Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OBSTETRÍCIA 06/10 INTERVENÇÃO NO PARTO E MANOBRAS AUXILIARES Causas de distocia - Origem materna: estreitamento do canal do parto; via fetal dura - fraturas com calos ósseos, problemas em partos anteriores → podem diminuir a via fetal/ tecido mole: neoplasia, excesso de gordura cavitária - diminui o canal do parto; estreitamento do útero cérvix e vagina → também são problemas de obstrução. Déficits neuronais e endócrinos; metabólicos, nutricionais → primários. Secundário: exaustão, esgotamento. - Origem fetal: - Dependentes da estática: alteração na apresentação da postura ou posição. - Independentes da estática: deficiência de cortisol metabólico - se não desencadeia o estresse, não haverá produção de cortisol e sinais para o parto; tamanho do feto - bezerro muito grande para fêmea pequena → feto absoluto grande. Quando fazer a intervenção? - Momento preciso→ Rompimento das bolsas fetais + Exame obstétrico - Auxílio precoce: Feto pode não estar maduro, pode não ter ainda liberação de surfactante. - Parturiente não preparada: dilatação insuficiente da fita fetal mole → lesões do trajeto (tração) - Produto prematuro - Auxílio tardio: - Condução do paro é mais difícil, líquido fetais vão ter ido embora - vias fetais estará ressecada; dilatação da cérvix é temporária (pois é hormônio dependente - passou ação dos hormônios via fetal pode começar a contrair antes de expulsar o feto - vai dificultar as manobras obstétricas além de poder vir a óbito) - Via fetal mole perde a lubrificação natural (eliminação dos líquidos fetais) - Produto em rigor mortis, enfisematoso ou em putrefação Intervenção do parto - Égua - Extrema urgência: nascimento é rápido e decorre com contrações violentas da parede abdominal - Morte do potro: 2 horas após rompimento das bolsas Em éguas, deu 30 minutos, rompeu a bolsa, se não expôs nada e não pariu → mete a mão - intervir no máximo com 50 minutos após rompimento do alantocórion - 2 horas depois a chance de perder o potro é muito alta. A vaca dá pra esperar até 8h por causa da placentação - cotiledonária - placentomas grossos - demora mais tempo pra soltar - troca gasosa, mesmo depois do início do parto - até 10h - ele ainda está recebendo oxigenação; na égua não - as vilosidades são difusas, descolamento da placenta é mais rápido. - Cólicas - prenhez avançada - torção do útero - Diagnóstico obstétrico, desfazer torção e conduzir parto Torção de útero - sentido da torção é verificado pelo sentido das estrias - dá pra verificar e inspecionar para que lado está torcido - em égua é emergência cirúrgica. - Corrimento vulvar fétido: infecção ou morte do produto - Secreção de leite durante prenhez: morte fetal (gestação gemelar) ou placentite. - Não aparecimento das bolsas fetais (apesar das contrações há 1 ou 2h → torção de útero - Após início da 2ª fase → contrações (30-40min) e não nacimento → pode ser distocias → tem que intervir Intervenção parto - Ruminantes - Não deve ser imediata: parto lento, placenta aderida por muito tempo - Nutrição do produto → até 10 horas após rompimento das bolsas - O parto da vaca deve terminar de 12 a 14 …. - Corrimento vaginal com odor fétido - Comprometimento do estado geral da fêmea - Após 6h do início do parto e não nascimento do bezerro → anomalia da estática fetal e torção uterina - Sem evolução após 2 hrs da 2ª Fase → Intervir! Intervenção parto - Porcas - Se a porca manifestar sinais de doença. - Não nascimento dos leitões 3 a 6h após o início das contrações abdominais. ………… - Intervalo > 2h para o nascimento de outros leitões - Se a porca não comer depois de algum tempo ……………… Possibilidades de auxílio ao parto - Depende: - Diagnóstico obstétrico - fez exame, estática fetal está adequada (identifica a partir da contagem do número de articulações → se for mão são 3 articulações: falângica, metacarpofalângica e … no pé são 2 articulações: boleto e tarso. Importância de identificar se está vindo de frente ou costas é que de ré, o