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A AFETIVIDADE ENTRE O PROFESSOR E ALUNO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
Maria da Conceição de Oliveira Fernandes[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Bacharelado em Pedagogia da Universidade do Sertão- Bahia (UESSBA-BA). E-mail: mceica01@hotmail.com] 
Francisca Neide Alves de Oliveira[footnoteRef:2] [2: Professor orientador do Curso de Bacharelado em Pedagogia da Universidade do Sertão-Bahia (UESSBA-BA). E-mail: fneidealves@hotmaill.com] 
RESUMO
 Este artigo tem como objetivo afetividade nas relações afetivas dentro da escola entre professor e aluno. 
 Mostrar a importância da afetividade no processo ensino-aprendizagem.
 Para tal, este trabalho assentou em pesquisas bibliográficas, onde foram analisados e estudados diversos autores, entre eles estão: Wallon, Piaget, Herbat, Rego entre outros. Suas conclusões serviram de embasamento para esclarecer a relação afetividade e aprendizagem, assim bem como esta dinâmica contribui para o desenvolvimento cognitivo na educação infantil e nas séries iniciais. 
 Compreender o elo afetividade, professor, aprendizado e desenvolvimento foi a base deste trabalho, assim bem, como sua relevância no crescimento no indivíduo e sua inserção social. 
Palavras-chave: Professor. Afetividade. Ambiente em aula. Aluno. Relação professor-aluno. Desenvolvimento. 
THE EFFECTIVENESS BETWEEN TEACHER AND STUDENT IN THE SCHOOL LEARNING PROCESS IN CHILD EDUCATION AND INITIAL SERIES
ABSTRACT
This article aims at the affectivity in the affective relations within the school between teacher and student.
Show the importance of affectivity in the teaching-learning process. 
For this, this work was based on bibliographic research, where several authors were analyzed and studied such as: Wallon, Piaget, Herbat, Rego among others. Their conclusions served as a basis to clarify the relationship between affectivity and learning, as well as this dynamics to cognitive development in early childhood education and initial series.
Understand the link between affectivity, teacher, learning and development was the basis of this work, as well as it is relevance in the growth of the individual and his social insertion.
Keywords: Teacher. Affectivity. Classroom environment. Student. Teacher-Student relationship. Development.
1 INTRODUÇÃO
Afeto tem sua origem na palavra latina “affectus”, que significa disposição, está inclinado a. A raiz vem de “afficere”, que corresponde a afetar, fazer algo a alguém, influir sobre. 
Já para psicologia afeto é um agente modificador do comportamento. Influencia diretamente na forma como pensamos. Amor, apego, simpatia, ternura, carinho e dedicação entre outros, designa a qualidade que abrange todos os fenômenos afetivos: Afetividade.
Durante a gestação a relação filho e mãe é marcada e carregada de muitos sentimentos, um deles é o amor. Sentimentos estes que irão fazer a diferença nesse individuo em todo o seu processo evolutivo e o acompanharão para o resto da vida. 
Tendo como base que a afetividade é essencial à vida e ao aprendizado, quando este sentimento está presente na criança e ela se relaciona bem com o ambiente escolar (turma e professores), o seu desempenho, estudo e desenvolvimento é maior, mais entusiasta e demonstrando um maior interesse em aprender. (VIEIRA, 2004) 
A FAMÍLIA E O DESENVOLVIMENTO HUMANO
A família e a são contextos importantes e fundamentais para o desenvolvimento e servem de base para trajetórias de vidas. Ambas contribuem para o desenvolvimento e promoção do ser humano, a promoção de laços afetivos nestes dois ambientes fazem toda a diferença no processo evolutivo, cognitivo e social do indivíduo. 
Estas duas instituições, tem um papel preponderante no futuro, influenciam e fazem parte da formação do cidadão, transmitindo valores sociais, educacionais e políticos. O homem de amanhã é formado na família e na escola. (REGO, 2003)
Não podendo dissociar estes dois ambientes na formação da criança, cabe dizer que sua separação e responsabilidade não pode acontecer. A família como espaço socializador e criadora de vínculos, apoio e estrutura, deve manter laços de afetividade fortes e inquebráveis. Por seu turno a escola deve dinamizar, preparar, desenvolver uma função social para a integração do indivíduo na sociedade. (MARQUES,2003)
A família como primeira instituição social, deve buscar assegurar a segurança, bem-estar e continuidade de seus membros. Deve transmitir e é responsável pelos valores, crenças, ideologias presentes na sociedade. Influencia no comportamento dos indivíduos, principalmente nas crianças, onde estas aprendem a viver em sociedade, existir e construir suas relações sociais. (KREPPER, 2000)
Como primeira instituição entre a criança e o mundo, as famílias devem ter um papel dinâmico e mediador, constituindo aqui o primeiro laço afetivo, social e cognitivo. 
