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TAYLORISMO

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O Taylorismo foi criado no fim do Séc. XIX por Frederick W. Taylor 
que baseou sua teoria na observação de trabalhadores de indústrias e organizou 
este trabalho de maneira hierarquizada, sistematizada e ordenada para que cada 
trabalhador desempenhasse uma função específica em menor tempo. Cada um 
sabia fazer a sua parte com destreza e primordialidade, passando o produto ao 
próximo funcionário para que ele fizesse sua parte. O supervisor seria o 
encarregado então por entender o processo todo e o administrar, principalmente 
observando o tempo para cada fase de produção.
Muito bem Ilustrado no filme Tempos Modernos de Charles Chaplin, 
o Fordismo veio em seguida baseando-se no modelo de Taylor, mas focando na 
indústria de linha de montagem para organizar uma produção massiva. Sua principal 
característica é a linhas de montagem: um operário fica em um local específico 
desenvolvendo uma tarefa simples e também específica e o o produto (um 
automóvel neste caso) avança pela fábrica organizando o trabalho. O operário se 
especializa apenas na sua etapa do processo de fabricação e repete a mesma 
tarefa toda a jornada de trabalho. Bem como no Taylorismo, os operários não 
tomam ideia do processo construtivo total do veículo. A visão do Fordismo, 
considerando que os próprios operários seriam os consumidores de seu produto 
final, restringiu o expediente de trabalho em 8 (oito) horas e aumentou o salário dos 
funcionários.
Na sequência, temos o Toyotismo que traz um novo conceito baseado 
em 2 princípios: i) Just In Time (JIT): minimizar os estoques e produzir de acordo 
com a demanda (não se fabrica mais maciçamente como nas teorias anteriores); ii) 
Cinco Zeros: zero de atraso, zero defeitos, zero de estoque, zero panes e zero 
papéis. Este segundo princípio amplia a responsabilidade e a visão dos operários no 
processo pois o controle de qualidade torna-se constante ao longo do processo o 
que os faz ter um conhecimento mais amplo.
Primordialmente o trabalho em equipe é destaque no Toyotismo pois 
há uma busca contínua no aperfeiçoamento, objetivando produtos com qualidade e 
excelência, produz-se o necessário, não há estoques e a escala de fabricação é em 
pequenos lotes. Há também uma diversificação dos produtos pois os consumidores 
demandam personalizações em suas compras. Lembremos que esta teoria surgiu 
no pós 2ª Guerra Mundial e primava pelo uso racional dos recursos, sem 
desperdícios.
Outra característica do Toyotismo é a Multifuncionalidade do 
Operário: este possui novas designações no trabalho empregando novas 
tecnologias e cuidando das novas demandas do mercado. Aproveita-se o máximo 
do tempo de trabalho, reduzindo postos de serviço. Em contraposição a esta 
situação, temos a exploração do recurso humano, ocasionando prejuízos à saúde 
dos empregados, física e intelectual.
Todas as teorias tem o seu vislumbre primordial no lucro e otimização 
o tempo para a empresa. O lado do trabalhador é deixado à revelia e explora-se a 
classe trabalhadora ao extremos. Mesmo tendo sido norteadores de teorias 
administrativas e inovações em seus meios de atuação, inclusive historicamente, 
são os trabalhadores que sofrem as maiores perdas e as leis trabalhistas foram 
pensadas para atenuar e proteger a classe operária de tais abusos.
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