umbigo pode romper na tração, com o animal ainda enroscado lá dentro. Fácil de confundir - pegar tarso ou cotovelo é muito parecido, ficar atendo → contar as articulações ajuda a identificar se está vindo de frente ou de costas. - Condições da parturiente - Possibilidade de assistência veterinária - Indução do parto ● Bovinos (glicocorticóides): - Dexametasona - Fluometasona - ação mais lenta → para quando for fazer programação, depois repete com a Dexa; para iniciar a contração usa a PGF. - Prostaglandina F2alfa - dose luteolítica. Ex: Ciosin Clicocorticoides antes e prostaglandina para iniciar as contrações. Falou algo de glicocorticóides atuar na maturação pulmonar - não peguei, ouvir de novo 27’ ● Equinos - 2-3 aplicações de Ocitocina - se não tiver, dose baixa de PGF - OT + prostaglandina F2 alfa - OT + abertura manual da cérvix → massagem cervical ajuda muito na indução do parto nas éguas. - Estímulo às contrações - Animais sem ou com contrações pouco frequentes e enérgicas ………… - Torção forçada Iniciou o processo de contrações - se as contrações estiverem muito fracas, a próxima etapa é ajudar com tração forçada - obviamente precisa-se ter alguns critérios e cuidados - quais são as indicações: ● Indicações: - Distúrbios do parto, mas feto não é absoluto ou relativo grande; - Vias fetais favoráveis (precisa ter lubrificação, bastante mucilagem; anestesia epidural no primeiro espaço inter coccídeo ajuda bastante) ao desenvolvimento do parto com tração; - Diminuição da intensidade ou ausência de contração - Algumas anomalias de atitude ou posição ou em casos teratológicos - monstros fetais. ● Normas: - As correntes de tração não devem ser finas demais - Usar somente correntes e puxadores esterilizados - Colocar as correntes/laços acima e abaixo dos boletos - Os membros devem ser fixados separadamente - Fixas a cabeça isoladamente - As membranas fetais não devem ser fixadas juntos com os membros - Obedecer a linha natural do parto - em direção ao jarrete - quando for puxar, puxar em direção ao jarrete. Cuidado com os cascos - parece macio mas pode cortar a via fetal mole. Máximo de 3 pessoas adultas puxando. - Episiotomia - Incisão dorso-lateral em um ou ambos os lados da vulva. - Distocia de origem materna: insuficiente dilatação da vulva. - Cortes lateralizados. - Correção da estática fetal - Alteração de estática fetal - Possibilidade de recolocação do produto da posição normal - Retropulsão: empurra pra dentro de novo pra ganhar espaço e desfazer uma mão flexionada, por exemplo. - Extensão: extender membro, e ou cabeça e pescoço. - Rotação: a estática é de posição, então o feto está de barriga pra cima, ventro-dorsal, ou inferior, com o dorso para baixo → precisa fazer uma rotação. - Versão: para corrigir a apresentação errada transversa → correta e longitudinal; correção de fetos com apresentação transversal –: faz a retropulsão e faz a versão. - Tração - Fetotomia - se não sair de jeito nenhum, tem que tirar - Fragmentação do feto no interior do útero - Parcial - Total Viabilidade fetal irá dizer qual opção. Se estiver morto, não tem porque não utilizar uma abertura natural para retirar o feto. Fetotomia é útil pensando na fêmea. Às vezes, ao retirar um membro, já fica mais fácil retirar o restando do feto. - Uso de equipamentos específicos - Utilizado em grandes animais - Uso restrito em pequenos ruminantes - Não aplicável em pequenos e suínos - Subcutânea → desarticulação - Transcutânea → fragmentação Equipamentos: fetótomos de diferentes tipos . Vai ser necessário um auxiliar para posicionar e serrar. - Contraindicações: - Estreitamento de via fetal - Ruptura uterina - Graves lacerações vaginais - Hemorragia profusa - Produto estiver vivo - Doenças graves da parturiente - Procedimento - Em estação, normalmente - Sedação e anestesia peridural - Semelhante em vacas e éguas - Preparação e montagem do fetótomo - Utilização de água limpa e muita mucilagem - Cuidado com a via fetal mole - Após o procedimento → rigoroso exame