Buscar

Aula 1 , 2 e 3 - MOTROCIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
1 
 
Motricidade 
EXAME NEUROLOGICO 
PRÉ- REQUISITOS – neuroanatomia e neurofisiologia 
TRÊS ETAPAS 
1. Cognitivo 
2. Somático 
a. Trofismo 
b. Força muscular 
c. Amplitude 
d. Marcha 
e. Sensibilidade 
3. Nervos cranianos 
ATENÇÃO AOS DETALHES 
INTERPRETAÇÃO DENTRO DE UM CONTEXTO GLOBAL 
• Não se apegar aos detalhes 
• Deve ter uma avaliação global do paciente 
DIAGNOSTICO TOPOGRÁFICO – sempre localizando onde a lesão está, porém não tem roteiro engessado 
 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
2 
 
RACIOCÍNIO EM NEUROLOGIA 
• Pacientes com queixas peculiares da neurologia – cefaleia, vertigem, confusão, fala, paresia, 
parestesia, marcha e diplopia 
 Paresia – redução da força 
 Parestesia – redução da sensibilidade 
• Exame físico para busca de sinal focal - lesão em estrutura neurológica. 
• Segue para avaliação: 
 Cognitiva, somática e nervos cranianos. 
• Diagnóstico nosológico - natureza da lesão. 
• Diagnóstico etiológico - podem ser necessários exames complementares. 
 
PRINCIPAIS GRUPOS DE ENFERMIDADES PREVALENTES DO SISTEMA NERVOSO 
• Doença Vascular Encefálica - HAS 
• Neoplasia 
• Cefaleias - Enxaqueca, tumor cerebral. 
• Doenças Desmielinizantes- Esclerose múltipla 
• Doenças Neurodegenerativas - Alzheimer, Parkinson 
• Doenças Autoimunes- Miastenia gravis (doença da placa motora) 
• Doenças Infecciosas e Parasitárias - Meningite 
• Distúrbios da Consciência- Crises epiléticas 
• Traumatismos 
 
AVALIAÇÃO DA MOTRICIDADE 
• Trofismo 
• Amplitude 
• Força muscular 
• Tônus 
• Reflexos 
 
TIPOS DE MOTRICIDADE 
VOLUNTÁRIA – ao se levantar, mudar de direção, aumentar a velocidade, marcha do bebê 
AUTOMÁTICA – marcha que acontece sem necessidade de raciocino 
REFLEXA – marcha no RN (primitivo)que desaparece com a maturação da via motora 
 
QUEM COMANDA A MOTRICIDADE 
CÓRTEX MOTOR CEREBRAL – planeja o movimento 
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO, TRONCO CEREBRAL, MOTONEURÔNIO – ordem de movimento 
MUSCULOS – efetores do movimento 
CEREBELO E NÚCLEOS DA BASE – controlam o movimento 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
3 
 
ESTRUTURAS FACILITADORAS 
 putâmem 
 Caudado 
 Cerebelo 
 Tronco 
 Cerebral 
 Lesão pode provocar aumento da função das estruturas inibidoras 
 
ESTRUTURAS INIBIDORAS 
 Substância negras 
 Áreas corticais (sistema piramidal) 
 Lesão pode provocar aumento da função das estruturas facilitadoras. 
 
EIXO DA MOTRICIDADE 
Via piramidal – via da motricidade 
Primeiro neurônio motor – córtex frontal na área 4 
Segundo neurônio motor – medula e tronco 
Dependendo da localização da lesão, pode apresentar clínica diferente 
DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES 
• Cruzamento das fibras neurais 
• Lesão em capsula interna D = 
alteração de força à E 
• Lesão em capsula interna E = 
alteração de força à D 
HOMÚNCULO DE PENFIELD 
• Representação do corpo 
• Imagem do corpo 
representada na área 
motora primaria 
• Representação maior da 
face e MMSS 
 
EIXO FUNCIONAL DA MOTRICIDADE 
ORIGEM DO SISTEMA PIRAMIDAL 
• Córtex (giro pré-central) 
• Via córtico-espinhal - que vai do córtex até a medula. 
► Via piramidal é inibitória. 
 Lesão ocasiona predomínio dos facilitadores. 
 Fase Aguda = Fase deficitária do tônus. 
» Acidente. 
» Choque encefálico 
 Fase Crônica = Liberação piramidal e aumento dos reflexos contralaterais. 
 Não se sabe bem o tempo que leva da fase aguda para a crônica. 
► Cerebelo é facilitador 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
4 
 
