Leia o texto a seguir:
 
Os resultados da pesquisa científica, em qualquer ramo do conhecimento humano, devem ser
apresentados de maneira clara e absolutamente honesta. Ninguém sonharia em fazer uma
contribuição às ciências físicas ou químicas sem apresentar um relato detalhado de todos os
arranjos experimentais, uma descrição exata dos aparelhos utilizados, a maneira pela qual se
conduziram as observações o número de observações, o tempo a elas devotado e, finalmente, o
grau de aproximação com que se realizou cada uma das medidas”.
 
MALINOWSKI, B.. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura
dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia
Aparecida Cardieri Mendonça. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 18.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
1. A Antropologia se distancia do senso comum cotidiano e se define como ciência.
 
PORQUE
 
2. A Antropologia apresenta procedimentos específicos de investigação sistemática, incluindo relatos
detalhados e rigor na observação empírica realizada.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A+
A
A-
Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Esta opção está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I. A antropologia procura investigar os fenômenos culturais a partir de estudos
aprofundados sobre interações humanas empíricas – ou seja, baseadas na experiência –
compartilhadas entre os grupos.

Pergunta 6
0,6 / 0,6 pts
 
Embora os estudos antropológicos tenham como objeto de investigação a diversidade humana, essa diversidade
não é a diversidade do “outro”, mas sim a do próprio meio cultural do qual o antropólogo faz parte.
Correto!
 
A Antropologia é um campo de estudos que prioriza a alteridade, sendo este conceito entendido como o
reconhecimento da identidade do “outro”.
Esta alternativa está correta. A Antropologia se constituiu como campo de estudos que procura
evidenciar a diversidade e as diferenças entre as culturas, demaneira a reconhecer a pluralidade de
possibilidades culturais produzidas pela ação humana.
 
Ao investigar os seus próprios padrões culturais, o antropólogo deve deixar de lado os métodos e as técnicas
utilizadas para a análise dos grupos distantes.
 
A passagem da visão etnocêntrica para a visão relativista, na Antropologia, ocorreu sem mudanças significativas
dos métodos e técnicas empregados pelos antropólogos.
 
De acordo com o texto, o “outro” passa a ser compreendido pela Antropologia como aquele individuo ou grupo em
estágio de evolução necessariamente distinto das sociedades industriais e urbanas.

Pergunta 7
0,6 / 0,6 pts
Leia o texto a seguir:
 
Do etnocentrismo à relativização, a Antropologia foi criando seus instrumentos de abertura. Ideias,
métodos, teorias de compreensão da diferença foram fazendo das sociedades do “outro” um espelho
para a sociedade do “eu” e não um fantasma a ser exorcizado. O “outro” é, cada vez mais, a
“diferença” feita alternativa possível de existência.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 29.
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre Antropologia, é correto afirmar que:
A+
A
A-
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
 As asserções I e II são proposições falsas.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Esta alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I. O autor procura evidenciar que nem todas as desigualdades são naturais, pois
algumas delas são históricas, sociais e culturais, definidas por Rousseau como desigualdades
morais e políticas.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Leia o texto a seguir:
 
Concebo na espécie humana dois tipos de desigualdade: uma a que chamo natural ou física, por se
estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e
das qualidades do espírito ou da alma; a outra, a que se pode chamar desigualdade moral ou
política, por depender de uma espécie de convenção e ser estabelecida, ou pelo menos autorizada,
pelo consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes privilégios que alguns usufruem em
prejuízo dos outros, como de serem mais ricos, mais reverenciados, mais poderosos do que eles, ou
mesmo em se fazerem obedecer por eles.
 
ROUSSEAU, J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 159. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
1. A partir dos escritos de Rousseau, e com base nas atualizações modernas realizadas pela
Antropologia, é possível afirmar a existência de ao menos dois tipos de desigualdades humanas.
 
PORQUE
 
2. Os seres humanos possuem características naturais e físicas que os tornam desiguais, bem como
também características morais e políticas, nomeadas nos dias de hoje como culturais e sociais.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A+
A
A-
Pergunta 8
0,6 / 0,6 pts
Leia o trecho a seguir, extraído de uma entrevista concedida pela historiadora e antropóloga Lilia
Schwarcz, sobre a Abolição da escravidão, para a BBC Brasil:
 
Lilia Schwarcz - A lei simplesmente abolia. Dizia que a partir desta data não há mais escravos no
Brasil. Ponto final. A República, que viria um ano e meio depois, tentaria colocar uma pedra no tema
da escravidão. Como se tivesse ficado morto no passado junto com o Império. Temos um hino da
República, aquele que canta "liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós". E há uma estrofe que
diz: "Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão nobre país". Ou seja, um ano e
meio depois, (os republicanos) afirmavam não acreditar mais (que tivesse havido escravidão). Era
um processo de amnésia nacional.
 
BBC Brasil - Quais foram as consequências imediatas desta abolição sem salvaguardas?
 
Lilia Schwarcz - O (momento) pós-emancipação não teve nenhuma preocupação com inclusão
dessas populações (de ex-escravos). Eu me refiro a educação, saúde, habitação, todos os
problemas estruturais.
 
Mas isso não quer dizer que a gente só deva culpar o passado. O que vemos hoje no país é uma
recriação, uma reconstrução do racismo estrutural. Nós não somos só vítimas do passado. O que
nós temos feito nesses 130 anos é não apenas dar continuidade, mas radicalizar o racismo
estrutural.
 
Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão, diz historiadora. BBC Brasil, 10
mai. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
(https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767) . Acesso em 13 jul. 2019.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
1. O racismo estrutural está presente na sociedade brasileira contemporânea.
 