obstétrico- Lavar útero com água morna e solução isotônica - Éguas → lavar 2 x por dia com solução isotônica, e tratamento para laminite - Cobertura antimicrobiana Começa-se seccionando o carpo, na região da paleta , após o pescoço – de um lado para o outro. Tirou um pedaço, começou a sair, retirada forçada. Corte reto, angulado, de trás para frente, posicionando a ponta da haste onde vai terminar o corte - SEMPRE. Mmebro que vai sair tem que estar amarrado. Estática - desvio lateral de cabeça/pescoço Flexão de tarso: tira o membro pélvico inteiro. - Cesariana - Abertura do útero materno. - Rotineiramente empregado em bovinos, pequenos ruminantes e pequenos animais. - Ocasional em porcas e raro em éguas. - Indicações: - Feto preferencialmente vivo - Produtos de tamanho exagerado - Graves angústias ou deformações pélvicas - Insuficientes dilatação da via mole - Gestação ectópica - Histerocele gravídica - Torção uterina grave - Gestação prolongada - Atonia uterina secundária - Quando outras manobras tiverem sidos inúteis para terminar o parto - Indicações em éguas: - Torção uterina grave - Ruptura uterina - Deformação via fetal dura - Monstruosidades fetais - Duas primeiras espera-se grande comprometimento sistêmico e hemorragia - cólicas graves - Técnicas em ruminantes: flanco ou paramamária, com animal em decúbito lateral, preferível do que fazer com o animal em pé. - Abordagem pelo flanco esquerdo - cuidados com técnica asséptica (boa tricotomia, animal contido, sedação se necessário, antissepsia, incisão precisa das camadas - oblíqua, interno externo, transverso, peritônio) - Sutura útero: duplo padrão invaginante; escolhe curvatura maior - faz incisão de 20 a 30 cm aproximadamente - rompe o alantocórion e a membrana amniótica - identifica o membro do bezerro, traciona (enquanto uma equipe faz os cuidados neonatais, cirurgião fecha o útero e cavidade). Descola o útero e faz sutura - Cushing + Cushing = sutura invaginantes seromuscular Ruminantes: Incisão mais oblíqua - divulsão das fibras musculares - dá mais trabalho para fazer mas o pós operatório é melhor. Faz-se uma laparotomia normal, identifica o útero, identifica um membro do feto para ser possível tracionalo - faz ancoragem e puxa para fora da cavidade. Encontra a curvatura menor (área menos vascular), acha os placentomas e foge deles para evitar hemorragia ao abri-los. Faz incisão, 20 a 30 cm, rompe o alantocório - da vaca não é aderido igual na égua, abre a membrana amniótica e puxa o animal para fora. Uma equipe cuida do bezerro e o cirurgião acaba de fechar. Próximo passo: joga a placenta para dentro - cuidado para não suturar a placenta no endométrio e sutura o útero em padrão invaginante duplo (Cushing- Cushing) com fio absorvível grosso. Pode aplicar ocitocina na serosa, útero vai contraindo. Incisão de pele longitudinal ou dorso ventral pode ser feita, vai contra o sentido das fibras musculares, recuperação tende a ser um pouco mais demorada. Paramamária - dificuldade com alças intestinais, mas terá grande área para trabalhar; cuidado com os vasos da epigástrica e mamários. Éguas: abordagem pela linha média ventral - precisa de centro cirúrgico. Anestesia ao também é a curvatura maior, busca-se o ápice, terço mais proximal do corno gravídico, faz incisão de 25 cm aproximadamente - quando incide já incide sobre o útero e o alantocório; descola o alantociro da bordas de incisão; diferença na sutura é a sutura de ancoragem que é feita nas éguas - faz um festonado contínuo e alinhava em torno da incisão inteira. Serosa/Mucosa do endométrio/Parede muscular → faz sutura contínua para conter a hemorragia do endométrio → depois, em cima dela, faz a sutura ivaginante → na vaca já faz direto seromuscular invaginar; na égua faz um alinhavamento de toda a margem da incisão para fazer a hemostasia e depois faz uma dupla sutura invaginante contínua. Lava-se bem para tirar todo o sangue, coágulos, para evitar aderências, posiciona o útero no teto da cavidade (extremamente importante), posiciona