 Lesão causa hipotonismo. 
• Fibras vão convergir até a cápsula interna. 
• Lesão na cápsula interna - lesão de face, braço e perna contralateral. 
TRAJETO 
• 2A. cápsula interna entre os núcleos caudado e pálido. 
• 2B. face anterior do tronco. 
• 2B1. pedúnculo cerebral, no mesencéfalo. 
• 2B2. entre as fibras transversas da ponte. 
• 2B3. pirâmide bulbar. 
• 2C. Medula espinal (funículo lateral). 
DECUSSAÇÃO 
• 3A. Fibras cortico espinhais no bulbo. 
• 3B.fibras corticonucleares em diferentes níveis no tronco 
TERMINAÇÃO - FIBRAS CORTICOSPINAIS 
• 4.A. ponta anterior da medula espinal 
• 4.B. núcleos motores dos nervos cranianos (V,VII,IX,X,XI e XII) 
 
UNIDADE MOTORA 
1. Motoneurônio 
 
2. Nervo periférico 
• Lesão do nervo periférico – DM (neuropatia diabética) – alterações motoras e sensitivas 
 
3. Junção neuromuscular 
• Miastenia gravis – fraqueza difusa com fadiga 
 
4. Membrana muscular 
• Doença de membrana neuromuscular 
 Diminuição de força e dificuldade no relaxamento muscular 
 Doenças mais raras 
 Aumento do tônus 
 
5. Musculo estriado 
• Polimiosite 
• Distrofia muscular 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
5 
 
ROTEIRO 
1. Amplitude (movimentação ativa) 
2. Força muscular 
3. Tônus (movimentação passiva) 
4. Marcha 
5. Coordenação 
6. Estática 
7. Reflexos 
8. Trofismo 
 
INSPEÇÃO 
TROFISMO 
Ideal que o paciente esteja com a menor quantidade de roupa possível 
1. ATROFIA 
• Primeiro neurônio motor – mais pronunciada 
• Segundo neurônio motor – mais por deduso 
 
2. HIPERTROFIA 
• Fisiológica – musculação 
• Patológica 
 Distrofia muscular progressiva (duchein) – distrofia – avaliação da panturrilha 
 Fenômeno miotonico – dificuldade no relaxamento muscular 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
6 
 
MIOFASCICULAÇÕES 
Tem relação do segundo neurônio motor 
Parece uma fibrilação muscular – pequenas contrações 
Deltoide, anterior da coxa e região anterior da língua é onde mais encontrado 
Atrofia pronunciada (amiotrofia) 
 
HIPERCINESIAS / DISTURBIOS DO MOVIMENTO 
Tremor simétrico bilateral 
Tremor em repouso, é assimétrico, parece que ta contando moedas – bem característico da síndrome 
Parkinsoniana 
Coreia – movimentos desordenados, irregulares, bruscos e breves (hipercinesia) 
 
AMPLITUDE 
Movimentação ativa – sem tocar no paciente 
É feito solicitando-se ao paciente que realize todos os movimentos possíveis nos diferentes segmentos do 
corpo; 
Tem que ficar à frente do paciente para que ele imite seus movimentos 
Serão analisados , no decorrer do exame , a velocidade, habilidade e amplitude dos movimentos realizados; 
A pesquisa dos movimentos ativos deve ser realizada de maneira sistemática, a fim de se testar os diferentes 
segmentos sempre comparando segmentos homólogos 
 Cabeça e pescoço 
 Membros superiores 
 Membros inferiores 
 Tronco 
MOVIMENTOS 
 Flexão 
 Extensão 
 Lateralidade 
MMSS e MMII 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Rotação 
 Elevação 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
7 
 
FINGER TAP 
 Tocar os dedos 
 Síndrome parkinsoniana apresenta redução da amplitude do movimento 
 
FORÇA MUSCULAR 
 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS 
Para avaliar déficit mínimos de força muscular 
Exame da força muscular contra a gravidade 
 
BRAÇOS ESTENDIDOS 
• Técnica – Braços estendidos e olhos 
fechados 
• Resposta – queda do braço em caso de 
déficit 
 
 
 
DESVIO PRONADOR 
• Tecnica – mãos em provação 
• Resposta – perda da força 
 
MANOBRA DE ROLAMENTO 
• Técnica – braços em movimentos de rolamento na frente do corpo 
• Resposta – fraqueza do movimento sem déficit 
 
MIGAZZINI 
• Técnica – flexionar 90 graus pernas com o 
abdome durante 1 minuto 
• Resposta – não consegue manter o membro 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
8 
 
BARRÉ 
• Técnica – paciente em decúbito ventral 
com MMII flexionado 
• Resposta – queda do membro 
 
 
 
 
 
MEMBROS INFERIORES E ABDUÇÃO 
• Técnica: MMII flexionados 
• Resposta: queda em abdução. 
 