É no ambiente familiar que a criança aprende a administrar e resolver emoções, afetos e conflitos. Aprendem a expressar e demonstrar sentimentos nos seus relacionamentos interpessoais, habilitando-o para uma maior e melhor socialização (COLETIVO DE AUTORES, 1999)
Nem sempre o relacionamento e ambiente familiar é saudável, sendo que a interação entre os membros nem sempre é pacifica, cada vez mais as famílias tem se adaptado a estas formas de coexistir, afetividade grande parte das vezes passa para o segundo plano, motivado por novas estruturas familiares, recasamentos e até mesmo por questões sociais, religiosas e políticas. (PETZOLD, 1996)
Os laços afetivos devem assegurar o apoio psicológico e social entre todos os membros da família e serve de base para enfrentar as dificuldades do dia a dia. 
Mas, no entanto, nem sempre é assim, nem sempre a família constitui um apoio, e nem proteção para as vicissitudes do cotidiano, deixando-se levar por outras emoções e esquecendo do lado afetivo. (OLIVEIRA E BASTOS, 2000)
 
A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
A escola é um local onde se reúnem uma diversidade de conhecimentos, onde a criança tem acesso a diversificadas formas de aprendizados, desenvolvimento, regras, valores e que o preparam para a vida. 
Aqui, aprendem a desenvolver o seu lado psicológico, social e cultural, seguindo conteúdos administrados nas aulas e nas regras da instituição. É um ambiente multicultural e onde podem aprender e a criar laços afetivos, preparando-o para sua inserção na sociedade. (OLIVEIRA, 2000)
Sendo assim, e segundo a linha de pensamento de Dessen e Polonia (2007, p.26)
 Em síntese, a escola é uma instituição em que priorizam as atividades educativas formais, sendo identificada como um espaço de desenvolvimento e aprendizagem (...)
(...) Isto significa considerar os padrões relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos que estão presentes nas interações e relações entre os diferentes segmentos. 
 A afetividade faz parte integrante da vida do ser humano, contribui para um maior desenvolvimento intelectual, social e como mecanismo de aprendizagem, sendo a família e a escola, instituições preponderantes.
 Os laços afetivos, estruturados e consolidados tanto na escola como na família permitem que os indivíduos lidem com conflitos, aproximações e situações oriundas destes vínculos. (...)
(Dessen e Polonia, 2007)
AFETIVIDADE E COGNIÇÃO
Para Piaget (1988) afetividade e cognição funcionam como um todo, são uma unidade. Existindo a necessidade de se apurar a interferência da afetividade no cotidiano. 
Defendendo que todos os conhecimentos tem como base a comunicação entre emoção e razão, e a existência de uma relação direta entre conhecimento e afetividade. 
Já por outro lado, Wallon (1988), defende a teoria de que afetividade é o caminho junto da emoção e do caráter. Este autor garante que afetividade tem um papel preponderante no desenvolvimento da personalidade, sendo o primeiro direito funcional que a criança percorre. 
 O espaço não é primitivamente uma ordem entre as coisas, é antes umaqualidade das coisas em relação a nós próprios, e nessa relação é grande o papel da afetividade, da pertença, do aproximar ou do evitar, da proximidade ou do afastamento. 
(Wallon, 1993)
 Conforme Almeida (1999, p. 42) cita, “a afetividade manifesta-se primitivamente no comportamento, no gestos expressivos da criança”.
 Assim sendo, Wallon (1993) apresenta a teoria do desenvolvimento da personalidade compreendida a partir da afetividade e da inteligência, para compreender a formação do indivíduo. 
 Esta teoria assenta na base em que a forma dinâmica, ou seja, a afetividade se volta para a construção da pessoa, do sujeito, e a inteligência como a construção do objeto. A comunicação entre a afetividade e a inteligência apresentam mudanças e se desenvolvem. 
 Herbart (1983) apresenta o homem como um ser capaz de realizar suas escolhas, não existindo um ser bom ou mau. Quando nasce e, sim, influenciado por causas externas onde ele pode mudar interagir. 
 O mesmo autor, vai mais longe, e afirma que o ser humano faz o seu aprendizado por assimilação, ou seja, acrescenta conhecimentos novos aos anteriores. 
 Segundo Herbat (1983),
 A educação tem como fim a moralidade que é conseguida através de instrução educativa, e educar o homem é leva-lo a buscar o bem, a querer aprender e a comandar a si próprio. Neste sentido o professor é o “arquiteto da mente”.
 Piaget (1976, 1989) a evolução mental e o seu desenvolvimento até atingir o ponto máximo depende de um processo de um equilíbrio progressivo. 
 Nesta teoria, Piaget (1961) afirma que o ser humano só age ao experimentar necessidades ou desequilíbrios, mesmo que sejam pontuais. 
 Esta reação aparece na tentativa de levar o organismo a restabelecer um equilíbrio, acionando em simultâneo o funcionamento dos aspectos afetivos e cognitivos. O desenvolvimento do homem é um processo longo de construção, que se dá através das relações continuas do indivíduos com o mundo físico ou outros indivíduos. (PIAGET, 1988, p. 26)
 Sendo assim, 
 Todas as formas de conhecimento, como também a construção das estruturas mentais, dependem direta ou indiretamente da experiência do indivíduo com o meio físico ou social. (ROSSO, 1998, p.89)
 Neste sentido a afetividade e o conhecimento estão dependente de todos os acontecimentos anteriores e atuais do indivíduo com o conhecimento. 