as alças - confere se as flexuras, cólon estão no local, e fecha-se as camadas. Importante coletar o colostro para dar ao neonato, uma vez que a mãe ainda está se recuperando. Possibilidades de auxílio do parto - Histerotomia da cérvix - não é recomendado mas existe, alto risco de lesão, cicatrização por segunda intenção, vai fibrosas e vaca terá problemas no próximo parto. Dependendo da situação da fẽmea e da gravidade da lesão, pode levar o animal ao óbito. - Dilatação insuficiente 2º e 3º grau. - Não é aconselhável → alto risco de lesões graves. - Sacrifício parturiente. ____________________________________________________________________ CUIDADOS NEONATAIS: TRANSFERÊNCIA IMUNIDADE PASSIVA E ABORDAGEM CLÍNICA DO NEONATO Transferência de Imunidade Passiva - Sistema imune do neonato - imuno imaturos; placenta de equinos e ruminantes é epiteliocorial, não passa imunoglobulinas. - Importante do colostro - Folha transferência Imunidade Passiva (FTIP) Sistema do neonato - Imaturo ao nascimento - “naive” - Ambiente intrauterino → ambiente externo → alta carga antigênica - Mecanismos regulatórios controlam aumento da taxa de proliferação celular Colostro - Transferência passiva - Imunidade celular e humoral - não tem só anticorpo, é fonte de células de defesa, proteínas pró-inflamatórias e anticorpos também. - Linfócitos CD4+ e CD8+ - Citocinas - imunoglobulinas Ao passar as horas após nascimento, a concentração de imunoglobulinas vai caindo. O que compõe a proteína total: albumina - maior das frações, depois tem-se as globulinas. Dentro das globulinas totais existem frações: gama globulinas, alfa globulinas, betaglobulinas - anticorpos estão na gamaglobulina; dentro dos anticorpos tem-se: IgA, IgE, IgG (corresponde mais ou menos 80% das gama globulinas totais - equinos tem 7 subtipos, cada subtipo pega uma gama de determinados antígenos, IgM). Sabendo que igG é o mais importante, protegendo contra uma série de patógeno ele será importante - além de não passar pela placenta, tem que ser adquirido pelo colostro. Pode estimar a concentração de IgG através das proteínas totais ou gamaglobulinas totais - subtrai a albumina. Medição do IgG: mais importante - concentração de IgG de colostro - acima de 8h horas cai em 80% a concentração de IgG no colostro da égua - por isso é extremamente importante a colostragem nas primeiras 8h. Sabe também, que 12 horas após o nascimento, os neonatos (ruminantes e equinos), perdem a capacidade de absorção pelo intestino. Em partos distócicos, gestação problemáticas, isso é acelerado, os animais podem nascer com capacidade de absorção intestinal já reduzida. É importante que se mame até 6h, máximo 12h - a partir de 8h a quantidade de IgG já cai drasticamente. A maior parte dos potros que adoecem apresentam dosagem de IgG menor que 200 mg - Níveis séricos de IgG em potros 12 horas - > 800 mg/dL nas primeiras 10 horas de vida - Falha transferência de imunidade passiva - 400-800 mg/dL → falha parcial - < 400 mg/dL → falha total - > 800 → sem falha na imunidade - Meia vida do IgG 28 a 32 dias. o IgG do colostro vai caindo até o próprio animal começar a produzir os pŕoprios. Existe uma janela imunológica importante na transição, onde os animais podem ter quantidade baixa de IgG → a maioria das infecções ocorre nessa janela. - Avaliação do colostro - Colostrômetros - escala Brix - acima de 25 a 30 está adequado - está correlacionado com IgG alto no colostro. - Colostrômetro de densidade específica - densidade > 1.06→ quando mais denso, mais afunda, melhor a qualidade do colostro - está correlacionado com a quantidade de IgG também. - Ocorrência de 16 a 37,8% - Causas: - Colostro com baixa qualidade - Quantidade insuficiente - Éguas que produzem pouco, vacas de primeira cria, fêmeas com baixa habilidade materna, animais órfãos ou rejeitados; dificuldade do neonato em se manter em estação para mamar. Diagnóstico de FTIP - Métodos indireto - Medição da proteína total - Proteína total sérica -refratometria (vai medir