 
 
 
PREENSÃO 
• Técnica: 
► Solicite ao paciente que aperte suas mãos. 
► Compare a força de preensão. 
 
 
 
CONTRA RESISTÊNCIA 
CONTRA A RESISTÊNCIAMÚSCULO BÍCEPS 
• Técnica: 
► o paciente flete o braço contra resistência com o 
antebraço em supinação 
► Inervação segmentar C5 
► Nervo periférico - Nervo músculo cutâneo 
 
 
 
CONTRA A RESISTÊNCIA MÚSCULO TRÍCEPS 
• Técnica: 
► O paciente tenta estender o cotovelo contra resistência. 
► Inervação segmentar: C7 
► Nervo periférico : radial 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
9 
 
EXTENSÃO DO PUNHO E FLEXÃO DO PUNHO 
• Técnica: solicite ao paciente que faça força num grupo muscular e oponha 
força a este movimento. 
• Membros Superiores 
• Extensor radial e ulnar do carpo C6 e C7 
• Flexor radial e ulnar do carpo C7 e C8 
 
 
FLEXÃO DO QUADRIL 
• Técnica: 
► Em decúbito dorsal, o paciente tenta flexionar a coxa contra 
resistência. 
► Inervação segmentar: L1,L2,L3. 
► Nervo periférico: femoral. 
► Músculo Iliopsoas 
 
 
EXTENSÃO DO QUADRIL 
• Glúteo Máximo 
• Nervo: glúteo superior 
• Inervação segmentar: L5, S1 e S2 
• Decúbito ventral 
 
 
 
 
FLEXÃO DO JOELHO 
• Bíceps femoral 
• Nervo: ciático 
• Inervação segmentar: L5, S1 e S2 
 
 
 
 
EXTENSÃO DO JOELHO 
• Em decúbito dorsal o paciente tenta estender o joelho 
contra resistência. 
• Inervação segmentar L3, L4. 
• Nervo periférico: femoral 
• Músculo Quadríceps femoral 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
10 
 
EXTENSÃO DO PÉ 
• paciente deitado - solicite que movimente o pé para 
cima 
• Ciático 
• Raiz L5 e nervo fibular 
 
FLEXÃO DO PÉ 
• Ciático 
• Raiz S1 e Nervo tibial 
• Paciente deitado - solicite que movimente o pé para 
baixo 
 
 
 
MANOBRA DE GOWERS 
Levantar do Miopata 
Técnica: pede ao paciente para agachar e pede a ela pra levantar. 
Ela vai levantar apoiando as mãos ao longo do MMII. 
Fraqueza mais proximal = alteração do músculo. 
 
MANOBRA DO PEDALAR 
Técnica: paciente deve bater a ponta dos pés no chão com o calcanhar apoiado. 
Fraqueza mais distal = alteração de nervos. 
 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
11 
 
ESCALA DE FORÇA MUSCULAR 
 
 
 
DISTURBIOS DA FORÇA 
Paresia – redução da força e movimento 
Plegia – ausência da força e movimento (força 0 e 1) 
Hemiparesia – redução da força em parte do corpo 
Hemiplegia – ausência do movimento em parte do corpo 
Paraparesia – redução da força de MMII 
Diparesia – redução da força de MMSS 
Paraplegia – ausência de força de MMII 
Tetraplegia – perda da força nos 4 membros 
Monoparesia – redução da força em um único membro 
Monoplegia – ausência de força em um único membro 
 
TÔNUS MUCULAR 
Tônus é o estado permanente de tensão do músculo 
Fatores Neurológicos (SNC, SNP, Músculo) 
Dividido em: 
• Repouso (relaxamento), 
• Postural (manutenção da atitude) 
• Cinético (movimento). 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
12 
 