 Desta forma Piaget (1988) destaca que em meio deste processo, existem três funções da inteligência humana: Funções do conhecimento, funções de representações e funções afetivas. 
 As funções do conhecimento dizem respeito à forma de como o ser humano se adapta ao mundo, o desenvolvimento do pensamento lógico e ao desenvolvimento intelectual. As funções de representação refere-se à simbologia, que o indivíduo utiliza para expressar o que ele vivenciou, enquanto sujeito. As funções da afetividade são expressas pela imitação de outros.
Piaget divide o desenvolvimento da afetividade em seis períodos distintos. Todos eles por assimilação, os estágios são consolidado uns em cima dos outros, garantindo assim um equilíbrio para o desenvolvimento mental. 
 Toda ação – Isto é, todo o movimento, pensamento ou sentimento – corresponde a uma necessidade. (Piaget, 1989, p.14)
Nos seis estágios descritos por Piaget, os aspectos intelectual, motor e afetivo são nota dominante. 
O recém-nascido aparecem, e é referência nos três primeiros estágios da afetividade. Estando neles as primeiras emoções, os primeiros sentimentos e as primeiras coordenações afetivas com o exterior. 
O quarto estágio aparecem com o surgimento das primeiras palavras e da linguagem, aqui, a criança reconstrói ações passadas e constrói as futuras. Sentimentos como o respeito, simpatia, afeição, etc... Começam a ser demonstrados nessa fase, sendo que aqui todas as ações tem reações, motivação ou desmotivação resultam da afetividade. Para além destes, é nesta fase que também aparecem sentimentos morais intuitivos e de valores. (PIAGET, 1989)
Com o início da vida escolar, aparecem o quinto estágio, onde um maior equilíbrio e maior desenvolvimento mental é mote, a afetividade e inteligência caminham lado a lado. 
A criança dá os primeiros passos na socialização e conduta, quando começa a respeitar, interagir e cooperar com todos os participantes do grupos. A criança já é capaz de pensar antes de agir, gerando aqui as suas primeiras reflexões. 
Ainda neste período a criança, torna-se capaz de entender, classificar, sendo o momento em que afetividade passa por grandes transformações, evidenciando sentimentos novos, como o respeito mútuo e de justiça. 
 A honestidade, o sentido de justiça e reciprocidade, em geral, constituem sistema racional de valores pessoais. (PIAGET, 1989, p. 59)
O sexto estágio descrito por Piaget é caracterizado por desiquilíbrios pontuais, levando o indivíduo a intensidade afetiva, causada pelo aparecimento do instinto sexual. 
Aqui o adolescente se equilibra com os desequilíbrios, levando-o a uma maturidade e fortalecimento dos poderes que agitam a afetividade. 
O indivíduo se desenvolve com rapidez nos seus pensamentos, se afirma na sua vida afetiva através da conquista de personalidade e com interação com os adultos. 
Podemos observar, que para o autor a afetividade é sempre o dispositivo dinamizador das ações do cotidiano, aliado da inteligência. 
 É sempre a afetividade que constitui a mola das ações das quais resulta, a cada nova etapa, esta ascenção progressiva, pois é a afetividade que atribui o valor às atividades e lhes regula a energia. Mas, a afetividade não é nada sem a inteligência, que lhes fornecem os meios e esclarecem os fins. (PIAGET, 1989, p. 69-70)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Síntese final do trabalho, a conclusão constitui-se de uma resposta à hipótese enunciada na introdução. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos e sobre o alcance dos mesmos.
As conclusões devem ser consistentes com os objetivos propostos e não podem ultrapassar o entendimento que os resultados encontrados permitem. As conclusões devem ser breves e claras. Pode-se dar destaque as contribuições do estudo, aplicações práticas e fazer sugestões de pesquisas futuras.
(Fonte: MUNÕZ, Rilva. TCC: Discussão e Conclusões. Disponível em: http://pt.slideshare.net/rilvalopes/tcc-discusso-e-concluses. Acessado em: 12/12/ 2013.
REFERÊNCIAS
Referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Tudo que for citado no texto do artigo deve ser referenciado. 
Exemplo: 
BIANCHIN, M. M.; WALZ, R.; SPANIS, C.W. Estudo do sono e de seus distúrbios. In.: KAPCZINSK, F.; QUEVEDO, J.; IZQUIERDO, I. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ERLICHMAN, J. KERBEY, A. L.; JAMES, W. P. Physical activity and its impact on health outcomes. Paper 1: The impact of physical activity on cardiovascular disease and all-cause mortality: an historical perspective. Obes Rev., v. 3, p. 257-271, 2002.
APÊNDICE – Nome do documento
ANEXO – Nome do documento

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