a proteína do soro do potro) - Globulinas totais séricas - Turbidez por sulfato de zinco - existem kits onde coloca-se amostra de sangue do potro - imunoglobulinas vão precipitar e turbar - se tiver na mesma tonalidade ou mais escuro, estima-se que tenha mais de 800 mg/dL de IgG. - Métodos diretos - Fração gamaglobulina - porque são todos os anticorpos - observa de forma direto - Ou busca o IgG diretamente por Imunodifusão ou ELISA - Bezerros: proteína total é ideal que esteja acima de 6g/dL; IgG acima de 1500 mg/dL - acima de 800 para ruminantes é razoável. - Em bovinos também dá pra utilizar a GGT através do exame bioquímico dessa enzima - também relacionado com a metabolização dos anticorpos - estima a concentração IgG indiretamente = em equinos não funciona. - Testes semiquantitativos rápidos (ELISA)……. Consequências: - Animais adoecem mais - Animais doentes têm maior chance de morte e menor chance de recuperação quando há falha de imunidade passiva. - No BR - maior parte com falha na imunidade apresentarão problemas respiratórios - Rhodococcus; segunda doença mais comum são as enterites. Manejo profilático - Diagnóstico da FTIP - através da avaliação do colostro 1’50’’ - Identificar categorias de risco - animal que teve FTIP - animal considerado de alto risco para ficar doente - tem que ficar de olho nele - Suporte colostro (banco de colostro) - identificado o problema, fazer manejo: pode suplementar com colostro, dar plasma hiperimune - Transfusão plasma hiperimune - Manejar ambiência nas propriedades para diminuir a contaminação - Banco de colostro - Oferecer 1-2 litros de colostro até 12h. Melhor momento para identificar a FIP - pico de contração ocorre com 10h de nascido. 10 horas porque se o animal mamou nas primeiras 2h a 3h (mama cerca de umas 3x até 10h) e atinge por volta de 10h o máximo de concentração sérica. Acima de 12h é melhor a utilização de plasma hiperimune. É importante tentar colocar o animal para mamar na mãe antes de tentar outras alternativas, ou dar mamadeira; se o animal não tiver conseguindo ficar em pé, tenta na mamadeira. Não tendo o colostro pode tentar se arrumar as mães substitutas - papel fundação na socialização dos potros - se o animal ficar sozinho fica muito atrasado no desenvolvimento. É menos traumático dividir com outro potrinho do que ficar com estresse por estar sendo criado sozinho e na mamadeira (apresentam maior problemas como gastrites). Transfusão de plasma: é uma boa ferramenta para prevenir problemas e tratar problemas. - Plasmaterapia: - Plasma fresco: utilizado até 6 horas após a colheita do sangue total. - Fresco congelado: extrai congelada até 6h após a colheita → deve ser extraído e administrado até 6h - faz com que as proteínas, relacionada a fatores de coagulação sejam preservadas. - Congelado: após 6h - diferença é que não apresentará todas as proteínas pró-inflamatórias e fatores de coagulação inalterados; a maioria utiizada é plasma congelado. Colheita convencional por gravidade, deixa decantado → cavalo dá pra fazer isso, ruminantes não. Plasmaférese automatizada. - Armazenamento - Plasma fresco congelado - -18ºC - 1-2 anos: congelado até 6 horas após colheita do sangue total - Cuidados com colostro e plasma - Teste de aglutinação - Combos - Prova de reação cruzado menor - Prova de reação cruzado maior Vai ver se o colostro ou plasma não vai aglutinar as hemácias do corpo. Isoeritrólise neonatal equina Prevenção: prova de reação cruzada menor Resultados suspeitos ou positivos Substituir colostro da mãe por colostros…… Auxílio ao parto Avaliações pós-parto - Potro - Score APGAR (Dra Virginnia Apgar) - Aspecto (cor) - Pulso (taxa cardiorrespiratória) - Grimace (careta) - Atividade (tônus muscular) - Respiração Cada espécie tem um score APGAR especializado → analisar tabela Avaliação da placenta - Peso - 10-10% do peso potro - Avaliação macroscópica: espessura e características anatômicas - Avaliação microscópica: histopatológico - lesões placentárias - Red bag- placenta