O estado de tensão muscular tem origem reflexa, sendo sua base elementar o arco reflexo segmentar 
modulado por centros encefálicos e medulares. 
• Tônus e o reflexo andam juntos. 
• Aumento do tônus = aumento do reflexo 
• Redução do tônus = redução do reflexo 
ESTRUTURAS FACILITADORAS QUE AUMENTAM O TÔNUS: 
• Lesão nas estruturas facilitadoras ocasiona em predomínio das estruturas inibidoras. 
• Putâmen 
• Caudado 
• Cerebelo 
► Lesão ocasiona hipotonia. 
• Tronco Cerebral 
ESTRUTURAS INIBIDORAS QUE REDUZEM O TÔNUS: 
• Lesão nas estruturas inibitórias ocasiona em predomínio das estruturas facilitadoras. 
• Substância Negra 
► Parkinson - paciente apresenta tônus aumentado e rigidez. 
• Áreas Corticais (Sistema Piramidal) 
ESTRUTURAS FACILITADORAS E INIBIDORAS EQUILIBRAM E MANTÊM O TÔNUS MUSCULAR. 
 
EXAME DO TÔNUS 
 
O médico testa a extensibilidade do cotovelo e 
dos membros inferiores. 
INSPEÇÃO 
• Trofismo 
• Inspeção da musculatura. 
• Observar grupamentos musculares. 
• Assimetria/distal/proximal/hipertrofia/atrofia. 
PALPAÇÃO 
• Consistência semi-elástica. 
• Avaliar grupamentos musculares. 
PERCUSSÃO 
• Etapa não obrigatória 
• Somente em suspeita de miopatia. 
• Fenótipo - Pequeno Hércules. 
• Utilização com aparelho de reflexo para percussão que ocasiona contração muscular vigorosa = 
fenômeno miotônico. 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
13 
 
MOVIMENTO PASSIVO 
• É a etapa mais importante da avaliação do tônus. 
• Movimento passivo realizado pelo avaliador. 
• Paciente totalmente relaxado. 
• MMII - paciente deitado 
• MMSS - paciente deitado ou sentado ou em pé. 
 
BALANÇO PASSIVO DAS ARTICULAÇÕES. 
• Balançar dos MM ou do corpo 
 
AVALIAÇÃO: 
Tônus normal 
Hipotonia - flacidez 
• Ex.: Amiotrofia Espinhal Progressiva (AME) 
Hipertonia Elástica - Sinal do Canivete 
• Espasticidade 
• Postura de Wernicke Mann - Flexora dos MMSS e extensora dos MMII. 
• Hipertonia Piramidal (inibitória) 
• Ex.: hipóxia cerebral. 
► Aguda: hipotonia 
► Crônica: hipertonia 
► Marcha em tesoura 
Hipertonia Plástica - Sinal da Roda Dentada 
• = Rigidez 
• Ex.: Hipertonia Extrapiramidal - 
Parkinsoniana com rigidez. 
 
 
 
REFLEXOS 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
PROFUNDOS/ PROPRIOCEPTIVOS/MIOTÁTICOS 
• Osteotendinosos 
• Avaliados nas regiões do músculo. 
SUPERFICIAIS/EXTEROCEPTIVOS 
• Avaliados na região da pele. 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
14 
 
ARCO REFLEXO PATELAR - MÚSCULO ANTERIOR DA COXA 
• Base anatomo-funcional da motricidade 
• Constituído de uma via aferente; um centro e uma via 
eferente. 
 
1. Área reflexógena: ligamento rotuliano no joelho. 
► Região do ligamento 
► Percussão com martelo 
2. Receptor ângulo espiral, no fuso neuromuscular. 
3. Neurônio sensitivo: no gânglio anexo à raiz dorsal. 
4. Sinapse correspondente no H medular L4. 
5. Neurônio motor na ponta anterior da medula. 
6. Resposta retorna pelo Nervo periférico: nervo femoral 
7. Efetor do movimento: músculos da região anterior da coxa. 
 