PORQUE
 
A+
A
A-
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Esta alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I. No que concerne aos efeitos sociais e culturais do passado escravista, a crítica
apresentada pela historiadora e antropóloga aponta tanto para as ações insuficientes ocorridas no
passado, quanto também para as ações insuficientes do presente.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
 As asserções I e II são proposições falsas.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

Pergunta 9
0,6 / 0,6 pts
2. O país não soube lidar com o passado escravista, de modo que a mentalidade escravista ainda
permanece em nosso presente, pois atualmente não ocorrem esforços suficientes por parte da
sociedade de compreensão dos efeitos perversos da escravidão em nosso país.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
[...] Algumas famílias brasileiras rejeitaram, e até mesmo hospitalizaram, membros masculinos que
se desviaram das normas sociais aceitas por uma sociedade heterocêntrica, enquanto outros lares
mantiveram filhos transviados em seu seio [...] Além do mais, as correntes migratórias de
homossexuais masculinos do Nordeste para o Rio e São Paulo, ou do campo para a cidade,
desafiam o modelo padrão apresentado por sociólogos e historiadores, segundo o qual as pessoas
dependem essencialmente de laços familiares para mudar-se de uma área do Brasil para outra. Para
muitos jovens que fugiram do controle e condenação da família, dos parentes e de uma cidade
pequena em busca do anonimato das metrópoles, a amizade baseada numa identidade
compartilhada e em experiências eróticas similares propiciou laços mais fortes que os sanguíneos.
GREEN, J. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. Trad. de
Cristina Fino e Cássio Arantes Leite. São Paulo: Unesp, 1999. pp. 34-35.
De acordo com o texto, analise as afirmações a seguir:
 
I. Determinadas identidades, como a identidade homossexual, possibilitam a criação de vínculos
afetivos e de compartilhamento de experiências que, em muitos casos, sobrepõem-se aos laços
definidos pela consanguinidade.
 
II. Segundo James Green, os violentos processos de segregação decorrentes de ações homofóbicas
podem resultar em migrações forçadas de pessoas que buscam a autopreservação física e
A+
A
A-
 I, II e III.
 I e III.
Correto!
 I, II, III e IV.
Esta alternativa está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. O autor afirma que a
identidade homossexual pode oferecerum reconhecimento de grupo mais forte do que vínculos
familiares. A marginalização da identidade homossexual pode resultar em processos migratórios que
têm como horizonte a tentativa de reconhecimento identitário em outras regiões. Conforme o texto,
muitos jovens homossexuais brasileiros optam por deixar suas comunidades de origem em busca de
locais que possam garantir a preservação de suas identidades e a garantia de segurança contra
práticas homofóbicas. O texto indica a existência de fluxos migratórios de jovens homossexuais
brasileiros que buscam se afastar de práticas e posicionamentos discriminatórios em relação a suas
identidades.
 IV.
 II e IV.

Pergunta 10
0,6 / 0,6 pts
identitária.
 
III. Diferente do que certos padrões migratórios apontam, a transferência de localidades por
determinadas pessoas pode ser também motivada por questões identitárias.
 
IV. As cidades grandes possibilitam um certo anonimato que pode ser visto como algo positivo para
quem deseja se distanciar de grupos que compartilham práticas e posicionamentos homofóbicos.
 
É correto apenas o que se afirma em:
Leia o texto a seguir:
 
Um xamã ou cacique, embora tenha um nome próprio, ao falar com os brancos fala de si como
“índio” porque quer se fazer entender pelos não-índios. Assim as mulheres e as feministas que já
desconstruíram o natural também falam de si com intenção política, e também didática, de fazer o
outro entender. Foi a partir daí que se começou a sustentar a ideia de um lugar de fala atualmente
em voga na vida contemporânea. Ora, uma característica de nossa época é a sustentação da
singularidade, a forma subjetiva que expressa a existência de cada um como um ser de diferença.
Por meio da singularidade fica claro que cada um quer conquistar um lugar. Esse lugar tornou-se,
pela autoafirmação da singularidade que se expressa, um lugar de fala.
A+
A
A-
 I e II.
 I, II e III.
 II, III e IV.
 I e IV.
Correto!
 III e IV.
Esta alternativa está correta, pois apenas as afirmações III e IV são verdadeiras. A afirmação I é
falsa, pois se trata de noção que procura evidenciar os limites sociais e culturais de cada discurso. A
afirmação II é falsa, pois não se refere à censura, uma vez que procura ressaltar justamente o
componente democrático dos posicionamentos sociais, identificando as origens dos discursos e sua
relação com as experiências das pessoas que os enunciam. A afirmação III é verdadeira, pois se
trata de noção que evidencia a origem e os limites dos discursos sociais. A afirmação IV é
verdadeira, pois a noção de “lugar de fala” procura associar certos discursos aos seus espaços
sociais de produção, ou seja, procura tornar evidentes a posição e a tomada de posição de pessoas
e grupos no espaço público.
 
TIBURI, M. Lugar de fala, lugar de dor. 29 mar. 2017. Revista Cult. Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
(https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/) . Acesso em 10 jul. 2019.
A propósito da noção de “lugar de fala”, analise as afirmações a seguir.
 
I. Trata-se de uma noção que busca tornar indiscernível o espaço de produção de certos discursos
produzidos por grupos específicos.
 
II. É uma noção voltada à censura, impedindo que pessoas deem suas opiniões sobre temas
específicos relacionados a grupos particulares.
 
III. Possibilita uma identificação da posição que um determinado enunciador ocupa ao proferir seu
discurso.
 
IV. Contribui para a delimitação do universo social e cultural que determinadas pessoas ocupam.
Não se trata de impedir que outras pessoas falem sobre certos grupos, mas sim de reconhecer os
limites aos quais determinados discursos estão circunscritos.
 
É correto apenas o que se afirma em:
A+
A
A-
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
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https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
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A
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