descola - necessário manobra espefícica. Avaliação do colostro ……… Teste de compatibilidade ……… Avaliação do potro: mucosas; escleras congestas → indicativo de partos distócicos; avaliação ocular - uveíte/ceratite/úlceras de córneas indicativo dee septicemias, placentites graves. Eliminação do mecônio é imprescindível - deve eliminar no máximo até 8h de vidas - principal causa de cólicas. Se não eliminar faz enema ou entra com laxativo. Presença de mecônio ao nascer é sinal de sofrimento fetal; feto deve eliminar após o parto. Exemplo: caso de distocia de origem materna - égua não contraía, animal ao ser puxado apresentava mecônio ao seu redor. Potro precisou de cuidados imediatos pós parto. Avaliação: - Potro neonato - fluxo urinário - fluxo presente a partir de 8h de vida. - úraco aberto - nitrato de prata para cauterizar. Choque - Queda do suprimento de oxigenio tecidual - Queda na capacidade de consumo de O2 tecidual - Principais causas: - Hipovolêmico por desidratação - Hemorragias - Diminuição da amamentação - Diarreia - pode levar o animal a hipovolemia tbm - Distribuído por vasodilatação disseminada - Aumento de citocinas inflamatórias que diminui o débito cardíaco - Casos de sepse ou síndrome asfixia neonatal - Hipóxico por queda da capacidade de carrear o O2 - Asfixia perinatal - Isoeritrólise - Pneumonia - não tem alvéolo suficiente para fazer a troca gasosa. - Sinais clínicos - Estado mental: depressão. - Taxa cardiorespiratória: aumenta na hipovolemia ou hipóxia - Extremidades frias - Estojo corneo e orelhas podem estar quentes …………….. - Terapia: - Reposição volêmica abrupta - repor volemia, cristalóides vão bem. - Tem que cuidar com edema - observar se vem sons “molhados” na traqueia. - Cuidado ao corrigir acidose - bicarbonato pode causar alcalose e aumentar o débito cardíaco. Cuidado em casos de hipóxia por uso de bicarbonato. Ressuscitação neonatal - Com base o score Apga - ABC ressuscitação cardiopulmonar - A - Airway: - Limpeza das vias aéreas (apnéia secundária) - Se não tiver bomba de sucção pode deixar cabeça abaixo dos ombros - Secagem vigorosa provê estímulo tátil e ajuda diminuir perca de calor e consumo O2 - Intubação nasotraqueal - B - Breathing - Ausência de respiração ou ofegante - Opta por ventilação - Se a respiração espontânea > 16 mpm ou taxa cardíaca > 80 a ventilação é interrompida - Doxapran ………….. - C - Circulation - Se freq. cardíaca estiver ausente deve ser iniciado massagem cardíaca - 80-120 compressões/min cada 2-5 min - Relação compressão/ventilação 30-2 - Epinefrina (não adianta epinefrina sem massagem em casos de parada) - 0,1-0,2 mg/kg intratraqueal (5-10 ml/50kgPV) Potro +- 72 horas de vida - Temperatura de potro na fase neonatal é mais alta até 38,5º 39ºC se calor, ok, é normal. - Ontem estava bem, amanheceu caído. - TR 39,4ºC - FC 90 bpm, FR 40 mpm - TPC 5 seg - 12% de desidratação - Valores de hemograma: por conta de desidratação; pH deve estar 7,3 0 observar se há alcalose - Necropsia - pulmão comprometido, serosas inflamadas, rim congestos. Mais clássico: - FC de potro é mais alta - FC 80bpm - FR 36 mpm - TR 37º C baixa - Desidratação 8% - Mucosas oculares hiperêmicas - …………… - Hemograma normal, bioquímico chama atenção lactato alto - bom marcador inflamatório - indicador que o animal teve hipóxia - animal com hipóxia lactato sobe. Terapia: - Fluidoterapia - glicose e plasma hiperimune - Antibioticoterapia - Amicacina, Ampicilina - antibiótico seguro para fígado e rins. - AINE - por 2 a 3 dias - principalmente se tiver desvio angulares. - Omeprazol Quando o animal apresenta reflexo de sucção após início do tratamento é ótimo! Prognóstico melhora Categorias de risco - Baixo risco: tudo ocorreu de forma adequada - Médio/alto risco: origem materno, fetal, ambiental - precisa avaliar, fazer mais uma dose de plasma hiperimune, antibioticoterapia (infecções ocorrem nos primeiros meses de vida - manifestação clínica algunsdias depois - antibioticoterapia aqui evita problemas futuros).
Compartilhar