QUE MATERIAL USAR: 
Martelo - pesquisa de reflexos profundos 
Estilete - pesquisa dos reflexos superficiais 
 
 
 
 
 
COMO PESQUISAR - FUNDAMENTAL: 
Técnica apurada 
Estado de relaxamento do paciente 
Sem apoio dos pés 
Superfície mais alta - maca 
Pernas pendentes 
Ideal: sobre a pele 
 
 
REFLEXOS A SEREM TESTADOS - FAZEM EM AMBOS OS LADOS. 
REFLEXOS PROFUNDOS 
Membros Superiores: bicipital, tricipital e estilo radial, flexor dos dedos. 
Membros Inferiores: patelar e aquileu. 
Axiais da Face: nasopalpebral, orbicular dos lábios, mandibular. 
• Não são reflexos muito perceptíveis 
• Mas podem estar exacerbados em doenças neurodegenerativas. 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
15 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS 
Reflexos cutâneo abdominais 
Reflexo cutâneo plantar 
 
REFLEXOS PROFUNDOS - MMSS 
REFLEXO ESTILO RADIAL - C5: 
Técnica: percussão na apófise estilóide do rádio 
Resposta: flexão do antebraço sobre o braço ou provação da mão. 
 
 
 
REFLEXO BICIPITAL - C6: 
Técnica: percussão com o martelo no dedo do examinador colocado na inserção 
do m. Bíceps braquial. 
Resposta: flexão do antebraço sobre o braço 
 
 
REFLEXO TRICIPITAL - C7: 
Técnica: percussão com o martelo sobre o tendão do m. tríceps braquial. - 
Não apoiar a mão na articulação do paciente. 
Resposta: extensão do antebraço sobre o braço. 
Junto ao patelar, avalia reflexo pendular (alteração de lesão cerebelar). 
 
FLEXOR DOS DEDOS - C7 - C8 - T1: 
Mão em supinação, percutindo-se a superfície palmar das falanges com 
interposição dos segundo e terceiro dedos do examinador. 
 
 
 
REFLEXOS PROFUNDOS - MMII 
REFLEXO PATELAR - L4 
Técnica: percussão com o martelo no ligamento rotuliano paciente sentado ou deitado. 
Resposta: extensão da perna. 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
16 
 
 
REFLEXO ARQUILEU - S1 
Técnica: percussão com o martelo no tendão de Aquiles - paciente deitado 
Resposta: extensão do pé ou dorsiflexão plantar.MANOBRA DE JENDRASSIK 
Para facilitar a obtenção do reflexo patelar. 
Técnica: junta uma mão na outra e olha para cima. 
Sensibilização do reflexo patelar. 
 
 
 
 
 
 
 
REFLEXOS AXIAIS DA FACE 
REFLEXO NASOPALPEBRAL 
Técnica: percussão da glabela 
Avaliador localizado na lateral do paciente. 
Resposta: contração bilateral do músculo orbicular das pálpebras com oclusão da rima palpebral = fecha 
os olhos. 
• Fechamento ao percutir cerca de 3x e não fecha mais 
• Todo reflexo é esgotável. 
Centro reflexógeno: ponte. 
Vias aferentes e eferentes: nervo facial. 
Sinal de Myerson - Persistência do fechamento dos olhos à percussão. 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
17 
 
REFLEXO ORBICULAR DOS LÁBIOS 
Técnica: percussão do lábio superior. 
Paciente com a boca levemente aberta. 
Resposta: projeção do lábio para diante "bico”. 
Arco reflexo: trigêmeo-ponte-facial. 
 
REFLEXO MANDIBULAR OU MENTONIANO 
Técnica: percussão do mento, com interposição do dedo do examinador e o paciente com a boca 
entreaberta. 
Resposta: elevação da mandíbula pela contração dos músculos masseteres. - Elevação do lábio inferior. 
Arco reflexo: trigêmeo-ponte-trigêmeo. 
Exacerbado em doença degenerativa. 
 
 
ALTERAÇÕES DE REFLEXOS PROFUNDOS 
Hiperreflexia 
Hiporreflexia 
Arreflexia 
 
CLÔNUS: 
Em pacientes com hiperreflexia profunda, provocando-se passivamente a distensão de um tendão e 
mantendo-a, obtém-se uma série de contrações clônicas, rítmicas e involuntárias do respectivo músculo. 
Contrações rítmicas por reflexo perpetuado. 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS 
REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR - S1 
Técnica: estímulo cutâneo na região plantar lateral do calcanhar aos 
dedos. - Em toda a região plantar. 
Resposta: flexão dos dedos (normal) 
Sinal de Babinski 
• Extensão lenta do Hálux provocada pela estimulação da região 
plantar do pé. 
• Abertura em leque. 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
18 
 
• Relação com a Síndrome Piramidal - Neurônio Motor. 
• Manobras sucedâneas que podem obter a extensão do hálux: Gordon, Shaeffer, Oppenheim, 
Chadock, Austregésilo-Esposel. 
• O sinal de babinski pode ser fisiológico até 10 meses. 
► Relação com a maturação da via da motricidade. 
► Ao começar a andar, desaparece o sinal de babinski normalmente. 
 
 
REFLEXOS CUTÂNEOS ABDOMINAIS - T6-T12 
Técnica: estímulo cutâneo iniciado na região lateral em direção à cicatriz 
umbilical. 
Superior, médio e inferior. 
Resposta: contração da cicatriz umbilical para o lado estimulado. 
 
 
 
PACIENTES APÓS QUEDA: 
Reflexo Cremastérico 
Reflexo Anal 
 
FRAQUEZA MUSCULAR 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
19 
 
COORDENAÇÃO 
Atividade motora ordenada, regular e harmônica. 
Preservação da força muscular é pré- requisito para a manutenção da coordenação. 
Cerebelo – centro da coordenação motora. 
• O cerebelo que ordena a função harmônica do movimento. 
• Ele não dá força. 
• Função do cerebelo: equilíbrio e tônus. 
• Centro Integrador 
• Vias e Estruturas que entram em contato com o cerebelo: 
► Trato Corticoespinhal 
► Núcleos Vestibulares 
► Núcleo Rubro 
► Núcleo Olivar Inferior 
► Medula Espinhal 
► Tálamo 
► Ponte 
• Anatomicamente 
► Hemisférios cerebelares e Vérmis cerebelar. 
• Lesão cerebelar à esquerda = alteração à esquerda. 
• Lesão cerebelar à direita = alteração à direita. 
• Divisão Filogenética: 
► Arquicerebelo: 
 Lobo Floculo Nodular 
 Equilíbrio e movimentos oculares 
 Lesão em flóculo nodular = nistagmo ou 
desequilíbrio. 
» Nistagmo não é somente por 
alteração cerebelar. 
» Movimento acelerado do globo ocular. 
► Paleocerebelo: 
 Vermis 
 Tônus e Movimentos axiais 
 Lesão em vérmis = alteração do equilíbrio do tronco. 
 Lesão mais central (axial) 
► Neocerebelo: 
 Hemisférios cerebelares 
 Planejamento Motor e Movimentos Finos 
 Lesão em hemisfério cerebelar = alterações apendiculares de MM. 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
20 
 
• Divisão Funcional do Cerebelo 
► Vestibulocerebelo - Lobo flóculo nodular 
► Espinocerebelo - Vérmis - zona intermédia dos hemisférios. 
► Cérebrocerebelo - Zona lateral dos hemisfério e conexões com o córtex. 
 
PATOLOGIAS DO CEREBELO 
 
QUEIXAS FREQUENTES: 
• Falta de equilíbrio 
• Tontura 
• Tremor que se acentua com o movimento - de ação. 
• Fala 
► Disartria = alteração na articulação da fala. 
▪ Fala silabada. 
▪ “Tremor da fala" 
• Marcha - Marcha desequilibrada. 
Principais grupos de enfermidades prevalentes no SN: 
• Doença Vascular encefálica 
• Neoplasias 
• Cefaleias 
• Doenças Desmielinizantes 
• Doenças neurodegenerativas 
• Doenças autoimunes 
• Doenças infecciosas e parasitárias 
• Intoxicações 
• Traumatismos 
 
Alterações da coordenação = Ataxia 
• Ataxia = falta de ordem 
► Alterações do cerebelo e de coordenação. 
• Hemisfério = apendicular (MMSS e/ou MMII) 
• Axial = tronco 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
21 
 
 
 
 
EXAME DA COORDENAÇÃO MOTORA DINÂMICA: 
MMSS 
• Manobra dedo-nariz 
► Braço em extensão e abdução, peça que coloque a ponta 
do dedo indicador na ponta do nariz. 
► Realizar com olhos abertos e fechados. 
► Variação: dedo-nariz e dedo-dedo do examinador. 
 
 
 
• Movimentos alternos 
► Paciente realiza sucessivamente 
movimentos de pronação e supinação das 
mãos. 
► Movimento lento - movimento rápido - 
fecha os olhos - sequência de movimentos 
rápidos. 
► Diadococinesia 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
22 
 
• Stewart-Holmes 
► Rechaço 
► Paciente sentado, flexão do antebraço contra a 
resistência oposta pelo examinador, que bruscamente a 
relaxa. 
► Proteja o local contrário para o paciente não se golpear. 
 
MMII 
• Manobra Calcanhar Joelho 
► Paciente deve colocar o calcanhar no joelho oposto. 
► Pode deslizar o calcanhar na crista da tíbia. 
► Avaliar se faz o movimento de uma vez só ou vem decompondo o 
moimento. 
► Alteração: movimento em zig-zag. 
 
TRONCO 
• Sinergismo muscular de tronco e membro 
► Coloque o paciente em decúbito dorsal. 
► Peça que ele cruezas amamos sobre o peito e sente. 
► Paciente dá um impulso e consegue se sentar após pressão das pernas 
na maca. 
► Assinergismo de tronco = usando alterado. 
 
ALTERAÇÕES DA COORDENAÇÃO: 
1. DISMETRIA 
• Alteração em local pancerebelar (todo o cerebelo). 
• Alteração da manobra dedo-nariz = erro do alvo para menos ou para mais; decomposição do 
movimento; tremor de ação ao se aproximar do alvo. 
• Alteração de manobra calcanhar-joelho. 
 
2. DISDIADOCOCINESIA 
• Alteração em local pancerebelar (todo o cerebelo). 
• Alteração da manobra de movimentos alternos. 
 
3. ASSINERGISMO DE TRONCO E MEMBROS 
• Alteração de sinergismo muscular do tronco e membro. 
 
4. MARCHA ATÁXICA EBRIOSA 
• Alteração de marcha. 
• Marcha atáxica = tabética, vestibular 
 
5. NISTAGMO 
• Alteração de lobo flóculo-nodular 
• Avaliação com o paciente seguindo com o olhar, o dedo do examinador. 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
23 
 
6. DISARTRIA 
 
7. MACROGRAFIA 
• Síndrome cerebelar a letra fica cada vez maior. 
• Parkinson a letra fica cada vez menor. 
 
8. TREMOR DE AÇÃO 
 
ESTÁTICA 
Noção de posição segmentar. 
• Noção dos segmentos do corpo no espaço. 
• Olhos fechados ou abertos. 
Mecanismos neurológico envolvido no equilíbrio estático: 
• Sistema motor 
• Sensibilidade proprioceptivo 
• Visão 
• Cerebelo 
• Sistema vestibular 
► E - Empurra a gente para o lado D. 
► D - Empurra a gente para o lado E. 
► Lesão no lado D = queda para o lado D 
► Lado E prevalece e empurra o equilíbrio para o lado lesado. 
 
TRIPÉ DA ESTÁTICA: 
• Sensibilidade proprioceptivo + Visão + Sistema vestibular 
 
PESQUISA DO EQUILÍBRIO 
1. SINAL DE ROMBERG: 
Paciente de pé, os braços ao longo do corpo, os pés unidos e olhos fechados. 
observar se permanecesem se mover. 
Inicialmente, olhos abertos - 20seg. Fechar os olhos posteriormente. 
Proteger o paciente para ele não cair. 
Positividade da Prova: oscilações corporais com a queda em qualquer direção. 
• Abertura da base já indica liberação. 
Romberg sensibilizado: um pé na frente do outro 
 
2. SINAL DE ROMBERG VESTIBULAR 
Paciente tem período de latência e queda sempre para o mesmo lado. 
Queda sempre para o mesmo lado da lesão. 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
24 
 
Distúrbios Vestibulares (ex: labirintopatias) 
 
3. SINAL DE ROMBERG PROTOCEPTIVA 
Paciente tem queda abrupta para qualquer lado. 
Distúrbios da sensibilidade profunda (Neuropatia diabética) 
 
MARCHA 
A marcha constitui a síntese de toda a motricidade do 
indivíduo. 
Avaliação desde quando o paciente se levanta para 
realizar a marcha, na ida e volta. 
É um ato fundamentalmente automático, porém ao longo 
do desenvolvimento motor passa por outras instâncias do 
sistema motor. 
O ciclo da marcha começa quando o calcanhar bate no 
solo e termina quando o mesmo calcanhar bate no solo. 
 
REFLEXA – VOLUNTÁRIA – AUTOMÁTICA. 
Reflexa = RN. 
• Formação da via motora. 
Voluntária = aprendizado da marcha, ao se levantar, mudar de direção. 
Automática = maior parte do tempo para poupar energia. 
 
MECANISMOS NEUROLÓGICOS ENVOLVIDOS NA MARCHA: 
1 – SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL (MOVIMENTOS AUTOMÁTICOS ASSOCIADOS). 
Movimentos dos braços associados. 
Lesão extrapiramidal = perda do movimento automático. 
 
2 – LABIRINTO: EQUILÍBRIO 
Correção necessária para a posição da cabeça 
 
3 – VISÃO: PERCEPÇÃO ESPACIAL 
 
4 – SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA: 
 percepção do corpo e de suas partes (sentido de posição e movimento do corpo) 
Noção do corpo no espaço. 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
25 
 
 
5 – SISTEMA PIRAMIDAL: 
atitude ereta; mudanças na marcha 
 
 
EXAME DA MARCHA - OBSERVAR: 
Início da marcha - como começou a partir do levantar. 
Posição do eixo do corpo 
• Veronica men, Parkinsoniana, hiperlordótica. 
Movimentos associados dos braços 
• Lesão extrapiramidal - braços parados ao movimento. 
Direção e trajeto 
Mudanças rápidas de trajeto 
• Movimento em bloco para troca de sentido ao andar. 
Movimento de elevação da coxa 
Movimento de dorsiflexão do pé 
• Movimento em pedalar. 
• Neuropatologia periférica = pé mais caído, sem conseguir realizar o movimento. 
Tônus do membro inferior 
 
EXAME DA MARCHA 
Quando suspeitar de alteração da marcha. 
Pedir para o paciente andar em tandem = um pé na frente do outro. 
Pedir para o paciente andar na ponta dos pés 
Pedir para o paciente andar nos calcanhares 
 
 
TERMOS: 
ATAXIA 
Perdas a coordenação das movimentos 
Marcha descoordenada. 
Pode ser cerebelar (em zig-zag), protoceptiva (calcanhar forte para saber onde tá pisando), ou alteração 
vestibular. 
 
ABASIA - Impossibilidade de andar 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
26 
 
DISBASIA 
Dificuldade de andar 
Qualquer alteração da marcha. 
 
 
 
 
ASTASIA - Impossibilidade de manter-se de pé 
 
MARCHAS PATOLÓGICAS: 
HEMIPLÉGICA/ CEIFANTE/ HELICÓPODE 
Tipo de lesão: piramidal 
Andando e fazendo um semicírculo. 
Posição Wernicke mann 
 
 
 
PARA-PARÉTICA ESPÁSTICA: 
Tipo de lesão: piramidal bilateral 
Marcha em tesoura. 
 
 
 
 
 
ESCARVANTE: 
Tipo de lesão: paralisia do nervo fibular ou ciático poplíteo externo 
Pode ser somente de um lado (trauma) ou bilateral. 
Ex.: Guillain-Barré 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
27 
 
PARKINSONIANA - FESTINANTE 
Tipo de lesão: extrapiramidal (Parkinson) 
Paciente apresenta lentidão para começar a marcha e os movimentos - bradicinesia, perna semi-fletida, 
braços não balançam, passos curtos e aceleração involuntária da marcha (festinação). 
Tremor aumenta quando em marcha. 
Ao pedir para parar, ele demora. 
Vira em bloco. 
Hipertonia. 
Amplitude reduzida no movimento. 
Tremor na mão em repouso. 
 
 
CORDONAL/ TABÉTICA (ATÁXICA) 
Tipo de lesão: cordão posterior da medula 
Paciente abre a base de sustentação e bate com força o calcanhar no chão. 
 
 
 
 
 
MARCHA CEREBELAR/ EBRIOSA (ATÁXICA) 
Tipo de lesão: cerebelar 
Paciente em anda em zig-zag 
 
 
 
 
ANSERINA: 
Tipo de lesão: miopatia - distrofia muscular, doenças musculares. 
Hiperlordose 
Projeção da perna para frente e rotação acentuada do quadril. 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA R. BARROS – MED 108 
PAPM IV 
 
28 
 
PÉTIT PÁS 
Tipos de lesão: atrofia cortical 
Idoso normal, doença degenerativa. 
 
 
 
 
 
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS 
RADICULOPATIA - ex. Hérnia de disco. 
PLEXOPATIA - ex. Lesão de plexo braquial (trauma). 
MONONEUROPATIA 
POLINEUROPATIA - ex. Alcoólica/diabética 
CRANIANA - ex. Paralisia facial periférica 
ESPINHAL - ex síndrome do túnel do carpo 
MONONEUROPATIA MÚLTIPLA - ex. Fibular e ulnar; hanseníase.

Outros materiais